*Dean On*
- Natacha? – Disse Crowley, olhei para Sam que estava perplexo, eu mesmo estava. Senti minhas pernas amolecerem me encostei na parede para alguém meu peso.
- Como ela está... – Disse, Queria falar mas parecia que meu corpo era feito de gelatina.
- Viva? – Disse Gabriel, ele fechou a porta do porão, o qual nós não tínhamos entrado. – Como vocês devem saber eu sou o anjo da guarda dela, e eu a deixei morrer, e para consertar minha negligencia, a tirei do inferno. – Ele disse com um sorriso bobo nos lábios. – Mas, quando ela acordou, ela acha que é outra pessoa. – Ele disse agora sem o sorriso.
- Você é o anjo da guarda dela? – Disse Crowley, e Gabriel concordou com a cabeça. – Onde você estava quando ela precisou de você? – Ele disse, com raiva na voz. Estava prestes a explodir e Natacha não poderia o acamar.
- Porque você acha que os anjos não a mataram? – Gabriel disse. – Se não fosse eu ela já estaria morta. – Crowley ficou sem palavras, eu e Sam estávamos meio que choque.
E a campainha tocou, para supressa de todos. Gabriel caminhou até uma telinha na parede e apertou um botão.
- Oi maninho! – Ele disse, maninho? Dei um passo para frente para poder ver a imagem na telinha, era Cass, o que ele fazia ali? – Entre! – Gabriel apertou mais alguns botões.
Ficamos em silencio, olhando um para o outro sem palavras, Gabriel foi para porta e espero Cass entrar...
- O que vocês fazem aqui? – Perguntou Castiel ao entrar, provavelmente ele tinha visto o Impala na porta.
- Eu te pergunto o mesmo. – Disse Sam.
- Eu vim... – Castiel realmente não sabe mentir... – falar com Gabriel.
- Ah claro, mas por quê? – Disse. – Ele estava morto.
- Dean, eu... Eu estou procurando ele, pra... Tentar trazer Natacha de volta. – Ele disse, com olhos tristes, aquele anjo era maravilhoso, eu o amava demais.
- Eu já fiz isso. – Disse Gabriel, observando tudo, como uma partida de futebol.
- O que? – Disse Cass.
- Eu a tirei... – Ele disse com indiferença.
- Mas por quê? Você não tinha ordem superior alguma... – Disse Castiel, elevando um pouco a voz.
- Mas eu não preciso ter ordens para fazer coisas boas! EU SOU UM ANJO! – Ele gritou, seu rosto ficou vermelho, mas logo ele voltou a sua postura – Ela é minha protegida, e eu falhei, eu... Eu... Tinha que fazer alguma, então eu a tirei – Ele disse um pouco triste, ele estava nervoso.
- Ok, mas isso não importa. Cadê ela? – Perguntou Cass, Gabriel olhou para o chão. Ele foi até a porta e abriu do porão novamente.
Agora Natacha estava sentada, mas continuava de costas para a gente. Cass correu até a grade.
- Natacha? – Ele falou em tom de um quase desespero, e ela se virou, estava pálida, com olheiras pretas, e seus olhos que antes verdes, estavam escuros, não como um demônio, mas como um ser sem vida.
Aquela não é Natacha.
Olhei para os outros eles estavam vidrados olhando para “Natacha”. Castiel estava pálido, ele deu um passo para trás.
Cass estava a alguns passos de mim, cheguei perto dele, e o abracei por trás ele apertou minha mão, Gabriel nos olhou assustado, mas não falou nada.
- Natacha... – Disse Crowley, que em um movimento de mão abriu a porta da jaula. Ele foi chegando perto dela, e ela estava assustada.
- Quem... Quem... É você? – Ela perguntou, e foi se encolhendo.
- Sou seu marido... – Ele disse, mostrado a mão para ela com um anel.
- Eu... Não... Tenho marido. – Ela disse estava encostada na grade.
- Ela não sabe quem é... Ela acha que o nome dela é Natalie, ela acha que tem pais, ela vive numa ilusão.
- O feitiço voltou – Disse Crowley, se afastado dela.
- Como assim? Você fez o antidoto... – Disse Sam. Que parecia estar mais corado agora.
- Eu dei para o do sono, ela ainda estava com o da ilusão, mas ela se lembrou... – Ele fez um silencio.
- Por causa de você... – Cass disse.
- Mas ela não o reconheceu de primeira. – Eu disse. Lembro perfeitamente do momento que ela acordou.
- Mas algo no seu subconsciente lembrou... – Disse Cass. – O amor faz isso, Dean.
- Isso já aconteceu com vocês... – Disse Gabriel. – Só que de um jeito diferente.
Nós três concordamos com a cabeça.
- E o que vamos fazer? – Eu disse.
- Não existe um antidoto para “ilusão” – Disse Crowley olhamos para ele assuntados – Mas podemos a fazer lembrar.
- Eu já tentei, eu conversei com ela, falei sobre vocês, sobre tudo. E ela não se lembra de nada. – Disse Gabriel.
