História The price of Love - Party

- acho que vou comprar mais cerveja. - disse Ryan. 

- precisamos de mais gelo também. - completou Chaz. 

- eu quero experimentar essa batida aí hein. - foi Ryan que comentou e eu sorri tímida enquanto cortava os morangos. 

- claro, na geladeira tem a de sabor abacaxi, também. - eu tinha feito duas jarras de batida ou coquetel não sei como chamam. Só segui os ingredientes de Ray. 

Leite condensado, morangos, abacaxi e vodca. 

- precisa de algo do supermercado? - Ray questiona. 

- não, Obrigada. - sorri educadamente e ele retribui. 

- então acho que vou te acompanhar bro. - disse Chaz, dando tapinhas no ombro de Ryan o acompanhando para fora do apartamento. 

Coloquei na geladeira a de sabor morango. E fui la fora na varanda conferir se estava tudo organizado e estava realmente tudo perfeito.. 

Do lado da piscina estava uma mesa de DJ. Do outro lado em um canto a mesa de bebidas. Muitas bebidas, todas as bebidas alcoólicas diferentes umas das outras, suponho. Acho que vou passar minha vez de beber hoje. 

Meu inconsciente me lembrava da ressaca e enjôos durante o trajeto do racha até a mansão na quela noite. 

    Não quero passar por isso tão cedo. 

Espero que Chaz não tenha convidado muita gente. Até porque eu não conheço ninguém e por que amanhã já começa as aulas, então. Não dá pra fazer farra até tarde.

Tentei esquecer essa lembrança terrível que fez meu fígado gritar por socorro. E fui logo arrumar as luzes de neon e pronto, tudo estava perfeito. Só faltavam... uns ajustes. Preferi deixar as luzes dentro da pequena tenda do DJ, as luzes caiam de acordo com a tenda, tinham varias iluminações. Estava bem organizado.

Lola aparece com Justin vindo logo atrás. Eles até que não estavam brigando pela glória divina.

Justin estava indo para a mesa de bilhar deixando a mesa preparada ja com as bolas a postos.

Lola, estava organizando o ambiente, tirando cadeiras, skates dos garotos, até recolhendo as roupas e tudo mais.

Até porque tem uma porta que é da entrada aqui do lado de fora da varanda que é a lavanderia, então tinhamos que deixar tudo organizado.

Provavelmente vai ter universitários loucos que vão querer ir em algum local para fazer sacanagens ou coisa do tipo.

Voltei a olhar para as luzes e fiquei dando meu toque final. As arrumando no local certo.

- Nossa, não sabia que você era tão boa com decoração. - essa voz rouca atrás de mim fez eu ter arrepios em minha espinha. Um arrepio que foi de encontro a minha nuca, já que senti ele bem próximo sussurrando. Senti seu hálito de menta, misturado com seu perfume magnifico. 

Fiquei embargada com esse perfume divino.

Nossa porque será que meu corpo não me obedece.

Eu nem gosto dele... Eu, apenas o acho lindo..

- Ahn... obrigada! - disse meio timida. logo me virando para ele.

- você está bem? - questionou com uma cara séria. Eu engulo em seco.

- sim, estou. - disse sem enrolação. Dei um passo para trás me afastando e ele arqueou as sobrancelhas.

Eu não queria que ele viesse com mais perguntas que eu nem sei responder.

- quase não falou comigo o dia inteiro, pensei... que eu tinha feito algo pra você. 

Deus, ele consegue ser menos drámatico?

Acho que não, até porque eu estava tentando passar uma infomação para meu cérebro de que estava tudo bem, que o que aconteceu ontem foi algo inesperado, algo que não estou acostumada a conviver, mas que eu preciso me acostumar, até porque eu preciso colocar em minha mente que isso é algo natural. 

- não fez nada, eu apenas... estou organizando minha mente para amanhã. - eu não estava mentindo, por outro lado. Eu só não queria que minha mente voltasse com o meu passado, minha confusão.

Ao mesmo tempo eu não podia ignora-lo do nada.

Ele não iria entender minhas paranóias.

- Ah, tudo bem... - ele riu fraco e coçou sua nuca. - achei que tinha acontecido alguma coisa.

