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História The Prince Of The Underworld (DC Fanfic) - Primeiros Contatos (1 de 2).


Escrita por: Tangrin

Capítulo 9 - Primeiros Contatos (1 de 2).


Fanfic / Fanfiction The Prince Of The Underworld (DC Fanfic) - Primeiros Contatos (1 de 2).


“Crianças, olhem para sua esquerda, vocês vão ver outra construção magnifica.”


Grita a professara de nossa classe na frente do nosso ônibus, senhorita Anna, uma mulher que passou dos quarenta, bem baixa e sempre usando seus grandes óculos, ela é uma boa professora na escola, mas estou começando a reconsiderar isso nessa viagem.


Se passou quatro messes desde minha pequena aventura e teste com Diana no labirinto, desde então, a vida continua normalmente, tenho aulas de feitiçaria com Zatanna a noite, indo para escola de manhã, e agora as tardes, passo meu tempo no QJ da A.R.G.U.S, treinando sozinho ou com Diana quando ela aprece, ela me passou todo seu conhecimento, então tudo que tenho que fazer é o trabalhar e aperfeiçoar, e isso tenho que fazer sozinho.


Também comecei minhas aventuras sozinho como herói, todos os casos que peguei até agora foram usando o conhecimento que adquiri de fantasma injustiçados, já coloquei muitos assassinos, estupradores e ladroes atrás das grades, mas fiz tudo isso sem me mostrar, apenas usando magia ou deixando provas coletadas graças as memórias dos fantasmas para os policiais.


As coisas em casa também estão muito boas, meu vínculo com Vanessa está cada vez mais forte, diferente do vínculo dela com sua mãe que enfraquece cada vez mais. Estou sentindo muito a falta de minha irmã nessa chata viagem de campo.


No momento, estamos numa viagem de excursão na mais famosa cidade dos Estados Unidos, Nova York. Uma cidade composta por cinco distritos situados no encontro do rio Hudson com o Oceano Atlântico, Nova York é a cidade mais populosa do país, então estou quase me matando de raiva por conta do trânsito, para piorar tudo, a minha professora grita a cada dois minutos chamando nossa atenção para qualquer prédio velho, mesmo que eles não tenham nenhum valor histórico, ou arquitetura diferencial.


Fora isso, a cidade é incrível, gigantescos edifícios por todo o lado, ruas tomadas de pessoa de vários lugares do mundo, telões pendurados no topo dos edifícios, sempre passando vários tipos de propaganda iluminando a rua, mas o que realmente me chamou atenção na cidade, foi suas pontes, essa cidade tem mais de duas mil pontes, conectando os cinco distritos, as mais conhecidas, são verdadeiras obras de arte, só ver uma delas de longe valeu a pena todo meu descontentamento.


“O cara, isso é tão legal!” Diz o menino que está sentado do meu lado enquanto invade meu espaço pessoal para tirar uma foto da vista na janela.


Não use magia banalmente, não use magia banalmente, não use magia banalmente.


O exercício para recuperar minha calma funcionou, e assim continuamos nosso trajeto, estávamos indo agora para um dos mais famosos museus da cidade, o Metropolitan Museum of Art. Ainda vai demorar um pouco para chegar lá, então coloco meu fone de ouvido e fecho meus olhos, tentando fazer o tempo passar ao som de Nothing Else Matters, do Metálica.


Mas minha paz só durou meia hora, Ainda de olhos fechados, e sem escutar nada por conta do volume do som, sinto o ônibus ser acertado por algo o fazendo girar na pista e depois tombar, ele literalmente tombou de lado, no momento em que meu lado do ônibus caiu no chão, eu abri meus olhos, a primeira coisa que vejo é três pessoas e várias bagagens caindo sobre meu corpo.


Uma pessoa normal sofreria muitos ferimentos por conta disso, a única coisa que realmente me incomodou, foi estar enterrado, odeio espaços apertados. Com um pouco de força, consegui tirar as pessoas desesperadas e chorando de cima de mim, às três sofreram ferimentos leves, o máximo de dano que eles sofreram, foi um braço quebrando.


