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História The Night Kingdom - Um avanço é um avanço.


Escrita por: umpoucodtudo

Notas do Autor


booooa madrugada!


aí vocês ficaram falando q sou má e daí deu decidi voltar mais rápido u.u


boa leitura =)

Capítulo 13 - Um avanço é um avanço.


Clarke não sabia se tinha ouvido direito. Talvez Lexa estivesse sofrendo de algum problema, a comandante parecia sempre tão tímida, o que havia dado nela? Então a imagem de Costia e ela saindo juntas do quarto logo pela manhã a deixou na defensiva.

Abriu a boca para responder, mas nem ao menos teve tempo. A porta do quarto da comandante fora aberta abruptamente revelando uma Anya completamente sem cor.

— Desculpe Heda, mas é importante ... você precisa ver isso.

Lexa pragueja baixo e segue a general com Clarke logo atrás. Deveria ser algo muito importante, já que todos pareciam perturbados. Elas seguem para a tenda próxima à fronteira.

Clarke se surpreende por encontrar todos em pé já vestindo suas armaduras. Bellamy junto de Octávia não demonstravam emoção alguma. Raven, Eric e Monty mantinham a cabeça baixa. Costia, também estava presente e mesmo sendo uma ninfa vestia uma armadura completa.

Acima da mesa uma toalha cobria um relevo um tanto quanto estranho. Anya tomou a frente e retirou o pano revelando nada mais que a cabeça de Tony, o semideus que havia saído com Bellamy e o grupo de Jack. Clarke não o conhecia, mas ainda assim a cena a fez se sentir mal. Assim como os irmãos Blake, a comandante não demonstra reação nenhuma, apenas dá um leve aceno para sua general que volta a cobrir a cabeça decapitada.

— Ela veio através do dragão d’água, a encontrei no riacho. Se não fosse o suficiente para ser perturbador, havia um papel em sua boca com uma mensagem — Costia diz ao se aproximar e esticar a mão com um papel entre os dedos.

Lexa pega o bilhete e o abre sem cerimonias.

“Polis cairá, mais até lá seus fiéis súditos sofreram as consequências. Tony foi só começo, mal vejo a hora de colocar as mãos na ninfa”

Jack.

Clarke consegue ver o olhar de Lexa vacilar por um segundo, apenas um único segundo, pois a comandante amaça o papel com as mãos e se vira para eles.

— Selarei todas as entradas de Polis, ninguém entra e ninguém saí. Todas as fronteiras serão patrulhadas vinte e quatro horas. Convoquem o conselho para uma reunião daqui a quinze minutos na torre — se vira para Raven que assente. Seus olhos caem em Costia — você não sai da minha vista nem por um segundo.

A ninfa não tinha costume de ir contra a palavra de Lexa, mas nesse caso disse:

— Eu preciso continuar treinando Clarke ... você defende Polis e eu penso em como nos tirar dessa loucura.

Lexa range os dentes. Não estava nenhum pouco inclinada em aceitar a ideia, entretanto Octávia diz:

— Eu ficarei junto delas, Bellamy e Eric também. Nada vai acontecer Lexa.

A filha de Belona respira fundo e pensa por alguns segundos. Não podia deixar o desespero tomar conta. Assente em um sinal de aprovação.

Clarke não participa da reunião do conselho. Vai com Octávia para arena, não teriam mais tempo para luxuosas oito horas de sono, iriam precisar se contentar em dormir apenas quando estivessem muito cansados. Elas procuram por uma armadura, mas nenhuma ficava boa o suficiente na filha de Apolo.

— Sou uma arqueira Octávia, não uma guerreira ...

— Ainda assim precisa de uma armadura.

— Como vou ser útil se não conseguir me mover?

— Vai ser útil quando enfim ter acesso aos poderes de Ártemis — Costia diz fazendo as duas se virar para observar a ninfa — vamos começar com a corrida e Clarke, não pare.

Octávia olha para a amiga que mesmo contrariada começa a sua corrida em volta da arena. Os olhos da ninfa se fixam na figura loira enquanto cruza os braços.

— Qual a utilidade disso? — Octávia questiona sem entender direito o motivo da corrida.

