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História The Rose and The Scorpion - Hogwarts


Escrita por: SoMaisUmaEu1

Capítulo 4 - Hogwarts


– CAPÍTULO QUATRO –

Hogwarts

Os últimos dias das férias de verão passaram como relâmpagos e tudo parecia tão mais legal e divertido quando olhava em volta e via os trouxas olharem desconfiados para suas corujas na estação King’ Cross, os três filhos estavam usando capas de frio por cima dos uniformes de Hogwarts, que pretendiam tirar quando atravessassem a parede de tijolos, Tiago, como sempre, correu antes da família e atravessou primeiro a parede, Lílian, muito ansiosa correu logo atrás do irmão, Alvo olhou para o pai, que deu um sorriso, como se autorizasse que o filho imitasse os irmãos, Alvo retribuiu o sorriso e saiu correndo para atravessar.

Ao chegar do outro lado, viu que Tiago já tinha corrido para acompanhar os amigos e apenas Lily estava á sua vista, esticando o pescoço e olhando para todos os lados, procurando suas amigas. Seus pais entraram um tempo depois dele, e começaram a procurar os Weasley com o olhar, os três se juntaram a Lily, ainda procurando as amigas, Alvo conseguiu achar Scorpion e Rose com olhar, os dois estavam conversando, observou um pouco, para ver se eram mesmo os dois e nesse tempo Lílian foi acompanhar o olhar do irmão, e ao ver o que ela estava observando, se encolheu e foi se juntar aos pais, isso deu a Alvo certeza de que achara as pessoas certas e foi se juntar aos amigos.

- Oi! – Disse, ao se aproximar.

- Oi. – Respondeu Rose, que tirou a mão direita do bolso do casaco vermelho e a levantou, como um gesto, logo após colocou-a de volta no bolso, como a mão direita também estava. – Como vai?

- Animado? – Perguntou Scor.

- Preciso responder? É Hogwarts, - Alvo olhou para Rose – é como você disse na copa de Quadribol: Não importa quantas vezes eu venha para Hogwarts sempre vou ficar ansioso!

- Esse é o único motivo? – Perguntou Rose, com um olhar desconfiado.

- Sim... – Respondeu Alvo – Teria outro?

Rose deu uma risadinha.

- Esquece. Como foi o final das férias?

- Rápido.

- O meu também.

- Me incluam nesse grupo! – Disse Scor.

Alvo deu uma risadinha, mas que foi abafado pelo som do incrível trem vermelho que vinha em direção a ele, trazendo outra vez a mesma alegria que sempre provocava a Alvo nos começos das aulas quando o via chegar. Muitas crianças começaram a entrar no trem, Rose e Alvo foram correndo se despedirem dos pais, diferentemente de Scorpion, que já caminhou em direção ao trem, depois de se despedirem, eles, acompanhados por Lilian, Tiago e mais alguns outros alunos entraram no trem.

Ao entrarem no trem os dois se despediram de Rose, e foram para o vagão da Sonserina, enquanto ela se dirigia ao da Grifinória, mas mal pode se mover, pois sentiu algo bater de leve no seu pé, era um caderno de capa roxo-escuro, ele pegou o caderno no chão e ao erguer a cabeça se assustou ao ver quem vinha em sua direção.

- Obrigada! – Disse Maggie, se aproximando dele e pegando o caderno de suas mãos, enquanto ele fazia cara de idiota, levemente surpreso. – Eu deixei cair sem querer... Como vai? Soube que foi pra Copa Mundial!

- Ã?... Ah! – Alvo retomou a pose, agora parecendo menos bobo – É eu tava lá... Como soube?

- Tudo o que seu pai faz acaba virando manchete de jornal, - Ela tirou algo do estojo que estava apoiado em cima de um livro sobre magia e o caderninho que Alvo acabara de pegar – olha. – E ela o entregou um jornal dobrado do Profeta Diário, cujo estava escrito em letras grandes: “O Eleito e sua família vão assistir a Copa Mundial De Quadribol”.

