História The mission - Capitulo 57

LAUREN POV

Acordei ainda com meu corpo muito dolorido, estiquei o braço para abraçar a Camz, mas ela não estava mais na cama, abracei seu travesseiro e cheirei, seu cheiro ainda era o mesmo, um misto de morango com o perfume que ela roubou de mim em Milão. Fiquei mais um pouco na cama quando ouvi batidas na porta, imaginei ser alguém com medo deu estar pelada, deveria ser Ally, porque Dinah já saia invadindo, não me lembro de quantas vezes ela me pegou nua na cama com alguma mulher

- Pode entrar – eu disse de uma forma meio sonolenta. Para minha surpresa não era Ally e sim o senhor C, me sentei rapidamente na cama, mas logo me arrependi porque a dor que veio foi quase de perder o fôlego, será que eu tinha quebrado alguma costela?

- Não sua costela não está quebrada – ele falou, parecia até que sabia o que eu estava pensando, eu dei um sorriso meio sem graça e ele se sentou a beira da cama – Lauren precisamos conversar – eu apenas assenti – Quando você me conheceu fazia pequenos furtos, tinha largado a escola, mas eu sempre soube que você era uma pessoa com muito potencial, desde então eu te criei como uma filha, te dei tudo o que precisava, talvez tenha sido duro demais algumas vezes, mas é que eu não quero que você desperdice tudo o que tem e acabe se perdendo atrás de falsas ilusões, como drogas, dinheiro e mulheres – ele era ciente da minha sexualidade, foi uma das primeiras coisas sobre a qual conversamos – É difícil, talvez quando você tiver filhos você vai entender o quanto é difícil mantê-los na linha e que sigam seu caminho

- E que caminho eu tenho, hoje sou mais um peão do FBI fazendo o trabalho sujo deles, nem eu sei qual o objetivo de tudo isso – eu disse talvez de maneira bem rude

- Acredite eu não queria que fosse assim – ele disse – Mas no fim fico feliz que quem é o chefe dessa operação é um velho amigo meu, as coisas poderiam estar piores se não fosse por ele – eu concordei pois era verdade – Lauren querida olhe pra mim – levantei meu olhar para ele – Você está nisso por conta dos seus amigos ou ainda por aquela vingança? – Talvez ele conseguisse me ler tão bem quanto Camila, quando ela mandou aquele advogado lá me oferecendo exatamente o que eu queria, mas nesse caso ele sabia que havia muito mais por trás daquele contrato de liberdade, era uma promessa e ainda mais agora que eu era a Lauren de sempre, a que não hesitava em matar e que faria o que fosse preciso

- Talvez – eu respondi – Não é só por mim e você sabe... É para o espírito dela descansar em paz – suspirei e limpei a lagrima solitária que caiu e ele segurou minhas mãos

- Lauren eu já disse, isso vai matar você, quando você está cega pela vingança coisas acontecem, esta ai como exemplo o que você está passando agora – ele suspirou e se aproximou de mim – Eu também tenho minhas rixas pessoais e elas tem 26 anos e eu estou esperando o momento certo para me vingar, pela minha mulher e minha filha – ele me encarou, ele já havia me contado aquela história, era realmente tocante. Ele era o rei da máfia de Miami, um dos seus subordinados o traiu, matou seu melhor amigo e a esposa dele, a filha deles só sobreviveu porque a mãe dela a escondeu, em um cesto, já a mulher e a filha do senhor C não tiveram tanta sorte.

- E como eu devo encarar isso? Uma missão do governo onde eu sou uma agente secreta que vai salvar o mundo? – a ironia reino na frase, eu sabia que em breve ele ficaria irritado

- Encare como um acerto de contas para um novo futuro, agora você tem uma esposa, mesmo que não tenha me apresentado ela devidamente, fico feliz por isso, Camila é uma boa garota, um pouco perdida como você, mas as duas encontraram o caminho juntas – ele abaixou a cabeça e riu negando – Quando entreguei a ficha dela a Normani não sabia que vocês poderiam ter um relacionamento, talvez uma forte amizade, mas não um relacionamento

- Então foi você? Você sabia que ela era do FBI e...

- Sim eu sabia – ele me interrompeu – E eu também sei que aquela operação estava acima dos conhecimentos dela – meu queixo caiu, ele estava defendendo ela, mesmo que eu tivesse optado por esquecer aquilo para ficar com ela, ainda assim era um assunto desconfortável – Você acha mesmo que ela iria te trair? – Agora eu sabia que não, mas na hora eu fiquei muito chateada, por isso voltei a me entregar as drogas. A dor de uma outra traição já era ruim, imagine da mulher que você ama, se Camila me pedisse para pular de um predio de 50 andares para provar meu amor por ela eu pularia sem pensar duas vezes – Lauren, eu compreendo que você ainda está calejada, mas não deixe que isso faça com que você tome decisões precipitadas e magoe as pessoas que você ama.

