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História The Rains of Castamere. - Joffrey


Escrita por: _ProzacNation

Notas do Autor


Olá Pessoal!
Desculpem a demora.... mas estou de volta ^^
Antes de tudo queria agradecer as incríveis ~LadyStarkBR e ~Lilityzinha por seus favoritos na fic e comentários, obrigado meninas. Façam igual a elas e em deixem contente.
Neste capítulo eu tenho uma surpresa, para uns boa e para outros ruim. Eu odeio particularmente o Joffrey mas sempre achei que ele merecia um capítulo próprio e isso o que vai acontecer nesse aqui, tentei ser a mais sádica e grossa que consegui para me igualar a ele, e sim algumas partes estão no livro e outras não, mas basta criatividade, e nessa cena que escrevi temos uma pequena cena de Sandor e Sansa.
Espero que gostem ,qualquer pergunta, deixem-na e responderei o mais rápido.
Boa Leitura! ^^

PS: Leiam minha fic "Alice Harris e os Sete Pecados Capitais: Invidiam" que se encontra no meu perfil, obrigada.

Capítulo 3 - Joffrey


JOFFREY

 

 

A tarde estava tão gélida em Porto Real como o Rei dali. Joffrey estava sentado no Trono de Ferro encostado em seu punho esquerdo, olhando a sala em que ele mesmo mandou redecorar após a morte do senhor seu pai, Rei Robert I. A sala estava com novos papéis de parede púrpura com estampas de leões de Lannister e veados de Baratheon em relevo dourado, o carpete que vinha desenrolado da porta até a escada do trono era da mesma cor, a sala estava cada dia mais escura, assim como os dias que iam e vinham, mas Joffrey gostava dela e quem o desafiasse conheceria os sete infernos.

Joffrey ouviu passos pequenos e curtos e logo pensou:                                               “Deve ser meu tio, aquela besta anã”.

E de fato, era ele quem vinha, subiu as escadas aos tropeços por conta das pernas pequenas até o último degrau. O broxe da Mão em seu brilho incomodava-o, ele merecia alguém melhor que um bêbado, caçador de meretrizes como conselheiro.

-- O povo da cidade está com raiva do senhor. – Ele ficou em frente a ele, fitando-o atentamente.

-- O que quer que eu faça? Faça comida cair do céu, diga a ele para pedirem para os deuses e não para mim, não tenho culpa se eles estão pobres demais. – deixou um sorriso de lado estampado em sua face enrijecida, ele e o Pequeno Conselho sabiam que deviam dívidas aos Lannisters e que a situação com a coroa também não era das melhores.

Tyrion propôs que dessem uma volta pela cidade, para que Joff se senti-se culpado, o que seria difícil, era orgulhoso demais, seu coração era tão duro quanto os crânios de dragões Targaryen que ali jaziam.

-- Quero que chame Sansa para me acompanhar ao passeio, para ela poder ver como um Rei ordena seu povo. – O duende pediu para Bronn chamar Sansa em seus aposentos.

Joffrey já estava ficando impaciente com a demora da jovem, até que uma chuva de cabelos ruivos e um vestido azul com bordados chegaram à sala.

-- Muito bom vê-lo, Vossa Graça. – Ela fez uma reverência, Ele desceu os degraus do trono e beijou-lhe a mão com muito mau gosto.

O tio e a menina foram atrás e ele à frente. Chegaram aos portões da Fortaleza Vermelha e pediram que alguns homens da Guarda Real os acompanhassem até o centro da cidade. Eles andaram por minutos até chegarem ao limite inicial do centro e o mundo pareceu se virar contra Joffrey, todos de uma vez, o povo estava irritado, por ele mandaria colocar a cabeça de cada um deles nos portões da cidade. Ele continuava a andar até a multidão começar a empurrá-lo e despejar juras de vingança e rebelião em seu ouvido.

-- Eu sou o Rei! Parem já com... – A voz do Rei foi tampada e parada pela multidão, alguém havia jogado estrume dos pontos altos das casas da cidade e manchado o rosto do menino.

O menino estava com a fúria nos olhos e gritava maldições e palavras baixas ao povo enquanto Cão de Caça o segurava.

