1. Spirit Fanfics >
  2. The Model And The Photographer - Jikook >
  3. Um pouco de paz

História The Model And The Photographer - Jikook - Um pouco de paz


Escrita por: NamieK

Notas do Autor


Sorry, por ter demorado tanto :(
Obrigada pelos novos favoritos e comentários <3
Bjkas e boa leitura :3

Capítulo 14 - Um pouco de paz


- Eu não quero ter que me importar - Ele não conseguiu segurar as lágrimas - Eu não quero ser abandonado de novo.

- E você não vai ser - Abracei-o - Eu prometo!

Hoseok por fim sorriu, e enterrou seu rosto em meu peito. Ficamos assim por um tempo, até adormecermos, abraçados. Era muito raro esses momentos em que Hoseok ficava com a guarda baixa e deixava que lágrimas escapassem-lhe. Era muito raro ele chorar, e era nesses momentos que ele mais precisava de meu conforto. Era nessas horas que eu tinha que mimá-lo.

Hoseok era tão animado, qualquer sinal de tristeza partia meu coração. Ele merecia estar sempre feliz, sem derramar nenhuma lágrima. Por que esse é o Hoseok, sempre animado e contente.

---

- Por que que por mais que estejamos mais próximos, ainda sinto que não te conheço? - Jimin perguntou-me.

Ele havia me feito uma surpresa. Puxou-me para fora do apartamento com um sorriso ladino, e trouxe-me a um restaurante famoso e caro. No momento, estávamos em uma das mesas mais afastadas, impedindo que nossas novas fãs chegassem perto e bisbilhotassem.

- Eu acho que por começarmos do jeito errado, nunca chegamos a conversar do jeito correto - Tentei explicar, mas a verdade era que eu sentia isso também, que nós não nos conhecíamos de verdade.

- Vamos usar essa chance para consertar as coisas - Sorriu, e impressionou-me com o seu francês, ao pedir a nossa comida.

- Então, a primeira coisa que eu deveria saber... é que fala Francês? - Arqueei a sobrancelha.

- Sim, é uma das coisas - Entregou o cardápio para a pessoas que veio até nossa messa, recolher o pedido. Seu sorriso era vitorioso, como se soubesse que havia me impressionado.

- E o que foi que pediu? - Desviei meus olhos, e olhei ao redor. O lugar deveria ser o mais caro que eu já havia entrado.

- O prato se chama Ratatouille - Apoiou seus cotovelos na mesa, e sua cabeça em suas mãos, e tornou seu olhar para mim - Basicamente é composto por legumes e vegetais.

- Já ouvi falar - Lembrei-me daquele filme da Pixar - Estou louco para provar.

Seu riso ecoou pelo lugar, me constrangendo um pouco.

- Por isso ordenei - Lambeu os lábios - Ordenei um vinho tinto também.

- Não sairá muito caro? - Preocupei-me.

- Não se preocupe, eu lhe arrastei até aqui. É por minha conta.

- Por que tudo isso?

- Porque eu quero impressionar a pessoa que eu mais admiro - Levou seu braço até o meio da mesa, tocando minha mão.

Aumentei mais o contato, entrelaçando nossos dedos. Eu estava contente, me sentindo muito bem ao saber que ele queria me impressionar, e a mais ninguém.

- Eu já estou impressionado - Sussurrei baixinho, ganhando um pequeno sorriso de Jimin.

- Conte-me um pouco de sua família - Acariciou minha mão, com o seu polegar.

- Não tem nada de demais sobre minha família - Comecei, procurando por onde começar - Eu sempre tive tudo que precisava, contanto que estivesse dentro do possível. Minha mãe me teve muito cedo, e teve que largar seus estudos para poder cuidar de mim.

- E seu pai? 

- Eu nunca o conheci - Suspirei - Eu sempre percebi que minha mãe ficava apreensiva, toda vez que mencionavam sobre meu pai, então nunca cheguei a realmente perguntar sobre ele. Eu nunca precisei dele, por que iria querer saber?

- Mas deve ter sido... solitário - Seus olhos pareciam compreender minha situação.

- Não de fato - Molhei minha garganta com a taça de água que haviam nos servido - Fui criado pela minha vó, que exigiu que minha mãe voltasse aos estudos. Meus avós eram como meus pais, sempre cuidando de mim, quando minha mãe não podia.

Vi que aquele assunto não era exatamente o melhor para Jimin, que parecia estar confuso, imerso em seus pensamentos. Seu rosto estava um pouco retorcido, como se não estivesse muito confortável com a situação.

- Pode me contar o que quiser - Incentivei-o - Qualquer coisa.

Apertei sua mão, confortando-o.

- Como consegue pensar assim? - Perguntou-me um pouco aflito - Me ensine a pensar assim.

- Jimin, o que houve? - Franzi a testa - Não estou entendendo.

Ele demorou um pouco para me responder, e suas mãos apertavam a minha com tanta força, que chegava a doer. Mas ele precisava daquele aperto.

