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História The Olimpians - Livro 3: The Other Side Of Time - Se Alguém Disser o Contrário Sobre Nascimentos, Vai Ser ...


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


Titulo completo do capítulo:
Se Alguém Disser o Contrário Sobre Nascimentos, Vai Ser Mentira, Por Que São Mágicos. De Verdade e Definitivamente Mágicos.

Capítulo 20 - Se Alguém Disser o Contrário Sobre Nascimentos, Vai Ser ...


Easley

 

Aproximadamente 208 e Seis Meses Anos Atrás.

Ano Aproximado: 1800.

 

Sabe, sempre ouvi histórias do meu nascimento.

De como bem dizer todo o Olimpo parecia em pânico para saber se tudo correria bem.

Mas só fui entender as dimensões disso nesse momento.

Minha mãe enfiada em um dos quartos do palácio de Apolo, só pra constar esse lugar parece um bar nesse momento de tanta gente, enquanto meu tio tem um treco e implora para os avôs da mamãe para o deixarem ir ficar ao lado dela.

-Por favor, me deixem ir lá. Quero ficar do lado da Teresa. Saber se ela e os bebês estão bem. Se necessário até que ela esmague minha mão. Mas me deixem ir pra lá.

A cena era tão absurda que eu estava paralisado.

Já Hades e Ares estavam na dúvida visível se atendiam ao pedido de Apolo ou batiam nele como fizeram com meu pai quando nasci.

Na dúvida e por acharem a situação de alguma forma diferente, arrastaram tio Apolo para uma poltrona e amarraram-no lá.

Ele continuou com o mesmo pedido por vários minutos até tia Ártemis aparecer na escada e olhar a cena incrédula.

Depois ela respirou fundo e encarou os avôs.

-Soltem o idiota. Teresa o quer lá e precisamos de alguém para ter a mão esmagada mesmo.

A situação em si se tornou tão absurda e a cara de Apolo tão retardada que demorei vários minutos para reagir, mas acabei rindo daquela cena toda.

No final Apolo saiu correndo como um condenado para o quarto.

Ele quase levou dois tombos na escada, o que foi hilário.

Mas ele ficou do lado da minha mãe o tempo inteiro segurando a mão dela até meus irmãos nascerem e depois também.

Pelo menos foi isso que Hera narrou ainda se perguntando se o que viu foi real, como a realização de um sonho, ou uma alucinação, devido ao cansaço.

De alguma forma isso me deixou muito feliz.

 

==========X==========

 

Se a sala do palácio já estava um caos o quarto de Apolo era a personificação do pandemônio.

Havia tantos deuses e deusas naquele cômodo querendo ver minha mãe e os meus irmãos que pareceu difícil respirar algumas vezes.

O que não muda o fato que meus irmãos parecem únicos.

Um com a pele pálida ou seria prata?

Não sei ao certo, mas o mais velho parece ter a pele cor de prata mesmo e os cabelos vermelhos como os meus. Coisas da minha mãe, claro.

O mais novo tinha a pele cor de ouro.

Caramba, esses dois são muito únicos mesmo. Mas ele ainda tinha o cabelo igual ao meu e do outro irmão.

Eu estava parado na ponta da cama enquanto os deuses faziam fila para ver os dois novos deuses nos braços de Teresa e Apolo, ou de Apolo e Ártemis, por que minha tia parecia ter se apaixonado pelos dois sobrinhos como se fosse a própria mãe deles.

Aos poucos deuses ainda menos prováveis apareciam substituindo outros deuses.

Quando os deuses dos sonhos, Íris, Hécate, Éris, Nêmesis (que parecia muito satisfeita com o que via), Éolo e os deuses dos ventos, assim como uma minicomitiva do acampamento saíram alguns deuses reclusos apareceram.

Para começar Érebo e Nix, além dos filhos deles.

Para dizer a verdade, seria a perfeita dadiva só eles, mas quem disse que deuses tem alguma sorte? Ou achou que semideuses eram azarados só por serem meio humanos e não um ser completo de um lado apenas?

Não.

Os deuses são azarados, mas aquele deus é por algum motivo uma criatura que ninguém desafia e Zeus nem ao menos discute com ele.

Então ver Kaíros entrar no palácio de Apolo e chegar até meus irmãos me assustou por muitos dias.

Ele entrou tranquilamente pela porta.

Desacompanhado como sempre e com um sorriso sereno que nunca dizia se ele estava feliz ou triste, sincero ou mentiroso.

A pele cor de bronze reluzia e os longos cabelos negros mudaram de cor para prata quando ele tirou o chapéu da cabeça.

Nunca tinha visto as roupas que ele usava, mas deveria admitir que ficaram bem nele e aquilo me despertou.

O cara era perigoso.

Sua simples presença cativava quem estivesse ao redor e obrigava a pessoa a olha-lo.

Era pior que Thanatos.

-Boa noite crianças. -A voz tão profunda quanto o próprio Tártaro me fez tremer. -Vejo que temos dois belos jovens nascidos nesse dia aqui. Daria a honra de conhecê-los e a seus nomes?

Aquilo não era bom.

Algo em minha mente gritava que era perigoso.

Mas minha mãe e Apolo sorriram.

-Claro. Venha Kaíros. -Ouvi minha mãe dizer calmamente.

