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História The murderer of Henry Hill - Is saturday


Escrita por: HiBaes

Notas do Autor


Consegui agilizar e mandar mais um capitulo para vocês
E ai o que estao achando?
Boa leitura, beijooooos

Capítulo 5 - Is saturday


Fanfic / Fanfiction The murderer of Henry Hill - Is saturday

Bree Callahan

Atlanta, Geórgia – sábado 1pm

“Baby you got me like ah, woo, ah” – abri meus olhos após ouvir os berros do Mitch no banheiro. Ele estava cantando com tanta força como se fosse a mulher do Jay Z – “Don’t you stop loving me” “Don’t quit loving me” “Just start loving me”

-VIADO, CALA A BOCA! – implorei, colocando o travesseiro em meu rosto. Em pleno sábado eu fui acordada com seu canto – QUERO DORMIR!

-Bree Callahan, sabe que horas são? Pois é, hora de sair da cama e respirar um pouco!

-Eu consigo respirar bem aqui – resmunguei – Dormindo melhor ainda.

      Ouvi duas batidas na porta, mas não tirei o travesseiro do meu rosto.

-Posso entrar? – era meu pai. Nem abri a boca pois Mitch respondeu que podia – Ainda dormindo, Bree?

-Tentando – murmurei, desistindo de voltar para os braços do Brad Pitt que estava em meu sonho – O que foi desta vez?

-Já acorda de mau humor assim? – ele perguntou sentando na beirada da minha cama. Suspirei e me sentei com as pernas entrelaçadas na cama – Hoje é meu dia de descanso e como não aproveitei a cidade maravilhosa de Atlanta, resolvi que hoje vamos sair, nós três!

-Pai.. – choraminguei, sem vontade nenhuma de sair daquela cama. Hoje podia ser um sábado bem aproveitado em minha cama, mas não, papai tem que inventar as coisas! – Por que?

-Ora por que – ele me olhou depois olhou para o Mitch – Porque eu quero.

-Porque somos uma família feliz – Mitch completou sorrindo para mim. Ele sabia que eu odeio sair com meu pai, ele não me deixa respirar e sei tiver algum carinha flertando comigo, ele intimida e diz que é policial. Suspirei, fracassada – Vamos, vai ser divertido.

-Claro que vai – desci da cama e fui até o banheiro, deixando os dois plantados em meu quarto. Eu odeio o viado do Mitch!

{...}

    Nem preciso dizer que a ideia de sair com meu pai não me deixava feliz, não é? Eu amo meu pai, ele é tudo que tenho em minha vida, mas sejamos sinceros.. quase ninguém gosta de sair com o pai, a não ser que você seja uma criança! Porque quando eu era pequena eu amava sair com ele para todos os lugares, porém eu cresci e deixei de amar algumas coisas.

    Hoje meu pai resolveu vir ao aquário de Atlanta, até que o lugar que ele escolheu passar o dia não é tão ruim assim, os velhos e as crianças adoram! Ah, pelo amor de DEUS, aqui é legal mas não é a ponto de eu querer passar horas vendo os tubarões ou as orcas!

-Você só sabe reclamar – Mitch disse em minha orelha depois de eu ter dito que odiava animais, o que é uma mentira sem fundação, eu choro com filmes de cachorro! – Aproveita e coloca um sorriso nessa cara, seu pai só quer ficar um tempinho com você.

-Quer fazer eu me sentir mal? – coloquei a mão sobre o peito, fingindo estar ofendida. Mitch passou em minha frente seguindo o meu pai. Revirei meus olhos e alcancei os dois – Então pai, esta gostando?

-Sim – ele respondeu com um sorriso empolgado – Eu nunca tinha visto leões marinhos durante toda a minha vida. São animais exóticos e difíceis de se ver normalmente.

-O senhor poderia ser aqueles homens exploradores – eu sugeri e vi ele rir – Ganha mais que um agente! Quer dizer, eu não sei, mas pelo menos não é tão arriscado e você ainda pode visitar o mundo!

-Quer viver livre de mim mesmo – sr.Callahan me olhou como se eu fosse uma criminosa inescrupulosa. Ergui minhas mãos até a altura dos meus olhos.

-Foi só uma suposição! Jamais quero viver sem você, pai. Porém se fosse por sua felicidade.

-Não piora, Bree – Mitch disse apertando meus ombros, embora papai tenha me condenado, achou graça a minha feição de culpa.

-Tudo bem, querida – e deu-me um beijo no topo da cabeça.

-Vou dar uma olhada nos tubarões – eu disse, deixando novamente os dois seguirem sozinhos, sem mim.

        Só podia ser brincadeira. Parei no meio do túnel que levava a saída do setor em que eu estava. O túnel é rodeado de água, todo transparente para assim termos a visão completa do ambiente onde os tubarões vivem. Mas não foi pela beleza do lugar que eu parei de andar e sim pela pessoa que também estava parada ali: Justin Bieber. Ele estava mexendo em seu celular, então não me viu, talvez se eu passar devagarzinho ele não me nota. Soltei a respiração, que nem eu sabia que prendia, e passei vagarosamente por ele. Embora eu tivesse achado que funcionaria, não funcionou.

