1. Spirit Fanfics >
  2. The Pleasure of Submission >
  3. Mine

História The Pleasure of Submission - Mine


Escrita por: nonB_lot

Notas do Autor


N/A Lottinha : OI MEUS NENÊSSS💖💖💖💖💖
Eu sei que demorou horrores pra esse capítulo mas relevem. Aconteceram muitas coisas durante esse "hiatus", e não posso prometer, mas tentaremos postar o mais rápido possível.
Boa leitura meus pequeninos

N.A. Izzy: TPS NÃO ESTÁ MORTA! Ashaushaxbhsbh espero que gostem, feito com muito carinho e frustações pessoais (queria muito um Yoongi Dom na minha vida, gente) #desabafo
P.S.: Os trechos em itálico são memórias, ou seja, coisas que já aconteceram e que ficaram ocultas ou subentendidas até então na trama. Os capítulos passarão possivelmente a serem alternados entre os personagens de agora em diante, por motivos de: para melhor compreensão.

Ps2: a imagem n tem nada a ver cm o cap, mas eu venero Jung Hoseok e Kim Taehyung pqp

Capítulo 4 - Mine


Fanfic / Fanfiction The Pleasure of Submission - Mine



Min Yoongi


Yoongi passeava pelo palco, observando e sendo observado pelas pessoas que ansiavam pelo seu convite mensal. Era um sentimento sem precedentes, o ego que inflava-se ao se dar conta de que ali, e talvez fora também, era a pessoa mais poderosa de toda a Londres. A mais invejada e a mais desejada, também.

E foi no meio de seus devaneios que ele reparou em uma certa figura entre a primeira fileira. Um jovem adornado com roupas da moda, em tons do mais profundo ônix, os cabelos cinza prateados e uma máscara que cobria a parte superior de uma face que parecia, embora parcialmente coberta, de traços finos e delicados. Que lhe rendiam um ar de “realeza”.

Não escapou de seus olhos também o corpo do garoto. As pernas torneadas que marcavam em algumas partes o tecido da calça de linho preto, ou como o colete se ajustava contra a camisa de seda no mesmo tom, sobre o peitoral largo e atlético. De modo que essa se abria formando um caminho na blusa, onde o pescoço e um pedaço de clavículas mostrava-se.

A ideia de marcar aquele pedaço de pele, que visualmente parecia tão macia, não deixou de passar pela mente impura de Yoongi. Como seria passar as mãos e talvez, a língua, sobre tamanha formosura que o porte do garoto ostentava?

Após a iniciação da exibição da noite, Yoongi desfez-se de seu costumeiro hábito de ir sentar-se em sua poltrona, em seu lugar privilegiado, para dirigir-se ao mais novo menino de seus olhos. Caminhou entre a multidão como se fosse o próprio dono do lugar, o que de fato era, com o caminho sempre abrindo-se para si. Era natural que as coisas abrisse-se para si, pensou ele e riu do próprio pensamento por conter um dublo sentido do qual também não deixava de ser verdadeiro.

Ao chegar no lugar que queria, exatamente atrás do garoto em questão, – quase que do lado do mesmo por conta da postura que tomou – de modo que sua boca estivesse bem próxima ao ouvido do rapaz, depositou uma de suas mãos de maneira muito suave no ombro alheio.

- És novo em meu baile, Jovem Senhor? Nunca o vi em minha mansão.

Sentiu o garoto aquiescer ao sentir seu toque e sua respiração que saia junto das palavras contra a sua pele. Demorou-se mais do que o necessário para responder, como se tomasse ar, jamais ousou em olhar Min Yoongi de volta como este desejava que o jovem fizesse.

- S-sim… meu primo trouxe-me aqui, hoje, pela primeira vez.

- Oh, e estais a apreciar tudo? – e então seu tom caiu algumas notas. – Lhe apetece tal visão?