Os deixando no “chão”, olho para a situação como um todo, todos os outros passageiros estão numa situação semelhante a que eu estava, e sem possuir minha força, vai demorar um pouco para que todos se soltem. Tiro meu fone e o barulho do exterior e interior do ônibus me atingem como um soco, não é só o ônibus que está em pânico total, a rua do lado de fora também.


Mais uma coisa de cada vez. Começo a ajudar aqueles presos, vou pulando os bancos, indo de pessoa em pessoa checando seus ferimentos e os desenterrando. A vinte e cinco alunos nesse ônibus, fora o motorista e as duas professoras, todas as crianças estavam bem, só com alguns machucados leves, mas o motorista e às duas professoras não estavam muito bem, o motorista bateu com a cabeça e estava desacordado, magia curativa não é minha especialidade, então achei melhor o deixar parado até um profissional chegar.


A professora Anna, ficou com um braço quebrado, ela deu sorte, ela era a única em pé, as coisas poderiam ser piores. Agora a segunda professora que veio conosco, teve seu pescoço quebrando, ela morreu na hora por conta de uma bagagem que caio sobre ela.


“Vamos, temos que sair daqui!” Grito para todos que podem se mover.


A parte de cima agora é a única saída, então escalo usando os bancos até a outro lado do ônibus que estava virado para cima, uso às duas travas da saída de emergência e empurro a janela que cai no chão fazendo um barulho alto.


Sou o primeiro a sair do ônibus, e quando piso em cima do dele, tenho uma visão perfeita do que está acontecendo na cidade. Se eu fosse resumir em apenas uma palavra, ela seria caos.


O grande número de carros que ocupam cada pequeno canto da estrada estavam quase todos com suas portas abertas e vazios, as pessoas escolheram abandonar seus veículos para escapar seja lá do que a pé, muitos deles ainda estão correndo por entre os carros, ou pela calçada vindo em minha direção. Também posso ver vários pontos de incêndio nas construções a alguns quilômetros de distância.


Fico me perguntando o que causou todo esse caos. Por sorte, fui esperto em conter minha super audição quando tirei o fone, se não, eu realmente teria machucado meus ouvidos com tantos gritos.


“VRUMMM!” Então um dos culpados se mostra.


Passando voando por cima de mim em alta velocidade, uma pequena nave negra semelhante a um dardo com a parte da frente fina, e com uma esfera na sua traseira.


Olho para trás para ver a nave alienígena, a vejo disparando uma bola de energia azul contra os carros, a esfera de energia não explodiu ao impacto, em vez disso, ela amassou o alvo, como se ele fosse pressionado por uma grande força gravitacional, uma arma gravitacional.


E quando eles passavam por cima de alguma pessoa, outro raio azul em forma de um cone projetado por baixo dele envolve a pessoa, que desaparece pouco depois, um raio teletransportador.


Olho para baixo, é vejo a primeira pessoa saindo da janela, também percebo que a uma grande amassado circular do outro lado do ônibus, o local aonde ele foi atingido.


“Eu vou procurar ajuda, leve quem poder andar para o mais longe daqui.” Digo para um dos meus colegas de classe quando ajudo a sair pela abertura.


Não espero a resposta dele, pulo do ônibus e corro para o outro lado da rua e entro em uma das lojas agora vazia, era uma loja que vendia várias roupas de grife. Corro até a parte traseira da loja, pisando nas roupas que foram jogadas ou derrubadas no chão por conta da presa dos que fugiram dela.


Antes de sair pela porta dos fundos, olho em volta e uso meus sentidos para saber se alguém estava perto, também procuro por câmeras de segurança, quando tenho total certeza que estou sozinho, retiro o meu aparelho de camuflagem voltando a ter minha pele e cabelo em suas cores naturais.


Toco então o metal do meu pingente. Com um pensamento, uma sombra é projetada dele cobrindo lentamente meu corpo, quando todo ele estava coberto, as sombras fazem seu caminho de volta para o metal no meu pingente, agora meu corpo está todo equipado com minha armadura, e armas dadas por meu Pai.


Usei um simples feitiço de conjuração de equipamento, funcionou perfeitamente, e sem custo, já que usei o mesmo material que meu equipamento foi feito para o conjurar assim facilitando o feitiço.


Agora pronto para a batalha, coloco a mão na porta, mas antes dou uma olhada em mim mesmo no grande espelho do outro lado da sala.


