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História The only exception - Prólogo


Escrita por: xcalzonax

Notas do Autor


MINHA PRIMEIRA FANFIC
ai tô nervosa kakakaak
algo me diz que está péssima mas eu tinha que tentar
Desculpem os erros, depois reviso
E por favor, se gostarem comentem

Então, me dêem uma chance aqui e não desistam de mim💜

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction The only exception - Prólogo


ARIZONA POV's

As pessoas costumam achar que sou alguém triste, como se eu não sentisse vontade de viver por ser cega, mas não é assim, sou alguém feliz, claro, não a pessoa mais feliz do mundo todo... Mas feliz. As vezes me perguntam se eu enxergo uma grande escuridão e eu sempre tenho que responder a mesma coisa "sou cega, não enxergo nada, nem mesmo uma escuridão". As pessoas acham que a cegueira tem uma cor, mas não, não tem... Não é preta e muito menos branca, na verdade basta você imaginar como o seu cotovelo enxerga, que cor é essa? Nenhuma, entendeu? A cor preta que você vê quando fecha os olhos é apenas porque você deixou o "ambiente" escuro. As pessoas que são cegas de nascença como eu, não enxergam nada, nem mesmo a cor preta, então é por isso que é como você imaginar a ponta dos seus dedos, cotovelos ou qualquer outra parte do seu corpo, não existe uma visão ali, nem mesmo a cor preta.

E mesmo não enxergando absolutamente nada, eu sou feliz, tenho meu piano e meus pequenos e adoráveis alunos, um pai maravilhoso, uma melhor amiga ruivinha e maluquinha que sabe me animar em todos os momentos que fico triste, até porque eu sou feliz mas tenho meus momentos de tristeza, é uma "babá", Hannah, ela é como uma mãe pra mim e está comigo desde quando nasci. 

  Eu nunca namorei, não consigo enxergar nada demais nos garotos que conheci, ok, espera, isso foi irônico mas tudo bem. Mas então, nunca namorei é nunca nem  sequer beijei, e agora você pensa "oh, meu Deus! 22 e ainda é virgem", sim, sou virgem, completamente lacrada, mas não foi por falta de oportunidade, eu apenas não quero, não sinto vontade.

Eu tenho muitos amigos mas nenhum deles se compara a April, ela tem 25 anos, é mais velha do que eu e a gente se conhece desde a infância, tipo, bebês mesmo, nossas mães eram amigas, bem amigas assim como April é e sempre será minha melhor amiga e confidente, minha pessoa.

Eu perdi minha mãe quando eu tinha 7 anos, a perdi para um maldito de um câncer... Mas meu pai sempre soube cuidar bem de mim, Sempre me deu muito amor e carinho, a única coisa que ele não fazia direito era arrumar meu cabelo quando a gente viajava e a Hannah não podia ir, sério, imagine os penteados mais bizarros no cabelinho loiro de uma menininha.

Eu sempre gostei de lugares mais calmos, da natureza, ar livre, esses lugares me acalmam e é por isso que estou sentada no jardim da minha casa junto com minha fiel companheira e confidente.

-Você é tão linda, Ari- April falou quebrando o silêncio enquanto trançava meu cabelo, ela adorava fazer isso desde que éramos crianças.

-Eu acho que o Jackson gosta de você - Falei sem mais nem menos.

-Você é tão linda quando está calada, Ari- Ela falou e começamos a rir.

-O tom de voz dele muda quando está perto de ti...

-Se eu for falar o tanto de caras que mudam o tom de voz quando estão perto de você eu vou ficar aqui falando até o fim do ano- Ela falou soltando meu cabelo e começando a trançar tudo de novo.

- É diferente...

- Por qual motivo razão ou circunstância é diferente?- ela falou finalizando a trança e segurando minhas mãos, a senti sentar do meu lado no banco.

-Eu sou cega dam- falei como se fosse obvio.

-Você é burra-ela falou normalmente- Você é a garota mais linda de Seattle, mais linda do país, mais linda do universo

-E você é uma mentirosa de primeira- falei rindo e ela ignorou

-Queria tanto que você pudesse ver como é linda, você não tem nem noção do quanto é linda, seu cabelo, seu cabelo é tão loirinho e com um toque ondulado tão suave, e sua pele, nossa, é tão alva, sua boca, é rosa, naturalmente rosada é seu sorriso de covinhas tiram o foco de qualquer um-ela falou e sorri instantaneamente ela tocou minhas covinhas com as pontas dos dedos- e seus olhos, eles tem um azul intenso, parecem que tem o universo todo dentro deles, mesmo tendo um olhar meio perdido por conta da cegueira, eles não deixam de ser profundos e hipnotizantes

-Agora é a parte que você me beija loucamente e diz que mantém um amor secreto por mim desde que tínhamos 12 anos- falei rindo e ela deu um tapinha no meu braço rindo em seguida.

-Ok, se é assim, você também tem uma bunda que M E U D E U S- ela falou e eu gargalhei, não sentia vergonha em nada,eu e Kepner falávamos de tudo mesmo.- cara, imagina uma sentada com essa bunda!

-Kepner!- a repreendi em tom de brincadeira.

-Posso saber do que as donzelas tanto riem? Meu pai falou nos abraçando por trás, estávamos tão distraídas que nem percebemos ele chegando.

-Estavamos lembrando de coisas que aprontamos na infância- April mentiu e começamos a rir novamente, deixando meu pai sem entender nada.

- então senhoritas bagunça, vamos entrar porque a Hannah já colocou a mesa do almoço.




Notas Finais


Comentem pra mim saber se devo continuar 💜


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