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História The Opportunist - Camren - Descoberta?


Escrita por: Swiftflowers

Notas do Autor


Como uma boa e maravilhosa autora que eu sou trago mais um capítulo.

AHHHH TENHO UMA NOVIDADE!!

Agora The Opportunist está no Twitter sigam @Swiftflowers1

Fiz esse twitter exclusivamente para deixar vocês informados e ligados sobre tudo o que acontece na fanfic. Vou anunciar os capítulos novos, curiosidades tudo relacionado a fic .Compartilhem, retweet com os @'s e migos ajudem a pobre autora de vocês a divulgar.

Sempre que comentar sobre a fanfic no Twitter usem o hashtag #TheOpportunistCamrenFanfic e me marquem.

Boa leitura!! ❤

Capítulo 7 - Descoberta?



P.O.V Lauren Jauregui



Será que fiz mal em aceitar ir a esse evento com a Camila?

Ela demonstrou está surpresa. Isso significa que Michelle nunca tinha feito isso antes. Espero não ter estragado tudo fazendo as coisas diferente.

-Amor, pode me trazer a toalha?

A jovem escritora gritou do banheiro me despertando dos devaneios.

-Claro. Já estou indo.

Deus! Como ela pode ter esquecido a toalha?

Balanço a cabeça negativamente rindo e abro as gavetas até encontrar uma.

Caminho em direção ao banheiro e sou surpreendida com uma Camila virada de costa completamente nua. Não pude deixar de reparar o quão perfeito era seu corpo. Cada curva, cada detalhe, cada parte, especialmente o seu bumbum.

Eu estava arruinada, era difícil não reparar nela.

-Vai ficar aí só olhando? Não quer tomar banho comigo?

Arregalei os olhos e virei o rosto para o outro lado envergonhada.

-O que há de errado com você? Por que está tímida?

A morena disse virando de frente para mim, enquanto eu  estava tentando não focar meus olhos em suas partes íntimas.

-Até parece. Eu só acho que se eu tomar banho com você agora, vamos acabar nos atrasando se é que você me entende. Além disso, Sofi já nos espera lá em baixo.

Revidei e ela concordou comigo rindo.

-Tem razão. Sabe, você voltou estranha dessa viagem.

A de olhos castanhos falou me deixando completamente nervosa e desconcertada.

-Não entendi. O que quer dizer com isso?

Ela pegou o roupão e vestiu-se.

- Não sei, às vezes parece que nem é casada comigo. Parece outra pessoa.

Meu coração disparou.

Porra! Será que ela descobriu? Eu não posso deixar isso acontecer, preciso fazer alguma coisa.

Sinto muito Michelle, mas é necessário

Puxei Camila grudando seu corpo ao meu. Encarei o universo castanho dentro dos seus olhos.

-Está enganada. - sussurrei com a voz rouca- Você é tão minha quanto eu sou sua.

Ela olhou para mim perigosamente e naquele momento eu sabia que eu estava brincando com fogo.

Pressionei meus lábios nos dela, prontamente para mostrar que ela estava enganada. No entanto, ela não foi a única que foi atingida. Eu também. Era para ser só um beijo qualquer, mas era diferente, meu corpo podia sentir o quanto era diferente. Nossas línguas colidiram a dela com mais precisão que a minha. Seu gosto era doce. Meus lábios se moviam suavemente. Até eu perceber o que estava fazendo.  

Eu queria afastá-la e puxá-la para mais perto ao mesmo tempo.

Me separei de seus lábios.

-Acho que vou cancelar esse evento para ficar aqui com você.

A escritora disse antes de tomar meus lábios novamente.

-Não cancele. Eu quero ir com você.  - Minha voz era e genuína.

Eu realmente queria ir. Não por obrigação ou agradar ela, mas porque eu queria conhecer esse lado profissional da Camila. Eu queria fazer o que a Michelle nunca fez por ela. Eu queria deixa-la feliz.

Seus olhos castanhos encaravam os meus inseguros.

-  Obrigada!

Falou e eu desviei meu olhar do dela.

-Pelo o que?

-Por me apoiar. Isso significa muito.

Eu estava confusa com a manifestação de sensações que estavam dentro de mim.