Alvo continuou lendo, pulando partes que pareciam exageradas ou deveras chatas, e parou em uma parte que dizia assim:

“O Eleito, Harry Potter, que com seus 17 anos ele matou o bruxo mais temido de todos os tempos, que muitos tinham medo de mencionar o nome, parecia um tanto quanto incomodado, por todos de sua família estarem torcendo pelo time Búlgaro, enquanto seu filho mais novo Alvo Severo Potter, torcia pelo Brasil, o menino (diferentemente de todo o resto de sua família) é da Sonserina, e da pra ver claramente que ele é como o “Do contra” da família, muitos achavam que o garoto poderia ser do mal, que nele teriam os restos dos poderes malignos que Voldemort passara para Harry Potter ao tentar mata-lo na primeira vez, talvez esse menino seja a vergonha da família Potter, já que seus outros filhos, (bons nas matérias escolares diferentes de Alvo) já são o orgulho.”.

E em baixo da noticia, escrito o menor possível, para ninguém se interessar a ler, a frase “Harry Potter e sua família negam tudo isso, mas nós do Profeta sabemos a verdade” e do lado tinha escrito as fontes das palavras, e informações chatas que ninguém lê sobre a folha, para confundirem a negação dos pais de Harry com as informações chatas e acabarem não lendo.

- Eu sei, é uma tremenda idiotice. – Comentou Maggie, Alvo tirou os olhos do jornal para olha-la, ela parecia incrivelmente com sua mãe, pela foto que sua mãe, Gina havia lhe mostrado, Luna era a melhor amiga dela, Maggie tinha presenciado a morte da mãe aos cinco anos de idade, morava com ela e com seu avô, e morou um ano com ele após a morte de Luna, mas logo depois ele faleceu também, depois disso, aos sete anos, Maggie se mudou para o mesmo orfanato que Ted vivera sua vida inteira, os dois tinham um relacionamento de irmãos. Ela era um ano maior do que Alvo, e se encontrava naquele momento em seu sexto ano em Hogwarts.

- Pois é, – Alvo entregou o jornal a Maggie que o guardou outra vez. – mas o que posso fazer? Sou associado à vergonha dos Potter desde que entrei na Sonserina, tive que me acostumar.

- Deve ser chato...

- É, queria ser inteligente que nem você para pelo menos não publicarem junto com o fato de eu ser da Sonserina, também o fato de um ser menos inteligente do que uma pedra!

- Oh, não fale assim. – Ela colocou a mão no ombro de Alvo, como se tivesse certa pena dele, logo depois tirou e o encarou, com cara de dó – Eu tenho certeza que vai ser bom em algo que vai gostar, e ai que quero os ver continuarem falando mal de você nos jornais.

- Valeu Maggie. Bem, eu vou andando, você tem que ir para o vagão da Corvinal, certo?

- É. Tchau Al, a gente se esbarra por ai. – E saiu em direção a outras garotas da Corvinal, que seguiam caminho.

Alvo se dirigiu ao vagão da Sonserina, e avistou Scor sentado sozinho em um dos bancos, o garoto correu e sentou na frente do amigo.

- Desculpe a demora, fui pegar um caderno e devolver para o dono. – Disse Alvo, Scor olhou pra ele, desconfiado.

- E demorou tanto pra devolver um caderno?

- É... Bem... Sim é que quando eu fui devolver o caderno pra Maggie, a gente acabou...

- Aaaah! – Exclamou Scor – A Mag, ta explicado!

- Até você? – Disse Alvo, olhando para a janela.

- Até eu o que? Todo mundo sabe da sua paixão pela Maggie, não é difícil descobrir.

- Ah, cala a boca. – Alvo se dirigiu ao amigo – Sabe o que ela me mostrou? O Profeta Diário, você nem adivinha do que me chamaram...

- “A vergonha da família”. Eu vi. – Scor tirou uma folha de papel do bolso – Meu pai me deu, ele até disse: “Olha ai o melhor amigo que você arrumou.” Depois praticamente tacou o jornal na minha cara, e ficou dizendo o quanto “O Potter não sabe nem educar o pirralho-homem dele, bem que eu sabia desde a escola, o quanto seria um péssimo pai!” – imitou Scor.

- Ele me chama de pirralho-homem? – Quis saber Alvo.

- Ele inventou na hora, já chamava Lílian de Pirralha-Potter, ele só roubou a palavra e fez algumas modificações.

