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História The Most - Dont worry


Escrita por: resumo

Capítulo 27 - Dont worry


Skyler Price 

— Você tem certeza que está tudo bem?

— Sim, Sam. Já disse isso para você umas mil vezes.

— Eu sei, Sky. — Ela suspirou. — Eu só estou preocupada com você. 

— Sam...

— De verdade. — Ela me cortou. — Eu sinto que a nossa amizade está se desgastando cada vez mais desde que você está se relacionando com o Justin.

Minha cara de surpresa foi inevitável ao ouvir sua voz dizer isso através da ligação mas voltei ao normal assim que lembrei que Samantha e todos não sabiam a verdadeira história e para eles Justin era o meu namorado.

Pensando por esse lado, eu realmente estou deixando de lado minha amizade com minha melhor amiga. Eu sempre contei tudo para ela e agora, quando eu mais preciso dos seus conselhos, eu não posso contar o que realmente está acontecendo. 

Suspirei, voltando minha atenção a sua voz que ainda falava entristecida na ligação.

— ...E tudo bem, eu sei que você tem todo o direito de namorar, assim como eu namoro o Ryan, mas...

— É sério mesmo que você tá com ciúmes do Justin? 

— Falando de mim? — A porta se abriu e eu levei meu olhar para atrás, vendo o Bieber entrar apenas com uma bermuda florida no quarto em que eu estava.

— Sam, depois eu falo com você.

— Mas...

Desliguei na cara dela antes que começasse a encher o saco e levei meu olhar ao Justin, com uma cara de tédio total. Eu não iria esquecer aquela conversa da noite passada nem tão cedo. Tudo bem que a gente não tem nada fixo, mas o fato de ele estar dormindo com outra mulher enquanto está comigo simplesmente me irritava. 

— Por que tá com essa cara de idiota? — Ele pegou uma banana em cima da fruteira e se jogou na cama ao meu lado, descascando a fruta. — Não que você já não seja. — Falou em tom de brincadeira.

— Será que dá para você sair do meu quarto? — Me levantei da cama, cruzando meus braços e o encarando.

— Por que?

— Porque eu quero me trocar e não vou fazer isso com você aqui.

Justin riu, comendo um grande pedaço da banana.

— E por que não? Como se eu já não tivesse visto o que você esconde por trás dessa roupa.

Bufei, contando mentalmente até 10 para manter minha paciência.

— Justin, vaza daqui!

Ele arremessou a casca na cestinha de lixo do quarto e se sentou na cama, me olhando com um tom de deboche, nada novo vindo dele.

— Você tá brava por causa do que leu ontem? 

Fechei minha cara na hora.

— Não e eu já disse para você sair daqui!

— Você quer mesmo ficar puta comigo quando você não tem moral alguma? 

Não consegui me controlar e soltei uma risada totalmente cínica o escutando.

— Eu não tenho moral alguma? Se olha no espelho, Bieber!

— Não vem pagar de santinha não, Skyler. — Ele levantou da cama, ficando na minha frente. — Você beijou o Dylan na minha frente! Não só ele como o Christian também.

Fiquei alguns segundos o encarando, como se as palavras simplesmente tivessem saído da minha boca para explicar aquilo.

— O Christian foi um desafio e o Dylan eu beijei porque você foi um otario!

— Então quer dizer que você usou ele? — Um sorriso sarcástico surgiu no canto do seu rosto. 

Como eu odeio esse sorriso!

— Que? Não, claro que não!

— Ele não ficaria nada feliz de saber disso. 

— Eu já disse que não usei ele!

— Você não deveria tentar bancar a pose de certinha o tempo todo, Skyler.

Essa conversa já estava me irritando mais do que o normal.

— Eu não banco de merda nenhuma! — Me controlei para não gritar. Justin tinha o dom de me tirar do sério em segundos.

— Ah, você banca sim. — Ele segurou na minha cintura me puxando com força e prensando nossos corpos em segundos. — Mas eu sei que você é não é nenhum um pouco santa. — Ele sussurrou no meu ouvido fazendo todos os meus pelos se arrepiarem em frações de segundos.

Não! Eu tenho que resistir.

— Eu não finjo ser o que não sou, Justin! Agora me solta.

— Viu? Você está fingindo ser agora. — Sua risada rouca contornou a minha orelha.

