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História The Only Reason - Nothing like this.


Escrita por: coldnyoongi

Notas do Autor


estão gostando? aceito criticas, sugestões, ideias... fiquem a vontade a dizer o que pensam a respeito :)

xx

Capítulo 6 - Nothing like this.


Fanfic / Fanfiction The Only Reason - Nothing like this.

                                                             Capitulo 6

 

 

  Acho que eu nunca havia me sentido daquela forma. Só tinha gostado de três garotos na minha vida. O primeiro, se me lembro bem, foi aos oito anos, Teddy Flingerspring. Mas acabou pegando catapora um dia e como a criança super madura que fui, nunca mais conversei com ele desde então. O segundo foi aos 13, Alex Sanders. Ele era um ano mais velho e meu vizinho. Achei que fôssemos nos casar quando o vi usando uma camiseta dos Beatles igual a minha. Eu bati alguns papos com Alex na vida, mas nada muito relevante. Ele foi mais um amor platônico ou sei lá. Um ano depois, ele se mudou para a Califórnia com a família e sua antiga casa hoje é ocupada por um casal meio problemático que estão sempre gritando um com o outro. Essa é a diversão da minha rua. Na verdade, acho que ninguém gosta muito deles e apóiam as brigas apenas para que acabem se separando e saiam da vizinhança. O terceiro, por fim, foi Matt Wigs, e esse foi aos 15. No ano passado eu acabei me apaixonando por esse garoto que era da minha aula de Química. Nós viramos amigos, acabei dizendo que gostava dele, e ele gostava de mim, blá, blá, blá. Nos beijamos algumas vezes até ele simplesmente me largar por uma garota do time de natação, que no final das contas era lésbica, e o largou algum tempo depois por uma outra garota do time de natação. Sendo assim, acho que tive esses três "grandes amores". E nenhum deles nunca me levou a nada, além de Matt que me levou a uma crise meio difícil de baixa auto-estima (que foi curada no mesmo momento em que Lauren chegou correndo até mim e dizendo que Jessica Stwart estava beijando Lindsay Picket). Mas agora acho que eu realmente estava prestes a descobrir o que chamavam de amor. Se passou uma semana depois daquilo tudo. Eu sentia como se estivesse dentro de um daqueles livros ridículos sobre adolescência que na verdade não te ajudam em nada, mas você sempre quer saber se a garota fica com o garoto que ela gosta ou com o melhor amigo que tem uma queda por ela desde sempre.

 

