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História The Princess of Persia - O Lar dos Hassassins


Escrita por: Storyteller_20

Notas do Autor


Hey Mais um Cap. Obrigada pelos favoritos vocês são os melhores!
Comentem o que estão achando! Divirtam-se.

Capítulo 18 - O Lar dos Hassassins


Fanfic / Fanfiction The Princess of Persia - O Lar dos Hassassins

POV HEITOR

      - Majestade. – Chamo por meu sobrinho.

    Tinha voltado para Nasaf depois do desastre em Avrat.

      - Pensei que você tivesse ficado em Alamut. – Chris fala ao notar minha presença. 

 Realmente minha ideia era continuar na cidade sagrada até encontrar a ampulheta, mas Lauren fez questão de não morrer e atrapalhar meus planos. Não podia permitir que aquela fedelha entrasse em meu caminho novamente. 

   – Me fale sobre Lauren tio. – Chris ordena me entregando um cálice de vinho.

    Meu sobrinho sentava-se em sua mesa em uma sala ao lado da sala do trono, de onde os reis antes dele governaram a Pérsia. Sua coroa dourada refletia as luzes das velas acessas ao redor do lugar. A noite cobria a cidade lá fora, mas a lua brilhava forte sob o céu estrelado da Pérsia. Eu teria que ser persuasivo com Chris para convence-lo da traição da irmã. Não podia haver falhas, eu tinha planejado aquilo durante anos, desde que aqueles insetos nasceram e mais ainda quando meu irmão adotou uma menina de rua para fazer parte da nossa família, nossa linguagem divina, sentar-se conosco, comer conosco, se vestir como nós. Nossos antepassados morreriam de desgosto e vergonha se pudessem presenciar aquilo. Meu irmão tinha sido um rei fraco e muito benevolente com traidores, seu reinado não tinha acrescentado nada na história da família, era patético testemunhar tanta tolice, mas agora que ele não estava mais entre nós, meus sobrinhos seriam mais fáceis de manipular. Chris confiava inteiramente em mim e Taylor era leal ao irmão.

      - Lauren veio a Avrat para me matar. – Digo fitando meu sobrinho com uma cara de surpreso pelas atitudes de minha querida sobrinha Lauren. Taylor adentra a sala com passos pesados.

    Eu, obviamente, soube do pequeno conflito entre as duas irmãs pelas ruas da cidade. Estava frustrado e furioso com Taylor por não ter acabado com a irmã.

      - Eu escapei. – Digo vendo o olhar triste no rosto de Chris. – Meu senhor, minha morte enfraqueceria seu jovem reinado. Lauren espera iniciar uma rebelião. – Falo vendo o olhar perplexo de Chris.

      - Então ela quer o trono?

      - Eu creio que sim, meu senhor. – Falo me sentando ao seu lado numa cadeira vazia. – Levar Lauren a julgamento só dará a ela um palco para insubordinação. Eu aconselho, evitar um julgamento. – Digo com cautela para que os dois não tirem conclusões precipitadas. – Não a traga de volta a Nasaf viva. – Chris se vira para me encarrar. O jovem rei parece tentar digerir minhas palavras.

    O rei busca conforto no olhar de Taylor, mas parece não encontrar nenhum. A irmã se quer o olha. Minhas palavras acertam os dois com força, mas com todos os acontecimentos, Lauren fez ficar fácil manipula-los contra ela. Chris se levanta e eu o acompanho. O jovem rei anda de um lado a outro da sala e se vira;

      - Sejam quais for os crimes de Lauren, um julgamento público mostrará ao povo o rei que eu quero ser. – Não consigo acreditar no que estou ouvindo, mas tento manter uma expressão neutra. – Forte! Honrando nossas leis, não somos selvagens.

      - A cada dia se parece mais com um rei. – Falo fazendo uma breve reverência.

      - Lauren deve ser achada. Ela deve ser levada a julgamento. – Taylor assente calada ao meu lado e somos dispensados pelo rei.