Estou usando uma armadura grega feita perfeitamente para meu corpo. Ela cobria todo meu tronco, até meus ombros deixando meus braços livres, a parte de baixo dela é uma calça curta com varias tiras de tecido preto por cima dele o cobrindo que chegava até meus joelhos, nos meus pés, estavam botas que chegavam até meus joelhos, e as luvas até os cotovelos.


A armadura era perfeitamente enfeitada, toda ela era negra brilhante, os meus dois ombros, foram esculpidos como caveiras negras, meu peito tem um enorme garfo dourado, a arma de Hades, que venha do centro do meu abdômen subindo até se dividir nas duas partes do garfo por cima do meu peito.


Ela veio com um capacete negro com plumas vermelhas alta também, mas eu não estou o usando, assim como a capa vermelha. Acho melhor deixar meu rosto magro com queixo forte com meu cabelo curto da cor da neve assim como minha pele a mostra.


Eu gostei da armadura, mas não tanto quanto da espada e do escudo que estavam presos nas minhas costas. A lamina da espada é preta, uma Xiphos, seus únicos enfeites foram o seu pomo, que era também uma caveira prateado com olhos de rubi.


O escudo, diferente de toda a armadura e arma era cinza, ele tenha a forma circular, e esculpido em alto-relevo na frente dele estava às três cabeças do Cérbero, elas pareciam estar vivas, a um segundo de abocanhar meus inimigos.


Diana me contou que as armas e também a armadura tem encantamentos mágicos divinos, mas ainda não tive muito sucesso em descobrir como eles funcionam.


Satisfeito com a visão, atravesso a porta ficando de cara mais uma vez com o caos das ruas depois do ataque, ainda a um grande número de pessoas fugindo como loucas se afastando do local que deve ser o foco principal do ataque. Como estou do lado de fora de um beco, na parte de trás da loja, nenhum deles vem em minha direção me deixando livre de ser pisoteado.


Só saber que direção eles vêm não é o bastante para descobrir aonde a batalha está acontecendo, então abro a palma de minha mão e falo.


“Έλα, και γίνε τα μάτια μου!”   {Venha, e se torne meus olhos!}


Na minha mão aberta, uma caveira humana se forma a partir da escuridão, apenas um crânio normal, mas seus olhos estavam acessos com chamas vermelhas.


Lentamente, o crânio começa flutuar, só parando após ficar vinte metros de altura.


Com olhos fechados, meu ponto de vista e trocado para o do crânio, vinte metros de altura não é muita coisa nessa cidade de pedra, mas deu para eu me situar. A cerca de dois quilômetros de onde estou, a uma grande concentração dos fumaça e sons de batalha, não deu para ver quem está lutando contra quem por conta da fumaça dos incêndios em volta do local.


Cancelo meu feitiço, e corro o mais rápido que posso na direção da batalha, uma tarefa difícil, já que estou correndo contra o grande fluxo de pessoas fugindo dela.


“VRUMM!”


Outro óvni aparece saindo de uma curva de uma rua e vindo em minha direção, não sei se é o mesmo que atacou o ônibus e passou por mim depois, de qualquer forma, tenho que cuidar dele.


O dardo negro começou a disparar contra as construções e abduzir pessoas quando passava por elas, corri na direção dele e pulei, quando ele ficou na minha frente no ar balancei minha espada o tentando destruir, mas eu subestimei a mobilidade dele, o óvni conseguiu desviar do meu ataque indo pela esquerda. Sem poder voar, e sem um ponto de apoio para me ajudar me teleportei para cima dele.


No momento em que coloque meus em cima dele ataque com minha lâmina virada para baixo atravessando o metal alienígena sem dificuldade, isso também me permitiu não ser jogado para fora dele.


Mesmo depois de o atravessar com minha espada, ele continuou voando, agora fazendo várias acrobacias no ar tentando se livrar de mim, conseguiu me manter firme colocando um pouco de energia magia nas solas das minhas botas me prendendo ao metal. Então solto uma das minhas mãos que estava segurando espada e começo a dar vários socos na esfera do dardo que deve ser aonde fica o piloto.


Depois de alguns socos, o metal fica amassado, o seguro e puxo com força abrindo a esfera, para minha surpresa, não havia piloto, apenas um grande conjunto de maquinário, era uma nave não tripulada, eu sorri.


