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História The Perfect Babysitter. (Ruggarol) - Towards Happiness!


Escrita por: escritora_lalacorsi

Notas do Autor


Olá meus amores! Espero que estejam todos muito bem!❤

Já de início quero pedir desculpas pela demora de 10 dias!😢
Aconteceram muitas coisas nessas últimas semanas que me deixaram um caco e o psicológico detonado!😑😑
Então já peço desculpas por talvez o capítulo não estar da maneira que vocês haviam imaginado. :(
Eu dei o que pude mesmo ainda não estando tão legal.
Estou procurando um jeito de melhorar para que no próximo capítulo estejam do agrado de todos!
Se houver erros eu corrijo depois, certo?

Boa leitura!

Capítulo 12 - Towards Happiness!


Fanfic / Fanfiction The Perfect Babysitter. (Ruggarol) - Towards Happiness!

Não ficou para trás o momento de ser feliz. Pense no agora, no hoje e aja. As suas oportunidades estão aí, à vista. Saia à luta, hoje é o seu melhor dia. Aproveite-o. A lagarta não faz mais do que a obrigação ao querer ser borboleta. - Lourival Lopes.

 

Ruggero Pasquarelli.

Duas semanas já haviam se passado e sem sombras de dúvidas eu estava completamente apaixonado por Karol! Seus encantos me enfeitiçaram, seus olhos mostravam a pureza do amor verdadeiro, e seus lábios, era o encaixe perfeito dos meus, feitos um para o outro, isso é que somos.

A cada batida acelerada em seu coração correspondida ao um toque meu, deixava claro o sentimento puro e intenso que existe entre nós. Se eu sou um bobo? Pode ser. Que eu seja assim por ela e que a felicidade entre e nunca mais saia!

Achei que nunca mais fosse sentir isso por alguém, ao ponto de fazer o que for possível para que esse sentimento continue vivo. É uma loucura eu desfazer meu casamento e sujeitar a minha filha a uma vida de pais separados, mas eu não posso viver nesse cárcere de casamento onde eu sou apenas parte dos móveis para Valentina. Chegou o momento de ser feliz novamente, ao lado da mulher que eu amo e que me ama também.

Para Karol o sentimento que adquirimos um pelo outro é uma situação embaraçosa, por as duas serem velhas amigas. Mas não há como escolhermos a quem amar, e quando isso acontece, o sentimento apenas invade quebrando todos os cadeados do coração. Sem permitir, você já está ali todo bobo, suspirando ao imaginar o sorriso, os beijos, as carícias da pessoa amada. Quantas e quantas vezes Agustín zombou de mim por me ver sorrir do nada com meus pensamentos. Fazer o que, amar é assim, puro e inocente.

Ela tinha todos os pontos para ser a mulher perfeita pra mim, é dedicada ao seu trabalho, cuida muito bem de Meg, sem contar que parecem mais mãe e filha do que apenas boas amigas, é muito independente, cozinha muito bem, e principalmente, tem um sorriso incrível que me faz esquecer um dia intenso no trabalho jogando tudo ladeira a baixo. Apesar de que é esquentadinha e irritadinha, mas nada que uma boa série de beijos para amansá-la. Gosto desse seu lado afiado e sexy, é atraente, mas já lhe prometi um belo de um castigo por ser tão respondona, língua afiada se cura na tortura de umas boas chicotadas, ela que me aguarde!

Na empresa as coisas estão bem mais tranquilas, nada de testes drives para contratação, apenas um aperto de mão basta agora. Claro que muitas delas não gostaram desse novo eu, especialmente Anelise, que não consegue aceitar o fato de que eu não a desejo. Não sei como a porta do meu escritório ainda não foi arrancada, depois de diversas batidas que ela dá ao sair dali com um grande não na cara. Já fui ameaçado de todas as maneiras, mas pouco me importo com isso, nem fede e nem cheira pra mim.