-Não ia falar comigo? – ele perguntou após se jogar em minha frente. Olhei para o chão e desviei o olhar do seu – Que foi? Ficou magoadinha por eu ter deixado você plantada na minha casa?

-Acha mesmo que você conseguiria me magoar assim?

-Sim – ele confirmou depois de pensar por cinco segundos. Fiz uma carranca e tentei deixa-lo sozinho com o próprio ego – Espera, estou brincando. Você é esquentadinha demais.

-O que você quer? – perguntei completamente impaciente.

-Primeiro que você fale direito comigo, as vezes você esquece do que eu sou capaz e isso me deixa puto.

-Por que não me deixa em paz? Primeiro se mostra divertido e simpático, depois da uma louca sendo grosso e frio – reclamei. Ele não se decide, parece um cara com dupla personalidade e não sabe escolher uma pra usar comigo – Se não tem nenhum interesse em mim, me deixe em paz! Finja que eu nem cruzei o seu caminho pois era o que eu estava fazendo.

-Não quero fingir – Bieber disse, olhando-me de cima a baixo. Perdi as estruturas quando olhei para seus lábios – Você não consegue esconder a vontade de me ter, só que tem uma coisa, eu não sou exclusivo, gatinha. Não importa o quanto eu te queira, se continuar dando uma de inacessível, eu vou procurar outra puta pra comer até que você ceda.

-Só tem um probleminha: - sorri, descendo meu dedo indicador por seu maxilar até seus lábios – Eu sou exclusiva e não sou puta como as outras. E quem disse que eu te quero a ponto de me importar com quem anda comendo?

-Eu estou dizendo.

-Sai do meu caminho – rosno, saturada. Ele não decide, pois eu decido. Não vou me envolver com ele ou acabarei apaixonada por um insensível. Justin foi para o lado, erguendo os braços, sorri em agradecimento e passei por ele. Dei dois passos até ser puxada novamente, nossos corpos se chocaram e minha respiração agitou-se, ergui meu olhar até o seu e fechei os olhos quando sua boca juntou-se a minha. Meu corpo amoleceu, no inicio quis afasta-lo para menores danos porém quando senti-o me prensar na lateral do túnel, não tive forças, nem vontade de desuni-lo de mim. Sua língua invadiu a minha boca com destreza, ele sabe beijar de uma forma que nunca fui beijada, é especial e único. Apertei sua nuca, arfando com os efeitos que ele vem causando em mim. Finalizei o beijo quando senti o fôlego ir embora – Você é literalmente uma perdição.

        Ele sorriu. E eu também. Ficamos em silêncio por alguns segundos nos encarando, não sabia o que lhe falar, tinha medo do que tudo isso poderia dar. Beijos já mexem comigo imagina se tivéssemos transado.

-Justin, eu e seus irmãos vamos comer alguma coisa, você vai com a gente? – uma mulher baixa, olhos azuis e cabelos pretos surgiu, acabando com o clima estranha que estávamos – Oi, quem é ela?

-Eu sou a Bree – lhe ofereci a minha mão e ela pegou, apertando carinhosamente. Olhei para o Bieber que tinha uma expressão de nada – E a senhora?

-Sou a Pattie, mãe.. – Justin a interrompeu.

-Não vou com vocês, tenho que resolver algumas em casa – e assim ele se afastou, me deixando lá com a mãe dele, mesmo depois do beijo e clima estranho que tivemos, ele continua babaca.

-Você é o que dele? – ela perguntou. Justin estava no final do túnel, ele olhou pra trás e falou:

-Depois eu te procuro. Vamos, mãe, deixo vocês lá. Não tenho tempo, vamos embora.

-Credo, Justin – a mulher reclamou e foi ao seu encontro. Os vi sair do túnel e depois não vi mais nada. Me virei e dei de cara com uma garotinha parada sem nenhuma expressão. Fiz uma cara de espanto e passei por ela, encontrando meu pai e o Mitch.

-Descabelada, quem encontrou? – ele sussurrou a pergunta em minha orelha, lhe olhei feio como resposta – Um tubarão talvez?

-Um leão – esbocei um sorrisinho sem vida.

    

Justin Bieber

      Fui informado que as mercadorias que encomendei no mês passado haviam chegado com problemas, tive que abandonar o passeio que prometi fazer com meus irmãos para averiguar. No entanto eu já tinha ganhado meu dia com o beijo que dei na Bree, dessa vez não vou deixar ela escapar.

-Qual foi o problema? – perguntei ao Chaz, já que ele é o responsável por esse setor de mercadorias. Ele se levantou e pediu para que eu o acompanhasse.