Sem um piloto, não há porque me conter.


Volto a segurar a espada com às duas mãos, e dessa vez a puxo para esquerda cortando o metal o partindo em dois, até que a nave explodi no ar me mandando voando. Giro meu corpo no ar e vejo que vou cair em cima de um teto de alguma construção de dois andares, pouso calmamente no teto, e vejo o que restou do meu inimigo caindo no chão, por sorte não havia ninguém nessa rua.


Pulo do teto e continuou meu caminho o mais rápido que posso, as acrobacias do óvni me deixando um pouco mais longe da batalha, então vou ter que usar o movimento das sombras para compensar essa distância.


“BLAM!” “BLAM!” “BLAM!” “BLAM!”


Após usar o teletransporte duas vezes seguidas, finalmente cheguei ao local da batalha, e foi num momento perfeito também.


No centro da rua, um homem estava de costas para mim com a mãos erguidas acima de sua cabeça, ele estava segurando dois objetos que parecem ser de cabos de uma faca, os seus braços negros estavam brilhando por conta de suas tatuagens que envolvem eles na forma de uma cobra, a uma bolha construída de água em volta dele o protegendo, ele estava sendo bombardeado por dois dardos, que estão voando em círculos acima dele. O motivo do homem não poder sair daquele lugar, é porque atrás dele, a duas crianças chorando abraçadas.


“BLAM!” “BLAM!” “BLAM!” “BLAM!”


Mais quatro disparos atingem a defesa de água dele, cada disparo é uma o choque de gravidade que afunda o campo de força de água no chão fazendo eles ficarem no centro de uma cratera no meio da rua.


“Robin, Kid Flash, eu não vou aguentar por muito tempo!” Grita o homem claramente chegando ao seu limite.


Corro até um táxi que está bastante avariado e arranco uma de suas portas. Eu tomei a posição comum para atletas que arremessam discos nas olimpíadas, segurando a porta, giro meu corpo e a solto usando meu braço com um elástico, a porta voa girando no ar e acerta precisamente num dos dardos o explodindo no ar.


O segundo dardo perde o interesse em seu e da meia volta no ar e vem em minha direção.


“BLAM!”


Ele dispara uma vez contra mim, mas minha velocidade é muito superior e consigo desviar facilmente enquanto corro em sua direção, quando ele passa por cima de mim ele tenta me acertar com seu raio teleportador, rolo no chão para o lado escapando.


Retiro o escudo das minhas costas e o lanço na mais bela imitação do Capitão América, o escudo acerta a traseira do dardo o danificando, ele não voa mais que dois metros antes de perder altitude, e cair no chão explodindo.


Antes de ir até à cratera, uso mais uma vez a convocação para recuperar meu escudo que reaparece nas minhas costas, infelizmente, ele não é feito do mesmo material que o do Capitão, assim tendo a habilidade de o fazer voltar sozinho para mim.


Então vou até à cratera, quando me aproximo dela, vejo o homem que estava defendendo as crianças saindo com às duas nos braços, elas estavam o abraçando e chorando. Dou uma boa olhada no homem agora, ele tenha mais ou menos minha altura, de pele negra, olhos verdes claros e cabelo bem curto loiro.


“Obrigado pela assistência estranho.” Diz ele sorrindo para mim.


“Shif!”


O barulho veio de trás de mim. Meus instintos já tenham me alertando um pouco antes, e eu já tinha virado meu corpo a tempo de ver uma flecha vindo em minha direção, flecha que pego com minha mão.


Aquele que disparou, estava apontando um arco para mim, e usando uma roupa vermelha com chapéu e luvas amarelas com um máscara cobrindo seus olhos, ele estava pegando outra flecha, então sinto algo batendo no meu corpo.


A força do golpe me faz girar no ar.


“BAAAM!”


Caio em cima de um carro que estava próximo a mim, me levanto nada feliz, sei quem me atacou, mesmo sendo um erro, não quer dizer que não vou dar o troco.


“Shif!” “Shif!”


O Arqueiro dispara mais duas vezes contra mim, dessa vez nem me dou o trabalho de segurar as flechas e apenas desviou delas. Com meus sentidos no máximo, consigo vislumbrar o velocista que me acertou da última vez vindo em minha direção. Minha velocidade pode ser muito menor que a dele, mas a minha velocidade de reação é outro não.


