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História The Price of Tomorrow. - Secrets


Escrita por: ChoMinnie

Notas do Autor


Eu sei que demorei, peço desculpas por isso, mas vamos a minha bela e diva explicação: Eu crio uma penca de gatos, são cinco no total. Dois machos e três fêmeas. "Porque você está dizendo isso?"
Porque meu sumiço de quase vinte dias foi por causa de um deles, vou resumir a história. Um dos gatos (um dos machos para ser mais específica) me atacou, ele mordeu meu braço nas proximidades do pulso direito. Ele acertou meu músculo, uma veia de raspão e um "nervo". Meu braço inchou muito, sangrou bastante também e inflamou para caralhas. Eu fui ao médico, ele me passou uma penca de remédios e pediu que eu não usasse o braço direito, mas adivinhem só a piada da vida? Sim, eu sou destra. ME FUDI! Não conseguia comer direito, não conseguia tomar banho direito e tudo o que encostava no meu braço doía. Passei cinco dias sem conseguir dormir direito e quando meu braço desinchou a inflamação piorou por causa do acumulo de pus (eca), meus movimentos estavam limitados por causa do músculo afetado e por causa do nervo também, fui ao médico e ele me passou mais um remédio. Eu melhorei? Sim, muito. Mas é aí que a coisa complica, a titia tá com sequelas. Não consigo colocar a palma da minha mão para cima, perdi parcialmente a força na mão direita e ela não fecha mais em forma de punho. O que acontece agora? Vou precisar de fisioterapia. Foi difícil para mim escrever, mas aos poucos estou conseguindo. Estabeleci uma rotina que não agrida tanto meu braço machucado e graças aos céus está tudo dando certo, eu não vou parar de escrever, só vou demorar vidas para att agora.
Mas será por pouco tempo.

Espero que entendam.
O capítulo de hoje não foi revisado.
Sorry.

História criada e desenvolvida por mim, plágio é crime!

Boa Leitura e peço perdão pelos possíveis erros ;-;

Capítulo 10 - Secrets


Assim que KyuHyun me empurrou para fora da casa e obrigou os outros a sair, tudo o que fizemos foi nos afastar até estarmos em uma distância denominada segura. Encarei todos ao meu redor e percebi que faltava alguém, franzi levemente o cenho e encarei ZhouMi. Ele parecia sério demais e isso me deixou levemente preocupado, se o chinês fica sério é porque coisa boa não ‘tá acontecendo. Tentei andar, mas algo me impediu, uma sensação estranha. Olhei ao redor e pude ver a mesma menina que me empurrara no quintal da casa, franzi levemente o cenho e senti a marca em meu braço arder. Levei a mão ao local e ergui a manga da blusa, o que antes era uma cicatriz agora se assemelhava a uma queimadura recente. O que podia ser aquilo? Porque comigo?

Meus pensamentos foram interrompidos pela ação de ShinDong, ele ergueu uma muralha e ignorou completamente as perguntas de ZhouMi. Encostou a testa no grande muro de pedra e começou a dar leves “cascudos” nele, franzi o cenho e observei a cena.

– O que você...

– Apenas fique longe ZhouMi. – ele respondeu de maneira calma. – Estou seguindo o pedido de alguém.

– É o idiota do KyuHyun não é? – indagou e o outro apenas assentiu positivamente. – Não me diga que...

– Não! Não... Está tudo bem, a muralha é só por precaução. – respondeu e eu franzi o cenho novamente.

O que ele queria dizer com precaução? Esses caras não são loucos o suficiente para colocarem a vida de tantas pessoas em risco, mas alguma coisa dentro de mim me dizia que pelo menos um deles já fez muita besteira na vida. Suspirei frustrado ao notar o silêncio que provinha da área ao nosso redor, não me agrada em nada saber que dois dos caras que conhecem esse lugar como a palma da mão deles ainda estão lá dentro brincando de casinha com um projeto de bomba-relógio. Da mesma forma que não me agrada andar com pessoas que são tão misteriosas quanto a suposta cura que estamos procurando. Se o que HanGeng disse for verdade e metade das coisas que vive aqui só existe com o propósito de devorar, matar e destruir qualquer coisa que tenha vida ou necessite dela para sobreviver. Porque a cura para a doença que destruiu e dizimou metade do mundo estaria aqui? Porque num lugar como esses?

E o mais importante de tudo: onde?