{…}


Enquanto olhava meu reflexo no espelho do banheiro. Camila se arrumava no quarto.

Deus! Quem sou eu? No que eu me tornei? Eu não posso continuar enganando essa pobre mulher. As coisas estão ficando cada vez mais complicadas, e olhe que esse é apenas o primeiro dia. Eu confesso que eu sentir algo estanho quando eu a beijei. Eu não sei o que tem de errado comigo. Por que ela tinha que ser tão bonita ? Inferno!  Será que eu sou lésbica? Eu gostei de beijá-la, meu corpo reagiu de uma maneira que eu nunca havia sentido. Isso está ficando sério.

Eu beijei uma garota e gostei disso.

Terminei de me arrumar e fui verificar se Camila já estava pronta. Caminho até ao quarto e noto que a escritora já  havia terminado.

-Como estou?

Falou dando uma voltinha. Meus olhos analisavam a perfeita mulher que estava diante de mim, e eu perdi as palavras.

-Não gostou, amor?

Falou desapontada.

-Você está perfeita! As pessoas não vão conseguir tirar os olhos de você.

Disse honestamente. Camila estava mais do que linda, parecia até uma deusa. Seu vestido cor preta pelos joelhos. O tecido era de seda suave que definia perfeitamente suas curvas, seus saltos dourados eram a mais pura elegância. Em seus lábios um batom vermelho atrativo e uma leve maquiagem em seu rosto.

Um pequeno sorriso se formou em seus lábios.

-Obrigada, amor. Você também está linda como sempre.

Embora Michelle tivesse comprado algumas roupas para mim. Eu não tinha nenhuma tão elegante para esse evento. Desse modo optei em usar um dos vestidos dela. Usava um vestido vermelho escuro um pouco atrevido e sapatos de salto treze preto. Meus lábios estavam cobertos por um batom escuro e meus olhos estavam delineados perfeitamente.

Descemos a escadaria e a pequena Sofia. Já nos aguardava na sala de estar.

-Até que enfim. Por que demoraram tanto?

A criança perguntou curiosa. Camila e eu nos entreolhamos.

-Por nada. Vamos?

Segurei o riso. Sofi era mesmo inteligente uma menininha muito esperta. Seguimos até a garagem. Camila parou de andar e virou para mim.

-Você quer dirigir?

A escritora perguntou erguendo a chave do automóvel.

Eu não sabia dirigir muito bem, eu já havia dirigido algumas vezes, mas já faz muito tempo. Quando Michelle perguntou se eu sabia, não dei muita relevância. E agora nem carta de motorista eu tenho como vou sair dessa sem que ela ou Sofia desconfie.

-Eu não posso dirigir, perdi minha carta de motorista em uma das minhas viagens. Preciso tirar uma nova.

"Boa, Jauregui!"  Pensei.

-Oh claro. Tem toda razão. É melhor não dirigir sem carta se não seremos multadas.

Balancei a cabeça concordando.

-Neste caso, eu mesma dirijo. Joe está de folga.

Suspirei aliviada e entramos no Audi preto rumo ao local do evento.

Cerca de vinte minutos estávamos no teatro onde iria ocorrer tudo. Ao sairmos do veículo os flash das câmeras nos bombardeiam e o pânico e o medo invadem meu ser. Meu estômago revira. Camila nota que eu estou nervosa e segura minha mão me passando segurança. Os seguranças de Camila afastam alguns fotógrafos para que pudéssemos passar. Dentro de alguns segundos estávamos no lado interno do teatro.

-Camila venha conosco, por favor!

Uma mulher jovem loira a levou. Sofi e eu fomos direcionadas ao auditório onde estava tudo preparado, algumas poltronas já estavam ocupadas, havia suficientes para 700 pessoas. Eu juntamente com Sofi, ficamos na primeira fileira.

-Você não é a Michelle.

A menina de oito anos disparou repentinamente me deixando pasma.

-O quê?

Rir nervosa

-Você não é a verdadeira, Michelle.

A menina repetiu e eu a encarei incrédula.

-De onde você tirou isso?

Tentei manter a calma, mas era impossível, eu estava prestes a ser desmascarada.

-Você é diferente, você é boa com a minha irmã.

Quando estava prestes a lhe responder. Camila apareceu no auditório e foi recebida com aplausos. Ela tinha um lindo sorriso nos lábios.

