Meu nome é Angeline Sanders, e tenho 19 anos. Esta é minha história - e prometo contar tudo. No ínicio você vai sorrir, e depois vai chorar. - não diga que não avisei.
Depois gastar o meu salto correndo, finalmente cheguei em Mystic Falls.
Um carro estava passando na estrada escura e deserta. Estava faminta, e essa era minha vitíma perfeita.
O rapaz ao passar, me viu e parou o carro.
– Ãhn.. olá moça? - Ele disse, me encarando assustado. - Precisa de ajuda?
Não falei nada
– Não tem medo de andar por essas ruas sozinha a essa hora da noite? - Ele olhou de relance para a floresta
Dei uma risada sarcastica
– Quando era viva eu tinha!
Arranquei a porta do carro e joguei longe.
Ele parecia pertubadamente assustado. Abriu a porta ao seu lado e correu para a floresta.
– Adoro quando eles tentam fugir. - falei à mim mesma, observando de longe minha presa na tentativa inútil de fugir.
Fui atrás dele
- Não adianta fugir, - soltei outra gargalhada - eu vou te achar... de um jeito ou de outro. - gritei.
O homem corria tanto que quando parou um pouco para pegar fôlego mal conseguia respirar.
- Eu consigo sentir o cheiro do seu sangue, eu consigo o ouvir correndo por suas veias... eu consigo ouvir cada pulsação acelerada de medo de seu coração... - Falei em tom melodioso e ameaçador.
De repente tudo ficou escuro. A única iluminação vinha dos lampejos dos trovões.
E em um piscar de olhos, apareci bem atrás do homem, projetando uma imagem da minha sombra a luz de trovões. Ele se virou assustado, e me olhou nos olhos que na mesma intensidade de serem belos eram tão assustadores quanto. Ele deu alguns passos para trás, tropeçou em um enorme galho de alguma árvore, batendo a cabeça em uma pedra que fez sangrar em seguida.
Senti meus olhos voltarem a ficar pretos, me aproximaei. - OQUE QUER? VOCÊ É UM DEMÔNIO, FIQUE LONGE DE MIM! – Disse, desesperado que em seguida começara a rezar.
– Não adianta rezar, meu amigo, até o seu Deus sabe que não há como fugir de mim.
O agarrei pelo pescoço e levantei, até seus pés não conseguirem mais alcançar o chão. Depois de estraçalhar seu pescoço, me alimentei dele até que não sobrasse um gota de sangue.
Eu estava indo passar uns tempos com o Klaus, Niklaus Mikaelson, em Mystic Falls. Quando cheguei, já era tarde, todo o comércio já havia fechado, mas havia um pequeno restaurante com um letreiro escrito em vermelho do outro lado da rua que parecia gritar " Mystic Grill ", entrei..
Sentei em uma mesa, pedi um whisky e fiquei ali durante um tempo. um rapaz de porte alto, olhos azuis, tão azuis que até o próprio céu teria inveja, cabelos negros e lisos, dono de uma pele perfeita e uma beleza perturbadora acabará de entrar. Apesar de eu ter mais de mil anos, nunca tinha visto uma imagem tão linda quanto a daquele homem, ele entrou e se sentou em uma cadeira de frente ao bar.
– Damon, ainda guardando o lugar do Sr. Saltzman? - Disse um rapaz loiro e olhos azuis penetrantes.
– Bourbon, Matt! - Disse, sem emoção na voz
Ele olhou para a porta como se estivesse esperando alguém, então desviou o olhar para mim, disfarcei de imediato pois também estava olhando para ele. Em seguida ouvi quando mandou o tal Matt me trazer um whisky por conta dele.
– É.. Oi.. ãhn.. aquele rapaz pediu para lhe trazer isto. - Matt disse colocando levemente o copo sobre minha mesa
– E por quê ele mesmo não trouxe? – Falei pondo minhas mãos sobre a mesa, descruzando as pernas e me levantando. Damon se levantou na mesma hora e veio até mim e Matt.
– Tudo bem Matt, pode ir! - falou, fazendo um gesto com a mão
– E você quem é? - quis saber
– Sou Damon Salvatore e você?
– Angeline Sanders
– Posso me sentar aqui com você? - perguntou
– Não, Obrigada, estou de saída! - Falei
– Garanto que não vai se arrepender - Falou, fazendo biquinho
Soltei uma gargalhada de desdém
- Você não é isso tudo! - Eu disse
Ele se sentou e quando abri a boca para protestar ele começou a falar
- Você é nova na cidade, não é?
Não respondi
- Sou bem conhecido por aqui.
- Percebi, principalmente entre as mulheres. - Disse e fiz sinal com a cabeça em direção a duas mulheres loiras, bastantemente voluptuosas que se aproximaram dele.
- Oi Damon - disse elas em coro
- Agora não. Estou ocupado
Elas não pareceram ter se ofendido com a recusa, mas lançaram um olhar feio a mim e sairam.
- Não se incomode comigo - falei e revirei os olhos.
Ele me encarou por alguns segundos, examinando meu rosto com intensidade
- Você é diferente
- E isso é algo ruim?
- Não, - ele riu - a cada minuto que converso com você, fico mais fascinado.
- Não vou transar com você - falei, sem rodeios
- Não pedi pra transar com você - ele levantou o olhar para o teto - ou pedi?
- Acho que elas não gostaram do fato de você estar conversando comigo - Falei, lançando um olhar à elas, ele seguiu me olhar lentamente
- Que se fodam. Posso come-las a hora que eu quiser. Mas não sei se vou ver você de novo.
Baixei o olhar para o meu copo, criando uma especie de cortina com meus cabelos castanho escuro que iam até o final das costas com cachos definidos.
- Olha pra mim, gosto de olhar para esses seus olhos verdes.
- Para!
- Oquê?
- Para, chega! Para de tentar transar comigo a cada instante!
Me levantei e sai.
- Anjo - O ouvi me chamar
"Anjo" ? - pensei
Ele era o pior tipo de cara confiante; Não era apenas descaradamennte ciente de seu poder de atração, mas estava acostumado com o fato de as mulheres se jogarem para cima dele de modo que via meu comportamento frio como algo estranho.
Sai e fui dar algumas voltas pela cidade. Quando amanheceu decidi que já era hora de ir falar com o Klaus. Fui até a mansão e entrei. Procurei pelo quarto dele e quando encontrei, abri a porta e entrei.
– Hello sunshine! - Disse no ouvido do Klaus debruçada na cama.
– Ange..Angeline? A que horas chegou e por quê não me acordou? - perguntou, se levantando da cama.
– De madrugada, não quis interromper os seus lindos e doces sonhos com pôneis e arco-iris. - Falei pegando de cima da mesa de cabeceira um livro em seguida jogando o no mesmo lugar e desviei o olhar para Klaus.
– Sempre engraçadinha.. - falou, após colocar uma blusa, vindo até a mim e agarrando os meus cabelos e me dando um beijo longo e demorado.
– Voltamos no século XV ou.. Por quê tem tantas pessoas vestidas assim nas ruas? - Disse, olhando pela janela assim que terminamos de nos beijar.
– Hoje é o Dia Dos Fundadores, aniversário de Mystic Falls. E você será a minha acompanhante. - Falou ele a mim me abraçando por trás.
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