Por mais que a raiva fosse do povo ele queria punir alguém e esse alguém seria a loba do Norte, quando chegassem ao castelo, mas ao olhar em volta a menina não estava mais lá e nem Cão de Caça, apenas seu tio e Bronn, que tentavam acalmar a multidão. O motim parecia não ter fim.

Cão de Caça chegou com a menina às suas costas, praguejando a todos que o Rei mandava-os entrar ou não restaria homens, mulheres ou crianças vivos. A multidão foi se dispersando e Sandor olhou para Sansa mais atentamente e limpou com um dos dedos o canto da boca da menina que sangrava, de alguma maneira, bem no fundo que Joffrey não sabia o motivo sentiu uma pontada de possessão no peito.

“Ela só pode ser minha, só eu posso feri-la”. Joffrey pensou ao ver como ela o olhava.

Eles retornaram ao castelo, o Rei foi aos seus aposentos excepcionalmente grandes, com detalhes em cada canto, a mobília era dourada, com vermelho e desenhos dos animais e cada casa de poder atual, quadros de Reis antes dele, inclusive de seu pai, e suas rainhas também eram espalhados pelo quarto em molduras de bronze.

Joffrey mandou chamar duas criadas para ajudá-lo a se limpar do estrume e a terra batida e seca de seu rosto e roupas. Elas entraram em seu aposento com sedas de verão verdes, uma loira baixa de cabelos lisos e a outra morena de cabelos encaracolados e alta com o nariz pontudo e arrebitado.

-- O que a Vossa Graça deseja? – Disse a loira e começou a se aproximar.

-- Me deem um banho, estou com a podridão e a escória dessa cidade em um rosto, vestes e ossos. – Ela ainda estava com a face irritadiça. A morena foi encher a banheira com água quente, já a loira começou a despir seu Rei das vestes bordadas de dourado e amarelo vivo e as botas lamacentas.

Ao estar todo despido, as duas mulheres o ajudaram a entrar na banheira e começaram a limpá-lo.

-- Fiquei sabendo que não é só aqui que o povo se revolta, o Norte também não está nada pacifico. – Ela banhou-o e lavou os cachos loiros até não sobrar resíduo algum de sujeira, olhando para a loira e balançando a cabeça.

-- Que o Norte venha me enfrentar, serão mortos assim que cruzarem os portões. – O Rei estava de olhos fechados, aproveitando as águas e as mãos que o banhavam.

-- Pelo que sei não é o Norte que planeja lhe enfrentar Vossa Graça, seu tio Stannis Baratheon planeja uma batalha, ele diz que agora que seu irmão Renly morreu, a coroa és dele por direito, como parente legitimo dos Baratheon e do Trono de Ferro. – Joff rapidamente abriu os olhos e estavam novamente em fúria, e se levantou da banheira ainda nu e estapeou as duas criadas no rosto.

-- O que ele quis dizer com “parente legitimo”?, a coroa é minha por direito, sou filho de Rei Robert I e não se atrevam a dizer uma coisa dessas, eu sou o Rei dos sete reinos de Westeros e vou continuar sendo até o fim de meus dias.

Depois de mandar as criadas irem embora, se vestiu, porém desta vez sozinho.

Mesmo que na frente das criadas parecesse tão alto confiante, ele mesmo sabia que nem mesmo ele, nem os seus guardas estavam preparados para uma guerra agora, ainda mais com Stannis.

Um dos servos do castelo veio lhe avisar depois de alguns minutos que o Pequeno Conselho iria se reunir e necessitavam de sua presença, Joff detestava subir aquelas escadas, sempre às chutava e machucava os pés, mas sua ausência já havia sido notada, e como o Rei sua honra estava mal falada aos sete reinos.

Quando chegou a sala, ela já estava com todos apostos à mesa.

-- Está tudo bem meu filho? – Cercei perguntou e todos o olharam.

-- Mas que pergunta estúpida, mas é claro que estou. – Ele se sentou na cadeira do meio de frente para todos.

-- Então como eu ia dizendo, estávamos tendo conhecimento de como o povo está revoltado com o Rei, eles alegam estar passando fome, entre outras coisas que não consegui escutar. – Tyrion levou a taça de vinho aos lábios.

-- Não é com isso que estou preocupado Duende, meus passarinhos me disseram que Stannis planeja uma batalha para pegar a coroa e o trono. – Lorde Varys tomou a voz.