- Agustín... – abro a porta da sua sala sem bater e me deparo com o que eu não devia ter visto – Que poha é essa? As portas tem trancas caso você ainda não tenha sido informado. – uma garota ruiva que entrevistei mais cedo estava sentada em seu colo totalmente nua.

- Entrou por querer! Devia ter batido na porta meu amigo. – ele riu enquanto a garota estava totalmente envergonhada por ter sido pega daquela maneira. – O que quer? - a garota sai de seu colo rapidamente pegando sua roupa para se vestir.

- Te ver pelado é o que eu jamais queria. – zombo.

- Não entendo por que, sendo que esse corpinho é muito gostoso. – ele mordeu os lábios e eu fiz ânsia pra vomitar.

- Larga de ser nojento cara. – ele ri - O único corpo que me interessa está em casa me esperando, então enquanto mais falo com você mais tempo eu perco se é que me entende. - dou uma piscadela.

- Com uma mulher daquela eu nem de casa saia, eu trabalhava de lá mesmo, e se desse tempo ainda. Aquele corpo deve ser... – ele sorri de canto e eu o interrompo.

- Cala essa boca! E para de imaginar coisas insanas com o que é meu! Divirta-se com essas que tu pega, mas a minha garota não! – exclamo totalmente irritado.

- Ei amigo se acalma! – ele se levanta pelado pra vir até mim me abraçar ainda nu.

- Nem se aproxima ainda mais dessa maneira. – coloco a mão para afastá-lo e ele ri.

- Essa garota realmente deve ser especial, nunca te vi assim Ruggero. – ele diz vestindo a roupa enquanto a garota já estava vestida, totalmente envergonhada já que não conseguia nem me olhar.

- Isso é amar Agustín, um dia você saberá como é isso e eu estarei aqui para zombar de você, da mesma maneira que faz comigo agora. – ele gargalha alto.

- Jamais meu querido amigo, amor aqui não existirá. – agora sou eu que acabo rindo.

- Cospe pra cima que vai cair bem no meio da testa! – bato em seu ombro e saio dali.

Minutos depois já estava em casa, peguei um atalho para chegar o mais depressa possível, isso tem um nome ... Saudade! 

Tudo estava muito silencioso devido ao horário que já passava das 22h. Gostaria de ter chegado mais cedo, mas foi uma reunião em cima da outra, então veio o resultado de um porre diário e um humor péssimo, que se desfaz assim que chego em casa e vejo meus dois amores me esperando ansiosamente com um sorriso, mas hoje isso não aconteceu. 

Mas agora como Agustín comprou os restantes das ações se tornou meu sócio, mas claro que eu ainda continuo sendo o principal acionista da empresa por possuir 63% das ações. Com ele ali as coisas já facilitaram muitíssimo já que eu não preciso estar todos os dias na empresa como antigamente, somente quando há casos extremos que é necessário a minha supervisão e aprovação.

Hoje foi um desses dias já que me vi obrigado a sair da cozinha assim que Karol estava quase terminando de preparar o café da manhã. Com a ligação do mesmo tive que sair correndo para uma reunião marcada para poucos minutos, por sorte Karol me ajudou com as roupas deixando-as em cima da cama enquanto eu estava no banho. Dei um beijinho rápido nela saindo as pressas em direção à empresa.

Karol e Megan teriam um dia cheio também, já que estavam fazendo os últimos ajustes dos preparativos para o aniversário da pequena que seria no dia seguinte. Meg não falava de outra coisa, essa festa era de grande importância pra ela, os minutos e os segundos eram contados para que esse dia chegasse. Como uma boa babá e amiga, Karol se esforçou ao máximo para deixar tudo ao desejo de Meg, que adorava ser o centro das atenções naquele momento. Era fofo como ela falava que sua babá era sua mamãe linda número 2, e eu me sentia todo bobo com esse comentário.

Possivelmente Karol deve estar brava comigo por não ter lhe retornado nenhuma das ligações, por isso não está me esperando como sempre tem feito. Não tive como atendê-la já que era uma reunião após outra, meu celular estava até desligado coisa que eu não costumo fazer, mas hoje não tive que escolha.

