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História The Pledge - Certezas


Escrita por: Kamui_Nishimura

Notas do Autor


OI... <3
Estou postando o mais rápido que posso, por que senão, essa fic vai entrar para as estatísticas de hiatus.
Dedico a Mad_Hanakotoba que adora Aoiki <3
Boa leitura!

Capítulo 3 - Certezas


Fanfic / Fanfiction The Pledge - Certezas

“ Eu apenas posso confiar no caminho incerto neste cenário desconhecido.”

                                                                                          Ray

 

Minha visão estava turva... E todas as vezes que consegui me soltar eu errava os socos que tentava dar.

 

Ele começou a rasgar a minha roupa... Com uma força até desproporcional a si próprio.

 

Quando percebi, já estava completamente nu... Ele rasgara toda a minha roupa, e continuou sobre mim.

 

Podia ouvir sua respiração ofegante, eu encarei seus olhos, e eles pareciam turvos.

 

- Onegai... – implorei, eu já estava assustado demais com aquilo, talvez ele recobrasse os sentimentos, e me pedisse desculpas.

 

Mas não... Apenas o vi desabotoando o jeans, e comecei a me debater, mesmo que eu já não estivesse sentindo as minhas pernas, devido ao peso dele.

 

- Yuu-san... Onegai... Não me machuque...  – foi a ultima coisa que eu disse, ao vê-lo retirar facilmente a roupa, sem sair de cima de mim.

 

Fechei os olhos, se era para algo ruim acontecer, que acontecesse logo, e eu morresse em seguida, eu não me importaria.

 

Só queria mantê-lo distante de mim.

 

Ele saiu de cima de mim, mas não soltou meus braços para que eu pudesse ter impulso para levantar;

 

Suas mãos deslizaram até meu pescoço, e eu o senti me sufocando.

 

Ergui minhas mãos para tentar me livrar dele, sacudindo minhas pernas por medo de morrer sufocado.

 

Com suas pernas, ele prendeu as minhas, me deixando completamente imóvel.

 

Eu já estava mais fraco, quase sem ar, quando o senti soltar o meu pescoço, mal consegui manter meus olhos abertos.

 

Parei de tentar me defender, do que adiantaria?

 

Eu sou menor, mais fraco, e conseqüentemente, sem os reflexos necessários para escapar dele.

 

 

O senti se aproximando mais, sua pele já suada contra a minha... E meu nojo aumentava mais, cada vez eu sentia mais nojo, e me senti um lixo por não conseguir impedir isso.

 

 Os lábios dele novamente forçaram-se contra os meus, e eu mal conseguia respirar.

Suas mãos deslizaram pelo meu corpo, e o senti apertando as minhas pernas, e as afastando,  e não demorou para que eu o sentisse me penetrando.

 

Nunca senti uma dor como essa, parecia que estavam me cortando, e eu tentei pensar em qualquer outra coisa... Mas a única coisa que vinha a minha mente era a morte.

 

O senti me estocando, e criei coragem para ver o rosto dele, tentei me fixar na feição dele, para conseguir odiá-lo pelo resto da minha vida...

 

Isso eu conseguiria.

 

Desviei o olhar, observei o meu quarto, a janela ainda estava aberta, e eu pude ver o céu mais claro, porém estrelado, deixei as lágrimas de dor escorrerem pelo meu rosto, e continuei fixo ali...

 

Se eu tivesse força, e coragem, me jogaria com ele da janela.

 

Depois de algum tempo, eu já havia perdido realmente a noção do tempo, o senti gozando, e finalmente eu poderia, me livrar dele...

 

Ele se afastou de mim, e o senti beijando meus lábios.

 

Não me movi, estava dolorido demais, apenas o vi se levantar, e começar a vestir as roupas novamente.

 

Ele saiu como se nada tivesse feito, me largando como se eu fosse uma puta que ele pagaria e nunca mais veria.

 

Como ele pode fazer isso comigo? Ele... Era o meu amigo.