— Como assim?

— Você está falando para eu te soltar quando na verdade não quer nada disso.

— Você é muito convencido.

Justin subiu sua mãe para o meu cabelo, enroscando os seus dedos e o puxou com força para trás, me fazendo encarar suas íris castanhas.

— Eu que sou convencido ou você que é mentirosa? 

Antes que eu respondesse, Justin colou com força nossas bocas, descendo suas mãos para a minha coxa e fazendo impulso até que eu estivesse em seu colo e suas mãos segurando com força minhas coxas que agora estavam entrelaçadas na sua cintura. 

Eu retribuí o beijo de imediato, fazendo com que o encontro de nossas línguas úmidas fosse calmo, aproveitando todos os benefícios que aquele beijo poderia fornecer. Justin deu alguns passos para frente, até que eu batesse com as costas na porta, mas que foi por pouco tempo assim que ele largou de uma das minhas pernas para virar a maçaneta e abrir a porta.

— O que você está fazendo? — Perguntei ofegante assim que quebrei o beijo.

— Quero te mostrar coisas novas.

Franzi o cenho não entendendo nada, enquanto ele andava comigo em seu colo no corredor.

— Como assim?

— Você nunca transou em uma cozinha.

— E? — Só de ver aquele sorriso malicioso que ele deu eu já podia entender tudo, o que fez com que minha cara de surpresa aparecesse na hora. Não negaria que transar em uma cozinha e com o Justin seria muito excitante, mas a casa não era nossa. — Justin, e se alguém aparecer?

— Alfredo não tá em casa. — Ele já estava descendo as escadas e eu simplesmente não conseguia me desgrudar do seu rosto. Aquilo estava muito provocante.

— Mas tem empregados aqui.

— Fala menos e aproveita mais, Price.

Ele voltou a colar nossos lábios assim que já estávamos no andar de baixo, e eu podia sentir ele caminhar mas estava ocupada demais sentindo seus lábios chuparem o meu com brutalidade, fazendo minha boca inchar rapidamente. Assim que Justin me colocou sentando no balcão gelado, abri minhas pernas, segurando em sua nuca e o prendendo no meio das minhas pernas, sentindo suas mãos grandes deslizarem pelas minhas coxas e entrarem pela minha saia, segurando em minha bunda e me arrastando mais para frente. Minha intimidade estava colada no seu abdômen desnudo, e eu a sentia cada vez mais pulsar e Justin pareceu perceber isso já que toda hora um sorriso cafajeste saia do seu rosto entre o beijo.

— Você é um filho da puta. 

Soltei entre meus dentes assim que ele deixou um tapa estralado na minha coxa, que só me deixou com mais vontade de ter ele metendo em mim logo.

— E você gosta. 

Justin segurou na minha cintura, me tirando do balcão e me virando de costas para ele, eu já sentia seus dedos levando minha saia. Sua mão foi ágil em tirar a minha calcinha, a abaixando. Eu sabia que minha intimidade estava molhada, e eu sabia que nesse momento ele deveria estar dando o sorriso vagabundo dele vendo ela.

Assim que eu escutei ele abaixando sua bermuda, meus olhos se reviraram só de pensar que em poucos segundos ele estaria dentro de mim me satisfazendo de novo. Como eu pude ficar tanto tempo sem sexo? 

Não demorou muito para que eu sentisse a glande do pau do Justin se arrastando pela minha vagina, me fazendo dar um gemido abafado. Justin segurou no meu cabelo com a mão livre e puxou o mesmo para trás, deixando meu ouvido perto da sua boca.

— Você não é uma santa, Skyler. — Sua voz rouca só aumentava mais ainda meu tesão. — Você é uma cachorra. Minha cachorra.

Ele soltou meu cabelo e deixou um tapa estralado na minha bunda em seguida, me fazendo gemer mais uma vez desejando mais do que nunca ter ele me fodendo. Mas isso não demorou, porque em poucos segundos eu sabia que Justin não resistiu, assim que eu senti seu pau entrando lentamente em mim acompanhando de uma sequência gostosa e lenta de investidas. Mordi meu lábio com força, não querendo emitir nenhum som para que nenhuma das funcionárias escutasse meus gritos, mas isso não aconteceu porque assim que eu escutei os gemidos roucos do Justin atrás de mim, eu comecei a gemer, mais ainda quando ele começou a investir com força dentro de mim.