Guardei as chaves e caminhei até meu quarto para deixar as minhas coisas e ir à sua procura e a de Megan. Abri a porta do quarto da pequena e vejo as duas juntinhas, Karol beijava o cabelo da pequena que já estava adormecida. Ajeitou o edredom no corpinho pequeno de anjinho e caminhou até a porta. Saí da passagem e me encostei ao lado da mesma esperando a sua saída para surpreendê-la com um belo beijo de boa noite.

Puxei-a e lhe roubei um beijo que de cara foi muito bem correspondido. Deslizei uma das minhas mãos para a base de sua coluna dando mais suporte para aquela ação. Sem fôlego algum devido a intensidade, nos afastamos com a respiração falha mantendo as testas coladas.

- Desculpe por não ter atendido suas ligações, eu passei o dia em reuniões. – toquei a base de seu maxilar com carinho.

- Tudo bem. Na verdade era Meg que queria almoçar com você já que estávamos pertinho da empresa. – ela dizia tranquila encostando a porta para que saíssemos dali, vai que por um azar ela acorda e acaba nos vendo daquela forma, isso não seria nada bom.

- E você não queria? – pergunto agarrando a por trás enquanto ela caminhava para a sala.

- Talvez... – ela ri – Estou bem cansada, passar o dia no shopping com Meg foi bem exaustivo. Ela não para um segundo, acho que você deveria por uma Usina Elétrica e esquecer sua Empresa de Modelos, por que nunca vi tanta energia em uma criança. – acabo gargalhando alto demais e ela tapa minha boca apontando para o quarto da pequena.

- Desculpe... – continuo rindo só que mais discreto – Ela herdou isso do papai dela, não sabe como sou eletricamente ativo. – mordo a sua orelha.

- Você não tem limites! Abaixe esse fogo! – ela me empurra e se senta no sofá.

- Que tal você apagá-lo hmm? O que acha? Você vai gostar... – aperto sua cintura e beijo seu pescoço.

- Ruggero já te disse que ainda não é o momento. Temos muitas coisas a resolver antes disso acontecer, não aprece as coisas. – ela diz séria mas eu ainda insisto colocando as mãos por debaixo de sua blusa – Se atreva a subir mais um pouco essa mão que você ficará sem ela, estou te avisando. – ela me encarou totalmente séria com zero sorriso.

- Aff tá bom. – bufo de raiva e ela ri – Isso mesmo ria bastante, quero ver se vai rir... – a deito no sofá e fico por cima de ser corpo com meu membro já ereto e incômodo dentro da calça – Quando eu ir fundo em você... – pressiono meu membro em sua intimidade fazendo ela gemer pela gostosa sensação que aquilo lhe causava – Mas como você... – esfrego mais um pouco ali mordendo seus lábios para melhorar ainda mais o momento - Não quer e blá blá blá... Eu vou respeitar.  – saio de cima dela e percebo que ela estava um pouco ofegante e trêmula com o pouco ato, isso me deixa com total consciência de como seu corpo reage ao meu.

- Você ainda vai me pagar caro por isso! – ela disse enraivecida.

- Com juros ainda tenha certeza, através dos gemidos que vou arrancar de sua garganta. – sorrio de canto.

Como de costume levei tapas pelas diversas ousadias, mas quem manda ela ser tão gostosa assim? Que culpa eu tenho de desejá-la mais do que o normal? Para piorar ainda mais as coisas ela me provocava durante o filme em que assistíamos, meu colega de combate nunca descansava sossegado dentro da boxer. Ela me tortura demais, Dio santo! Tô entrando em desespero já!

Conversávamos um pouco sobre o dia de amanhã, a festa de aniversário de Meg. Tudo estava pronto para a comemoração. Karol havia dado o sangue para realizar essa festa ao gosto da pequena que estava ansiosíssima, por isso sua energia estava a mil.

