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História The Prophecy ( A profecia ) - Uma visita inesperada


Escrita por: ellebrocca

Notas do Autor


GENTE, AVISO IMPORTANTE: Alguns pessoas me avisaram de q a notificação do cap anterior não havia chegado, o q me deixou um pouco preocupada já q nunca aconteceu isso comigo. Mas para verificar se não foi um erro do Spirit mesmo vou precisar de uma ajudinha de vcs.
Somente verifiquem se vcs favoritaram a minha fic ou adc ela na sua biblioteca, e também seguem meu perfil, caso já tenham feita todas essas coisas então as notificações deverão ocorrer normalmente, senão o spirit vai tomar um rasengan na cara se depender de mim! ;)

Então é isso, boa leitura meus consagrados s2

Capítulo 54 - Uma visita inesperada


Fanfic / Fanfiction The Prophecy ( A profecia ) - Uma visita inesperada

Seus braços eram tão reconfortantes, ao ponto de ela querer se jogar sobre eles e receber todos os mimos a noite inteira. Desde que chegaram ao campo dos guizos Hinata recebe várias beijinhos de Naruto pela extensão de seu rosto e pescoço, as vezes causando pequenas cócegas que faziam ambos rirem da situação. Hinata estava sentada no colo de Naruto, enquanto o mesmo apoiava suas costas em um dos troncos de árvore no campo de treinamento. Como o esperado não havia um ser vivo naquele lugar que não fosse os dois adolescentes sendo iluminados pelos raios lunares da lua cheia.

- Você ainda está mais bela do que me lembrava. - Murmura Naruto acariciando a bochecha esquerda da Hyūga que corou levemente com o elogio. - A lua realmente consegue dar um lindo destaque nos seus olhos.

- Eu vou ficar um pimentão se continuar a falar assim. - Diz Hinata tímida e com um sorriso meigo.

- Gosto de ver você vermelha, fica tão fofa. - Naruto beija suavemente o bochecha que antes acariciava com os dedos e começa a distribuir vários beijinhos pelo rosto de Hinata.

Os carinhos do loiro continuaram, com suas mãos apertando levemente o quadril da Hyūga intensificando mais o contato de ambos. Os lábios de Naruto deslizam mais para baixo até que alcançassem a boca rosada de Hinata, e juntos eles iniciam um beijo apaixonado e profundo.

A Hyūga descansa suas mãos pelo rosto do loiro, enquanto ele percorre com seus dedos por suas costas e em seguida os desce até seu quadril. Suas intimidas se esbarram uma na outra provocando uma eletricidade em ambos, o que fez Naruto aprofundar ainda mais seus toques pelo corpo de Hinata e incentiva-la a rebolar devagar em seu colo. Os gemidos femininos que escapavam de sua boca provocavam os hormônios de Naruto, e nem mesmo ele conseguia ter controle do seu corpo ou evitar pensamentos impuros em relação a Hyūga.

Querendo descobrir novas sensações o Uzumaki desce mais sua boca até chegar no pescoço de Hinata e começa a chupar sua pele, sentindo seu gosto com sua língua. Ela suspira e geme baixo, e suas mãos percorrem os cabelos espetados do loiro sentindo seus toques próximo as suas coxas.

- Hinata... - Naruto sussurra no ouvido da garota e beijando o local em seguida.

- Naruto-kun... - Hinata se perde entre seus hormônios a flor da pele e permite do Uzumaki continuar suas carícias.

Assim que as mãos de Naruto ousaram a entrar por dentro da calça da jovem kunoichi por algum impulso ela se assusta e se afasta um pouco de seu rosto.

- Me desculpe, estou sendo muito rápido? - Pergunta Naruto com receio de ter feito algo que Hinata não gostou.

- Não, você está sendo perfeito. Só que não acho um local adequado para continuar, eu não me sinto confortável. - Desabafa Hinata completamente vermelha.

- Tudo bem, eu entendo. Teremos todo o tempo do mundo. - Naruto ajeita a franja da Hyūga com delicadeza lhe arrancado outro sorriso. - Eu te amo, Hinata.

- Também te amo, Naruto-kun.

Naruto beija a ponta de seu nariz vermelho e ajuda Hinata a se levantar. Os jovens percebem que já estava na hora de cada um ir para a sua casa, antes que suas presenças fizessem falta. Para ter certeza de que Hinata chegaria segura em sua residência o Uzumaki a acompanhou até o portão da mansão Hyūga, e compensou cada minuto que ele passou ao lado da sua amada.