Yoongi gesticulou ao espetáculo a sua frente, onde o jovem herdeiro Kim NamJoon abocanhava o membro de um de seus sócios, que viera até Londres exclusivamente para a ocasião, Kim SeokJin.

O Jovem rapaz não ousou em lhe responder as demais perguntas e Yoongi não cogitou saber o porquê, após ouvir o doce som que provinha da boca do outro. Só desejava poder continuar ouvir aquele timbre suave, a voz melodiosa que embora não estivesse na entonação e medida que sua mente libertina desejava, já o fazia cogitar atentar céus e terra para conseguir.

- E eu poderia saber-lhe o nome de seu primo? O vosso também?

- Ele se chama Kim TaeHyung, Marquês Min. Me chamo Park Jimin.

- Oh, és então o herdeiro do Visconde de Lyon. Bem-vindo à Londres.

Após as apresentações feitas entre ambos, Yoongi resolveu tentar o que sua mente tanto martelava para que tentasse. Ele incitaria o garoto e esperava, de todo seu ser, que ele recebesse suas próximas palavras com a mesma sensação quente que seu corpo sentia naquele momento.

Aproximou-se ainda mais do menor, de modo que seu corpo estivesse tão próximo ao do outro, que sentia a curva macia do traseiro de Jimin contra o seu membro semi desperto pelo estimulo audiovisual que recebia.

- Você gosta de observar a depravação alheia, Jovem Jimin? – sussurrou-lhe em seu canal auditivo. – Sente-se curioso para conhecer os limites do corpo e da mente humana? Ansioso que alguém o ensine?

O garoto nada soube dizer, apenas resfolegou ao sentir novamente o hálito quente que as palavras retiniam em seu ouvido e o corpo quente, que pressionava-se contra o seu já febril. Os gemidos de Kim NamJoon reverberavam no salão, encobrindo qualquer outro silvo ou suspiros sôfregos que a plateia soltava. Mas Yoongi ainda assim pode ouvir o “Sim” contido e murmurado de Jimin.

O Marquês gesticulou então à um dos serviçais que eram encarregados de servir bebidas, enviar troca de bilhetes entre os visitantes do baile, entre outras coisas. Pediu-lhe um dos envelopes destinados a troca de mensagens e assinou ali, com uma caligrafia meticulosa. Voltou-se a Jimin, que ainda mantinha-se de costas para o Min, circulando o corpo pequeno do outro com seu braço esquerdo, enquanto segurava o papel em suas mãos em um símbolo silencioso para que ele o pegasse.

- Encontre-me neste endereço na terça-feira desta semana durante o segundo desjejum.

- Tudo bem… - Jimin olhava hipnótico da mão branquíssima, em sua frente, para o papel em que Yoongi o incitava a tomar nas suas próprias. – Mas eu poderia saber o motivo de tal encontro tão imediato, Marquês Min?

- Eu tenho uma proposta para você, Park Jimin… E por favor, me chame de Hyung. Nós seremos próximos de agora em diante, não há necessidade de chamar-me tão formalmente em público.

- Sim, Hyung.

- Excelente. E Oh, por favor, vá sozinho. O que temos a tratar deve-se ficar apenas ente nós dois.



PARK JIMIN


Abriu os olhos se deparando com o mais velho ao seu lado, ainda dormindo. O rosto iluminado pela luz transpassada nas pequenas frestas das cortinas escuras presentes no aposento do maior, dando-lhe a aparência angelical de um verdadeiro príncipe. Uma cena rara e adorável. Yoongi não gostava de acordar após seu garoto e muitas eram as vezes que nem ao menos dormia ao lado do mais novo. Aquilo não incomodava Jimin, ou era isso que ele tentava se convencer, já que aquele ato não fazia parte do acordo deles. O Marquês mantinha o semblante suave, as linhas do rosto relaxadas, a boca entre aberta e uma mão pousada possessivamente em seu quadril. O rosto tão próximo ao seu que podia sentir a respiração do outro raspar suave contra o seu rosto.