ZhouMi andava de um lado para o outro, roía as unhas de maneira nervosa e parecia muito pensativo. KiBum observava a tudo em silêncio, ShinDong ainda estava com a testa encostada na muralha e parecia pacientemente esperar por algo.

– Ele deu algum sinal de vida? – ZhouMi perguntou de maneira séria.

– Não, só pediu que eu mantivesse todos seguros. – respondeu sem mover um único musculo.

– Porque ele não nos avisou? – KiBum indagou com uma expressão preocupada.

– Eu não sei ok? – disse de maneira firme. – Ele usou o meu tipo de código, pediu que eu mantivesse essa porcaria aqui até que estivesse tudo bem e sinceramente eu-...

ShinDong foi interrompido por uma explosão, todos ergueram as cabeças e esperaram por algo. Mais algumas foram ouvidas e uma rachadura surgiu na muralha, o rapaz praguejou enquanto pedia por ajuda. Vi ZhouMi caminhar até ele e tocar a barreira, a terra que estava sob seus pés subia por seu corpo e chegava até suas mãos. O chinês era uma espécie de ponte para que a muralha ganhasse mais resistência. KiBum aproximou-se de nós e pediu que nos reuníssemos, obedecemos e ele fez com que uma relva repleta de espinhos surgisse entre nós e eles.

– O que pensa que está fazendo? – SiWon indagou confuso.

– Evitando que vocês se metam no que não lhes interessa. – respondeu seriamente antes de se aproximar da muralha.

O rapaz tocou a grande parede que nos protegia e usou de seus poderes para fortifica-la, observei a tudo atentamente. Uma explosão mais forte pôde ser ouvida e todos nós nos encolhemos assustados.

Seis almas...

Olhei ao redor e não vi nada, de novo aquela voz invadia a minha mente. Senti meu braço arder e apertei o local com certa força, senti um aperto no coração e levei a mão até o local.

– ShinDong! – a voz de KyuHyun foi ouvida e a muralha caiu.

Encarei o local de onde a voz viera e arregalei os olhos, KyuHyun estava com a testa sangrando e tremia levemente. Conversou algo com os amigos e pareceu alerta-los, seus olhos brilhavam em uma cor intensa de vermelho e isso me assustou levemente. KiBum correu até a mochila e voltou com uma agulha, eles espetaram o pescoço do rapaz antes de coloca-lo nas costas de ShinDong. Encarei o mais forte enquanto ele passava por mim, HeeChul cuidava dos machucados de HanGeng e fora a minha pessoa, nenhum deles parecia realmente preocupado.

– Não pergunte nada. – ZhouMi disse de maneira séria quando me aproximei dele. – Nós vamos passar a noite aqui, partiremos amanhã bem cedo. – ele me encarou antes de sussurrar apenas para mim. – Se o Kyu quiser, ele te conta, não posso fazer isso por ele.

Assenti positivamente enquanto observava o grupo, cada um cuidava de seus ferimentos a sua maneira. Suspirei derrotado enquanto pedia ao chinês para assumir a vigia daquela noite e ele concordou, a tarde caía levemente e por mais que ainda fosse cedo, muitos de nós pareciam cansados. Pedi que RyeoWook fizesse algo para comermos, esperei pacientemente que todos se acomodassem e procurei um lugar para sentar. Observei a todos enquanto pensava no enigma que escutei, éramos dezessete pessoas totalizando dezessete almas. Se eu levasse o enigma ao pé da letra e avaliasse nossa atual condição com base no que escutei, seis de nós possuíam arrependimentos. Dos seis, cinco buscavam por perdão ou algum tipo de redenção e apenas um precisava se reencontrar.

Mas quem seria essa pessoa?

Quem de nós tinha uma mente tão conturbada que precisaria se reencontrar?

– Pensando na Sunny? – a voz de Yuri despertou-me de meus pensamentos, a encarei e assenti positivamente. – Ela está bem, pedi que uma pessoa de confiança cuidasse dela.

Sorri levemente, enquanto encarava o nada. Não gostava de mentir para ela, nem para ninguém, mas quem acreditaria em mim? Quem acreditaria em uma pessoa que possivelmente está tendo alucinações? Suspirei baixinho e retornei a saborear minha comida, não estava com fome, mas se não comesse nada as perguntas surgiriam. Yuri pediu licença e foi para onde a irmã estava, observei todos conversando e tão rápido quanto este dia começou ele se foi.