Ah, Justin! Tão fraternal comigo.

- pensou errado bobinho. - falei divertida, tentei aliviar a tensão que estava em mim.

- pois é. - abriu um sorriso lindo.

Ele estava inpecável com uma calça jeans escura rasgada nos joelhos, uma camiseta do ACDC. Nos pés supras vermelho. Seu cabelo estava escondido por conta de seu boné preto.

Ele estava com correntes pratas em seu pescoço. Ele era vaidoso e isso era tão sexy.

O encarava de cima a baixo descaradamente, claro que... discretamente.

- está tudo muito bem organizado, vai bombar muito. - ele sorri olhando tudo ao redor aprovando todos os detalhes.

- sim, estou tão empolgada com tudo. 

- verdade. - Lola concordou. - você tem que se arrumar, os garotos já estão prontos só falta nós duas.

Apenas assenti.

A campainha tocou e Justin olhou para mim com um sorriso divertido nos lábios. - vou atender. - ele disse e mandou uma picadela todo animado.

Sorri com aquilo e Lola me puxou para dentro de casa logo atrás de meu irmão que ia de encontro ao hall de entrada. Só então fui me dar conta de que eu teria que correr para o chuveiro já que não posso receber o pessoal de roupa caseira.

[...]

Eu estava de frente ao meu espelho do banheiro colocando meu batom rosa pink e Ual.. Eu estava outra pessoa, não parecia ser aquela Sophie que todos riam ao me ver de saia longa. Bem... Agora eu estava de saia preta, porém com uma saia bem justa e curta em minhas coxas, mostrando o realce delas. Estava de colan preta que tapavam meu decote, mas nas costas ela estava totalmente aberta revelando minhas costas nuas. E nos pés minha bota preta com detalhes prata de cano curto. 

Sim eu não estava de brincadeira quando disse que iria mudar radicalmente meu estilo. Eu amo preto e além de combinar com tudo.

Minha maquiagem estava delicada, nos olhos apenas um delineado de gatinho com algumas purpurinas por cima para dar um brilho como sombra, um pouco de rímel e para finalizar muito iluminador para brilhar na pista.

Passei perfume e mexi em meus cabelos lisos médios que passavam um pouco de meu ombro.

E eu estava pronta. Sai do banheiro e fui até Lua conferir se ela estava bem e estava durmindo escancarada em minha cama.

Preguiçosa. Pensei comigo mesma, ela estava muito fofa.

Sorri com a cena da pequena felina e resolvi sair do quarto.

Quando estava no corredor já dava para escutar o local tremer e o som alto ecoar em um pouco dos cantos do apartamento, a cada passo que eu dava a música estava ficando mais alta.

Eram 22:39 da noite quando olhei para o relógio da cozinha e a festa já estava rolando, foi ai que meus olhos correram em várias mulheres e homens que nunca vi na vida. Estavam escorados nos móveis e alguns sentados na bancada do bar ao lado da cozinha. Homens me encaravam de cima a baixo e soltavam piadinhas falando " gostosa" " quer passar o número? " coisas do tipo, assim como tinham mulheres que só me encaravam com cara de nojo. Outras apenas me olhavam sem nenhuma expressão.

Só o que me faltava eu receber cara feia na minha própria casa. Respirei fundo e passei no meio dos olhares curiosos até chegar lá fora. Eu tentava achar um rosto familiar mas era como estar em um labirinto, estava muito cheio, lembro de Chaz fazendo a inofensiva do papo de hoje de manhã sobre a festa dizendo que: " seria poucas pessoas, apenas os conhecidos." 

Se isso era poucas pessoas, então imagino como os garotos são populares no campus.

Revirei meus olhos me sentindo um patinho feio ao redor dos veteranos.

Dava pra sentir o cheiro de drogas, álcool e suor empreguinando a sacada que tinha ainda alguma iluminação, graças ao divino por que eu estava perdida, achando que meus amigos não estavam mais aqui.

Até pensei na possibilidade de estar no apê errado.

Sorri amarelo para mim mesma me encontrar em uma situação de nervoso.

Olhava para cada canto da sacada enorme para ver se achava pelo menos minha amiga. E nada.