O barulho das nossas respirações, dos nossos gemidos e do impacto dos nossos membros, faziam com que eu sentisse que estava cada vez mais próxima do meu ápice. Justin enfiou dois dedos na minha boca que eu fiz questão de chupar com força, enquanto eu sentia minha vagina pulsar ao redor do seu pau, que cada vez ficava mais molhado com meu líquido natural.

— Você é uma gostosa. — Ele disse através de gemidos, sua voz durante o sexo parecia que ficava mil vezes mais rouca. — Sua buceta é tão apertada, Sky.

Fechei meus olhos com força e em fração de segundos meu gozo saiu, me dando a sensação perfeita quando o seu líquido quente também me invadiu. Meu corpo se desgrudou pelo balcão e Justin consequentemente se apoiou nas minhas costas.

Senti os dedos do Bieber subirem minha calcinha e logo sua bermuda também foi levantada. Me virei ficando de frente para ele, e ao ver seu cabelo loiro suado no seu rosto vermelho, e sua cara de safado, só me deu vontade de transar com ele de novo e foi exatamente isso que aconteceu quando eu peguei na sua mão e subi para o meu quarto.

...

Acordei com um barulho no andar de baixo, e pisquei meus olhos varias vezes tentando voltar para a realidade. A janela do meu quarto estava aberta e eu podia ver o céu se escurecendo e escutar o gostoso barulho do mar. Peguei meu celular da escrivaninha e meu olho se arregalou percebendo que eu tinha transado o dia inteiro com o Justin, nem tinha comido nada.

Deixei meu celular novamente na mesa e virei para o lado, sentindo um conforto assim que o vi dormindo na cama. O lençol cobria sua cintura para baixo e ele dormia tranquilamente, com seu topete todo desmanchado e sua cara amassada. Fiquei ali, apenas o encarando por alguns minutos e me peguei pensando como seria acordar todos os dias assim, com ele ao meu lado, cansado de tanta a gente ter ficado junto.

O barulho no andar de baixo começou a ficar mais alto e consequentemente Justin piscou algumas vezes, abrindo os olhos lentamente e me encarando.

— Que horas são? — Foi a primeira pergunta que veio a sua mente.

— Não sei, mas já tá ficando de noite.

Ele soltou uma risada fraca sem tirar os olhos do meu.

— Você realmente é um belo exemplo de santa.

— Cala a boca. — Soltei uma risada e quando eu ia dar um tapinha no seu peito, Justin segurou o meu pulso me puxando para cima dele.

— Cala para mim.

Sorri fraco e quando ia iniciar um beijo, algumas batidas na porta nos atrapalharam, e os dois reviraram os olhos rapidamente. Acho que as manias já estão se espalhando.

— Bieber, foi mal atrapalhar aí cara, mas tenho que falar com você. — Alfredo resmungou por trás da porta, mas Justin apenas insinuou para que eu ficasse quieta. — É sobre o Chaz e o Nolan, cara. 

No exato momento em que ele disse isso, eu pulei para o outro lado da cama e encarei o Justin, que levantou de imediato colocando sua boxer e a bermuda.

— Fica aí, qualquer coisa eu te falo o que aconteceu.

Ele sabia que eu iria querer saber o que era, já que os dois estavam em estado grave no hospital.

Justin saiu do quarto e eu suspirei, me levantando da cama e indo para o banheiro tomar banho, não antes de pegar duas maçãs para comer. Eu tava morta de fome e com toda certeza quando eu descesse para a cozinha acabaria com o estoque.

Mas minha maior preocupação era os dois. Eu não sei se suportaria perder mais alguém.

Justin Bieber 

Alfredo me levou para o seu escritório e eu já estava ficando puto pela enrolação. Porra, eu precisava saber como os caras estavam, eu não recebi nenhuma notícia e por mais que eu quisesse muito estar em Los Angeles acompanhando o tratamento dos dois, tinha que cuidar da Skyler no Brasil.

Entramos no seu escritório e ele se jogou na sua poltrona, apontando com a cabeça na cadeira a sua frente.

— Senta ai.

Fiz o que ele disse no exato momento, me jogando na cadeira e colocando minhas mãos em cima da sua mesa de madeira.