-Não temos certeza da pessoa que fez isso, mas todas as bebidas vieram quebradas. Os motoristas disseram que no meio do caminho tiveram que fazer uma parada de emergia pois tinha suspeita do pneu ter sido furado. Deram um vacilo e provavelmente alguém arrombou a carroceria e quebrou todas as garrafas.

-Eles precisariam de muito tempo – esfreguei a testa, tentando encontrar uma explicação plausível para o acontecido – Liberaram os motoristas?

-Ainda estão aqui – ele respondeu.

-Não faz sentido, a carroceria é fechada – balancei a cabeça, desconfiado – E outra, como porra os motoristas não perceberam? Chama os dois pra mim, Somers.

-Beleza.

         O prejuízo das bebidas quebradas vai sair do meu bolso, preciso do nome dos culpados para pensar no que posso fazer em relação a eles, a conversinha de que os motoristas não viram nada não me convenceu nem um pouco. Eles queriam enganar logo eu com essa historia sem nexo?

-Sim senhor – dois homens que eu desconheço entraram em meu escritório. Dei a volta na mesa de madeira e sentei em minha poltrona.

-Sentem – ordenei e quando os dois se sentaram, eu abri a gaveta da mesa, sacando uma arma e um pano. Comecei a limpa-la – O que houve?

-Paramos para ver o que tinha acontecido com os pneus e quando chegamos aqui a mercadoria já estava quebrada – um deles me respondeu.

-Não essa historinha pra boi dormir, falo do que aconteceu de verdade. Ou vocês acharam que eu ia cair nesse papinho? – esbocei um sorriso e os olhei – Não sei quem são vocês, não são meus motoristas, conheço cada um deles. Acredito que tenham se livrado deles, não é?

-Não sabemos do que o senhor esta falando – o outro se fez de bobo. Curvei os lábios e recostei minhas costas na poltrona.

-Não me digam que foi o Connon que mandou vocês fazerem isso..

-Você vai contar? – os dois começaram a cochichar feito duas menininhas no colegial.

-Ele vai nos matar, cara, eu sabia que isso daria errado!

-Cala a boca – mandei impaciente. Só podia ser uma brincadeira dos caras comigo, não estava com paciência para lidar com dois marmanjos frouxos – Fala logo antes que eu atire nos dois de uma só vez. De preferência falem rápido, estou perdendo o pouco de paciência que me resta.

-Foi a mando do Rudy Smallwood – me responderam juntos. Cocei a nuca, não fazia ideia de quem era esse cara citados por eles.

-Quem é Rudy pau pequeno?

-Ele é o numero cinco no ranking.

-Por isso não conheço – suspirei, me levantando. Olhei os dois de cima a baixo – Só conheço do três pra cima. Agora vão embora da minha casa.

-Não vai nos matar?

-Ah qual é, cara – rolei os olhos – Vocês são insignificantes, não vou gastar munição com dois idiotas. Me deem o prazer de nunca mais serem pegos metidos em problemas comigo. Confesso que estou puto pela mercadoria que foi perdida, mas matar vocês não vai resolver esse contratempo.

     Sai do escritório menos preocupado, o problema seria resolvido rapidamente, mandei Chaz encomendar outra quantia de bebidas. Precisamos reabastecer as boates.

-Preciso de um lugar para levar a Bree – comentei com o Ryan, sentando no sofá. Ele estava jogando videogame sozinho enquanto o restante dos caras se matam para deixar tudo sob controle – Não posso organizar outro racha para hoje, é pouco tempo.

-Por que não traz ela pra cá? – perguntou. Balancei a cabeça, pondo os pés em cima do centro de vidro – É pra foder?

-Se fosse pra isso eu levava pra um motel – resmunguei – É só pra curtirmos.

-Desde quando quer curtir sem nenhuma foda? – ele me olhou sem entender. Dei de ombros – Você esta apaixonado por ela?

-Essa história de apaixonado comigo não funciona – neguei, travando o maxilar – Ela é uma companhia que eu gosto de ter por perto, claro que quero comer ela, mas isso vai acontecer com o tempo. Estou esperando e trabalhando para isso acontecer mais rápido.

-Cara – Butler desligou o jogo e virou em minha direção. Franzi a testa aguardando o conselho de irmão que ele me daria – Ao contrário de você eu já me apaixonei e sei como essas coisas funcionam. Mesmo que você se convença de que não vai se apaixonar, você vai. Se aproximar de uma mina maneira e diferente das outras sempre termina bem ou mal.

-Relaxa, não sou como você cara – bati em seu ombro – Bree é toda esquentadinha, quer comandar o jogo, mas eu sempre ganho no final. Vou virar amiguinho dela até que ela ceda e eu consiga transar com ela, depois disso vou despista-la, não vou forçar a barra, mas também não vou esconder a minha vontade de tê-la gemendo em minha cama. Não vou me apaixonar, só um casinho diferente dos outros.

-Não faz isso, cara – aconselhou – Você vai acabar magoando ela.

-Foda-se – peguei o controle do game – Liga ai de novo, bora jogar uma partida.

-Cabeça dura.



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