Um leve desespero começou a me tomar quando eu passava pelos olhares desconhecidos um pouco sorridentes, sérios e até um tanto horripilante pois me lembrava meu tempo na escola. 

Meu corpo esbarrava em pessoas que eu jamais vi. Eu sussurrava um 'desculpa' e até vezes 'com licença', uma mulher me olhou feio e eu apenas sorri tentando amenizar o clima, ela apenas assentiu, pois cherava a álcool misturado com nicotina ela nem estava em sã consciência para conversar ou para se preucupar com uma briga pelo seu estado físico. Continuei a caminhar e procurar com meus olhos correndo em volta até uma mão me puxar por trás para si envolvendo minha cintura firmemente. Arregalo meus olhos assustada correndo meus olhos por toda extensão dos braços e vejo tatuagens nos braços. Um alívio toma conta de mim quando reconheço os desenhos traçados, ele me vira como um rodopio com as mãos ainda em minha cintura em um movimento rápido para ele. Meu coração acelera e eu congelo. Mas por sorte reconheço o perfume que era inconfundível.

Era Justin com um sorriso enorme revelando cada um de seus dentes reluzentes e brancos.

Suspirei aliviada ao vê-lo, apenas assenti retribuindo o meu melhor sorriso. 

- estava perdida? - ele me solta aos poucos e posso sentir seu hálito bater em meu rosto. Quando ele se inclinou para me perguntar em meu ouvido, por conta da música alta. 

- sim... você me matou de susto.. Pensei que poderia ser um pervertido louco. - Esbravejei, ele gargalhava achando graça em tudo o que eu dizia. Assentiu e me puxou para um abraço apertado. 

Ele viu que eu estava com meu rosto em pavor.

Incrível que ele tinha um dom em me acalmar. Logo eu sentia meus batimentos cárdiacos diminuirem e meu corpo normlizar em seu estado calmo. O abracei de volta sentindo seu corpo quente e agitado.

 - você sabe que eu estava de olho em você! né. - umidificou seus lábios.

- estava? - ele assentiu e eu ergui minhas sobrancelhas em dúvida.

- cretino...

Me desvencilhei dele o encarando séria.

- para de drama, você estava se saindo tão bem.- O estapeei sem dó sem pensar duas vezes, ele segurava minhas mãos para se defender de minha raiva. 

- sim, realmente.. " vai ser poucas pessoas". 

- Hey... você tem que xingar seu amigo e não a mim. - Ele umidificou seus lábios e eu fiquei os fitando e lembrando do quanto eu daria tudo para senti-lo novamente sua maciez e o contato maravilhoso. Novamente..

Mas que merda Sophie, para com essa ideia maluca de desejar algo impossível. 

Tirei minhas mãos bruscamente dele e mostrei língua. O mesmo dava gargalhadas o que mais me deixava brava. 

Ele tinha razão eu iria matar o Charles.

Olhei para os lados e o procurei em volta, meus olhos pararam em um casal e logo vejo que os três estavam ao redor da piscina nas cadeiras espreguiçadeiras.

Percebi que meu irmão estava ao lado de um moreno alto e simpático, ele estava com fones de ouvidos encaixados em seu pescoço e eu deduzi que ele era o DJ.

- Oh, engraçadinha. - ele chamou minha atenção e só agora notei que o moreno também ria de mim.

Legal, estou adorando tudo isso. Sorri sínica e fiquei em silêncio.

- este é meu amigo Tay James, ele faz remix ótimos. 

- sou DJ. Prazer em conhece-la. - Bingo.

- o prazer é meu. Fica a vontade.. se me derem licença.. 

Sorri abertamente e sai dando as costas para Justin. Mas logo sinto mãos puxando meu braço. 

- não vai me culpar, certo? - sua feição era séria.

- claro que não idiota, apenas quero ficar com meus amigos.

- ele sorri e acena para o tal do DJ e me puxa para ir de encontro ao tril. 

Revirei meus olhos e fui arrastada até meus amigos que estavam sentados. Chaz em uma cadeira fumando seu baseado. Ray com um copo na mão e Lola ao seu lado rindo de aguma piada do loiro.