- Pirralha-Potter? – Riu Alvo – Seu pai é criativo! – Scorpion fingiu sorrir.

- O que a sua irmã te fez? Pensei que você odiava apenas o seu irmão.

- Ela estava legal comigo, ai ela ficou incrivelmente chata, e eu não estava entendendo nada.

- Ah, vai ver seu irmão conseguiu leva-la para o lado negro da força. – Brincou Scor.

- Eu não duvido nada!

O resto da viajem os dois ficaram falando mal de Tiago e de seus problemas, sem perceber que estavam cada vez mais perto de Hogwarts.

Até que finalmente o trem começou a reduzir a velocidade e eles ouviram a zoeira que sempre havia quando os alunos corriam a preparar a bagagem e os bichinhos de estimação para o desembarque, Scor teve que cuidar de Impérial a coruja de penas negras que seu pai, Draco, deu esse nome em homenagem a maldição Imperius que era uma das Maldições Imperdoáveis e essa, podia fazer com que um individuo tivesse poder sobre outro. Scorpion nunca gostara desse nome, mas a coruja era simpática e legal, e também não parecia gostar muito do próprio nome, costumava responder também por “Pimpí” que foi um exemplo que sua irmã Lily tinha dado a ele e a Scorpion quando estava falando sobre os melhores nomes que ela gostaria de colocar em uma coruja, e também, de certa forma combinava com o nome original, colocando apenas um “P” na frente e um “í” no final.

Eles saíram lentamente da cabine, sentindo o primeiro impacto do ar noturno em seus rostos ao engrossarem a confusão de alunos no corredor. Aos poucos, foram se deslocando para as portas. Alvo sentiu o cheiro dos pinheiros que ladeavam a trilha até o lago, os dois desceram a plataforma e ouviram o chamado familiar de: “Alunos do primeiro ano façam fila aqui! Por favor, todos os alunos do primeiro para cá!”.

Havia a luz de uma lanterna balançando em direção á Alvo, e era a professora de Trato das Criaturas Mágicas, a Profª Grubbly-Plank, que, dava aulas em Hogwarts desde a saída do meio-gigante - amigo de Harry, Rony e Hermione na época de escola deles – Hagrid, que agora estava velho e morava longe, entre as montanhas. Alvo e Scorpion estavam se esforçando o máximo para os dois permanecerem juntos no meio daquela aglomeração de alunos que os empurravam, de relance, ele pode ver Rose no meio de algumas amigas Grifinórianas que ela tinha. Ao virar mais um pouco a cabeça, pode ver Maggie andando calmamente, agora, apenas com o caderno em uma mão e as bagagens na outra, seu pássaro negro de estimação – que Alvo nunca identificara qual era a raça, se é que passáros tem raças – Larry – nome escolhido por Luna, antes de morrer, já que foi ela que deu o pássaro á filha – em sua gaiola de costume, Maggie viu que Alvo olhava para ela e deu um sorriso, que fez Alvo se surpreender e levar rapidamente a cabeça em direção à frente de novo. Como estava distraído nem percebera que já estava á saída da Estação de Hogsmeade.

Ali se encontravam paradas mais ou menos cem carruagens, todas sem cavalos, mais Alvo sabia que na verdade, eram dirigidas por Testrálios, que eram cavalos alados horrorosos e medonhos, que só podiam ser vistos “por aqueles que já viram a morte” e Alvo não era uma dessas pessoas, portanto só sabia sobre Testrálios, o que ouvia sobre eles, ele aguentou uma louca vontade de olhar para trás, e ver a reação de Mag, ver se podia a dar um ombro amigo, ela via os Testrálios desde – acha ele – o primeiro ano, será que ainda á chateavam? Será que um dia á chatearam? Não os bichos a chatearem, mas, o motivo de poder vê-los? Obviamente não iria perguntar isso á ela, mas, era uma coisa que ele sempre quis saber sobre a amiga.