-Não se preocupe, seu segredo está salvo comigo.

Eu podia jurar que meu coração iria parar em qualquer instante.

-Eu não sei de que segredo está falando.

Me fiz de desentendida e ela riu.

Camila sentou em um banquinho alto. Ao lado tinha uma mesa com todos os seus livros expostos. Os jornalistas e fãs faziam perguntas sobre a trilogia de seus  livros enquanto ela respondia carinhosamente cada um.

Eu fico me perguntando se algum dia, Michelle chegou a ler algum desses livros dela.

"Camila, Camila!"

Uma fã do auditório a chamou e logo ela olhou para a jovem.

-Sim?

Camila respondeu para que prosseguisse. Ela era tão atenciosa com eles.

-O que te inspira a escrever?

Ela olhou para mim e com o microfone e respondeu.

-O amor. Ele me inspira. Quando eu era adolescente, eu me sentia só, não sabia o que eu queria, mas quando encontrei o amor, tudo mudou em minha vida. O amor está além dos limites, acima da razão. O amor caminha lado a lado dos nossos sonhos e  esperança . O amor está dentro de nós, como pequenas sementes esperando ser regado e cultivado.

As pessoas do auditório estavam compenetradas ouvindo cada palavra que saia da boca da jovem escritora, a platéia estava emocionada. Inclusive eu. Michelle definitivamente não a merecia.

-É uma pena minha irmã ter cultivado o amor no lugar errado, não é?

A menor falou e eu fiquei sem reação. A platéia aplaudiu Camila de pé, e eu estava nervosa com o fato de ter sido descoberta por uma menina de oito anos.

{...}


Após terminar Camila deu autógrafos aos fãs e posou para algumas fotos. Ela insistiu que eu aparecesse com ela em algumas. Pessoas elogiavam seu trabalho. Enquanto eu queria morrer de tão nervosa com todo a situação que me cercava. Duas horas mais tarde a escritora decidiu que queria me fazer uma surpresa e agora estamos dentro do carro indo para algum lugar.

Camila estava concentrada na estrada. Enquanto Sofia mexia no seu iPad. Eu não parava de pensar no que a menor havia falado. Ela tinha razão quanto a irmã ter cultivado o amor no lugar errado. Se é que realmente existe ou existiu amor por parte de Michelle. Ela não ama ninguém além de si mesma.

-Está pensando em que?

A de olhos castanhos perguntou curiosa me despertando dos pensamentos.

-Sobre o que você falou hoje cedo. Em cultivar o amor.

Ela sorriu e eu rir suavemente.

-Gostou do evento?

-Tenho que admitir. Foi incrível, vê você lá com seus fãs toda feliz. Dando atenção a cada uma daquelas pessoas, sendo gentil e atenciosa com eles. Respondendo suas dúvida e perguntas. Você foi maravilhosa.

A jovem escritora segurou o volante dirigindo com uma só mão.

Enquanto segurava com a outra a minha. Seu olhar alternava entre a estrada e eu. Minha frequência cardíaca estava acelerada. O jeito que ela me olhava me deixava nervosa. Parecia que ela queria registrar cada detalhe, o meu rosto, nossas mãos entrelaçadas aquele momento. Ela soltou minha mão e ligou o rádio em uma estação qualquer. Estava tocando "Shelter canção de The xx"

Estava concentrada na letra da música. Me conectado a vibe que aquela canção trazia. Era exatamente como eu me sentia naquele momento, como se tivesse encontrado um abrigo. Camila era meu abrigo. A escritora parou o Audi em frente a um restaurante japonês. Descemos do automóvel e entremos no estabelecimento.

Ao entrar no restaurante fomos recepcionadas por uma bela jovem de rosto redondo e sorridente. Cabelos curtos amarrados por um lenço  e ela vestia um quimono longo. Meus olhos percorriam o ambiente. Aquela era a primeira vez que eu entrava em um lugar assim. Tão chique e sofisticado a decoração era um espetáculo. No salão, a cor vermelha predomina nos estofados e nas vigas dispostas irregularmente pelo forro. As cortinas de seda acompanhavam o desenho do estofado, o restaurante conferia privacidade as pessoas que degustavam da culinária.  Eu nunca tinha experimentado comida japonesa, aquela era a primeira vez e eu estava um pouco ansiosa. Por que será que a Camila me trouxe aqui?