Aquilo não se repetiria tão cedo, não quando sua irmã mais velha aparecia mais do que deveria na casa do agora futuro marido.

Jimin sentia o peito comprimir com a absoluta frustração. Apesar de que isso fosse o esperado, nunca considerou que a prometida de Yoongi seria ninguém menos que sua irmã, Park Johanne. Não via problema na problemática do inevitável futuro casamento do Marquês, era o certo, era o esperado. Não só para o mais velho, mas ele próprio dentro de alguns anos deveria ter sua própria prometida. Mas a questão era que era sua irmã ali, e por ser ela, as coisas seriam um pouco mais difíceis para ambos manterem seu relacionamento às escuras.

Perguntava-se quanto tempo mais teria de aturar sua irmã a direcionar-lhe sorrisos irônicos ao que as unhas relativamente longas passaram a marcar finas linhas vermelhas na pele clara do Min, este não se importando com o "carinho" realizado pela Park primogênita.

- Permitam-me que lhes apresente a minha prometida, a senhorita Park Johanne e seu irmão, o Jovem Jimin. – disse Yoongi aos convidados para o banquete que ofertava em preito ao seu noivado, erguendo-a gentilmente pela mão. Jimin não entendia o porquê daquele ato tão súbito. Se referia ao casamento, é claro, não ao banquete, dado que o Marquês era um frequentador tão assíduo quanto um anfitrião de jantares para a aristocracia Londrina.  Afinal Yoongi conhecera sua futura esposa a apenas algumas horas,  duas quinzenas era um tempo muito curto para unir duas pessoas em matrimônio, e estar alí a pelo menos duas horas tendo de engolir os olhares calorosos e pequenos sorrisos que eram dirigidos à Park estava deixando-lhe enjoado.

- Precisaremos enviar um comunicado à imprensa com respeito a suas bodas. – disse o patriarca Park ao levantar se e erguer sua taça do mais puro vinho branco para um brinde, olhando orgulhosamente para a filha mais velha e seu futuro genro.

Estava principalmente orgulhoso de si mesmo, afinal, foram anos tentando empurrar a própria filha para o Marquês até que por fim conseguira. Só não imaginava ele que isso só havia acontecido após o aristocrata ter conhecido seu caçula.

- Além disso, é uma sorte que os Kim celebrem sua festa anual semana que vem. Será a ocasião ideal para anunciar seu compromisso com minha filha.

Lhe irritava o modo como ela previa que ambos estariam em um de seus momentos restritos e o modo como ela se jogava sem pudores nos braços do Min. Ou o fato de seu pai, não lhe negando tais visitas frequentes como sempre, ele dava tudo aquilo que sua irmã desejasse. E a sua cobiça da vez era o Marquês Min Yoongi. Seu Marquês Min Yoongi.

Porém, o que mais lhe tirava o sabor da comida a cada novo jantar na presença de sua irmã, era o fato do Marquês andar retribuindo à Park mais velha a atenção que recebia.

Talvez Yoongi não notasse, ou preferisse não enxergar que Jimin estaria ligeiramente aborrecido e tivesse lhe negado na mesma noite em que o vislumbrou aos beijos com Johanne na varanda de uma das várias salas recreativas da Mansão. Mas o que poderia fazer? A mulher era sua noiva, obviamente teriam seus momentos íntimos.

Porém era seu vigésimo primeiro aniversário. O primeiro ao lado de Yoongi. Vésperas de seu Début no baile Mensal e Jimin não sabia se sentia-se frustrado com o tempo passando tão rápido ou nervoso pelas tentações que o aguardavam. Ou talvez a batalha que teria de travar para com sua confusão de sentimentos pelo Marquês.