Ele se sentou em uma carruagem, cujo Scorpion e outras pessoas da Sonserina também estavam sentadas, das quais Alvo não teve a mínima pressa para identificar, pois estava ainda perdido, até o momento, em seus pensamentos sobre Mag, até que, depois de acordar para a vida outra vez, olhou para o lado e viu que o amigo estava devaneando também, mas não parecia ser sobre a mesma coisa, Alvo decidiu não atrapalhar, pois se lembrou de quando atrapalhou os devaneios de Rose e Lílian – em momentos diferentes é claro – e ambas pareceram irritadas depois, então ele apenas virou para o lado e se calou.

Balançando com estrondo, as carruagens avançaram em comboio até a estrada. Cruzaram os altos pilares de pedra com os javalis alados, que ladeavam o portão para os terrenos da escola, o castelo de Hogwarts se aproximava cada vez mais: Um conjunto altaneiro de torreões, muito negro, recortado contra o céu escuro, em que resplandecia alaranjada, uma janela no alto.

As carruagens pararam, tilintando, perto da escadaria de pedra que levava ás portas de carvalho, Scor e Alvo foram os últimos a descer, Alvo procurou em volta, entre os alunos que assim como ele tinham acabado de sair das carruagens Maggie, e a encontrou, olhando fixamente para os Testrálios, tinha deixando as bagagens no chão com uma mão segurava Larry e na outra o caderno púrpura, mas logo depois voltou a segurar as bagagens e andou com os outros alunos.

Ao chegarem todos no Salão Principal para o Banquete de abertura para o ano letivo. Havia quatro mesas compridas no meio do salão, uma para cada casa, Scor e Alvo se dirigiram á mesa da Sonserina, enquanto seus irmãos iam para a da Grifinória e Maggie para a da Corvinal.

*****

Nada de muito importante acontecera no Salão Principal, só ouviram o normal discurso da Diretora McGonall, nenhum professor havia mudado, sempre os mesmos do ano passado. Alvo agora se encontrava sentado em sua cama, procurando coisas que queria deixar fora da mala, como alguns livros, e outras coisas desse gênero, afinal, não podiam usar tecnologia em Hogwarts. Ele olhou para o lado, Scor já tinha arrumado tudo o que tinha para arrumar e já estava até de pijamas, - no caso dele apenas uma blusa folgada azul escura e uma calça cinza – enquanto Alvo, ainda com as roupas escolares, morria de sono.  Estavam os dois sozinhos no dormitório, pois não quiseram acompanhar seus companheiros da Sonserina na sala comunal.

- Você tá bem? – Perguntou Alvo ao amigo – Normalmente eu sempre termino de ajeitar minhas coisas mais rápido que você, afinal, sempre ajuda você ter uma cara... – Alvo parou de falar e pensou “Palavrões não são permitidos em Hogwarts, acostume-se!” – um monte de coisa! – Scorpion riu.

- Olha só... Lembrou-se de que está em Hogwarts, é? – Alvo mostrou a língua para o amigo – Caramba! Uma língua, se “um monte de coisa” substitui “uma caralhada de coisas” o que uma língua deveria substituir? – Os dois riram.

- Isso não é o fato, o fato é que você ta arrumando suas coisas mais rápido do que o normal. Ta acontecendo algo? – Scor erguera a sobrancelha.

- Pra você tem que estar acontecendo algo pra eu arrumar rápido?

- Não... Só que, sei lá, quando minha mãe ta nervosa ela começa a fazer as coisas mais rapidamente também...

- “Ai meu Deus, cara!” – Scorpion começou a imitar Alvo, o que fez o garoto rir – “Você comeu seu cookie rápido demais! Ta acontecendo alguma coisa? Você ta estressado? Ta querendo se matar? Pode falar pra mim!”.

- Mas não é só arrumar as coisas rapidamente... Você anda estranho. Como se estivesse receoso.

- O que eu estaria receando?

- Sei lá, apesar de querer muito às vezes, eu não sei ler pensamentos!

- Ótimo... Assim o mundo não acaba criando mais um desastre. Agora vê se põe seu pijama e desliga essa vela, que eu to querendo dormir! – Alvo riu.

Pegou seu pijama e se dirigiu ao banheiro, depois foi se deitar.