  Luke era simplesmente maravilhoso. Acho que muitas garotas não davam muita importância a ele, pelo menos não naquela escola, já que parecia ser fechado e estranho. Além disso, a escola era cheia de garotos esportistas, musculosos e muito babacas para se importarem com os sentimentos de garotas, então Luke acabava sendo apenas “bonitinho” a todas. Sorte a minha.
  - Feliz Segunda-Feira. - ele apareceu nas minhas costas.
  - Não existe segunda-feira feliz. - falei virando minha cabeça para trás.
  - Exatamente. - ele disse. - Onde estão as meninas?
  - Becky ainda não chegou, Lauren também não. Meg pegou uma gripe, acho que ela não vem.
  - Ah. - ele assentiu 
  - E onde estão os meninos? - perguntei.
  - Diferente de você, não faço a menor idéia do paradeiro de qualquer um deles. - ele disse e eu ri.
  - Ótimo amigo você. – falei, ainda rindo.
  Ele também riu.
  - O que vai fazer no sábado de manhã? - perguntou.
  - Acho que nada. - sorri.
  - O que acha de...
  - Alice! Você não sabe o quê... - Era Lauren que vinha correndo e gritando em minha direção. Instantaneamente, ao perceber que eu estava falando com Luke, que estava rindo por sinal, diminuiu seu ritmo. - aconteceu. - continuou - Oi, Luke.
  - Oi. - ele sorriu.
  - Então. É... Eu... Atrapalhei... Alguma coisa...?
  - Não. - falei - Nadinha.
  Olhei para Luke, ainda estava rindo. O sinal tocou.
  - Eu tenho que ir. - ele disse com um último risinho e me beijou na bochecha - Tchau, Lauren.
  - Tchau. - ela acenou e ele saiu andando pelo corredor até sumir no meio da multidão. - Beijo na bochecha? Não é que vocês estão evoluindo?
  Eu ri e bati no seu braço. Eu não havia contado a elas formalmente sobre o beijo, mas já suspeitavam. Alguns minutos mais tarde Becky apareceu e seguiu para sala de História junto a mim. História era provavelmente minha matéria favorita, mas mesmo assim, às vezes era meio difícil de prestar atenção.
  No intervalo, eu e Luke resolvemos não fugir de novo para não ficar tão óbvio para os outros, e nos sentamos juntos, tanto aos amigos dele quanto as minhas amigas. Acho que desde que fomos apresentados uns aos outros passamos a ser todos amigos. Ou apenas porque um dos meninos estaria interessado em uma das meninas ou vice-versa. Não tem muita importância, eu estava próxima a pessoas legais, isso importava.
  - Ei, - Ashton dizia - acho que podíamos ir à praia um dia desses.
  - É! - Luke disse animado - Tem um tempão que não vamos à praia. - Olhei para ele e recebi um largo sorriso como resposta, eu ri.
  Todos começaram a falar sobre praia, verão e festivais de música. Por fim, decidimos ir à praia no sábado pela manhã sem um horário definido para voltar.
  Voltei para casa sozinha naquele dia. Becky resolveu ficar na escola até mais tarde e Lauren foi almoçar fora com o pai. Pude aproveitar o caminho para casa com minha própria campainha. Sabe, era legal poder ficar sozinha às vezes. Eu gostava disso.
  Eu andava devagar, ainda mais quando estava sozinha. Acho que eu me permitia pensar a respeito de tudo a minha volta quando estava sozinha, assim o peso da minha mente deveria ficar maior do que o dos meus pés. Faltavam uns quatro quarteirões para chegar em casa, quando notei um carro parar ao meu lado na calçada. Tirei meus fones de ouvido. O carro, na verdade, era Verônica. Eu me aproximei da janela e Luke abaixou o vidro.
  - Não é certo uma dama andar sozinha por ai numa hora dessas. - ele disse.
  - São três da tarde. – falei conferindo no relógio.
  - Mesmo assim. - eu ri - Vamos. Entra ai.
  Fiquei encarando seu rosto por alguns segundos então entrei no carro e me sentei no banco da frente.
  - Oi de novo, Verônica. - falei.
  Ele sorriu e ligou o carro.
  - Eu não sabia que você voltava para casa a pé. Ainda mais sozinha. Eu teria te dado carona antes se eu soubesse. - ele disse de uma forma preocupada, de um jeito tão fofo que me segurei para não pular em seus braços e abraçá-lo, então apenas sorri.
  - Na verdade, nem sempre eu vou sozinha. As meninas não puderam vir comigo hoje.
  - Por que não me disse? Eu teria te...
  - Luke. - o interrompi e tive sua atenção - Não é nada de mais.
  - É só que... - ele voltou a olhar a rua e disse baixinho - Eu me importo com você.
  Eu não sei por que tudo isso, eu só estava andando para casa como fazia todos os dias. Não tinha nada de mais naquilo. Mas era muito fofo da parte dele estar tão preocupado. Acho que minhas bochechas, mais uma vez coraram. Fico me perguntando se nunca vou me acostumar com isso.
  - Tudo bem, Sr. Hemmings. Você venceu. - falei - Da próxima vez, eu te aviso.
  - Luke Hemmings: Cinco. Alice Marshall: Três. - ele disse depois de alguns instantes de silêncio.
  Eu ri. Em questão de poucos minutos estávamos na porta de casa.
  - Aqui estamos mais uma vez. - ele disse parando o carro.
  - Valeu. - olhei para ele e sorri - Não quer entrar?
  - Infelizmente, não posso. - ele fez uma cara triste. - Mas o convite será muito bem vindo em qualquer outro dia.
  Eu sorri.
  - Tudo bem, então. Tchau, Luke.
  - Ei, ei... - ele me cortou antes que eu abrisse a porta do carro - É só isso?
  - Do que ta falando?
  - É só "Tchau"?
  Olhei para e ele e então o beijei na bochecha.
  - Até mais. - falei
  Da porta de casa, acenei para ele que acenou se volta. Entrei em casa e na sala estavam meus pais reunidos numa mesa enquanto comiam.
  - Ali! - disse meu pai ao me ver
  - Chegou cedo querida. - agora minha mãe.
  - Ah, um amigo me deu carona. - falei me aproximando deles.
  - Não veio com as meninas? - ela perguntou.
  - Não. - me sentei à mesa com os dois - Meg não foi à aula, Lauren e Becky tinham compromissos.
  Jake apareceu nas escadas.
  - Foi aquele garoto que te trouxe? - então o rascunho de Oompa-Loompa teve que jogar sua discórdia sobre aquela sala de jantar. Mandei para ele o mais próximo de um olhar bravo.
  - Garoto? - meu pai questionou.
  - É, pai. Um amigo.
  - Hum. - ele murmurou. - Ele tem fixa criminal?
  - O que? - pude perceber minha mãe conter o riso - Não. Pai... Esquece isso.
  Me levantei da mesa e subi as escadas. Puxando Jake pela sua camiseta do Spider Man.
  - Você beija seus amigos? - ele perguntou rindo.
  - Você é um idiota. Olha aqui, se abrir a sua boca para falar qualquer coisa sobre a minha vida pessoal para qualquer pessoa, está frito.
  - Vou precisar de um incentivo. - ele disse.
  Doze anos de pura e completa genialidade. Como alguém que passa vinte e quatro horas por dia jogando PSP conseguia tem uma mente tão brilhante e  vingativa?
  - Quanto você quer? - cruzei os braços.
  - Vinte pratas.
  - Vinte?
  - Adiantadas. - ele disse abrindo a mão.
  - Não deixe eu me arrepender disso. - tirei vinte pratas meio amassadas do bolso e coloquei em suas mãos gorduchas.
  - Minha boca é um túmulo.



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