Mesmo tendo que ir ao seu curso de confeitaria todos os dias depois de deixar a pequena na escolinha, Karol ficou a par de todas as decisões de como seria tudo em geral, e claro com a aprovação de Meg. Sua dedicação para ver o brilho nos olhos da pequena, me fazia sentir o cara mais sortudo do mundo, por ter uma pessoa como aquela ao meu lado. Mesmo não sendo merecedor de tal presente eu o aceito e prometo cuidar com muito zelo e muito, muito amor. Jamais a deixarei escapar.

Agarrada ao meu corpo coberta pelo edredom vejo que estou falando sozinho já que não estou obtendo respostas. Karol já havia adormecido devido ao cansaço de mais cedo, minha pequena realmente acabou com ela. Desligo a TV e em seguida, a pego em meus braços e a levo para seu quarto. Deito-a em sua cama e puxo o cobertor para cima de seu corpo. Acho-me um bobo por achar aquela imagem fofa, suas bochechas avermelhadas e seus lábios entreabertos, bom pelo menos parece que não ronca. Seu corpo abraçou o travesseiro ao lado, sendo que quem devia estar sendo abraçado assim sou eu. Quão injusto a vida é! Mas tudo bem, vou ser paciente, sei que meu momento vai chegar, e tê-la ao meu lado será uma dádiva que vou conquistar.

Beijei o topo de seus cabelos e sai encostando a porta. Fui ao quarto de Megan para lhe desejar uma boa noite como faço todos os dias. Como está bem cansada, nem se mexeu e menos ainda respondeu, é muito anjo dormindo nessa casa as vezes acho que nem mereço tanto estar no céu.

Já banhado e vestido, vou até a cozinha fazer um lanche rápido só pra não dormir de estômago vazio, minutos depois volto ao quarto e me jogo na cama pegando imediatamente no sono, acho que nunca dormi tão rápido assim, tudo por meu corpo estar esgotado. O dia será intenso amanhã, o melhor a se fazer é descansar para renovar as forças.

[...]

Eu já me encontrava uma pilha de nervos, os convidados já haviam chegado sendo que Karol e Megan não tinham dado as caras na festa. As duas haviam ido ao salão de beleza fazer aquela coisa toda que eu acho totalmente desnecessária, já que possuem uma beleza natural perfeita. Mas em mundo de mulheres quem manda são elas, e as minhas palavras não valem nada, então eu fico calado.

O atraso era grande, o desespero já tomava conta de mim. Comecei a imaginar mil e uma coisas, que não eram nada boas. Peguei a chave do carro e fui até Agustín para pedir que me acompanhasse para procurar as duas.

- Não será necessário meu amigo, basta apenas se virar que você já encontrou! – ele sorriu batendo em meu ombro – Já aviso que as duas te darão trabalho por uma vida inteira. - com certeza vão pensei comigo.

Assim que me virei me deparei com a Rainha e a Princesa caminhando em minha direção, me senti um sapo naquele momento , era muita perfeição para dois seres, sou uma cara de puta sorte.

Karol havia feito clareamento nas mechas dos cabelos lhe deixando ainda mais linda, seu rosto denunciou a obra perfeita que o seu criador havia desenvolvido, o seu vestido era ajustado de acordo com a silhueta perfeita de seu corpo. Eu estava na comportas do céu e não sabia! Se Agustín não tivesse me beliscado talvez eu não tivesse acreditado que aquela pessoa que vinha realmente era minha, só minha. Será que eu mereço tanto?

Ah e a minha pequena, estava tão perfeita, diria oficialmente que era da realeza. Minha princesa estava radiante, esbanjando sorrisos para todos que estavam ali, enquanto segurava a mão de sua futura maedrasta, porque de ela não tem nada, bem ao contrário, ela tem tudo de bom. Obrigado universo por me conceder os melhores presentes!

- Que cara de sorte, espero que valorize tudo o que tem! – Agustín cochichou em meu ouvido.

