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História Good Girl - Odeio doenças mas amo a vovó.


Escrita por: Sad_Mermaid69

Notas do Autor


Boa leitura sz

Capítulo 7 - Odeio doenças mas amo a vovó.


Céus, eu sou simplesmente a pior filha do mundo. Como pude beija-lo? Como eu beijei o homem que mamãe tanto ama? E pior, como ele aceitou me beijar?

Eu sou um monstro por isso? O pior de tudo é que não consigo me esquecer de seus lábios colados aos meus, mesmo assim, não devo desejar tanto beijar um homem mais velho. É sujo e nojento, assim que tiver oportunidade, falarei para mamãe. 

— Sua avó não está bem. — A mais velha me tira de meus devaneios limpando as lágrimas em seu rosto. 

Me viro a encarando um tanto assustada e logo me levanto, vovó e eu somos a única família de mamãe e bom, sua saúde é frágil por conta da idade. Abraço mamãe fechando meus olhos com força ao escutar seu choro baixo, eu odeio vê-la chorar. Odeio saber que ela está sofrendo e não poder fazer nada em volta, dói. 

— E-Eu preciso ir cuidar dela, você vai ficar com Jus. — A morena fala baixo limpando suas lágrimas. 

Eu poderia falar do beijo, poderia retrucar mas sei que este não é o momento certo. Ela está sofrendo e não merece saber que sua filha traiu sua própria confiança. 

Afirmo me afastando da morena, me abaixo puxando minha pequena mala vermelha de baixo da minha cama e logo abro a mesma em silêncio, seguindo em direção ao closet. Pego algumas mudas de roupa e as guardo na mala. 

Quando se trata de vovó, tudo é URGENTE. Eu gostaria de ir com mamãe e ver minha avó mas minhas aulas começarão amanhã e sei que ela vai passar um bom tempo lá. Me sento ao lado de minha mala fechando meus olhos. Deveria fugir de Justin, eu deveria nunca mais olhar em sua cara e fazer mamãe larga-lo mas ela está tão feliz com ele, nunca à vi desse jeito. Nem com papai. 

(...)


Como eu imaginava mamãe viajou de madrugada o que fez eu ir quase dormindo para casa de Bieber. 

Abro meus olhos delicadamente tentando me acostumar com a claridade do quarto, a janela é exagerada o que facilita que a claridade invada e atrapalhe meu sono. 

Me levanto rapidamente ao encarar o relógio ao lado da cama, corro em direção a minha mala logo puxando da mesma o uniforme do colégio, saia azul, blusa social, gravata. Uma perfeita patricinha. Visto rapidamente logo seguindo para o andar de baixo da casa um tanto confusa com os cômodos. 

Pego uma maçã na fruteira e arrumo a mochila em minhas costas, a casa está em perfeito silêncio. Devem estar dormindo ou algo do tipo. 

(...)


A escola é o pior lugar do mundo com as piores pessoas do mundo. Eu juro que odeio Trisha, e odeio Josh e todos esses idiotas. 

— Hey, baixinha. O que tem feito? — Samantha, minha "melhor" amiga pergunta se aproximando. 

— Me preparando para ir para casa, e você? — Pergunto voltando a arrumar a mochila em minhas costas.

A loira abre sua boca voltando sua atenção para a saída do colégio, seus olhos piscam lentamente e seu corpo estremece. 

— No momento estou tentando descobrir quem é o Deus grego ali. — A mesma fala baixo com seu rosto corado. 

Me viro encarando o rapaz que estava encostado em sua moto, jaqueta de couro, cigarro em seus lábios, óculos escuros, um perfeito garoto rebelde. Faço certa careta negando ao voltar minha atenção para Samantha, o rapaz é realmente bonito mas não é do tipo que vá olhar para garotas como nós. 

— Esquece, ele nunca vai sequer escutar nossos nomes. — Assinto arqueando minha sobrancelha esquerda. 




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