Sentiu o mais velho lhe puxar contra si enquanto despertava de seu sono, sua respiração se tornando mais alta, enquanto sentia as batidas fortes do coração do Min que ressoava contra a sua pele no mesmo ritmo que o seu. Sentia-o quente contra seu corpo, ao passo que o membro do mais velho ia endurecendo aos poucos contra as suas nádegas. Sorriu preguiçosamente com aquilo, apreciando a sensação quando começou a esfregar-se contra o pênis de Yoongi com lentidão torturante para ambos. O mais velho soltou uma risada baixa e provocativa em seu ouvido, lhe enviando frissons pelo corpo.

- Não achas que é muito cedo para isso, Jimin?

- Não estou com sono, Senhor.

Como uma confirmação para o que falara, Jimin rebolou seus quadris contra a pélvis de Yoongi, este que riu da provocação do menor e depois se inclinou e beijou seu pescoço. O moreno sentou-se, afastando seu corpo de Jimin, alarmando o jovem pela ação súbita, mas apenas para que pudesse o puxar contra si, o fazendo sentar em seu colo com suas belas pernas torneadas circulando o corpo pálido do Marquês. Yoongi contornou suas bochechas com as pontas dos dedos, levando-os até o seu maxilar, de modo que todo ele estivesse em suas mãos pálidas, puxando seu rosto de modo lento até que seus lábios estivessem pairando contra os do Marquês. Tão perto, que suas respirações descompassadas mesclavam-se em uma mistura de odores matutinos e o cheiro da colônia masculina que ainda impregnava os corpos de ambos.

- Ah, meu doce e inocente Jimin, desejei-o desde o primeiro momento em que o vi.

Olhar do mais velho demonstrava uma sede tão primitiva, tão despudorada, que Jimin teve a certeza de que não havia nada hipotético naquela conversa. Então, tão rápido quanto a conversa surgira, os lábios de Jimin eram tomados pelos de Yoongi, em uma fome tão intensa que sentia-a por todo o seu ser. Aquele beijo era um de seus favoritos, Jimin pensou. A forma como Yoongi segurava-o forte pela cintura, o incitando a rebolar sobre o seu colo, de forma que o pênis dele roçava entre sua bunda, enervava seu corpo e despertava seus instintos mais animalescos. Ele amava quando o marquês o tocava daquela forma lenta e tortuosa, mesmo que não precisasse usar qualquer outro artificio para o fazê-lo endurecer.

- Eu adoro tocar em você, nunca me canso de fazê-lo. — Jimin soltou um ofego sensual e o mais velho lhe deu de volta um sorriso lascivo — Eu adoro os sons que faz, a forma como se entrega ao prazer  tão aberta e naturalmente, sem se conter.

Jimin ruborizou e Yoongi cessou suas palavras com outro beijo, este mais feroz e faminto que o anterior. O mais jovem tinha dificuldades para respirar, sentia seu corpo eclodir em calor e prazer a cada vez que sentia o próprio membro coberto apenas por um calção simples raspar contra o abdômen nú do outro, e dessa vez fora ele que cessara o beijo pelo pretexto da fala.

- O Mestre gosta de ver-me atuar tão libidinosamente como o Senhor?

Os olhos do Marquês se escureceram.

- E eu gosto que você acredite que é libidinoso. Ah, Jimin, não tens ideia do quanto é um rapaz devasso.

- Toque-me — lhe pediu Jimin. Então, quase como uma reflexão tardia, adicionou — Por favor, Milord.

 Por mais que Jimin negasse, seu coração se amargurava a cada vez que o sentimento confuso apossava-se de seu ser quando seu senhor lhe tocava, pois sabia que o que seu âmago possuia talvez nunca fosse recíproco.

Afinal, apenas o prazer deveria importar.


Quando Jimin saiu de seu quarto com a intenção de descer para o jantar, ouviu a voz profunda de Yoongi vindo do escritório:

—Vejo que se recuperou da última viagem à cidade, Hoseok.

Andou devagar até a porta do cômodo – que na maior parte das vezes permanecia inutilizável – parcialmente aberta, não sabia que teriam visitas naquela noite, sendo que deveria ser especial e apenas deles. Era seu aniversário, afinal, e Yoongi havia lhe prometido muitas coisas. Viu o moreno sentado em sua poltrona de veludo costumeira e outro homem em uma cadeira perto da porta do quarto do qual ele ocupava. O estaria esperando?