Mas por surpresa do destino Hiashi surge na frente da entrada com uma cara nada amigável.

- Papai... - Hinata se preocupa ao ver seu pai a esperando.

- Onde você estava? Já é noite, e você não deveria estar na rua a essa hora.

Ao contrário do byakugan de Hinata que possuía um tom mais meigo e suave, o doujutsu de Hiashi causava um certo calafrio nas pessoas e Naruto começou a ficar um pouco nervoso com sua presença.

- A culpa foi minha, Hiashi-sama. Eu convidei Hinata para dar uma volta no centro e botar a conversa em dia... - Naruto tenta se explicar de uma forma que não soasse mentira.

- Hinata tem suas obrigações. - Hiashi interrompe a desculpa do Uzumaki. - Ela está ciente disso, e agora, você também. Mas de qualquer forma, agradeço por tê-la acompanhado até aqui. Agora pode ir.

- Com licença. - Naruto faz uma reverência e olha rapidamente para Hinata antes de dar meia volta e partir.

Hinata passa por Hiashi quase sem olhá-lo diretamente e só quando ambos entraram dentro da residência que ela teve coragem de dizer alguma coisa.

- Não precisa ser tão severo com ele, pai.

- Eu sei bem como são esses jovens de hoje em dia, e não quero você se metendo em confusão.

- Ao que se refere? - Hinata tenta entender a ideologia de seu pai.

- Hinata, você e o Naruto não são mais crianças. É notável ver que a puberdade já é nítida em vocês dois, e os pensamentos de Naruto em relação a você podem ter mudado.

- Isso não é coisa que deve-se dizer sobre o Naruto. Ele sempre me respeitou. - Hinata o defende.

- Filha, aquele garoto é o filho do Jiraiya, o dna daquele homem mulherengo corre nas veias daquele garoto. Eu só quero proteger você de se machucar...

- Você nem sempre vai poder me proteger. Vai chegar uma hora em que eu terei que assumir total responsabilidade sobre minhas decisões, e o senhor sabe muito bem disso.

Dito isso Hinata vai para seu quarto e deixa seu pai sozinho no salão de visitas. Neji que estava treinando por perto ouviu um pouco da conversa, e logo ele já suspeitou que Naruto estivesse metido no comportamento repentino de sua prima.

Quando Naruto chegou em casa o ambiente estava muito quieto, e seu pai não estava por perto. Como de costume ele tira seus sapatos e os deixa ao lado da porta de entrada, e só então consegue escutar um baralho vindo da cozinha. Naruto se aproxima do local e encontra Tsunade bebendo algum tipo de chá.

- Está tudo bem, baa-chan? - Pergunta Naruto chamando a atenção de Tsunade.

- Não vi você chegando. Bem, agora as coisas se acalmaram. - Responde a Godaime.

- Cadê o meu pai?

- No quarto. Eu fui obrigada a dar uns calmantes para ele poder dormir, ele ainda estava muito agitado por causa do Menma.

Ao julgar pelo seu rosto Tsunade parecia exausta daquele dia e com um olhar triste. Naruto se perguntou qual poderia ter sido a conversa que seu pai teve com ela depois que ambos saíram do escritório.

- Por que todos acreditaram que o Menma estava morto? - Questiona Naruto querendo descobrir mais da história que seu pai não contou.

- Na noite do ataque da Kyuubi, alguém incendiou a casa do Minato e da Kushina, e quando vasculharam o local a procura do bebê só encontraram cinzas. Então o Menma foi dado como morto. - Conta Tsunade bebendo mais um pouco de seu chá. - Seu pai ficou traumatizando naquela noite. O Minato antes de morrer pediu que seu pai cuidasse do Menma, e ele prometeu, mas ninguém esperava o que iria acontecer em diante. Jiraiya considerava Menma da família, por isso que ele quase perdeu a cabeça hoje em saber que a Akatsuki estava com ele esses anos todos.

- Agora eu entendi. Então não vai adiantar eu tentar falar com ele agora, né?

- Creio que não. É melhor deixá-lo dormir até amanhã de manhã.

- Certo. Eu vou pro meu quarto.