— Clarke precisa se habituar ao luar.

— Mas a lua ainda não saiu — olha para o céu da noite que não possuía lua, já que o astro agora fazia exatamente a rota do sol.

— Está aqui para cuidar da nossa segurança ou para contestar meus métodos?

A filha de Hades sente uma imensa vontade de socar a náiade, mas só dá um passo para trás e se posiciona de forma protetora. Não demora muito para Bellamy, Eric e Raven aparecerem.

— Estava a sua espera, coloque autômatos humanoides para que ela lute com eles — Costia fala ao ver a latina.

— Isso é seguro?

— Só faça Raven — diz e se dirige para o meio da arena onde Clarke corria quase sem fôlego — você precisa melhorar seu ritmo — comenta quando ela para ao seu lado colocando as mãos sobre os joelhos enquanto respira fundo.

— As vezes penso que gosta de me torturar ... teria alguma coisa a ver com a comandante?

— Isso não é tortura Clarke e mesmo que eu goste de fazer você sofrer um pouco não tem nada a ver com Lexa. Consigo separar meus sentimentos das minhas responsabilidades.

— Hum ... vocês são tão responsáveis e disciplinadas parecem ser um casal e tanto.

Costia a observa por um segundo e então desfere um tapa em seu rosto pegando-a totalmente desprevenida.

— Isso foi por ter transado com ela ... feliz?

Clarke estava tão chocada que não conseguiu ter uma reação. A agressão não havia a machucado.

— Podemos voltar ao treinamento ou ainda quer continuar nesse assunto? — A ninfa pergunta de maneira calma.

A garota do sol acaba sorrindo de maneira irônica e acena para que Costia continue.

— Muito bem, Raven vai trazer alguns autômatos e seu objetivo é acabar com eles utilizando os poderes de Ártemis.

— Posso pelo menos ter um arco?

— Você já tem um.

Clarke olha para os lados tendo a certeza que Costia só podia estar brincando com a sua cara. Levanta os olhos para ela com a expressão confusa.

— O arco celestial de Ártemis.

— Ah esse? Claro, como é que eu havia me esquecido ... não espera ... é eu não faço ideia de onde está o arco da deusa!

— Ironia não vai te ajudar, você precisa conjurá-lo e se eu fosse você eu me apressaria — indica uma dúzia de autômatos que se aproximava.

Clarke olhou para os homens metálicos sem face e sentiu os pelos do corpo se arrepiarem não de uma maneira boa. Tentou correr, mas era impossível, já que eram máquinas eles a alcançavam com facilidade. Não possuía nenhuma arma ao seu alcance. Em desespero rezou a Ártemis, até mesmo para o seu pai, mas não obteve nenhuma ajuda. Sua última escolha era o combate corpo a corpo, no qual era realmente ruim. Mas a cada vez que as máquinas se aproximavam menos conseguia se concentrar. A conclusão não fora nada boa. Um corpo repleto de hematomas e uma Costia a olhando de cima enquanto definhava no chão.

— Vá tomar um banho, continuamos depois que estiver descansada — a ninfa diz ao estender a mão para ela se levantar.

A filha do deus do sol não recusa a ajuda e nem mesmo reclama. Segue para o seu quarto e se deixa afundar na banheira. Todas as partes do seu corpo doíam. Conseguiu comer um jantar regrado que Costia mandou servir em seu quarto e apagou.

Os dias que seguiam não mudou. Treinava a maior parte do tempo, quando não estava treinando com Costia, estava com Eric e Octávia tentando meditar, o que também não estava obtendo sucesso. Entretanto, conseguiu tirar Lexa da cabeça, ainda mais que ela mal via a comandante. Parte disso era por conta da comandante estar constantemente em batalhas na fronteira. Ora ou outra a grande Heda aparecia no treino, mas não ficava mais que alguns minutos observando de longe. Ela também a via na hora de dormir quando Costia ia para o seu quarto, mas do mesmo modo que nos treinamentos, elas não conversavam.

— Você precisa se concentrar — Costia dizia pela milésima vez só nesse treinamento.

— O que você acha que eu estou fazendo? — Rosna em resposta enquanto chuta um cachorro metálico.

