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História The peculiar contract - Chapter I


Escrita por: xluber

Capítulo 2 - Chapter I


Fanfic / Fanfiction The peculiar contract - Chapter I

Passei à tarde em meu quarto – me lamentando – não estou preparada para levar uma vida de escrava, não estou preparada para apanhar. Eu não estou preparada para vivenciar marcas em meu corpo, não quero sentir a dor. Eu quero que isso não passe de um pesadelo onde eu acordo quando caio do penhasco.

Eu preciso ser forte, Mina não pode ser vendida agora, Mina precisa ter seu tempo como jovem, ela precisa saber o que é ser feliz por pelo menos alguns anos até seu dia chegar. Me parei diante a janela de meu quarto e observei a mesma tentando subir na árvore, os sorrisos que ela tirava das outras garotas eram pérolas, eram momentos únicos em que não tínhamos de nos preocupar com o mundo lá fora e ao nosso redor.

Dirigi-me até meu roupeiro passando meus dedos pelos vestidos que se encontram ali, para o almoço não houve qualquer exigência sobre o que vestir – então pode ficar ao meu critério, não é? – peguei um vestido azul marinho justo com um pequeno corte na coxa. Deixei-o sobre minha poltrona e separei um salto plataforma preto.

Com todo o vestuário pronto, simplesmente desabei em minha cama e fiquei pedindo aos céus para que esse meu “dono” seja amigável, não desejo marcas em meu corpo, mas também não desejo ser uma mera escrava sexual, mas afinal o que posso fazer? Eu estou sendo vendida, esse é o meu destino.

Ouvi leves batidas na minha porta, já imaginando quem poderia ser, apenas me levantei e pus um sorriso forçado em meus lábios.

– Jasmin. – Mina murmurou. – v-você foi vendida? – seu timbre era rouco, a garotinha segurava com toda a força suas lágrimas.

– Sim, minha linda. Mas isso não significa que te deixarei, ok? – a peguei pela mão a guiando até a cama. – sente-se, você não precisa ficar nesse estado, eu virei te ver sempre que puder, nós até poderemos sair, se o meu dono deixar.

– Não diga isso, não diga “meu dono”, isso faz meu estômago embrulhar. – suspirou alto. – você vai ter de aguentar isso por pouco tempo, eu sei que você é forte. Agora que vejo essa situação, eu penso que está chegando a minha hora também. Dona Shirley disse que já começou a procurar por novas garotas, isso significa que minha hora está próxima.

– Não diga bobagens, você é uma criança ainda. – eu ri de nervoso. – você será uma boa submissa, ele irá te entender, e você sairá ilesa disso depois do tempo do contrato se der por fim.

– Sim. – sorriu. – não quero falar disso, que tal tomarmos um sorvete, hm? Como será que é esse seu boy? – ironizou tentando descontrair. – eu espero que seja um velho, bem caído. – riu alto.

– Aish não diga isso, já pensou um velho nojento todo caído? Eca. Prefiro que ele me surre do que me coma. – rimos de nossos comentários sobre minha desgraça, afinal se não rir irei chorar.

– Eu quero de creme! – Mina anunciou saindo do quarto enquanto pulava pelos cantos. – com cobertura de morango!

– Eu quero de morango! – a acompanhei na infantilidade, enquanto pulava ao seu lado na escada. – com cobertura de morango também!

– Aish, sua viciada em morango. – me olhou fingindo reprovação. – vamos, unnie, vamos! – a garota me puxou pela mão em direção a saída da casa. Assim dando de cara com a dona Shirley.

– Onde vão? – perguntou arqueando uma sobrancelha.

– Tomar sorvete! – Mina respondeu sorridente. – a senhora quer vir junto, hm? Vamos, dona Shirley!

– Não posso, minha criança. – suspirou com um sorriso mínimo nos lábios. – receberei novas garotas agora a noite, então tomem cuidado, ouviram? – assentimos em silêncio. – não demorem, não quero vocês correndo perigo. E você, minha menina. – colocou uma mexa de meu cabelo atrás de minha orelha. – não pode dormir tarde, por causa de seu compromisso amanhã.

– Nós iremos voltar cedo, senhora. – respondi sem ânimo. – não irei me esquecer de meu compromisso com meu dono.

– Dona Shirley, ele é um velho babão, não é? – Mina perguntou divertida. – aposto que deve ser um velho babão, só imagino as coisas caídas que Jasmin terá de cuidar. – riu maléfica.

– Espere e verás, Mina. – dona Shirley ditou e saiu sem esperar resposta, nos encaramos por breves segundos.

***

Acordei pela manhã um tanto nervosa, tomei meu banho e coloquei meu vestido que usarei no almoço. Preparei uma maquiagem – não pesada afinal não gosto – e calcei meus sapatos. Suspirei fundo, criando coragem para descer aquela escadaria que talvez estivesse me levando para a minha morte.

Desci calmamente cada degrau me certificando de infelizmente não ter caído e morrido ali mesmo, já no andar de baixo não encontrei ninguém de diferente, somente Mina sentada no sofá enquanto lia sobre suas aulas de submissão.

– Mina, como vão suas aulas? – perguntei aflita. – já começaram as práticas?

– Não, dona Shirley disse para esperarem eu ser mais velha. –riu. – eu me safei por um tempo, unnie. Mas, uau. – sua boca formou um O perfeito. – você está maravilhosa demais para sair ao lado de um velho babão.

– Aish, você sabe que preciso ser apresentável. – suspirei alto e me sentei ao seu lado. – eu não gosto de velho babão. – choraminguei.

– Jasmin? – ouvi um timbre rouco vir de trás. Me levantei temendo tudo, exatamente tudo, virei para o dono da voz e encarei o chão. – Eu sou Park Jimin, seu noivo. – somente assenti. – não precisa ser assim, você pode me olhar e conversar informalmente, somos noivos.

Levantei meu rosto passando meus olhos pelas vestes do homem, pelo visto muito lindas, seu terno preto destacava a sua pele branca que vi em suas mãos. Mas tudo ficou indiferente quando olhei seu rosto, mas que diabos um homem desses quer comprando a porra de uma submissa?!

Seu cabelo loiro em franjinha o deixava com um ar angelical, seus lábios grossos combinavam perfeitamente com seu rosto esculpido, os pais desse rapaz só podem ter feito uma obra de arte não um filho.

– Unnie, troque de dominador comigo. – Mina disse em meu ouvido.

– Olá, Park. – ignorei Mina e foquei em meu dominador, que mesmo com sua aparência angelical poderia esconder algo atrás disso.

– Me chame de Jimin, ou como você quiser. – sorriu. – não precisa dessa formalidade comigo, doce dama. Você está pronta para o nosso almoço?

– Sim, estou. – respondi com um sorriso mínimo nos lábios.

– Esse vestido combinou com você, azul é minha cor favorita. – estendeu-me a mão, a peguei deixando o loiro me guiar até o seu lado. Veremos até quando essa sua carinha de anjo irá ficar, e quando essa sua face demoníaca de dominador irá aparecer e consumir totalmente a sua fofura me causando medo de você.



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