No outro dia, já no Salão Principal para o café da manhã, Alvo ainda estava meio sonolento. Apesar de ter se deitado em horário normal, o garoto fora pegar no sono só depois de muito tempo, pois apesar do sono, a vontade de dormir parecia estar no zero. Ficou praticamente o resto da noite tentando dormir, mais seus pensamentos variavam entre seus pais, seus irmãos, Ted, a Copa Mundial, a estranheza do seu melhor amigo e Maggie... Maggie conseguia se infiltrar no meio dos seus pensamentos em qualquer hora nos últimos tempos, Alvo não entendia isso nele... Ele tinha mesmo sentimentos por Mag? Todos da sua família e amigos dizem que sim, que ele fica que nem um idiota perto da Maggie, mas... Ele não tinha certeza.

Ainda morrendo de sono, Alvo foi pegar algo em seu prato, não tinha percebido que já havia comido tudo, deu um bocejo e esfregou os olhos, querendo cair de cara no prato vazio a qualquer momento.

- Meu Deus, você ta bem? – Perguntou Scor, enquanto colocava alguma coisa de comer em outra coisa de comer e mordia, que Alvo não conseguia bem definir o que eram porque ele estava com sono e pouco se importando pra comida naquele momento.

- Dá pra reparar?- Perguntou Alvo, com uma voz sonolenta.

- É obvio! Como você consegue ter sono? Foi dormir cedo ontem.

- Sei lá... Não consegui dormir, tava com a cabeça em outro lugar...

- Maggie? – Perguntou Scor, do nada, o que fez Alvo pela primeira vez arregalar os olhos.

- M-Ma... Mag... Claro que na...! Eu... – Scor começou a rir - Eu to morrendo de sono...

- Nossa tudo bem cara, pelo visto você gosta mesmo dela.

- Você vai ver... Quando eu descobrir de quem você gosta vou te atazanar até você morrer.

- Perai... Você vai me atazanar tanto que eu vou acabar morrendo, ou você vai me atazanar até o dia de minha morte? Você não deixou muito claro...

- Ah! Sei lá! Os dois, eu acho...

- Você precisa mesmo dormir.

- Ah! Não me diga! – Exclamou Alvo em tom de sarcasmo.

- Nossa primeira aula de hoje é adivinhação, acho melhor você continuar acordado, dizem que a nova professora é uma fera com quem não está prestando atenção.

*****

A aula de adivinhação já havia passado, e agora eles já estavam na final da aula de Poções, que era a aula mais chata do universo segundo Alvo, o professor citava vários ingredientes venenosos para fazer um veneno especial – ou algo assim – os únicos que prestavam verdadeira atenção li eram Rose e Scorpion, que sempre competiram cargo de aluno mais inteligente em várias aulas. Quando finalmente o homem anunciou o final da aula e todos os alunos puderam se levantar de suas carteiras e saírem das masmorras, Alvo sentiu um alívio enorme e, acompanhado por Scorpion saíram da sala em direção á sala comunal da Sonserina.

- Você por acaso prestou alguma atenção no que o professor disse? – Perguntou Scor – Ou o seu sono imenso continua o mesmo desde a aula de Adivinhação?

- O sono passou, mas se quer mesmo saber, tudo o que eu realmente prestei atenção das palavras que saíram da boca do professor foi à frase: “Bem, turma, a aula acabou, podem ir embora!”.

- Acho que não prestou muita atenção nisso também – Alvo virou-se, Rose tinha alcançado eles – não foi exatamente assim que ele se despediu...

- Isso realmente importa? – Perguntou Scor á Rose, sem olhar nos olhos dela. A garota estreitou as sobrancelhas, como se perguntasse algo a si mesma, logo depois uma expreção de clareza surgiu em seu rosto, e após isso emburrou a cara virou-se para frente e disse secamente:

- Não sei, afinal, pra você, só a sua opinião sobre tudo "realmente importa" . A opinião dos outros é apenas só mais uma possibilidade idiota da vida. – E acelerou o passo, para afastar-se dos dois.

Alvo acompanhou Rose com o olhar, até ela sumir totalmente da vista dele, e com uma expreção de total dúvida na cara, virou-se para o amigo andando emburrado ao lado dele.

- O que deu em vocês?

- Não sei, não faço a mínima ideia.

Eles não falaram mais nada o resto do caminho inteiro.



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