— Não faço ideia, mas com certeza não está se concentrando.

Clarke que já estava no chão, acaba por passar uma rasteira na ninfa que tinha bons reflexos a ponto de não cair.

— Não seja infantil Clarke — estala os dedos dando um sinal para Raven fazer os outros autômatos entrarem em ação.

Lexa acaba por passar no treinamento nesse exato momento. Olha para Octávia esperando que a filha de Hades a atualize.

— Nenhum avanço ainda ...

— E se tentássemos outra abordagem? — Eric comenta. Ele jamais iria dizer isso, mas achava que a ninfa estava extrapolando nos treinamentos da loira.

Lexa não responde. Ela própria estava pensando que talvez devessem tentar alguma outra abordagem, já que fazia mais de uma semana que Clarke estava nesse treinamento e ainda não tinha conseguido nada. Eles estavam ficando sem tempo, a temperatura despencava cada dia mais, os ataques estavam ficando cada vez mais ousados.

No centro da arena, Costia irritava propositalmente Clarke, que estava em uma luta acirrada com um autômato no mínimo duas vezes maior que ela.

— Fala sério Griffin, isso é que você se chama de luta?

— Me dê a porra de um arco que te prometo que a primeira flecha vai ser bem na sua direção — grita de baixo da máquina.

A náiade sorri, estava criando uma afeição pela garota. Por mais que na maior parte do tempo ela estivesse irritada demais querendo socá-la.

 — Sem demonstração de afeto pela sua treinadora — diz jogando um jato de água no rosto da menina que cospe e a fuzila com o olhar.

— Você está realmente gostando disso, não é?

— Confesso que parte de mim está sim — pisca e joga outro jato de água fazendo-a balançar a cabeça e urrar de raiva.

Costia sinaliza para Raven mandar mais alguns autômatos e aos poucos vê a filha de Apolo sumir de baixo das máquinas que se aglomeram em cima dela.

Lexa do alto da arena se inclina para frente receosa, assim como Eric, Octávia e Bellamy.

— Talvez agora seja uma boa hora para interferir ... — Eric diz se preparando para ir de encontro a Clarke, contudo, Lexa o impede ao levantar a mão.

Uma pequena luz prateada surge de baixo de todos autômatos e um a um eles vão caindo sem vida até restar apenas Clarke deitada no frio chão da arena. Seu peito subia e descia desesperado por ar. Seus olhos estavam assustados, seu corpo todo machucado, mas o que realmente chamou atenção foi que em sua mão esquerda havia um objeto que brilhava intensamente. Contudo tal objeto foi se apagando até virar um simples punhal de caça. Uma das armas utilizadas por Ártemis.

Costia abre um pequeno sorriso.

— Nada mal, não é um arco celestial, mas já é um avanço ...

Clarke sorri e fecha os olhos respirando fundo. Não fazia ideia de como tinha conseguido fazer isso, mas no momento só iria desfrutar da sua pequena conquista.

Quando saiu do seu demorado e merecido banho, Eric já a esperava na beira da sua cama. Estava sentado com as pernas cruzadas. No entanto, Octávia não estava.

— Será que nós podemos deixar a meditação para outro dia? Como uma recompensa por eu ter conseguido conjurar um punhal de caça? — Pede ao se jogar de costas na cama.

Estava apenas de sutiã e calcinha, não se importava pelo rapaz estar ali. Afinal, era sempre ele que a ajudava com as feridas. Vê-la nua já não era uma novidade para o filho de Hipnos, nem para Octávia que era a outra pessoa que a ajudava com os ferimentos causados no treinamento.

— Acho que posso te dar uma folga — ele diz sorrindo — eu trouxe um unguento que as dríades me deram. Vai ajudar bastante com a dor — fala ao mostrar o pequeno pote com um conteúdo pastoso transparente dentro.

Os olhos de Clarke até brilham, seu sangue poderia ser divino, mas seu corpo era mortal e estava todo dolorido, cheio de hematomas feios e até mesmo cortes. Costia proibiu que utilizasse os poderes de Apolo para se curar. Disse que tudo era parte do treinamento.

— Ei Eric, eu já disse que você é a melhor pessoa do mundo todo?