-- E quando seria isso? – Petyr levantou uma das sobrancelhas para o eunuco.

-- Talvez daqui uma semana, ou duas, quando a hora chegar saberemos. – Desdenhou Varys.

-- Creio que não temos esforços o bastante para uma guerra agora, o que será de nós? – Cercei tinha razão e todos concordavam.

-- Os Tyrell se ofereceram para lutar para nós, se não estiver errado nosso pai nos ajudará, o que acho impossível. – Tyrion deu uma risada de canto de boca no final.

-- Está me dizendo que aquele cavaleiro das flores vai lutar para mim? – Joffrey sabia que os Tyrell não tinham um exército bom comparado ao dele, e percebeu isso no dia do Torneio da Mão quando o cavaleiro perdeu para o Cão de Caça.

-- Sim, e a Rainha de Espinhos disse que sua filha Margaery Tyrell ainda é donzela e que a abençoe com um casamento e filhos, já que Renly não pode fazê-lo. – Petyr agora falava em tom baixo.

-- Mas fui prometido à menina Stark. – Ele pressionou Mindinho.

-- Vai querer mesmo se casar com a filha de um traidor? – Sua mãe agora o olhava com curiosidade.

-- Veremos se os Tyrell valem a pena, se sim pensarei no caso de me casar com a moça, creio que terminamos por hoje. – O tom era autoritário e todos se levantaram e foram embora, mas ele ficou.

“Não preciso me casar com ela, a terei em minha cama a qualquer custo e este dia será hoje”.

Ele foi até o quarto de Sansa e bateu na porta.

-- Vossa Graça, o que me da o prazer de sua visita? – Ela estava ainda em sedas azuis.

-- Queria saber o que aconteceu com você no meio do motim, sabes que me preocupo com você não? – Ele foi até ela e colocou uma das mexas ruivas atrás de sua orelha.

-- Fui levada pela multidão por homens maus, mas seu Cão me salvou. – Ele tocou os lábios cortados dela com o polegar.

Ele se aproximou mais e mais e olhou em seus olhos profundamente, chegou perto de sua boca e a beijou com violência, ela tentava se desvencilhar dele, mas ele era forte para idade.

No auge dos beijos ele parou até sentir o gosto de sangue dos lábios de Sansa nos seus, e a empurrou para a cama e prendeu seus braços acima da cabeça com o cinto de seda de seu vestido e foi abrindo-o.

-- Não, por favor! Faço o que quiser! – Ela soluçava e se engasgava e chutava-o.

-- Mas é isso o que eu quero, ouvi-la gritar meu nome, enquanto eu a violo. – Ele tirou todo o vestido e corpete, Sansa estava exposta a ele. Ele levou as mãos ao cinto de suas calças e o abriu.

O grito de Sansa foi alto, quando ele ameaçou entrar nela e por sorte o Cão passava por lá e bateu na porta, Joffrey se apressou em por as calças e sussurrou em seu ouvido:

“Se contar a ele, vai ser pior na próxima vez”.

Joffrey abriu a porta e o encontrou, com seu rosto queimado.

-- Alguém tentou fazer algo com minha noiva, espero que o achem e cortem-lhe a cabeça, cuide da menina sim. – Sandor entrou e Joff ameaçou ir embora, mas ficou ouvindo atrás da porta.

“O que aconteceu Passarinho?”

“Foi o homem do motim, ele veio aqui e me despiu e me envergonhou na frente do Rei”.

“Vista-se e cuidarei de seus machucados, aprenda a se defender, não será jovem para sempre e Stannis gosta de donzelas”.

Não ouviu mais nada e foi-se, estava com raiva, mas ele faria de novo e pior, porque ela merecia.

“Ela é minha, só eu posso feri-la e tocá-la, só minha”.

“Água estava correndo, crianças correndo,

Te encontramos se escondendo, te encontramos mentindo,

Sua cidade jaz em pó, meu amigo,

Jaz em pó... meu amigo...”

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Música do Capítulo: Cities In Dust – The Everlove.

 

 


Notas Finais


Obrigado a todos que leram a fic e a grande descrição rsrsrsrs
Nos vemos no próximo capítulo, deixe seu comentário e favorito e ficarei agradecida, não deixe minhas histórias morrerem ^^
Bijos Helô!


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