Naruto sobe as escadas e segue seu rumo até chegar em seu quarto. Antes de deitar-se troca sua roupa por um pijama, que seria uma blusa branca e uma bermuda azul, e então se joga em sua cama suspirando de alívio. O Uzumaki deposita o colar de Tsunade que sempre usava em seu pescoço desde o dia em que ganhou a aposta e o guarda dentro da gaveta ao lado de sua cama, e por conta de sua exaustão o loiro pega no sono rápido.

Mas apesar de seu cansaço físico e mental, algo incomodou Naruto no meio da noite. Ele acordou próximo das duas da madrugada com a ajuda do seu relógio na parede, e teve a péssima sensação de estar sendo observado. Foi quando enxergou uma sombra em formato humano na janela e rapidamente retirou uma kunai debaixo de seu travesseiro e pulou da cama para enfrentar o intruso no seu quarto.

- Fica tranquilo, não quero confusão. - Diz o jovem usando uma máscara de gato no qual Naruto já estava familiarizado.

- Você? Mas o que diabos você está fazendo no meu quarto?! - Interroga Naruto ainda segurando sua kunai firme em sua mão.

- Fala baixo! Ninguém pode saber que eu estou aqui. - Murmura Takashi entrando dentro do quarto. - Eu preciso falar com você...

- Não temos nada para falar um com o outro! Eu sei bem o tipinho que você é! E eu não vou cair no seu papo furado de novo...!

- Eu escondi a verdade de você por uma justa causa. - Takashi tenta se explicar.

- E que causa seria essa?

- A nossa amizade.

O coração de Naruto amolece com as palavras do akatsuki, e por uma fração de segundos ele baixa sua guarda, e com isso ele solta sua kunai. Quando Takashi sentiu que Naruto não iria mais atacá-lo decidiu tirar a máscara de seu rosto, revelando seus machucados e seu olho inchado por causa da tortura de Hidan e Kakuzo.

- Por Kami, o que fizeram com você? - Pergunta Naruto assustado com os hematomas de Takashi.

- Diga-mos que a Akatsuki não gosta quando quebramos as regras. - Murmura o jovem ainda sentindo seu rosto e corpo dolorido.

- Mesmo você sendo um deles...?

- Eu nunca fui um deles! Eu fui obrigado. - Corrige Takashi. - Desde que me conheço por gente eu sempre fui criado pela Akatsuki, mas nunca fui a favor da ideologia que eles carregam, muito menos da captura dos jinchuurikis. Eu só obedecia as ordens porque eu não sabia quem eu era, ou da razão de eu estar ali. Mas tudo mudou quando eu te conheci no festival.

- Por que você foi ao festival naquele ano?

- A Akatsuki sempre encheu minha cabeça com mentiras, e eles sempre me julgavam por eu ser o mais fraco. Eu pensei que capturando um dos jinchuurikis eu poderia ser respeitado, só que tudo mudou depois que nos encontramos. - Desabafa Takashi. - Naquela noite você me mostrou o festival, me apresentou ao seus amigos e não me tratou como um estranho, mas sim como um amigo. Eu nunca tive um amigo a quem confiar, e por isso eu percebi que precisava te proteger ao invés de te capturar.

- Por que não contou a verdade pra mim antes?

- Fiquei com medo de você não entender. Você poderia achar que sou podre como o resto da Akatsuki, e isso destruiria a nossa amizade. Eu queria ter te contado naquela vez em que nos encontramos durante a sua viajem com o seu pai, mas o Itachi estava comigo e fiquei com medo dele descobrir que você estava lá e te sequestrar.

- Então é por isso que você estava estranho naquele dia. Apenas estava tentando me manter seguro.

- Exato. - Confirma Takashi.

- Eles te torturaram por você ser meu amigo e me proteger, você deve ter ficado louco ao ponto de ter vindo até aqui! E se eles descobrem?

- Eu sei que estou correndo um grande risco, mas eu precisava dizer a verdade pra você.

- Talvez você não esteja em risco! Meu pai sabe sobre você, e ele sabe que você é o Menma, então se ficar aqui podemos te proteger...

- Não. Eu não quero.

- Nani?! Perdeu a cabeça?! - Naruto fica de boca aberta com a decisão de Takashi.

- Essa pode ser minha chance de me vingar da Akatsuki. Se eu ficar aqui não vou poder saber quais são os planos deles. Se eu ficar na organização posso servir de espião duplo e informar Konoha sobre tudo o que a Akatsuki faz!