Ele ri e abre o pote pegando um pouco da pasta com os dedos. Clarke fecha os olhos enquanto o rapaz começa uma massagem em seus pés.

— Oh! Isso é ótimo — solta um gemido de prazer genuíno. Ela tinha certeza de que não tinha nada melhor no momento.  Se afunda nos travesseiros e até escuta a porta do quarto abrir, mas imaginou que fosse Octávia, então continuou desfrutando da massagem — Octávia se você me disser que trouxe algo bem gorduroso para eu comer juro que faço o que você quiser por um mês! — Fala sem abrir os olhos.

— O que deseja? Tenho certeza de que posso mandar alguém lhe trazer — a voz de Lexa chega em seus ouvidos fazendo-a abrir os olhos no mesmo segundo.

A comandante estava de pé em frente a sua cama, com sua habitual postura perfeita. Ombros para trás, cabeça levantada e mãos para trás do corpo. Clarke assim como Eric estava surpresa, talvez ela estivesse mais do que ele.

O jovem pigarreia e se levanta entendendo que precisava dar espaço para a poderosa comandante.

— Heda — diz ao fazer uma rápida reverencia — Clarke ... hum, você me chama se precisar?

— Sim, obrigada Eric ... mesmo.

Ele assente e se retira do quarto fechando a porta ao passar por ela. Clarke se levanta e coloca uma camisa grande o suficiente para cobrir até metade de suas coxas. Não por vergonha, até porque Lexa também já tinha a visto nua, só não achou apropriado para o momento.

— Comandante, aconteceu algo?

— Não se levante, por favor — fala indicando a cama com a mão. Clarke voltou a se sentar. Encostou-se na cabeceira da cama e esticou as pernas cruzando-as.

Inesperadamente Lexa retira seu manto de líder e o pendura sobre a cadeira mais próxima. Devagar se aproxima da cama e se senta de frente para Clarke. Segura levemente no tornozelo da garota.

— O que você está fazendo? — Pergunta ao puxar a perna.

— Não tenho a intenção de atrapalhar seus planos — diz voltando a segurar no tornozelo de Clarke — posso não ser uma boa massagista como Eric, mas te garanto que farei com muito mais afinco.

A menina do sol, não tinha dúvidas das palavras da comandante, mas ainda assim recolhe as pernas.

— Não sei se é uma boa ideia ... Costia poderia não gostar, mesmo que seja um ato ... hum ... caridoso.

O que Clarke não sabia é que Lexa estava agindo pelo desesperado desejo que a tomava. Havia conseguido manter a garota longe de sua mente nos dias que haviam passado, muitas coisas estavam acontecendo o que ajudou ela a manter a mente ocupada. Contudo, ao passar pela porta da garota e ouvir seu gemido, fez um fogo inexplicável surgir dentro de si. Não pensou, apenas agiu. Havia simplesmente entrado no quarto sem nem ao menos bater. Nunca fizera isso antes. Provavelmente se arrependeria desse ato, mas no momento não conseguia evitar.  

Se aproximou ainda mais da jovem da lua tocando-lhe o rosto com as costas da mão.

— Costia me disse sobre o tapa, me desculpe por isso ... você não tem nada a ver com nossos problemas.

Clarke aperta os olhos tentando entender Lexa, então afasta a mão da comandante.

— Não foi nada, você não precisa se preocupar. Estamos bem para falar a verdade. Ela é meio maluca, mas estamos nos dando bem e não me leve a mal, mas não quero problemas com ela — se levanta para poder se manter longe de Lexa, pois a proximidade a deixava confusa — talvez seja melhor você voltar para o quarto de vocês ... Eric e Octávia estão me ajudando.

Acaba abraçando o próprio corpo, pois se sentira extremamente vulnerável perante o olhar da comandante que estava com as sobrancelhas juntas pensando no que ela acabara de falar.

— Costia está correndo risco de vida, por isso que a fiz ficar no meu quarto — se explica.

— Ok ... você não precisa me dar explicações de nada. O que rolou entre nós foi apenas um momento eu estou de boa com isso. Espero mesmo que não tenha afetado sua relação com Costia, já que parece que estão juntas a algum tempo.

