Se passado todos os ocorridos, Harry estava no seu último dia em Hogwarts, saboreando o pudim de morango que estava na mesa.
Ele olhou de relance para Draco e sorriu, ele não se encontrava mais confuso. Depois de tudo que acontecera, como ele ter “derrotado” Voldemort, ou liberado Dobby com o “consentimento” de Lúcio Malfoy, ele acabou aceitando que ele amava Draco.
- Vocês querem ir à minha casa?
- Depende da Sra. Weasley, Rony – Hermione disse.
- Ela está doida para ver vocês de novo.
- Então tudo bem. – Harry disse, parando de comer.
- Posso ir também? – Draco disse, atrás de Harry.
- An... – Rony disse confuso.
Além de Harry, Rony e Mione também eram amigos de Draco, mas Rony ainda tinha um pouco de receio do garoto, por seu pai não gostar muito do pai dele.
- Claro Draco. Vou te mandar uma carta com o endereço. – disse Rony.
O garoto sorriu e apertou carinhosamente o ombro de Harry, indo se arrumar para voltar para casa.
- Vamos ir pegar nossas coisas, rápido.
- Eu estou comendo, Mione! – Rony disse.
- Vem logo! – Mione disse puxando Harry pelo braço e levando-o para a Sala Comunal.
Quando Harry chegou, colocou as coisas no seu malão e colocou Edwiges sobre seu malão. Trocou de roupa e se deitou, fechando os olhos e dormindo rapidamente.
No outro dia, acordou com a luz batendo no seu rosto e colocou sua roupa de Hogwarts, saindo com Rony e Hermione e indo para a mesa de café, e comendo algumas torradas, indo para as carruagens.
- Vamos nesta, está vazia. – disse Hermione para os três garotos.
Depois de bastante tempo, já tendo pegado o Expresso de Hogwarts, eles chegaram na Plataforma e Harry correu para abraçar seus tios.
- Como foi o ano, Harry?
O garoto pensou muito antes de falar que tinha matado uma cobra gigante e que um corpo saído de dentro de um diário tinha tentado matar ele. Decidiu não dizer, então só disse que foi tranquilo e foi para casa, olhando para Monstro que fazia algo que Harry não sabia o que era.
Mais tarde no outro dia, Harry estava se arrumando junto com Hermione para ir para casa de Rony. Quando eles acabaram – o que foi rápido -, Sirius levou-os até A Toca, e foi embora depois de ter cumprimentado os membros que estavam na casa.
- Olá Harry, como vai? – Fred disse, rindo com o irmão.
- Bem.
- Oh, sente querida. – disse Molly para Hermione. – Harry, tem alguém te esperando lá em cima, vá. – ela falou, empurrando as costas de Harry.
Harry subiu curioso, enquanto o resto continuava na sala conversando. Quando Harry chegou ao andar superior, viu um garoto de cabelos platinados olhando pela janela do quarto do Rony.
- Draco?
O garoto virou, sorrindo e Harry o abraçou com calma. Harry queria abraçá-lo com força, como se passassem anos sem se ver, mas não queria parecer desesperado.
- Você veio mesmo.
- Cheguei mais cedo para ajudar a Sra. Weasley. – o garoto disse dando de ombros.
Os dois ficaram um tempinho se olhando, quando Harry segurou o rosto do garoto e deu um selinho no mesmo, uma coisa singela e genuína para ambos.
O selinho virou um beijo calmo, fazendo Harry e Draco se sentarem, mas logo eles se separaram, pensando na mesma coisa.
- Vamos, Potter. Eles vão perceber. – Draco disse levantando com um sorriso, e segurando a mão de Harry até chegar ao andar de baixo, quando a soltou com calma.
- O que estavam fazendo lá em cima? – Fred e Jorge comentaram quando os dois desceram.
- Ah... Nada. – disse Harry.
Draco notou uma coisa que ninguém mais notou, Gina estava brava. Ela parecia saber o que os garotos fizeram no andar de cima da casa da garota, mas ela não gostou nada daquilo, ela estava com ciúmes.
Um pouco mais tarde, eles estavam comendo a comida da Molly, que era um grande frango com várias batatas, com vários acompanhamentos e dois tipos de sucos.
- Está muito boa, Sra. Weasley. – Draco disse sorrindo.
- Obrigada, querido. – ela sorriu docilmente.
Draco ainda sentia o olhar pesado de Gina sobre si, até a hora que foi embora.
- Tchau Draco. – Ouviu todos, menos a garota, dizendo.
Ele abraçou todos, até chegar a Harry onde abraçou e deu um beijo simples e fofo na bochecha de Harry, indo embora até chegar à esquina, onde seguiu com seu pai.
- Está indo bem, Draco. Muito bom. – disse Lúcio.
Com essas palavras, o coração de Draco apertou e seu estomago revirou, ele sentiu vontade de vomitar tudo que havia comido e um nó subiu pela sua garganta. Era tudo um fingimento. Mas e o que estava sentindo por Harry, será que também era? Indagou o garoto silenciosamente para si mesmo.
Já n’A Toca, eles continuaram conversando até a hora que todos foram para os quartos, onde Hermione, Rony e Harry permaneceram conversando.
- Por que o Draco beijou você?
-Está com ciúmes, Rony? – disse Harry, rindo.
- Não foi isso que perguntei!
- Ele é meu amigo! Você também quer um beijo na bochecha, hm? -disse Harry, andando até a cama do amigo e beijando a bochecha dele com carinho. – Feliz? – disse quando voltou a se sentar em sua cama.
Rony permaneceu quieto e Harry e Hermione riram, por já saberem a resposta.
- Mas é sério, porque ele beijou sua bochecha, ele nunca fez isso comigo!
- Mas comigo já fez. – Hermione disse.
Hermione estava voltando da enfermaria, quando abraçou os dois garotos e por fim Draco, que o garoto beijou a bochecha com cuidado e acariciou os cabelos crespos.
- Então só comigo que não?
- Por Merlin Rony, então o ciúmes é dele? – Hermione disse, rindo.
- Ah Hermione, anda logo que a Gina ‘tá te esperando no quarto dela, vai, vai.
Hermione saiu dando risadas, mas as risadas de Harry continuaram ecoando no quarto de Rony. Harry estava mais feliz que nunca, e desta vez, nada tiraria esta felicidade.
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