Percebendo de onde ele vinha, não é difícil prever aonde ele vai estar não importa a velocidade dele.


“Επικαλούμαι το κρύο της θλίψης του ποταμού Cocyte!”  {Eu invoco o frio da tristeza do rio Cócito!} Digo em voz alta.


Um nevoa negra como piche aparece e cobre uma pequena parte do asfalto o congelado, o Velocista então escorrega nele saindo de sua super velocidade tentando recuperar o equilíbrio, não tenho problemas com o gelo, deslizando por ele soco o Velocista no rosto o arremessando na direção de outro carro que ele bate.


“PAREM!” Grita o homem que eu salvei antes.


“Ele não é o inimigo, ele me salvou!” Continuou ele.


Parece que sua palavra tenha grande peso, já que o arqueiro parou de atirar em mim.


“Peço desculpa pelos meus amigos, eles apenas entenderam errado a situação.” Diz ele andando até mim ainda segurando as crianças.


“Aceito suas desculpas.” Digo para ele.


“Meu nome é Aqualad.” Cumprimenta ele.


“Ainda não tenho um nome de herói.” Digo.


“Um Novato? Sério?” Grita sarcasticamente o Arqueiro vindo em nossa direção.


“O Novato quase quebrou minha mandíbula!” Grita o Velocista, se levantando do chão com a mão em seu rosto.


O Velocista está usando uma roupa coloca no corpo, ela é dourada com a parte de baixo vermelha, ele tem uma máscara que cobria todo seu rosto, deixando apenas sua boca amostra, e sua roupa tem uma insígnia de um raio vermelho num fundo branco bem no centro o seu peito.


“Apenas me defende de um ataque sem sentido.” Respondo para ele.


“Cara, você está usando uma roupa toda preta, de frente para nosso amigo com uma espada em suas costas, tudo em você gritou vilão!” Se justificou o Velocista.


“Foi apenas um mal intendido Kid Flash, ele realmente me salvou.” Fala Aqualad.


“Não importa, não conhecemos ele, e isso quer dizer que não podemos confiar nele.” Diz o Arqueiro cruzando os braços enquanto olha para mim.


“Concordo.” Diz Kid Flash.


“Eu não nunca pedi para fazer parte do seu grupo, tudo que fiz foi ajudar, assim como fui treinado para fazer.” Digo para eles, deixando o Arqueiro nada feliz.


“Ajuda sempre é bem-vinda, se você não pediu para se juntar a nós, eu peço.” Fala Aqualad.


“Não podemos confiar nele!” Grita o Arqueiro para seu amigo que continua calmo.


“Eu o conheço Speedy.” Diz uma nova voz, acima de nós.


Todos olham para um poste, aonde a um menino abaixado em cima dele, ele era um pouco mais baixo do que eu, estava usando roupa com a parte de cima laranja com um “R” amarelo com um fundo preto no seu peito, um cinto amarelo que parecia muito cheio, uma capa negra não muito longa, cabelo curto negro, e uma máscara verde com olhos brancos.


“Você já encontrou esse cara antes, Robin?” Perguntou Speedy.


“Não pessoalmente, mas a registros dele nos documentos da Batcaverna, ele é o aluno da Mulher Maravilha.” Responde o Menino-prodígio.


Robin então salta do poste, dá um giro no ar e cai bem na minha frente com a mão estendida.


“É um prazer conhecê-lo.” Diz ele sorrindo.


“O prazer é meu.” Digo apertando sua mão.


“Ele conhece a Mulher Maravilha, e treina com ela, cara, isso é tão injusto.” Exclama Kid Flash, que é ignorado por todos.


“Kid Flash, você poderia levar essas crianças para um local seguro?” Pergunta Aqualad.


“É pra já.” Responde o Velocista se movendo em alta velocidade pegando as crianças que agora esqueceram o medo e estavam escutando nossa conversa com curiosidade.


Diferente dos velocistas dos Hqs, Kid Flash não emite raios quando corre.


“A um abrigo a dois quarteirões daqui.” Fala Robin.


O Velocista acena com a cabeça, e vai embora correndo com as crianças.