—Boa noite, Milord. — Jimin o saudou inseguro ao abrir totalmente a madeira escura enquanto ele próprio ainda permanecia de pé no batente da porta — Que bom aspecto tem.

De certo Yoongi estava muito bonito com aquele traje de gala. Ficava melhor que qualquer homem que conhecia ou vira em sua vida. O branco engomado da camisa e da gravata contrastava acertadamente com sua pele descorada, lhe dando um ar etéreo e o fraque negro com o pescoço de veludo enfatizava seus belos olhos âmbar. Seu colete era confeccionado com seda e bordados em ouro, as calças negras ajustadas de caxemira esculpiam suas coxas de uma forma insinuante, que lhe recordou...

- Sente-se conosco, Jimin. Deixe-me apresenta-los. Park Jimin, este é o Duque de Hong Kong, Jung Hoseok. Um amigo de longa data… e apreciador de gostos similares aos nossos.

Dito isto, o Duque lhe lançou um sorriso e um olhar que notou ser demasiadamente demorado e até mesmo inapropriado, enquanto Yoongi apenas observava aquilo como um espectador diante de uma ópera intrigante.

- Então tu és o famoso Park Jimin. Agora entendo o que falastes, Marquês Yoongi.

Jimin sorriu-lhe amigavelmente apesar da fala insinuante e olhar faminto do Duque e repensou nas últimas palavras do Marquês. Oh, aquilo!

Sentiu suas bochechas corarem com o pensamento de Yoongi relatando ao outro o que se passava ali dentro todos os dias entre os dois homens. Enquanto isso, o Marquês e o Jovem Duque falavam incessantemente sobre o esplêndido baile do dia de São Valentim que todos os anos organizava a duquesa Kim e como sua esposa o estava importunando para que ela o levasse, não notando a expressão de certo desgosto na face do mais jovem entre os três. Jimin não queria ter de ir àquele baile, não quando havia outro que realmente importava para ele, e não quando era obrigado a ter que aturar a irmã por perto, lhe esfregando não só o fato de ser a preferida dos pais mas como seu noivado com o homem que o tomava incessantemente todas as noites.

Yoongi, que se achava sentado em sua poltrona habitual, agora bebendo brandy, olhou para Jimin que até então não havia falado muito, estranhando tal ato tão incomum do jovem.

Chamou-lhe com o indicador para que sentasse no colo alheio, olhar divertido e sorriso ladino, Yoongi sabia muito bem como despertar a inocência libidinosa de seu doce aprendiz. E foi com a face em chamas e as pequenas mãozinhas tremendo levemente pela vergonha que Jimin encaixou-se a Yoongi, as nádegas firmes aconchegadas à virilha do Marquês e o leve beijo molhado pelo brandy que recebera no pescoço. Jung quase teve de cravar as unhas no couro do braço da poltrona a qual redizia no momento, Park com total certeza era a mais pura tentação para qualquer um.

Tomou fôlego por um momento, a tensão pairando no ar quando os dedos possessivos do Marquês circularam a cintura fina visível pela camisa de linho quase transparente, pobre Jung, a quanto tempo ficara sem um contato pouco mais íntimo?  Sua querida esposa preferia o maldito charlatão chinês que trocava mercadorias consigo à seus carinhos e atenção. No começo fora difícil, casamentos arranjados nem sempre são perfeitos como a maioria acredita, porém acabara por se acostumar afinal, uma infinidade de moças e até mesmo rapazes dariam qualquer coisa por uma noite nos aposentos do Duque.

E muitos deles conseguiam.

- Como sabes, Hoseok, em breve será o Début de meu pequeno.– fitou a face banhada em rubor do garoto agora com metade dos botões de sua camisa fora das casas, o colo e parte do abdome à mostra.– O que me dizes de uma pequena e simbólica participação sua estreia?   