- Eu vou fazer isso – eu suspirei, ele realmente estava certo, eu ultimamente tenho esquecido tudo que ele me ensinou

- Eu vim ajudar vocês – eu dei um grande sorriso e pulei nos seus braços – Mais sabe das minhas regras – eu apenas concordei com a cabeça – Quando tudo isso acabar quero que você me dê netos – ele gargalhou e eu o abracei mais forte, senti seu abraço apertado em mim – eu senti sua falta castorzinho – ele era a figura paterna que eu nunca tive, muitos ali não entenderiam nosso relacionamento, ele era rigoroso, mas ele também era carinhoso, eu sabia que no fundo ele não fez aquilo tudo por mal, tinha uma lição por trás – Eu ainda não esqueci que você se rebelou contra mim por causa da Camila

- Eu vou protegê-la com minha vida, então não ouse encostar nela – eu disse ainda abraçando ele

- Acabei de ser ameaçado por Lauren Jauregui, estou morrendo de medo – ele falou irônico

- É melhor ter mesmo velhote – soltei de seu abraço e dei um soco leve em seu braço – Senti sua falta – saiu quase como um sussurro mais acho que ele ouviu porque eu pude ver um sorriso em seus lábios

- Eu vou me retirar, vou resolver uns assuntos, Ally pediu para te avisar que você precisa fazer as amostrar para a festa de amanhã – eu assenti, voltei a me deitar e ele saiu. Precisava ir para o laboratório fazer as amostras, o FBI ainda não tinha dado as drogas, mas eu tinha um pouco ali, tinha três quilos de meta e ácido eu comprei com uns caras numa esquina, agora era ter a dosagem certa. Fechei os olhos para descansar mais um pouco, mas ouvi a porta abrindo, senti um peso na cama e pelo perfumo era minha pequena que se abaixou e me deu um selinho

- Vamos acordar preguiçosa? – ela me deu mais selinhos e eu a abracei fazendo ela cair em cima de mim

- Tenho uma idéia melhor, porque a você não fica aqui comigo? – eu disse selando nossos lábios de forma calma

- Você precisa fazer as amostras pra festa de amanhã – ela disse em meio aos beijos

- Dinah vai me ajudar – puxei seu corpo pra cima do meu, mesmo com os hematomas e meu corpo dolorido queria sentir o corpo dela – E eu estou com saudades de você – a beijei profundamente e desci minha mão até sua bunda, e apertei com força, ela gemeu baixinho na minha boca

- O pessoal ta esperando a gente – ela disse meio ofegante, porque os nossos beijos estavam mais vorazes

- Uhum – a virei na cama – Eu vou ser rápida – comecei a beijar seu pescoço, levantei um pouco sua blusa e minha mão foi de encontro ao seu seio esquerdo, abaixei um pouco do sutiã deixando amostra seu mamilo, levei minha boca até ele e comecei a chupar, ela arqueou o seu corpo na cama enquanto gemia meu nome, aquilo era realmente muito excitante, desci minha outra mão já para os botões do seu short e abri, fui enfiando minha mão no seu sexo que já estava encharcado – Isso tudo é pra mim – eu disse no eu ouvido e notei que ela se arrepiou mais ainda – Que delicia Camz – voltei a beijá-la, enquanto penetrava dois dedos que entraram com facilidade por ela já estar bem molhada, ela sugava minha língua e eu fazia movimentos de vai e vem

- Mais... rápido – ela pediu enquanto suas mãos agarravam minha nuca, com a ajuda da outra mãos retirei seu short e me ajeitei entre suas pernas e coloquei meus dedos novamente dentro dela

- Rebola pra mim amor – aumentei a força das estocadas que estavam sincronizadas com seu rebolado e não levou muito tempo para ela chegar ao clímax, seu corpo ainda tremia embaixo de mim enquanto ela me abraçava forte. Enchi seu rosto de beijos  enquanto sua respiração ia normalizando – Oi – eu disse e ela abriu um sorriso enorme

- Oi – lhe dei um beijinho

- Você quer descer mesmo? – eu disse voltando a beijar seu pescoço

- Acho que podemos ficar aqui mais uns cinco minutos – ela disse

- Acho que uns trinta minutos é o suficiente para o que eu quero fazer com você – chupei sei lábio inferior e a vi fechar os olhos

- E o que você quer fazer comigo? – ela perguntou de um jeito sapeca, me sentei e a puxei para sente de frente pra mim, retirei sua blusa e seu sutiã, ela fazia o mesmo com a minha blusa, eu já estava sem sutiã. Depois de estarmos completamente nuas eu me aproximei do seu ouvido

- Eu vou te chupar todinha – sussurrei e senti ela cravar suas unhas na minhas gostas o que me rendeu um gemido...