“Alguém poderia me dizer porque esses óvnis estão nos atacando?” Pergunto para Aqualad.


“Não sabemos ao certo, eles apareceram a poucos minutos sem demostrar intenção de ataque, apenas reconhecimento.” Respondeu ele.


“Mas depois de alguns segundos, eles começaram a nos atacar, tentamos conversa com eles, mas eles não ligaram para nossas palavras, por sorte depois que começamos a lutar, eles demostraram mais interesse em nós que no resto da cidade, assim diminuindo o número feridos” Acabou de falar Aqualad.


“VRUMM!” “VRUMM!” “VRUMM!” “VRUMM!”


Queria descobrir mais sobre a situação, para descobrir o motivo deles quererem sequestrar humanos, mas nossa conversa acaba quando vemos quatro dardos vindo em nossa direção em formação, um do lado do outro.


“O que eu perdi?” Pergunta o Kid, voltando de sua corrida.


“Temos que acabar com isso rapidamente.” Diz Aqualad para nós.


“BLAM!” “BLAM!” “BLAM!” “BLAM!”


Eles disparam suas esferas de alta gravidade de longe, todos nos separamos para desviar do ataque deles. Não demorou muito para eles passaram por nós e darem uma meia volta no fim da rua e voltarem para nossa posição.


Aqualad foi o primeiro a agir, ele correu até um hidrante e o quebrou fazendo água jorrar do chão, ele pegou então suas duas armas e suas tatuagens começam a brilhar, controlando toda aquela água a transformando numa enorme tromba d'água, que acertou precisamente um dos dardos o mandando para longe e o fazendo acertar um edifício em cheio é depois explodindo.


Kid Flash então corre em direção deles também, e quando ele chega próximo deles, muda de posição e corre pelas paredes do edifico do lado da rua chegando na altura dos dardos, ele pula caindo em cima de um deles, então vejo sua mão entrar facilmente no dardo e quando ele a puxa, o óvni simplesmente começa a cair, ele pula para fora do dardo escapando da explosão.


O menino-prodígio também não ficou atrás, ele tirou uma arma de seu cinto e disparou um gancho que se enrolou num dos dardos o puxando para o alto, pendurado pela corda, sua arma começa a puxar a corda o trazendo até seu alvo aonde ele coloca algo no dardo, e depois pula dando varias piruetas no ar e caindo perfeitamente em pé no chão. Quando seus pés tocam o chão, o dardo explode.


Eles eram bons, mas nem todos, Speedy, que ficou com o último alvo, disparou duas flechas contra ele, que explodiram no ar poucos centímetros do seu alvo, a explosão espalhou uma espécie de espuma vermelha que envolveu todo o dardo, envolvido pela espuma, o dardo caio rápido. O problema é que Speedy não pensou aonde o seu inimigo vai cair.


Vendo o dardo vindo em sua direção, ele pegou outra flecha e a disparou.


“BOOM!”


Ele cometeu mais um erro, ele esqueceu de considerar qual era o material da espuma que ele usou antes, então quando a flecha explosiva acertou a espuma inflamável, o dardo se transformou numa grande bola de fogo vindo na direção dele.


Vendo o rosto em choque do Arqueiro, pulo por cima dele e o acerto com meu escudo a bola de fogo espalhando o que restou do dardo em chamas por toda a rua. Aqualad foi rápido, ele criou uma esfera de água protegendo Kid Flash e Robin.


Speedy estavam atrás de mim, então ele ficou protegido. Quando pouso no chão, dou meia volta e vou na direção dele e estendo minha mão, quando parei a bola de fogo, ele caiu de bunda no chão.


“Eu não precisava de sua ajuda!” Diz ele batendo na minha mão e depois se levantando sozinho.


Ninguém pode dizer que eu não tentei, Speedy era um idiota, é melhor o ignorar para não perder minha paciência com ele.


“Esse foi o último.” Diz Robin para nós olhando para uma tela de computador que está em seu antebraço.


“Ainda temos que localizar aqueles que foram raptados.” Fala Aqualad para nós.


“Pessoal, eles são Aliens, aonde mais eles poderiam colocar seus reféns a não ser na nave-mãe.” Diz Kid.


“Isso nós já sabemos, o problema é como chegar lá. Pelo que me consta, ninguém aqui tem uma nave espacial.” Speedy entra na conversa, ainda olhando para mim com raiva.