- Mas isso é perigoso! E se eles descobrirem que você anda vazando informações pra nós?

- Tem duas pessoas na organização em quem eu realmente posso confiar, eles cuidaram de mim e também me ajudaram a descobrir minha verdadeira identidade. Tenho certeza que eles vão me cobrir. - Diz Takashi confiante. - Eu preciso ir agora, a equipe sensorial já deve saber que um intruso entrou em Konoha...

- Espere, Takas... Menma... Caramba, eu nem sei como te chamar! - Naruto coça a cabeça completamente confuso. - Como vou saber se você está bem?

- Eu entro em contato assim que possível. E respondendo sua dúvida, quando eu estiver em Konoha pode me chamar de Menma. Afinal, esse é o meu lar.

O jovem akatsuki veste sua máscara de gato e salta pela janela desaparecendo na escuridão da noite. Naruto observa a fuga de seu amigo até que o mesmo conseguisse escapar pulando o portão da vila e desaparecendo entre os galhos de árvores.

Demorou um pouco para o loiro conseguir voltar a dormir, pois jamais imaginou que receberia uma visita inesperada de Menma. Somente próximo das três horas que conseguiu voltar a dormir, e como o previsto, acordou tarde no dia seguinte.

Ao levantar da cama foi para o banheiro enxugar seu rosto e fazer sua higiene, e após vestir uma roupa adequada para o dia seguiu para a cozinha e fazer uma refeição. Eis que Naruto encontra seu pai sentado na mesa tomando café acompanhando de Tsunade que terminava sua refeição.

- Você capotou na cama, não é? - Brinca Jiraiya com seu humor de volta.

- Eu tive um pesadelo durante a noite, por isso acordei tarde. - Naruto queria contar para seu pai sobre a visita de Menma, mas depois de tudo que o albino passou no dia anterior isso só poderia piorar as coisas e teria uma grande chance de Jiraiya perder a cabeça novamente. Por isso Naruto esperaria pelo sinal de Menma. - Pai, eu queria falar com você.

- Pois diga.

- A sós. - Naruto fita Tsunade com a intensão de fazê-la entender que era uma conversa de pai e filho.

- Se é assim, eu vou me arrumar para voltar ao trabalho. - A Godaime se levanta da sua cadeira e segue pelo corredor insinuando de que iria para seu quarto.

Mas como a curiosidade falava mais alto a Senju ficou no corredor para poder ouvir a conversa no qual ela ficou incomodada de não fazer parte.

- Agora que estamos sozinhos, no que você tem dúvida? - Pergunta Jiraiya bebericando sua xícara de café.

Naruto pensou na noite anterior nos seus momentos íntimos com Hinata, e muitas dúvidas surgiram após as reações que seu corpo teve ao entrar em contato com o corpo da Hyūga, e como seu pai era profissional no assunto não havia outra pessoa para debater sobre essa questão se não seu próprio pai.

- Pai, como se faz sexo?

A pergunta inesperada e direta de Naruto fez Jiraiya cuspir seu café pra fora e engasgar-se na hora. O sannin usa seu punho para bater no seu peito e recuperar seu fôlego deixando Naruto um pouco envergonhado, e Tsunade fica de boca aberta com o que acabou de ouvir.

- N-Nani? - Ofega Jiraiya totalmente concentrado no seu filho. - Que história é essa, Naruto?

- Eu sei, eu deveria ter ido devagar ao invés de ir direto ao ponto, mas eu preciso da sua ajuda. Aliás, você é bastante experiente. - Diz Naruto com vergonha, mas ele precisava de respostas. - Eu e a Hinata, diga-mos que estamos namorando. Mas decidimos manter no sigilo...

- Isso já era óbvio, eu quero ouvir a parte da história que eu ainda não sei. - Interrompe Jiraiya deixando Naruto com os olhos arregalados.

- Como você sabia que eu a Hinata estávamos juntos?!

- Filho, você nasceu do meu espermatozoide, então não pense que me engana fácil. Eu já tive a sua idade.

- Que seja. Mas voltando o assunto, ontem a noite eu e a Hinata decidimos ficar um tempo sozinhos para matar a saudade, só que rolou umas paradas estranhas. Enquanto a gente se beijava meu corpo ficou quente e minha região de baixo começou a formigar...