Fomos guiadas a um lugar mais reservado  tiramos os sapatos e sentamos no tatam seguindo toda aquela tradição nipônica.

-É um prazer vê-la novamente, Senhora.

A moça simpática de cabelo curto falou se curvando um pouco para frente fazendo reverência diante de mim.

Sorrir fingindo estar entendendo tudo. Ela entregou o cardápio.

-Por que você me trouxe aqui?

Perguntei a Camila como quem não quer nada. Ela me olhou com uma certa confusão nos olhos.

-Do que está falando esse é o seu restaurante favorito.

Sofia percebeu a situação e logo fez o pedido dela.

-Eu vou querer uma porção de gohan, sashimi e uma travessa de yakinasu.

-Isso tudo?

Camila perguntou assustada.

Agradeci ao céus por Sofia ter me ajudado distraindo a Camila. Eu tentei concertar o erro que eu havia cometido. Michelle tem vários restaurantes favoritos. Deve ser um para cada amante. Já que o japonês é o que ela disse para a Camila então que seja.

-Traga o de sempre.

Falei e Camila deu um pequeno sorriso satisfeito.

-Vou querer o mesmo.

Eu nem sabia do que se tratava o prato preferido japonês da Michelle. Tomara que seja sushi.

A moça de cabelos curtos fez referência e se retirou em seguida.

-Você pode me levar ao parquinho amanhã, Kaki?

A criança falou iniciando um assunto.

-Eu não posso Sofi… Tenho que passar na editora..

Seu semblante passou de entusiasmado para triste.

-Tudo bem. Amanhã cedinho eu a levo.

A irmã mais velha disse.

-Quero que venha também Michelle.

A menina falou e Camila logo respondeu.

-Não! Michelle precisa ir para empresa. Ela não pode, ou pode?

Eu não sabia se era isso que Michelle faria. Com certeza não. Mas eu estava cansada de repetir as mesmas merdas que ela fazia de decepcionar a Camila.

-Claro que sim. Vamos levar Sofi ao parquinho depois você vai me deixar na empresa, certo?

A menina vibrou animada e a Camila pediu para que fizesse silêncio pois as pessoas estavam olhando para nós.

Logo a moça vestida de quimono apareceu com uma bandeja de madeira que continha nossos pedidos.

Mas o que diabos é isso? Que negócio cru é esse? Será que é bom?

Rir nervosa e observava Camila e Sofia comerem. Elas utilizava o hashi ou palitos como eu chamo parecia ser tão fácil. A escritora olhou para mim

-Hmmmm… Então é assim. É delicioso. Devia ter acreditado quando você disse.

Meu estômago estava revirando.

-Eu disse!

Falei tentando disfarçar minha cara de nojo.

-Não vai comer?

Camila perguntou e eu assenti pegando o hashi repetindo os mesmos movimentos que ela e Sofia. Experimentei e… Credo! Mas que coisa horrível! Por que em nome dos céus Michelle tinha que gosta de uma coisa tão ruim. Sofia olhou para mim e riu obviamente deve ter percebido que eu tinha odiado.

-Podem me dar licença um instante?

Falei e as duas balançaram a cabeça concordando. Fui ao banheiro e coloquei para fora aquela comida apimentada. Abrir a torneira e olhei meu reflexo no espelho.

Eu consigo. Está tudo bem. Você consegue Lauren. É só uma comida.

Digo a mim mesma tentando me encorajar.

Voltei ao local onde elas estavam.

-Por que demorou, está se sentindo bem, amor?

Ela passou sua mão por cima da minha.

-Vejo que você gostou realmente.

Falei ao perceber que elas tinham comido tudo e sorri feliz por livrar daquilo.

-Você não comeu suficiente então decidi pedi mais uma poção.

Camila falou e meu sorriso se desfez.

-Mais?

-Claro. Eu sei o quanto você gosta.

Depois da tortura que foi comer aquela comida estranha crua apimentada voltamos para a mansão. E Camila foi vê a mãe com a irmã enquanto eu subir diretamente para seu quarto.


Notas Finais


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