Min Yoongi


Tédio. Era isso que sentia a partir do momento em que pisara naquela sala de jantar. Esta seria uma péssima noite, e por quê? Por conta de sua futura esposa.

Ela sentara ao seu lado direito, com ele na ponta da mesa, fazendo com que Jimin se sentasse à esquerda de Yoongi. Estava tão irritado que mal pode degustar o seu prato de cordeiro, aparentemente suculento, que os cozinheiros haviam preparado com todo o cuidado para aquele jantar. Park Johanne poderia ser uma mulher exuberante, com um belo rosto desenhado pelas mãos do mais talentoso escultor, porém tão expressivo quanto um pedaço de mármore frio. Partilhava dos mesmos fios loiros do rapaz Jimin, sendo que os seus iam até a cintura e sempre trançados, contudo, seus olhos eram azuis feito obsidiana. Curvas sutis, assim como ancas e seios delineados e belos. Uma perfeita dama.

Contudo, toda essa suposta beleza da garota não chegava aos pés do jovem Jimin, ao qual Yoongi sentia-se a desenvolver sentimentos com o passar do tempo. Além do que, Johanne era muito fraca ao seu ver. Uma perfeita boneca de porcelana que com uma investida mais brusca contra seus quadris, já desencadeava reclamações de dor e pequenas pérolas diáfanas de um pranto a escore-lhe pelas faces rosadas. Já com o outro Park era diferente.

A cada vez que enterrava-se contra seu interior, não importando quantas vezes já haviam feito aquela dança, extremamente apertado ele pedia por mais. Mais forte, mais fundo, mais insano.

Yoongi admitia que intrigou-se ao ouvir sua contraproposta, porém, não menos interessado. O Park era de longe um dos poucos que haviam lhe agradado tão intensamente, seja por sua inocente curiosidade ou pelo seu feitio a obediência. Ele poderia desfazer-se apenas com a imagem do garoto, seu submisso devoto, a cumprir sua tarefa de agradar ao mestre.

O silencio pairava no ar, criando um ambiente cada vez mais tenso entre a troca de olhares dos dois irmãos. Bem diferente do conforto que pairava em quase todos os jatares compartilhados com o garoto loiro. Porém, subitamente este silêncio fora quebrado.

- Meu querido Jimin, como tem sido sua estadia aqui?

- Está indo bem, Maninha Jojo. – o Park respondeu sorrindo travesso, talvez pensando sobre tudo o que já havia feito junto do moreno, inclusive naquela sala de jantar, em questão, não deixando de notar-se o leve tom sarcástico no apelido da mais velha  – O Marquês Min é um ótimo anfitrião, me sinto em casa.

Yoongi não pôde conter o repuxar em seus lábios, tampouco o olhar direcionado à mulher de cenho franzido. O que será que se passava em sua mente naquele instante? Estaria ela desconfiando de ambos ou apenas estranhou o comportamento um tanto alegre demais do mais novo?

Não sabia. E sendo sincero consigo mesmo, também não queria saber. Em breve estariam mesmo casados e o que quer que ele fizesse ou deixasse de fazer, Johanne, não poderia emitir sequer um piu a respeito. Ela lhe deveria servidão eterna, ela seria sua amada e devota esposa para toda a vida e teria que aceitar ou ao menos se calar para o fato de que não importava o tempo ou circunstância, Min Yoongi sempre teria Jimin para si. Ele não pretendia abrir mão do mais novo mesmo quando consumasse seu casamento ou tivesse herdeiros. Park Jimin seria eternamente seu e não seria Johanne que lhe impediria.

Tão fascinante. Jimin era tão inocente e no entanto, tão descarado. Tão doce e deliciosamente libidinoso. Ele nunca sabia o que podia esperar do mais novo, e aquele elemento de surpresa o pegara despreparado.