Eu nada respondi, apenas continue a apreciar os meus dois amores que finalmente haviam chegado até mim.

Me abaixei ficando da altura da pequena que mostrou ainda mais o seu sorriso. Eu não sei se ela merece o pai que tem, é uma criança tão dócil e amorosa que as vezes acho que não sou tão digno de devida benção. Sua pureza e sutileza me faz sentir um homem realizado por ter feito parte de alguma forma pela sua existência. Megan era boa, e me sinto orgulhoso por estar educando ela da melhor maneira.

Toquei seu rosto mostrando um sorriso sincero, seus bracinhos fofos e curtos me abraçaram pelo pescoço. Karol sorria pelo belo momento que tínhamos ali. 

- Como eu estou papai? – ela me soltou do abraço e deu uma voltinha colocando as mãos na cintura.

- A verdadinha? – pergunto fazendo cara pensante e ela acena em sinal de aprovação -  Hmmmm deixe-me ver... – analiso ela de cima em baixo e percebo que ela começa a ficar um pouco tensa – Meu amor você está maravilhosamente linda, agora oficialmente uma princesa! – ela me dá um beijo demorado na bochecha e todos suspiram pela fofura.

- Obrigada papai! Você está lindo como um papai-rei e a titia como uma mamãe-rainha não acha? – ela sorri para Karol que não sabia o que dizer e eu fico procurando as palavras, mas sem conseguir dizê-las já que minha garganta bloqueou.

- Er...filha... – tento dizer mais gaguejando do que falando.

- Oi meu amorzinho de vovó! – minha mãe aparece e nos interrompe – Tem alguns amiguinhos seus te procurando o que acha de irmos até lá? – ela diz toda gentil sem ao menos olhar na cara de Karol e menos me cumprimentar.

Meg mandou beijinhos no ar e saiu com a senhora minha mãe que não teve a mínima educação de ser gentil. Não é por que é rica que é educada, senhora Pasquarelli é um exemplo disso.

Karol se desconcertou com aquela atitude, seu sorriso havia desaparecido. Eu queria poder abraçá-la, mas eu não poderia já que ainda não oficializamos nada e os problemas ainda não estavam resolvidos.

- A sua mãe me detesta. – ela diz preocupada – Acho que ela já suspeita que temos algo Ruggero.

- Mesmo que ela suspeite não importa, logo esse problema que nos impede de ficar juntos será resolvido, e a opinião dela será a que menos irá me importar. – digo se aproximando e ela se afasta pegando um suco da bandeja do garçom.

- Ruggero não fique tão próximo assim, a gente não pode. – ela diz com cautela.

- Eu sei, eu sei. Mas está difícil de resistir, você está incrível! Eu queria te beijar agora mesmo. – digo baixinho sorrindo – Você está uma tentação, eu não sei se eu consigo mais...

- Ruggero quanto tempo! – meu primo nos interrompe.

- Poderia ter demorado mais. – digo sério.

- Nossa quanta gentileza de sua parte querido primo. Senti saudades também, muito recíproco o sentimento. – ele me abraça e eu não correspondo ficando totalmente imóvel – Não vai me apresentar a Rainha da festa? – ele mordeu os lábios encarando Karol de cima em baixo.

Eu já havia chegado ao meu limite, era muita ousadia desse filho da... não vou xingar minha tia por que ela não tem culpa do filho babaca que tem. Jorge sempre gostou de me provocar quanto as minhas namoradas, dando em cima de todas elas, o que aconteceu com Valentina também. Quase o matei de pancada quando o vi tentando beijar Valentina na cozinha da minha mãe em um jantar de família, se eu não tivesse chegado a tempo sabe se lá o que tinha acontecido. Fraturei uma de suas costelas, mas acho que não bastou, a solução será quebrá-lo por inteiro mesmo.