Kaíros se aproximou da cama e olhou meu irmão de pele dourada nos braços de Apolo, por um instante ele pareceu surpreso ao ver o menino, mas depois estendeu um dedo que foi agarrado pelas pequenas mãos.

-Ele tem lindos olhos cor de prata. -Então vislumbrei um sorriso no rosto de Kaíros que me fez querer chorar. Ele realmente estava feliz em conhecer meus irmãos. -Espero que seja muito feliz criança. Sinceramente.

Depois Kaíros se virou para meu outro irmão de pele prata nos braços de minha mãe e sorriu.

-Ora, veja só. E são opostos até nesse ponto. -Novamente ele estendeu a mão na direção de meu outro irmão que segurou um de seus dedos entre as pequenas mãos. -Tens lindos olhos cor de ouro criança. Então seja tão feliz quanto teu irmão.

Então ele se afastou dos dois, se virou e me encarou por um instante.

-Vejam se não é o jovem que me foi negada a chance de conhecer no passado. Você lembra-me muito o insolente do seu pai me expulsando daquele chiqueiro que ele chama de lar, mas tens os olhos gentis de sua mãe. -Kaíros se aproximou de onde eu estava e me envolveu em um forte abraço. -Faço agora os votos que não pude quando nasceu criança. Seja feliz. Tanto quanto puder sonhar em ser.

Ele se afastou e sorriu antes de desviar sua atenção a minha tia Ártemis.

Então me deixando com uma vontade profunda de chorar e rir ao mesmo tempo, como a pessoas mais feliz e idiota do mundo ao mesmo tempo, Kaíros simplesmente seguiu até Ártemis e lhe fez uma reverência.

-Está tão magnifica hoje quanto sempre esteve minha amada. Não estarias mesmo disposta a considerar abandonar teus votos e se casar comigo? Eu seria a criatura mais feliz do mundo e uma das mais fiéis, embora com sinceridade não possa garantir que eternamente.

Nesse momento me senti levando um murro no meio da cara.

Como é que ele tinha coragem de dizer aquilo?

Não conhece minha tia?

Agora ele apanha de verdade do Olimpo inteiro.

Ainda olhando para a cena fui surpreendido novamente.

-Kaíros, não ei de mudar minha palavra ainda que eu tenha plena e absoluta certeza que cada palavra que me disse é sincera. Então até que seus assuntos não interfiram na vida que escolher seguir esqueça esse assunto. -Cada palavra dita por Ártemis me parecia um tapa na cara.

-Devo entender isso como uma esperança para quando meus assuntos familiares se resolverem? -O sorriso de Kaíros era uma provocação evidente.

-Pense o que quiser. -Ártemis desviou o olhar parecendo querer não fraquejar.

Caramba!

Mas o que tá acontecendo aqui?!

O Olimpo inteiro enlouqueceu de vez e eu não sabia?!

Kaíros deu um último sorriso a Ártemis, dessa vez um cheio de amor e carinho, para depois encarar meu tio Apolo e minha mãe.

-Estava esquecendo, mas e os nomes?

Encarei minha mãe que sorriu para meu irmão em seus braços.

-Este será Yue, como a Lua. -Então ela olhou Ártemis que sorriu também.

Então Apolo sorriu de forma brincalhona para meu outro irmão.

-Você será Ryuuji, o Dragão. Como aquele velho que mesmo cego me ensinou algumas coisas importantes.

Ártemis olhou surpresa para meu tio e depois riu.

-Além de beber mais que o normal o que aquele homem te ensinou?

Apolo olhou para Teresa.

-Que às vezes ter paciência tem suas recompensas. Não é, Teresa?

Minha mãe pareceu ficar envergonhada.

Fui saber só dias depois que o velho era um conhecido do meu tio de quando ele descobriu que era compatível com minha mãe e que graças a ele, Apolo decidiu esperar minha mãe ter idade, aceitou quando ela ficou com meu pai e teve muito mais paciência para esperar ela ir procura-lo.

O cara fez Apolo realmente ter muita paciência.

Meu tio disse que ofereceu devolver a visão a ele mais de mil vezes e o velho nunca aceitou, disse que queria ver apenas uma coisa antes de morrer e segundo Apolo ele conseguiu ver a mais bela flor um instante antes de morrer.

Mas Apolo também admitiu que nunca, realmente, compreendeu o que ele quis dizer sobre a mais bela flor.

Por fim Kaíros sorriu alegremente e saiu do palácio e do Olimpo em silêncio.

Claro que nem todos ficaram felizes com aquele dia, meu pai, por exemplo, quase teve um treco e no Solstício de Verão alguns dias depois fez a maior discussão que eu já vi.

Gritou, xingou, ameaçou e no fim apanhou.

Por que ele ameaçou meus irmão e tanto Apolo, Ártemis, Hera, Afrodite, Hades e Ares reagiram na mesma hora.

Mas Zeus depois também deu sua parcela de punição a Hefésto.

Dez mil peças variadas para os deuses do Olimpo como presente sem custos.

Nem preciso dizer que ele odiou isso.

No ano em que meus irmãos Ryuu e Yue, os gêmeos, nasceram minha mãe tinha pouco mais de setenta anos.

Aquele não foi nem mesmo o início dos problemas que ainda estavam por nos alcançar.

Nada do que eu tinha presenciado serviria de exemplo para as décadas seguintes mesmo.

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Continua...



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