O garoto ainda falava entusiasmado de algo sobre sua estadia na mansão, Min mantendo sua atenção no cordeiro quando subitamente algo invadiu seu espaço pessoal. Os dedos ossudos e unhas longas pairavam por sua coxa direita, massageando-as até próximo à sua virilha. Mirou o Park visualizando as duas mãozinhas moverem-se freneticamente com o intusiasmo , como uma verdadeira criança quando levam-na ao circo.

Johanne

Encarou a Park mais velha com certo fascínio pela ousadia, normalmente quem lhe direcionava provocações era seu pequeno aprendiz. Viu o sorriso desafiador brotar dos lábios finos e quase gargalhou. Como Johanne poderia ser tão parva?


Alguns dias depois


- Os senhores conhecem Park Jimin, certo? – vários murmúrios por parte dos convidados foram ouvidos por o garoto ter comparecido à ultima “reunião”. – Todos sabemos o quão recatado o garoto é, certo? Mas já pararam para admirar seu corpo? As curvas que se assemelham à de uma dama, assim como sua personalidade doce e um tanto quanto… como posso dizer? Obediente.

Yoongi andava de um lado para o outro enquanto sua voz grave alcançava os ouvidos alheios, um sorriso se formou ao avistar o pequeno aprendiz engatinhando da forma como o treinara a fazer, horas atrás. E não deixou de apreciar a forma como o loiro assemelhava-se a um pequeno animal daquele jeito, talvez como uma raposa, enquanto a coleira negra com minúsculos Spikes de prata rodeavam seu pescoço e tendo a guia presa à mesma. Também notou o quão, talvez, entusiasmando estava Hoseok ao puxar o garoto vendado até o pequeno palco. O exibindo como um troféu conquistado com orgulho.

- Apreciem a vista meus senhores, pois ela é temporária.


Yoongi guiou-o até um banco alto no meio do salão. Seu topo era acolchoado, de couro negro como a noite. Jimin ouviu o tilintar das amarras antes mesmo de senti-las sendo presas aos seus tornozelos e pulsos, segurando-o em uma posição dobrada. Um segundo depois o Marquês postava-se atrás de si, acariciando seu traseiro nu, em seguida, seu corpo quente pressionava-se contra o seu. O membro ainda encoberto pela calça de couro roçava contra sua pele desnuda, em uma imitação barata de estocadas que o deixavam ainda mais pedinte pelo prazer que seu mestre se recusava em lhe dar tão facilmente.

Ele acariciou seus mamilos, em seguida, brincou com as argolas do mais puro ouro que os enfeitava  e os apertou até que sua respiração ficasse irregular e um formigamento começasse a intensificar em seu ventre. Yoongi deslizou as mãos em ambos os lados de seu corpo, descendo de encontro a sua bunda, onde pôs uma mão em cada lado, apertando a carne farta e macia.

O primeiro tapa inclemente com o açoite retumbou pelo salão, acima do gemido mal contido de Jimin. Logo em seguida, uma sequência de flagelos e gemidos manhosos preenchiam o ar. Sentia a pele de sua carne quente e dolorida quando teve as mãos grande do Marquês a apertarem novamente as bandas da sua bunda, dessa vez, um de seus dedos deslizou entre elas, acariciando sua entrada. Jimin prendeu a respiração quando o dedo do mais velho deslizou para dentro dele, logo um ardor fora sentido pelo mais jovem, ao tempo que um segundo e terceiro dedo disputavam pelo espaço dentro do canal anal de Jimin.

Estava perdendo seus sentidos de tanto prazer que o consumia. O frescor levemente ardido do gengibre misturado com o aroma de lichias e agora, quatro, dos cinco dedos do Sr. Min, estocavam-no com tamanha veemência que faziam os gemidos de Jimin ecoarem por todo o salão escuro.