    Saio do palácio com fúria e ansiedade correndo em minhas veias. Aquele moleque se recusa a seguir meus conselhos, pois bem, seu jovem reinado não durara muito mais tempo. Monto em meu cavalo e disparo para o leste em direção a uma enorme casa que eu possuía no interior, longe da cidade e dos olhos de meus parentes. Disse a Chris que precisava descansar e refrescar as ideias, a morte de meu irmão e o recente atentado contra minha vida tinham me deixado fraco, o seu pobre tio precisava de um tempo para si. Meu sobrinho não discutiu e pude ir sem mais preocupações. Algumas horas galopando pelas estradas, eu avistei uma grande área verde de longe. Alguns de meus empregados trabalhavam na plantação de milho. Passei pelas palmeiras que enfeitavam a entrada vendo a enorme casa de pedra em cima de uma pequena colina. A construção se parecia muito com um pequeno castelo, e tinha o mesmo proposito de proteger e resistir. O tempo nublado parecia combinar perfeitamente com meu humor.

    Entrei na casa descendo até a cozinha, fui seguido por um de meus guardas e um criado.

      - Preciso falar com nossos convidados. – Ordeno para o rapaz franzino atrás de mim.

    Por muitos anos aquela casa tinha sido um refúgio para certos amigos meus. Amigos esses, que se tornariam de total utilidade nos eventos que se aproximavam.

      - Ah por favor, meu senhor, as práticas deles são incomuns. – Ouço a voz de um velho amigo se fazer presente. Um rico comerciante de tecidos que fazia parte do meu circulo interno de nobres que conspiravam comigo. Mas nem todos gostavam dos meus métodos. – Os criados viram coisas, ouviram sons estranhos. – O comerciante continuo a reclamar assim que entramos em um longo corredor mal iluminado. Pude ouvir o barulho do chocalho de serpentes por toda minha volta. Uma cobra deslizava pela pilastra abaixo. – Semana passada um dos cavalos sumiu. – O homem sussurra em meu ouvido me fazendo parar.

      - De um jeito para que os criados fiquem de boca fechada. – Ordeno. – Do contrário, eles sumiram também.

    Dispenso os dois que me seguiam e vou em direção a uma pequena escada de pedra que levava para cômodos a baixo da casa. Ouvi o barulho de metal se chocando. Desci os últimos degraus saindo uma passarela. Me inclinei para ver a origem do barulho, e vislumbrei quatros guerreiros vestidos de negro treinando suas práticas num pátio mais a baixo. saltos, piruetas, brandir de espadas, o som de facas sendo arremessadas e do metal cortando o vento... eram os melhores que haviam em todo o império. Andando pelo lugar eu observava todo tipo de prática, um homem brandindo um chicote com pontas de aço, um experiente atirador de facas e outro produtor de bombas. O sorriso em meu rosto era inevitável. Mais adiante, entrei em um escuro corredor de pedras, onde haviam inscrições nas paredes. O barulho de música preenchia o lugar e com um piscar de olhos, um homem alto, pálido e com uma enorme cicatriz no rosto se fez presente a minha frente.

      - Eu tenho outra tarefa para você, mas terá que ser rápido. Sua presa já deve estar longe. – Falo ouvindo novamente o barulho de cobras a minha volta.

      - Você trouxe o que eu solicitei? – O homem pergunta.

    Entrego um pequeno embrulho e ele anda mais para dentro do corredor se sentando num pequeno banco de pedra em frente uma pequena janela. A pouca claridade do dia iluminava sua cicatriz.

      - Essas práticas não interferem nas suas habilidades? – Questiono intrigado.

      - No transe podemos ter visões de nosso futuro. Visões de morte, um destino e uma maldição. – Suas mãos passam ágeis ao lado do meu rosto segurando uma serpente que eu nem havia notado ali.

    A cobra desliza para dentro da manga do homem que parece não se incomodar nenhum pouco com o animal.

      - No transe podemos achar qualquer coisa, inclusive sua sobrinha, princesa Lauren.

      - Então espero que você veja mais morte. – Digo fitando-o.    


Notas Finais


Até o próximo!


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