Ele está certo, a nave mãe está fora do nosso alcance, tanto mecanicamente, quanto para minha magia. Zatanna poderia nos teleportar para a nave, mas ela precisaria de algo tocado por alguém vivo que esteja lá para os rastrear, os dardos não eram tripulados, então não havia nenhum item nele para esse propósito.


Quando pensei nisso, pensei nos dardos, e um plano veio à mente.


“Eu tenho uma ideia.” Falo chamando atenção de todos.


“Mas eu vou precisar de um dardo inteiro e funcional para fazer funcionar.” Continuou.


“Dardo?” Pergunta Aqualad não entendendo.


“Uma nave inimiga, as chamei assim por conta do seu formato.” Respondo para ele.


“Um dardo, sim, esse plano pode funcionar.” Diz o Menino-prodígio entendendo meu plano.


“Você gostaria de compartilhar?” Pergunta Kid Flash olhando para seu amigo.


“Ele quer usar o próprio teleportador dos dardos para entrar na nave-mãe.” Explica Robin.


“Isso é idiotice, eles claramente têm medidas para imobilizar quem quer que seja teleportado.” Speedy pareceu muito feliz em descartar meu plano.


“Eles com certeza têm medidas para nos imobilizar, mas tenho um certo grau de invulnerabilidade, se eu agir rápido, a uma grande chance de não ser pego por essa medida.” Continuou vendendo meu plano.


“A pele atlante e muito mais forte que a humana, também poso usar minha magia para me defender, acredito que também posso fazer isso.” Fala Aqualad aceitando entrar o plano.


“Com minha velocidade, posso vibrar ficando intangível por um segundo, é tempo o bastante para escapar.” Fala Flash concordando.


“Vocês são loucos.” Fala Speedy para seus amigos.


“Pode ser, mas estamos sem ideias meu amigo.” Diz Aqualad para ele, que não ficou feliz, mas concorda.


“Bem, já que todos concordam, agora temos que encontrar um dardo não destruído.” Diz Robin.


Todos os dardos que encontrei sozinho foram destruídos, então vamos esperar que eles não tenham deixado todos em pedaços também.


“Eu congelei um deles, ele caiu no dentro de uma loja, pelo que vi, ele estava um pouco avariado.” Por sorte, Aqualad não explodiu um deles.


“Ainda fica a loja?” Pergunta Kid Flash para o Aqualad.


“A algumas quadras daqui, ao norte.” Responde ele.


Kid Flash então corre indo para o norte, depois de alguns segundos ele volta e fala para todos.


“O óvni realmente está lá, ele parece em boas condições, a não ser por seu motor.”


“Ótimo, então vamos nos mover.” Fala Robin tirando uma arma negra o seu cinto.


“A mais uma coisa, encontrei muitos feridos durante o percurso, não vou conseguir salvar todos sozinhos.”


“Eu vou precisar de algum tempo para analisar e pôr o dardo em funcionamento.” Diz Robin.


“Então enquanto Robin tenta pôr o plano em pratica, vamos ajudar aqueles que precisam.” Diz Aqualad.


Então nós começamos a nos mover pela cidade, em direção do dardo, e da nave mãe.


Notas Finais


Muita coisa aconteceu nesse capítulo, alguns personagens dos Titãs finalmente apareceram, diversifiquei um pouco as versões deles, primeiro o Aqualad, ele não é a versão dos Hqs, e sim do Justiça Jovem, ele só existiu na série, mas eu curto ele muito mais que a versão dos Hqs, então vai ficar assim.


Kid Flash não é a versão do Justiça Jovem, e sim o Wally West dos Hqs, quem já leu, sabe a diferença.


O Robin eu ainda não decide que versão do Dick ele vai ser, gosto muito do personagem, então vamos com calma nele.


E por último, o Speedy, quem ficou em dúvida sobre ele, o nome dele em português e Ricardito, mas serio, eu não consegui colocar esse nome no capítulo, é muito ridículo. Esses foram os apresentados por enquanto.

Agora tudo que falta é um nome de herói para o Dio, sugestões?

E oque acharam da armadura?

Espero que tenham gostado, qualquer erro por favor me avisem.


Obrigado.


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