Vê-lo sorrir sacanamente enquanto observava o corpo de Karol foi o mesmo que estraçalhar minha sensatez. Eu já ia partir pra cima quando Agustín o puxou e Karol entrou em minha frente me empurrando pra fora dali.

- Vocês não deviam ter me impedido eu tenho que acabar com ele. Viu como ele te comia quando te olhava? – eu digo irritado praticamente exaltado com aquela cena.

- Você tem que parar de tentar resolver as coisas com violência Ruggero. Em todas as situações você quer socar, as coisas não são assim. – ela diz calma sem alterar a voz - E outra coisa você quer estragar a festa da sua filha? - cocei a cabeça pensando na merda que eu teria feito se não fosse impedido - Por tanto tempo Meg ansiou por isso e você estava a ponto de estragar tudo por uma idiotisse!

- Mas Karol ele... – ela cruza os braços e arqueia uma das sombracelhas – aff... tá bom. Vou tentar me manter mais calmo. Eu devia ter pensado melhor antes de tentar agir, me desculpe! - digo sincero depois de pensar na tristeza que isso ia causar a Meg.

- Ótimo, está tudo bem! Agora vamos voltar para a festa, Megan deve estar nos procurando. – ela diz observando se a via em algum lugar.

- Primeiro um beijinho. – ela fecha a cara – Ah por favor, é uma tortura apenas olhar os teus lábios e não poder tocá-los, vai ser rapidinho. – ela revira os olhos e me dá um selinho rápido – Mas só isso?

- Tá ótimo, e se reclamar muito só vai te restar o aperto de mão durante dias. – ela sorri ajeitando a minha gravata borboleta.

- Ah vocês estão aqui. – Megan veio até nós dois com o rosto triste, forçando um sorriso.

- O que foi pequena? – Karol perguntou abaixando até ela.

- É que hoje é meu aniversário... e eu queria que minha mamãe estivesse aqui comigo. – uma lágrima cai de um de seus olhos. 

Meu coração ficou aos pedaços ao ouvir aquela declaração. Como isso era cruel para uma criança, não ter a mãe em momento importante como esse.

Falo por experiência própria já que comigo aconteceu o mesmo. Minha mãe só vivia em viagens com meu pai, e no dia do meu aniversário me enviava presentes sendo que o necessário ela não dava, que era o carinho de mãe. Claro que a perdoei por isso, hoje temos uma boa relação, mas um fato como esse é difícil de esquecer. Eu não quero que aconteça isso com a minha filha, isso é cruel.

- Meu amor... – me abaixei ficando da mesma altura que as duas – Nós estamos aqui com você, e passaremos esse momento feliz juntinhos a você, então vamos nos divertir. Não quero ver mais lágrimas nesses olhinhos hoje, combinado? – ela confirma e sorri abraçando nós dois ali.

- Eu tive uma ideia... – Karol diz tirando os sapatos de salto dos pés.

- O que está fazendo Karol? – pergunto curioso.

- Você disse que iríamos nos divertir, então nós vamos. Hoje é um dia de Meg! Vamos ser como ela. – ela diz pegando a mão da pequena com um sorriso enorme – Quando eu disser já, a gente corre...

- Perai que eu não estou pronto pra isso... – eu ia dizendo sendo totalmente ignorado.

- JÁ!!! – ela me arrasta e saímos correndo até o gramado rumo aos brinquedos.

A felicidade de Megan ao saber que entramos em seu mundinho era nítida em seu sorriso. Ela precisava desse momento em família e proporcionamos isso a ela da melhor forma possível. Pode até ser uma bobagem para quem via eu e Karol pulando em um pula-pula com a pequena, mas não importava se era careta ou não, o que era importante era ver as suas gargalhadas serem espalhadas por todo o lugar.

 

Sem dúvida essa família é a dos seus sonhos, e dos meus também!


Notas Finais


Espero que tenha agradado a vocês nem que seja um tiquinho :(
Sorry, sorry meus amores!!! 😢
Vou voltar melhor... pensamento positivo!!!

Até o próximo, bjos<3


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