A noite era razoavelmente agradável, não fazia calor, nem frio. Olhei para as estrelas e sorri levemente, senti que por algum motivo aquele lugar me lembrava um pouco meu lar. As lembranças do que vivi e passei com meus pais atingiram minha mente e eu senti a marca em meu braço arder novamente, suspirei derrotado e encarei as pessoas deitadas. Henry se remexia de um lado para o outro e eu sabia que ele estava acordado, sorri de canto enquanto o via abrir os olhos e me encarar. Bati no espaço ao meu lado e o vi sorrir, levantou-se e caminhou até mim.

– Desculpe, não queria atrapalhar sua vigia. – sussurrou e eu neguei com um movimento de cabeça.

– Está tudo bem, não precisa se desculpar. – respondi e ele sorriu. – Teve problemas para dormir?

– Sempre tenho, mas hoje está muito pior. – disse e eu assenti positivamente. – HanGeng também não parece bem.

– A casa dele acaba de ir pelos ares, acho que se fosse com algum de nós também estaríamos do mesmo jeito. – respondi e ele sorriu de canto.

Encarei Henry pelo canto dos olhos, ele encarava um ponto fixo no chão e parecia pensativo. Encarei as pessoas dormindo e pude ver que HanGeng estava acordado, mas não mexi com ele. Existem certas coisas que passamos e ninguém pode nos entender, apenas nós mesmos. Esse cara perdeu os pais e a irmã, tudo o que ele tinha estava naquela casa e de repente ela explode. Suspirei derrotado, as coisas não estavam tão boas assim. Três dias de atraso, três dias a menos de oxigênio e sequer chegamos à metade do caminho. Observei enquanto HanGeng se erguia, sentou no chão e me encarou com o semblante sério.

– Que horas são? – ele indagou em forma de sussurro.

– Quase três da manhã. – respondi de maneira calma. – Porque não tenta dormir um pouco?

– Não consigo, a imagem da Lili não sai da minha cabeça. – encarou a pessoa que dormia ao seu lado e suspirou baixinho. – Isso é loucura...

– O quê? – indaguei e ele apontou para todas as pessoas deitadas. – Não entendi.

– Vocês. – ele respondeu enquanto se aproximava de nós. – São humanos, mutadores e condutores a procura de algo que acreditam existir.

– Do que...

– Quem garante a vocês que essa cura realmente existe? – ele indagou interrompendo a pergunta de Henry. – Eu vivi aqui a minha vida toda, nunca ouvi falar em nada desse tipo. Não cresce nada aqui, apenas monstros e congelados, nada mais.

– Talvez a cura não esteja tão visível assim. – Henry disse com o semblante sério.

– Assim como não está visível para vocês que lhes mandaram aqui apenas para morrer! – seu tom de voz era baixo, mas ainda assim sério. – Em uma batalha corpo-a-corpo vocês são inúteis, vão fazer o quê quando o perigo aparecer? Correr e se esconder como fizeram com os congelados?

Franzi o cenho e o encarei, seus olhos brilhavam levemente e aquilo me deixou confuso. Lentamente levei a mão para a parte de trás da minha calça e segurei a arma que havia escondido ali, esperei um pouco para saca-la, mas HanGeng segurou meu braço com força.

– Eu sei o que tem aí General, não vai querer atirar em mim. – ele disse de maneira baixa e ameaçadora. – Até porque não vai me ferir.

– Se eu fosse você largava o braço dele agora. – encarei a pessoa atrás de HanGeng e não pude impedir que um sorriso surgisse. – Não vou repetir HanGeng, solta ele agora.

O chinês apenas moveu levemente o rosto para encarar Henry, franzi o cenho ao olhar para o pescoço dele e não pude deixar de me apavorar. Encarei a pessoa atrás, minha expressão deveria ser de puro pavor porque a pessoa rapidamente caminhou até nós e afastou HanGeng.

– Você... – comecei com a voz trêmula enquanto levantava de onde estava sentado. – Você estava se consertando.

– Não diga bobagens general, sou humano, como posso me consertar. – respondeu de maneira calma.

Olhei ao redor e vi que algumas pessoas já estavam acordadas, ZhouMi encarava a tudo com seriedade e parecia levemente confuso. Ele caminhou até nós e Henry escondeu-se em seus braços, tinha algo estranho nessa história. Se HanGeng era humano e jurava perante todos os tipos de crenças, porque ele estaria se consertando?