- Bieber's. - Chaz grita e logo os outros dois sorriram abertamente ao nos ver.

- ta gata. 

- são seus olhos. - respondi a Chaz.

- está gostando da festa? - foi a vez de Ray. Apenas concordei e sorri.

- Sabe Chaz.. pensei que seriam apenas uma dúzia de pessoas.

- Ah, uma festa de verdade tem que ser grande. 

- Por isso a quantia absurda de bebidas!? - sorri amarelo.

- você é lerda em maninha. 

Sim, foi a vez de Justin se meter e mostrei a língua para o mesmo. Ele me abraçou e no fim caímos todos na gargalhadas. Eu não consigo ser assim, tão brava, eu o amo tanto.

Ryan me deu a batida que eu fizera durante a tarde e provei alguns goles apenas. Eu não queria encher a cara.

Eu não precisava de alguma substância química para me divertir, só precisava de mim mesma. 

Dançavamos loucamente e eu perdi a noção de quantas vezes eu estava tão animada, o que era bom. 

Chaz veio e dançou comigo ficando logo atrás de mim e meu irmão em minha frente. 

E perdiamos o total senso de cordenação, pelo menos de minha parte.

Também dancei com minha amiga e Ryan que deram seu primeiro beijo e todos vibramos, logo Chaz e Justin se afastam e ficaram de trazer bebidas para se hidratar. Eu pedi água. 

Como eu estava de bem comigo mesma e não queria ultrapassar com bebidas.

Dancei sozinha de olhos fechados por um longo tempo, até notar que o casal também estava ao meu lado. 

Tão apaixonados. Eu estava feliz por minha melhor.. e bem, pelo meu amigo também. Sorri vendo os dois tão animados se curtindo.

Justin voltou com uma garrafa d'água em mãos e me estendeu, sorri e tomei alguns longos goles, o que eu estava precisando já que eu estava morrendo de calor.

As horas passavam e algumas pessoas se despediam dos garotos. As vezes tinham algumas mulheres que abraçavam Justin e ficavam lá de gargalhadas e não sei porque senti uma pontada de inveja. Fiquei me controlando para não ir lá tomar ele para mim e somente dançarmos a noite inteira.

Ou o pouco que restava. 

Assim que estava poucas pessoas Justin veio dançando fazendo passinhos com os pés e dançando perfeitamente.

Tentei respirar quando o vi sem camiseta. Aquele corpo...

Eu estava em normal estado lúcido e estava decidida por mim mesma que esse ano estava sendo bondoso comigo me dando boas vindas. Mas não na parte em que Justin não precisava ser meu irmão e sim um homem qualquer em quem eu podia ficar... Sem a droga do DNA correndo por nossas veias. 

Dancei com Justin e por fim riamos um do outro. Percebi que ele não estava tão chapado e fiquei orgulhosa por não ve-lo usar essas porcarias.

Eu estava animada e confiante dessa vez.

Por fim eram vinte para as três da madrugada e já tinha ido todos embora.

Já que todos tinham aula amanhã.  

A bagunça era espalhada por todo o lugar. E amanhã seria um dia longo. 

Estava saindo do banheiro já vestida com meu pijama e vejo meu irmão deitado na cama apenas de cueca box preta e uma eletricidade passou por mim quando vejo sua bunda rodonda  tão linda para cima. Ele estava de bruços,  tão fofo. 

Mordo os lábios inferiores e logo caminho até ele que estava ferrado em seu sono tranquilo. Suas palpebras relaxadas e sua boca entre aberta. Sorri e me baixei até sua altura e beijei alto de sua cabeça, o cobri com lençol e fui para minha cama.

O cansaço logo me dominou e não demorou muito para adormecer.

[...]

Logo o despertador toca e eu tateio em baixo de meu travesseiro o pegando,  com um olho abro  o pego e tento desligar e com sucesso tentando vencer a claridade em meus olhos. A preguiça vem juntamente do desânimo me tomado. Tento criar  forças para levantar e ir me arrumar para a aula.

Afinal hoje é o primeiro dia..

Relutante, me sento esfregando os olhos. Vejo Justin do mesmo jeito de ontem e sorrio em silêncio o admirando dormir.