- Eu sempre tive um pai e uma mãe, mas ao mesmo tempo nunca tive - Afirmou - Sempre tive uma imagem para associar como meu pai, mas nunca tive realmente a atenção deles. Não do jeito que eu queria.

- Está tudo bem, continue - Acalmei-o, devia ser a primeira vez que se abria assim.

- Somos uma família montada pelo capital - Sussurrou, com os olhos desfocados - Entende?

- Não, me desculpe.

- Tudo bem, é normal - Suspirou - O dinheiro é o que importa. A reputação é o que os move. Uma criança que é movida pelos interesses dos pais. As pessoas podem ser muito perversas quando querem, sempre à espreita por um deslize para conseguir derrubar os infortunados.

Eu permaneci em silêncio, eu não poderia falar que entendo. Por que eu não entendo.

- Meu pai sempre foi muito ocupado, minha mãe sempre saindo para festas. Não tinham tempo para mim, mas tinham tempo para formar meu futuro. Traçavam meu futuro sem minha permissão.

- Ser modelo é um deles?

- Sim. Eu nunca entendi essa obsessão deles - Nossas mãos começavam a suar, pelo contato apertado - Eu não entendia por que eles nunca passaram mais de uma hora comigo.

- Sinto muito.

- Não sinta, por favor - Jimin retirou suas mãos de cima da mesa, assim que os pratos chegaram - Eu só queria pensar desse seu jeito. Não seria muito melhor eu parar de me importar e fingir não ter pais? Mas eu não consigo, eu me sinto tão humilhado por eles... É como se eu quisesse a aprovação deles, mas não consigo e faço tudo para contradizê-los.

- Sabe por que não consegue pensar assim? - Pergunto, atraindo sua atenção, que atá agora estava direcionada para um canto qualquer.

- Por que?

- Você sempre teve aquela pessoa pela qual se apegar. Você sempre soube que tinha um pai, e que você poderia sempre vê-lo, mesmo que pouco. Uma criança é carente por atenção, quando se tem o afeto, mesmo que pouco. Eu nunca tive uma imagem de pai, nunca soube como ele era, então... não tem como eu me apegar a uma pessoa que nunca vi. Esse afeto foi transmitido à meus avós.

- Tem razão - Eu podia perceber a vergonha em sua expressão - Eu nunca pensei nisso.

- É maravilhoso esse sentimento que você tem de querer ser reconhecido por eles - Ele precisava dessas palavras - Significa que você se importa. Que você não é igual à eles.

- Eu... Obrigado - Jimin parecia não saber o que responder, e isso era adorável nele. Parecia ser ele mesmo. Um Jimin que se escondeu a muito tempo, e que agora não via motivos para continuar a ser quem não é.

Ficamos um pouco em silêncio, sem saber exatamente o que falar. A única coisa que eu poderia fazer naquele momento, era saborear aquela comida, que parecia apetitosa. E foi o que eu fiz.

- Oh Meu Deus - Exclamei, com os olhos brilhando - Isso é maravilhoso.

Jimin riu de minha reação e passou a comer também. Sua aparência muito melhor que antes. Aquilo me acalmou um pouco também, não pensei que ele se abriria tão fácil e estaria tão vulnerável.

- Sabe... - Começou, chamando minha atenção - Eu sempre quis cantar e dançar. Eu vejo por ai, pessoas que fazem outras chorarem com suas danças e músicas... É isso que eu quero fazer as pessoas sentirem, a emoção.

- Teve um época em que eu fiquei viciado em danças, e resolvi aprender. Só que isso não é algo que poderia me sustentar, e eu já queria ser fotógrafo, mas é uma ótima coisa para se ter como hobby.

- Bom saber - Sorriu, malicioso - Posso pedir aulas particulares.

Talvez seria bom brincar um pouco com ele.

- Hum, gostaria apenas de aulas de danças? - Provoquei, e percebi que Jimin iria entrar na brincadeira.

- Depende - Olhou-me de um jeito que me tirou o ar - O que mais tem disponível?

- O que gostaria que tivesse? - Ajeitei-me na cadeira, de um modo que me deixava confiante - Algo em específico?

- Tem várias coisas, que eu adoraria fazer - Aproximou seu corpo da mesa, deixando-o meio inclinado - Como por exemplo... Brincar de pega-pega.

- Mas pega-pega é para criancinhas - Me fiz de desentendido - Não quer algo mais...adulto?

Ele riu, e ele parecia querer levantar a qualquer momento e me atacar. Eu conseguia sentir seu fogo daqui.

- Por que não pagamos a conta e vamos ter nossa primeira aula? - Ele perguntou, e retirou sua carteira do bolso.

- Uma ideia maravilhosa, e... muito mais apetitosa.

***

Fechei a porta do apartamento rapidamente, e pude sentir Jimin se aproximando. Antes que eu pudesse me virar, senti meu corpo ir com tudo para frente, e bater na porta, causando um estrondo.