Eu posso ser muitas coisas, mas não sou burro e nem cego.

Sei o que vi, mas parece que ele está disposto a provar o contrário.

– Porque atacou ele desse jeito? – KyuHyun indagou seriamente.

– Não ataquei ninguém, apenas quis impedir que ele enfiasse uma bala na minha testa. – respondeu e eu franzi o cenho.

– Ia atirar nele? – HeeChul indagou levemente assustado.

– Não! – neguei enquanto era encarado por todos. – Ele começou com uma conversa estranha e eu apenas segurei a arma por precaução, não ia atirar nele.

– Você anda com uma arma escondida? – foi a vez de KangIn perguntar.

Praguejei mentalmente a minha idiotice, pedi que eles ganhassem a confiança dos mutadores e condutores e para isso exigi que não andassem com armas escondidas. E o que eu faço? Exatamente o contrário!

– Ando sim, satisfeito? – respondi puxando a arma do cós da minha calça. – Não ia machucar ninguém, é só por precaução.

Todos me encaravam com expressões diferentes, revirei os olhos enquanto jogava a arma no chão e voltava a me sentar. Sabia que todos os olhares estavam sobre mim e por isso me concentrei em olhar para o chão, suspirei derrotado enquanto ouvia passos. Uma pessoa sentou-se ao meu lado e tocou meu ombro, ergui o olhar e vi que era HyukJae quem estava ali. Sorri de canto enquanto voltava a encarar os outros.

– Sinto muito, mas não consigo andar sem uma dessas. – respondi com o tom de voz baixo.

– Porque não? – DongHae indagou curioso, era a primeira vez que ele dirigia a palavra a outra pessoa que não fosse HyukJae. – Pensei que confiasse em nós.

– DongHae... – HyukJae começou e eu apenas neguei com um movimento de cabeça.

– Eu confio, pode acreditar nisso, mas... – fiz uma pausa para criar coragem e falar algo. – Eu aprendi a atirar quando ainda era muito jovem, tive que me virar sozinho por muito tempo e nesse período aprendi que nem sempre as pessoas são de confiança...

– Mas você disse que confia em nós. – LeeTeuk disse de maneira séria.

– E confio, mas depois de anos vivendo a mercê da própria sorte eu não poderia arriscar. – respondi de maneira séria. – Eu me acostumei com a ideia de que qualquer um pode me trair e tentar me matar, por isso ando com uma arma escondida.

Encarei as pessoas daquele grande grupo, alguns pareciam acreditar, outros nem tanto. Apenas balancei a cabeça negativamente enquanto me erguia, pedi licença alegando que precisava de um tempo sozinho. Caminhei alguns metros e avistei os restos da casa de HanGeng, me aproximei do local e vi os robôs completamente carbonizados. Resolvi verificar o lugar, meus pensamentos não estavam muito calmos e talvez mexer naquela bagunça me ajudasse a esquecer de algo.

Cutuquei alguns deles com o pé, mas a presença do corpo de Lili chamou minha atenção. Ela estava caída próxima ao que KyuHyun usou como proteção, me abaixei e encarei o olhar sem vida. Os olhos, que antes possuíam uma beleza invejável, agora estavam apagados. Suspirei enquanto encarava o corpo completamente destruído, franzi levemente o cenho ao ver algo em sua nuca. Afastei os fios de cabelo e toquei o local, a peça com um emblema se sobressaltou as outras permitindo-se ser retirada dali.

Assumi uma expressão confusa ao ver a sigla que estava ali, me levantei e verifiquei os robôs que estavam mais intactos. Percebi algo muito interessante, todos possuíam as mesmas peças internas, as externas eram semelhantes e diferenciavam apenas no tamanho e formato. Ao olhar as nucas, pude perceber que todos tinham o mesmo emblema. Guardei o objeto no bolso enquanto rumava até o grupo, eu precisava de umas explicações sobre onde HanGeng conseguira material para os robôs.

E precisava saber, principalmente, porque todos seus robôs possuíam o logotipo da SM.


Notas Finais


E aí gostaram?
Comentem ok?

Tia ama vocês e de novo, desculpem-me pela demora.

Kyusses.
P.S.: Responderei o comentário do capítulo anterior, tenham paciência.


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