- Mas você não a conhece como a gente... – Disse bem não que a conheça muito, mas eu sei coisas dela que Gabriel nunca iria imaginar.
* Natacha on *
Aqueles homens conversavam entre si, nada o que eles falam fazia sentido. O da direita era Gabriel ele tinha dito um monte de besteiras, dizendo que era meu anjo protetor, mas só queria minha família, meus irmãos, minha mãe e meu pai. E aquele homem que diz ser meu marido, eu nunca namoraria um homem velho como ele, ainda mais com a aparência dele.
- Natacha, vamos te levar pra casa. – Disse o homem de cabelos compridos, que usava uma calça jeans e camisa xadrez verde. Eles iriam realmente me levar pra minha casa?
Eles me tiraram daquela jaula, que estava por tentar fugir varias vezes durante essas quatro semanas, e me levaram até o um carro preto.
- Você vem Gabriel? – Perguntou o homem de, sobretudo bege.
- Não posso recusar a carona, sabe como é... Sem asas. – Não entendi muito bem a piada, e entrei no carro. Sentei no banco de trás, entre Gabriel e meu “marido”. Aquilo era extremamente desconfortável.
*Crowley On*
Eu tinha passado três meses achando que minha mulher, a única pessoa que amo, que me amou estava morta, e agora estava ao seu lado sem ao menos poder toca-la.
Queria abraça-la e dizer que a amava mais que tudo nessa vida.
Mas não podia, ela nem sabia quem eu era.
Senti a dor no meu coração devastadora, mas nem comparada a qual senti nos últimos 3 meses.
Castiel foi “voando”, e a gente de carro, longas 6 horas de viagem.
*Castiel On*
Sentia-me devastado, mas ela estava viva e isso que importava, entrei no bunker, e tive uma ideia quase brilhante.
E se eu juntasse tudo o que marcou Natacha, qualquer objeto a lembre coisas boas que passamos juntos.
Eu ia ter tempo já que eles teriam uma longa viagem de volta...
Tentei lembrar-se de todos os momentos de Natacha. Eu aparecendo para ela, e depois os meninos contado para ela sobre isso, e depois a gente ficou sozinho e fizemos compras...
Fui até o quarto dela e vi, as bandeirinhas que ela tinha amando, tirei da parede. E joguei em cima da mesa, do salão principal.
*Sam on*
Estamos à uma hora do bunker, mas eu muito feliz por Natacha estar viva, mas estava realmente triste por ela não se lembrar da gente, mas o que importava que ela estivesse viva.
Ela estava tão diferente, estava acabada, como se chorasse por semanas o que não duvido nada.
Seu cabelo estava comprido com quando a conhecemos, ela estava tão distante...
- Quando tempo está com ela? – Perguntou Dean, depois de 5 horas de viagem de silencio.
- Cerca de 1 mês. – Disse Gabriel, Dean não teve nenhuma expressão, nem qualquer outro dentro daquele carro.
Olhei pelo retrovisor Gabriel, e tudo que passamos juntos vieram como um flash em minha cabeça.
“Há 4 anos
Meu celular vibrou, olhei a mensagem: “Me encontra no motel Angels, quarto 8”. Olhei para Dean que dormia tranquilamente no quarto de hotel.
Peguei o Impala e foi até o motel, cheguei lá e subi até o quarto oito.
Abri a porta, e Gabriel estava debaixo cobertas vendo TV.
- Porque me chamou aqui? – Disse, tentado parecer bravo, mesmo estando feliz por ele ainda me querer. – Achei que tínhamos combinado em não nós encontrar mais... – Eu disse tirando meus sapatos.
- Eu sei Samuel, mas eu achei que a você ficaria feliz em podemos nós despedimos corretamente.
- Ele estava vendo novelas mexicanas que ele adorava.
- E estou mas, isso não é correto você é um anjo e eu sou um humano, não podemos nos iludir, achando que isso dará certo, porque não dará.
- Mas Sam, podemos mudar, podemos ser diferentes podemos... inovar – Ele disse, eu me joguei ao lado dele na cama. E coloquei as cobertas e cima de mim.
- Sabe Gab, você é a pessoa que mais amei na vida, e todas as pessoas que amam se machucam, não posso ficar com você, é serio. – Eu disse sentido o calor do corpo dele contra meu. – Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com você.
- Mas eu sei me cuidar, eu sou um anjo. – Eu queria apenas o beijar e disser que tudo iria ficar tudo bem. Mas não podia.
- Por favor, não dificulte as coisas... – E o beijei, quando me encostei mais perto dele senti que estava apenas de cueca e seu membro estava latejante assim como o meu.
- Pela ultima vez... – Gabriel disse, entre beijos. Ele tirou a cueca e continuamos nos beijando, ele sem aviso, desceu a cabeça dele entrou de baixo as cobertas, e senti sua respiração em minha barriga e depois em meu pênis, a sua boca quente, e comecei a gemer sem medo, alias estávamos em um motel, quem me julgaria? “
Aquilo me fez suar mesmo estando no meio do inverno, tentei afastar meus pensamentos de Gabriel mas não consegui.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.