— Eai? Qual as novas? 

— Cara... — Alfredo suspirou coçando a nuca. — Chaz saiu do coma mas ainda tá apagado. — Suspirei aliviado, pelo menos ele estava se recuperando aos poucos. — E o Nolan continua na mesma, enquanto eles não acordarem não vamos saber o que realmente aconteceu.

— Já tá na cara o que aconteceu, Flores! Foi aquela vagabunda da Rainha Vermelha. — Disse entre dentes.

— Não tenha tanta certeza, Drew. Ela não é sua única inimiga!

— Mas é a única que está agindo há tempos. — Passei minhas mãos em meu rosto já sentindo o sangue subir.

— E o Thomas?

Tirei minhas mãos o encarando e pensando comigo mesmo.

Realmente, desde que essa vagabunda chegou e começou a estragar meus esquemas, Thomas sumiu do mapa, simplesmente vazou e ele nunca foi assim, sempre esteve no meu caminho de uma maneira ou outra, seja para manipular meus tráficos ou comprar capangas, mas ele sempre teve na minha cola.

— Ele tá com ela. — Disse com convicção.

— Como sabe disso? — Alfredo franziu sua testa, confuso.

— Porque faz todo sentido! — Levantei da cadeira, andando de um lado para o outro enquanto raciocinava. — Eu sou o maior concorrente do Davenport e a Rainha Vermelha é nova no ramo, é óbvio que ela se aliaria ao meu maior inimigo para me derrubar. — Parei o encarando, e pela sua feição ele também estava vendo sentido naquilo. — A única coisa que não entendo é porque eles estão atrás da Skyler.

— Devem achar que são sua namorada e assim tentar te atingir de uma maneira ou outra.

Neguei com a cabeça.

— Não. Eles não desconfiavam nem da Caitlin quando a gente tinha um caso. Eles sabem que a Skyler foi uma garota que Christian tinha sequestrado no dia do banco. 

— Você já procurou saber do passado dela? 

O olhei dando uma risada fraca.

— Cara, a mina é uma ninguém. Veio de família pobre, os pais morreram quando era recém nascida e desde então mora com o tio dela. Eu pesquisei sobre tudo antes de deixar ela ficar sobre meus pisos. 

— Você tem certeza sobre esse passado? — Alfredo ergueu a sobrancelha e eu já estava me estressando.

— Óbvio que tenho porra! Eu sei de tudo, se ela tivesse algum passado escondido eu com toda certeza saberia. 

— As vezes nem ela sabe o que o passado dela tem. 

— Você tá chapando! — Ri mais uma vez. — Vamos resolver logo aquele problema do morro antes que fique mais tarde.

— Vai levar a princesinha? 

— Não. — Disse o óbvio.

...

— Vai Justin! Eu não vou largar do lado de vocês! 

— Eu já disse que não, Skyler. — Entrei no closet pegando minha jaqueta de couro. 

— Por que não? — Ela entrou no closet se encostando na parede enquanto eu passava meu perfume.

— Porque não caralho, você é mó medrosa, imagina ver um monte de maluco com arma na mão.

Ela riu me irritando mais ainda. — Como se eu já não visse.

Bufei, colocando o perfume no armário e me virando para a encarar. 

— Eu já disse que não!

— E eu já disse que sim!

Molhei meus lábios e eu realmente estava perdendo a paciência, e pelo o que eu a conhecia, sabia que aquela conversa não terminaria tão cedo e se ela não fosse não iria querer me dar depois, e isso com toda certeza não poderia ficar sem.

— Tá caralho, se arruma, mas se orienta não vai colocar roupa curta para usar no morro. E não vem me encher o saco depois pedindo pra ir embora porque to indo a negócios.

Ela sorriu pulando no meu pescoço e dando vários beijos na minha bochecha, quase me derrubando.

— Obrigada! 

Ela saiu saltitando para seu quarto e eu soltei uma risada negando com a cabeça e olhando para o espelho voltando a me arrumar.


Notas Finais


Não sei se ainda tem alguém lendo isso porém “oh quem voltouuuu” e voltou para terminar agora essa história, ufa. TM já está indo para a reta final e como disse, vai acabar em uma temporada só mesmo.
—Não será movida a favoritos e comentários pois pretendo acabar logo mas é sempre bom ter o incentivo de vcs.


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