- Calma lá, gatinho - Provoquei - Eu quero sair vivo daqui.

- Professor, vamos fazer uma aula prática?

Sua boca estava em meu ouvido, e sua mão já estava por baixo de minha calça, apertando meu membro. Meu rosto estava colado na madeira da porta, e pude sentir meu ventre começar a fisgar. Eu já gemia minimamente contra a porta.

- Ha... Já que eu sou o professor - Eu já tinha perdido o fôlego, com a mão de Jimin me massageando rapidamente - Podemos trocar um pouco.

- Quer ser o ativo? - Perguntou-me, apertando meu membro fortemente, fazendo que eu soltasse um grito - Só em outra vida, baby.

- Nunca ouviu... falar de... dar e receber? - Ele passou a grudar sua ereção em minha bunda, me causando arrepios.

- Quer tanto fazer isso? - Perguntou, e tudo o que eu fiz foi gemer em afirmação - Quem sabe outro dia? Prefiro manter meu cu intacto com enquanto.

- Vou cobrar.

Sua boca grudou em minha nuca, e aquilo me excitou pra caralho. Sua boca estalando em minha pele... era a melhor sensação que eu já havia provado.

- Deixe-me provar cada pedaço de seu corpo - Virou-me de frente, e rasgou minha camisa.

- Explore até não quiser mais - Gemi, apoiando minha cabeça na porta, me deleitando no prazer - Faça o que quiser.

- Você fica tão lindo corado, e ofegante.

Senti suas mãos apertarem meus ombros, e sua língua passar pelo meu peito. Eu sentia minha respiração se acelerar cade vez mais, e parecia que meu coração saltaria para fora. Minha ereção estava doendo, e a boxer não ajudava em nada. Toquei meu membro por cima da calça. tentando amenizar a dor.

Sua língua quente deixava rastros pelo meu peitoral. Ele descia até a virilha, causando arrepios e depois subia novamente, torturando-me. Senti um de meus mamilos serem sugados com força, fazendo-me suspirar.

- Tão bom... ah - Gemi - Vamos para o quarto...

Jimin puxou minhas coxas, e apoiei-me em sua cintura, enquanto ele me carregava pelo apartamento até o quarto. Fui jogado gentilmente no colchão e me esparramei na cama. O peso de Jimin afundou a cama, e seu corpo sentou-se em meu colo.

- Vamos esquentar as coisas? - perguntou-me afegante.

- Por mim... poderíamos queimar no inferno - Puxei seus cabelos e grudei nossos lábios - Eu sou todo seu, não precisa pedir por nada... apenas faça.

Um risinho saiu de sua boca, e vi ele puxar algo de seu bolso. Era de metal.

- Ah... Kookie, você me deixa louco - Esfregou seu nariz em meu pescoço.

Senti meus pulsos serem puxados para cima, e logo algo gelado tocá-los.

- Algemas? - Ri - Por que acho que você já tinha planejado tudo isso?

- Porque eu realmente planejei tudo, só pensei que teria que me esforçar mais - Riu - Eu não estou aqui por um sexo frágil, entendeu?

- Se não for pra ser selvagem, você sairá daqui com vassouradas - Puxei meus pulsos presos, sem conseguir alcançá-lo - De frágil não tenho nada.

- É assim que eu gosto.

Senti minhas pernas serem abertas, e serem alisadas, calmamente.

- Deixe-me explorá-lo primeiro - Retirou sua camisa, e depois minha calça.

Fiquei apenas com a boxer.

Jimin aproximou seu rosto de minha coxa, e a cheirou, causando-me espasmos. Suas mãos arranhavam minha pele, marcando-as profundamente. E eu queria muito que ele me saciasse logo.

Gemi ao sentir seus dentes em minha parte interna da coxa, conhecendo cada canto meu.

- Jimin - Choraminguei - Vai logo.

- Seu pedido é uma ordem - Sua voz parcialmente fina, me deixava louco, principalmente quando adotava um tom mais... rude e grosso. 

Aquilo excitava muito, e seu tom era tão...sexy, que eu seria capaz de gozar apenas com isso.

- Ah...Essa voz... é maravilhosa, Jimin - Gemi - Você é maravilhoso.

- Quer me enlouquecer, baby? - Puxou com força, minha boxer. Deixando-me totalmente nu, e à sua disposição  - Eu vou te foder com tanta força, mas tanta força...

- Estou esperando por isso - Sorri, e dobrei minhas pernas, abrindo-as mais - Venha logo, garanhão.

Eu não sentia vergonha de falar essas coisas? Não mais.

A partir daí, tudo o que eu me lembrava, era de suas estocadas loucamente fortes, e seus sorrisos, recheados com prazer. O som de nossos corpos se chocando, e o cheiro impregnando o ar... aquilo sim era incrível.

Éramos dois loucos, transando loucamente, no meio da noite.


Notas Finais


Sinto cheiro de treta chegando? Sim, eu sinto. Se preparem huahauahau <3
Bjkas e até o próximo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...