 

Era.

 

Eu ainda estava lá... Largado dolorido, e sim, eu estava chorando por me sentir tão fraco e tão humilhado.

 

Não consegui dormir... Claro que não. Ninguém conseguiria fechar os olhos depois de sofrer isso.

 

Fiquei horas ali, estático...

 

Vi o sol refletido pelo vidro da janela. E ouvi meu celular começar a tocar.

 

Mas eu não ia atender... Não vou atender... Não quero falar com ninguém, não quero ninguém perto de mim.

 

 Eu estava sentindo frio, não por ainda estar nu, mas por que eu devia estar com febre.

 

Me levantei com dor de cabeça... Ótimo, além de tudo ainda tem a ressaca.

 

Eu estava com tanta dor, de ambos os modos, que me sentei debaixo do chuveiro, e fiquei ali, ouvindo o telefone tocando.

 

Eu queria morrer... Que solução mais plausível, eu podia morrer, ninguém sentiria minha falta...

 

Tenho certeza disso.

 

Dessa vez a campainha tocou. Não me movi, mas ouvi o Uruha me chamando, a porta ainda estava destrancada, então ele devia ter entrado...

 

Claro, fazia uma hora que eu estava ali sentado, e o telefone nem parara de tocar. Ele se aproximou do banheiro e bateu na porta.

 

- Ru-chan... Você está bem? Por que não nos atende?

 

- Me deixa... – respondi. – Eu quero ficar sozinho... Vai embora... – eu não gosto de ser rude com o Uruha, mas não queria que ele descobrisse ou qualquer coisa parecida.

 

- O que aconteceu? – ele continuou do lado de fora, mas não ia sair... Uruha sabia ser persistente, chato ou qualquer coisa do tipo.

 

- Nada... Eu só quero ficar sozinho...

 

- Eu não vou, enquanto eu não te ver... Eu não saio daqui. – disse. – Estou na sala. Te esperando.

 

Ouvi seus passos se afastando.

 

Me levantei com esforço e desliguei o chuveiro, pegando uma toalha e enrolando na minha cintura.

 

Me vesti com qualquer coisa, e segui para sala.

 

- Você está péssimo. – disse Uruha se levantando e vindo em minha direção. E eu recuei dois passos. – Hey... O que houve?

 

- Nada...  – segui para o sofá, e sentei devagar por que ainda estava dolorido.

 

- Você estava chorando... Por quê?

 

- Eu tomei uma decisão... Não quero mais estar no Gazetto.

 

- Que? Mas... Ru-chan, estamos indo tão bem, a nossa carreira está deslanchando, já estamos conquistando vários fãs, e somos quase uma banda major... Você vai desistir de tudo agora?

 

- Me enchi. Não quero mais... Kou...

 

Não quero mais ficar perto daquele moreno maldito fingindo que nada aconteceu. Kouyou me olhou assustado, incrédulo.

 

 – Desculpe-me falar desse jeito. Eu vou conversar com o Kai, com o Reita... E com os produtores.

 

- Você vai chutar tudo? Sem nenhum motivo?

 

- Quero viver outra vida. Quero ficar longe dos holofotes... Quero estar com minha família...

 

- Não... Eu não posso aceitar essa desculpa... Aconteceu alguma coisa... Você não ia decidir isso do dia pra noite. Ontem estávamos compondo juntos...

 

- Eu já tinha essa idéia em mente, Kou, ontem foi meu aniversário, uma boa data para recomeçar tudo.

 

Isso... Um recomeço...

 

Uruha se levantou, e praticamente saiu bufando, por que quase destruiu a porta com a força que usou para fechá-la ao sair.

 

Gomen... Mas não vou conseguir ficar perto dele... É só isso.

 

Me deitei no sofá, e fiquei ali, deixando as lágrimas caírem.

 

Eu abandonei meu sonho, por que ele estará por perto.

 

[...]


Notas Finais


É isso!
Até o próximo, amanhã ou depois!
kissus


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