Lexa se levanta e se aproxima de Clarke, segura em sua mão a guiando de volta para cama.

— Minha relação com Costia é um tanto complicada. Nós nunca poderemos ficar juntas — diz enquanto incentiva a outra a se sentar, mesmo que com muito custo — mas não posso negar que foi através dela que eu cheguei mais perto de gostar de alguém.

Clarke não sabia o que responder. Não imaginou que a comandante fosse lhe contar algo tão pessoal. Se ajeitou entre os travesseiros e permitiu que Lexa cuidadosamente passasse unguento em uma de suas pernas.

— Eu sei que isso não é justo com você, jamais pedirei algo que te deixe desconfortável.

Clarke segura em sua mão fazendo com que ela levantasse o olhar em sua direção.

— Lexa você não precisa se explicar.

— Preciso, porque estou agindo de uma forma que jamais imaginei agir. Não precisa ser um gênio para saber que sou uma pessoa reservada por natureza e completamente controlada. Acontece que perto de você tudo parece sair de contexto, nunca desejei tanto uma pessoa antes — fala contornando os finos lábios com o polegar — então me ajude Clarke! Diga que não me quer, me rejeite para que eu volte a minha fiel companheira solidão, pois é só isso que eu poderei ter em minha vida.

A loira beija afetuosamente os grossos lábios da comandante que não reage, apenas sente o doce beijo com o coração aos saltos.

— Eu não posso fazer isso, não quando te quero em minha cama o mais rápido possível ... mas você precisa saber, quando o sol voltar eu não poderei ficar mais em Polis.

Lexa abre os olhos e fita os azuis a sua frente.

— Por causa da sua maldição — constata e ela assente.

— Então o que vai ser alteza?

Heda não sabia se o sol voltaria, todos estavam contando que sim, afinal estavam trabalhando para isso, quem sabe até lá ela não conseguira arrancar algo mais de Clarke? Algo que a ajudasse a reverter a maldição?

— Primeiro vamos cuidar de você — fala beijando a mão da garota — o que fez na arena hoje foi incrível.

Clarke sorri ao receber o elogio da imponente comandante. Estava realmente gostando de conhecer esse lado exclusivo dela.

— Você estava assistindo ... imagino quão impressionada ficou com minha incrível habilidade — fala ironicamente.

— Todo avanço é um avanço, mesmo que pareça pequeno — diz ao massagear a perna cheia de hematomas. Queria poder fazer cada ferimento sumir com um beijo, mas não iria arriscar beijá-la estando completamente sedenta de desejo. Tudo o que Clarke precisava agora era de cuidados, não de sexo.

— Você sempre sabe o que dizer? — Clarke levanta as sobrancelhas.

Lexa vira um pouco a cabeça para o lado fingindo pensar a respeito.

— É, parece que sou incrível, não é?

— Oh! Deuses! Você sabe ser engraçada — diz abrindo os olhos, mas com um sorriso no canto dos lábios.

A morena se permite compartilhar do mesmo sorriso. Estava concentrada na massagem, queria se sair melhor do que Eric, mas então o barulho do estomago da filha de Apolo a fez se lembrar que a garota estava com fome.

— Céus Clarke, por que não me lembrou que estava com fome? Fique aqui, mandarei trazer algo para comer!

— Lexa eu posso ir comer no refeitório como todo mundo.

— Não, você precisa descansar. Fique aqui, pedirei para trazer sua comida e para Octávia vir te ajudar com o unguento.

— Prefiro suas mãos sobre meu corpo — fala puxando a comandante pela blusa.

Lexa engole em seco e apoia as mãos sobre o colchão para evitar se chocar contra o corpo da garota. E por mais que ela também preferisse que fosse suas mãos sobre o corpo de Clarke, sabia que não iria conseguir se controlar. E entre Octávia e Eric, com certeza ela escolheria Octávia.

— Mal vejo a hora de poder colocar minhas mãos em você, mas farei isso quando estiver sem machucados.

Clarke não tinha dúvidas quanto a nobreza de Lexa, mas ainda assim não deixava de ficar surpresa. Com certeza ela era diferente de todas pessoas que já havia conhecido.


Notas Finais


Olha .. que avanço! :p


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