- Eu poderia fazer-te tomar minha mão por inteiro, meu querido Jimin. – sussurrou Yoongi em seu ouvido no mesmo instante em que resolveu torturar o loiro ao envolver seus longos dedos ao redor dos mamilos enfeitados novamente, friccionando-os e massageando aquele que era, talvez, um dos ponsto mais sensíveis de seu corpo. Podia sentir os olhares famintos vindos de todos os cantos, e sabia que um deles era o de Hoseok, o parceiro de negócios que acabara se intrometendo em suas “aulas” com Yoongi e interessando-se no jogo que possuiamn. Assim como também sabia que Taehyung estaria a o observar, seu querido primo não perderia aquilo por nada. – Mas como você ainda é meu pequeno aprendiz, deixarei que treine um pouco mais. Quem sabe da próxima vez não seja o pulso de Seok em vez do meu?

Findou o toque com uma de suas risadas cínicas e deixou um selar na pele suada do pescoço do mais novo, puxando o enfeite com os dedos da mão livre e ocasionando um gemido manhoso da parte do mesmo.

- Você quer que eu lhe foda agora? Que entre fundo em você?

- Sim… Por favor, Meu Senhor!

Ah, Min Yoongi, seu jogo é o mais divertido do qual o jovem Park Jimin já participara dentre tantos outros. Tinha até certa dó da pobre Johanne, que nunca poderia satisfazer os desejos sádicos do mais velho. Não como ele, Park Jimin, poderia atender.

Ele o acariciou pelo que lhe pareceu uma eternidade, enquanto seu pênis gotejava em necessidade, antes que o soltasse novamente, afastando-se momentaneamente para retirar as calças e voltando enquanto posicionava o pênis na sua abertura, provocando-o com a cabeça para murmurar em seu ouvido:

- Quero estar dentro de você.

Ele o aquietou com um beijo voraz, colando seu corpo ao de Jimin, até que seu peso lhe provocou um efeito tranquilizador. Mantendo-lhe as pernas separadas com uma mão, acariciou-lhe o pênis com a outra, enquanto começava a lhe devorar a boca de forma faminta.

- Por favor, Sr. Min, eu preciso do senhor dentro de mim.

Gostava da forma possessiva em que o Marquês se apoderava de sua boca, como se ele fosse tudo o que ele precisasse para matar sua sede, como se quisesse espremer todo o prazer em seu corpo naquele ato.

-?

Estava tão ocupado desfrutando da risada cínica do  Marquês em seu canal auditivo e a massagem lenta em seu falo que não percebeu quando Yoongi substituiu o dedo que acariciava sua entrada por algo um pouco mais grosso, até que algo mais volumoso começou a entrar dentro dele. O Marquês impulsionou seu eixo contra a entrada apertada de Jimin de uma só vez, lhe arrancando um silvo alto, sem sequer lhe dar um tempo para respirar ele empurrou-se contra si novamente. Em um ritmo impiedoso. A mão pálida em seu falo seguia o mesmo ritmo que as investidas do membro em sua entrada, rápido e forte. O prazer subia em ondas alucinadas por seu corpo crescendo com cada impulso profundo do Marquês. Jimin apertou-se contra o falo do mais velho, quando este, golpeava seu pênis de encontro à sua próstata e gemeu alto e desigual enquanto um prazer ardente explodia dentro de si e nas mãos do mais velho, que continuava investindo contra seu corpo. A pélvis de Yoongi batendo contra a sua até que ele chegou ao orgasmo e ejaculou dentro de Jimin, ainda dentro de Jimin, seu corpo ainda convulsionava em cima do mais novo.

Em um último ato do espetáculo, o Marquês puxou seu rosto quase que violentamente pra si e olhando-o nos olhos acrescentou em um tom de dominância pela última vez naquela noite:

- Meu.











Notas Finais


Espero que tenham gostado
Sei que poderia ser melhor mas a criatividade n tava batendo na porta esses dias(cofcof1semanacmocapprapostarcofcof)
Enfim, comentem o que acharam por favor
Nos vemos no próximo cap
Amo vcs, obrigado pelo amor❤
~XOXO


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...