- Olha só, meu filho teve sua primeira ereção. Parabéns, garotão! - Jiraiya bate no ombro de Naruto como se ele tivesse ganhando um prêmio Nobel.

Enquanto isso a raiva de Tsunade só aumentava.

- Pai, eu to falando sério! - Exclama Naruto. - Eu amo a Hinata, e quero dar o meu amor pra ela. Mas tenho medo de quando a nossa hora chegar eu não saber fazer direito e machucar ela. Por isso eu preciso das suas dicas.

Jiraiya coloca sua xícara de café de lado e aproxima mais sua cadeira perto de Naruto. Seu olhar mudou totalmente, e agora ele parecia sério.

- Filho, falando sério agora. O que eu vou te dizer agora deve ser ouvido com muita atenção. - Suspira o eremita. - O corpo de uma mulher é uma obra divina feita pelos deuses. Cada traço do corpo feminino deve ser respeitado e admirado, e não tem haver com só fazer sexo, mas sim fazer amor também. Você precisa fazer com que sua companheira se sinta segura e confortável, senão a noite de vocês podem sair de um sonho para se tornar um terrível pesadelo.

- E como eu faço isso?

- Você deve explorar o belo corpo da sua amada, e por isso existe as preliminares. Esse é o momento mais importante, pois nele você vai descobrir os mais belos traços da sua garota. Você vai poder sentir o gosto e a maciez da pele, tudo isso feito com muito cuidado. É desse jeito que ela se sentirá confortável e segura perto de você. - Ensina Jiraiya.

Naruto ficou surpreso pelas palavras de seu pai, nunca passou pela sua cabeça que o sannin levava esse assunto tão a sério por conta dele ser um pervertido. Com esses pensamentos uma curiosidade veio na cabeça do Uzumaki e decidiu aproveitar a oportunidade para saber mais.

- Como foi a sua primeira vez com a mamãe? - A pergunta de Naruto pega Jiraiya de jeito, e sua expressão muda totalmente. - Foi mal pela pergunta, eu sei que é um assunto delicado quando se trata da mamãe, mas é por isso que eu queria obter uma experiência resumida em vocês dois. Como você se sentiu?

- Pra ser sincero... Eu me senti o homem mais feliz do mundo.

Tsunade coloca uma mão em seu peito sentindo seu coração bater rápido com a confissão do sannin.

- Na noite eu que eu deitei com a sua mãe foi o dia mais inesquecível da minha vida. - Continua Jiraiya. - Nenhum de nós dois esperávamos que isso fosse acontecer com a gente alguma vez, e ela estava muito nervosa. Um meio que encontrei de deixá-la a vontade foi ligar uma caixa de som velha que tinha no quarto e então dançamos bem devagar. - A cada parte da história que Jiraiya revelava ele exibia um sorriso bobo com suas lembranças. - E depois que ela se entregou totalmente a mim aquele momento tornou-se perfeito. A união de duas almas é o símbolo do grande amor.

- Você ainda a ama? Mesmo depois de tê-la perdido? - Pergunta Naruto ao percebe o olhar apaixonado de seu pai.

- Não importa quanto tempo passe, eu sempre vou amar a sua mãe.

Uma pequena lágrima desce pelo canto do olho direito da Senju e ela limpa rapidamente. Ao recordar de suas lembranças com Tsunade o coração de Jiraiya apertou-se pela causa de não poder contar a Naruto sobre a identidade de sua mãe. O sannin já estava farto de mentiras e por causa de suas emoções ele não estava mais conseguindo suportar todo aquele peso. Por impulso, ele acreditou que precisava contar a ele, contar para seu filho a verdade.

- Naruto, eu preciso falar uma coisa séria com você...

Antes de Jiraiya abrir a boca para dizer qualquer coisa Tsunade atravessa a sala encarando os dois homens da casa e o eremita perde a fala.

- Eu já estou de saída, te espero no meu escritório para uma conversa séria. - É a única coisa que a Senju diz antes de ir embora.

- O que você ia dizer, pai? - Naruto tenta voltar para a conversa que estava tendo com o mais velho.

Jiraiya pisca os olhos algumas vezes e decide voltar atrás.

- Só use camisinha, era o que eu dizer.

O sannin se levanta da mesa e volta para o quarto, deixando Naruto sozinho na cozinha ainda com algumas dúvidas rondando sua cabeça.



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