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História The Seasons (WayHaught) - "Minha doce, Waverls"


Escrita por: ALoucaDoShippe

Notas do Autor


Boa tarde, mais um capitulo amores, boa leitura.

Capítulo 2 - "Minha doce, Waverls"


Fanfic / Fanfiction The Seasons (WayHaught) - "Minha doce, Waverls"

#POV NICOLE

 

Waverly, me deixou confusa ontem à noite no escritório “Eu ainda amo você, mas o que você fez foi inaceitável? ” Disse ela tentando justificar o desapego dela por mim, que porra você quis dizer? EU QUE TE AMO WAVERLY, POR TODO ESSE TEMPO EU AINDA CONTINUO AQUI, MESMO VOCÊ NÃO DANDO MOTIVOS, EU ESTOU AQUI SERÁ QUE VOCÊ NÃO ME ENXERGA? EU PRECISO DE VOCÊ.

(...)

— Calma Waverls, eu coloquei a polícia de Purgatory toda atrás de Olivia.-  Eu falava numa tentativa falha de acalmá-la. Olivia tinha desaparecido do quarto dela, Waverly me ligou desesperada e eu acionei que todas as vias de saída da cidade fossem fechadas o mais rápido possível e assim foi feito, corri para casa para ficar com Waverly. Quando cheguei ela veio correndo até mim e eu sabia que tinha que ser forte por nós.

— Prometi para mim que você vai encontrar a nossa filha. — Ela soluçava e eu não sabia se podia prometer, quem poderia ser tão ruim ao ponto de nos tirar a pequena Olivia? Eu queria ficar ali agarrada na minha esposa, mas a pequena herdeira Haught precisava que eu fosse a procura dela.

(...)

— Dolls, uma criança foi deixada próximo a capela do centro. — Informei, logo que uns dos agentes me alertou pelo rádio, Dolls deu a volta no mesmo instante e seguimos para o local.

 (...)

Dolls, se aproximou de mim com uma criança no colo e eu realmente queria que Dolls troce-se minha pequena Olivia, mas ele caminhava até mim com a expressão preocupada. Eu caminhei até ele com pressa e vi o rostinho da criança, que não tinha nem um traço se quer da minha filha, cai no choro, sei que fui treinada para conter emoções, queimar qualquer tipo de compaixão dentro de mim, mas era minha filha, ela já estava desaparecida a mais de 12 horas, ninguém tinha pistas, os vizinhos não tinham percebido qualquer movimento estranho ao redor do bairro.

Já faz três dias desde do sumiço de Olivia, faz três dias que eu não sei o que é dormir, o que é abraçá-la e ouvir aquela gargalhada que ecoava pela casa toda, voltei para casa hoje de manhã, do dia 21 novembro, e eu não consigo olhar para o Waverly, ela está destruída e precisando de calmantes e eu nem sei por onde mais procurar nossa filha, Purgatory era tão pequeno mais agora parecia tão grande.

— Você não conseguiu lembrar de ninguém que possa ter algo contra você ou contra sua família? — O Xerife da cidade vizinha me fazia perguntas que eu não sabia, eu já estava exausta daquilo, naquele momento eu era apenas uma mãe com a filha desaparecida, isso me fazia me sentir impotente e eu não gostava nem um pouco dessa posição que agora eu ocupava. — E você não teria motivos de sumir com sua filha, soube que você estava passando por um momento difícil com a sua esposa. —

— Meu Deus, você está insinuando que eu sumi com a minha própria filha? —Meu Deus, que cretino, como ele pode pensar isso. Wynonna, nos observava em pé sem acreditar.

“É o meu trabalho”, pronunciou ele, que se levantou e caminhou até saída. Pensei em esmurrar o rosto daquele homem, mas me mantive sã.

— Wynonna, você precisa descansar, melhor você ir para casa, deixa que eu cuido da Waverly. — Ela se recusou, mas a convenci que era o melhor a se fazer. —

E logo depois me despedi dela e fui até o quarto onde Waverls, descansava, sentei na cama e fiquei a admirando, acariciei seu rosto que estava visivelmente abatido, minha Waverly era tão frágil, tão fácil de ser quebrada. Me juntei a ela e a abracei, meu peito doía, minha cabeça doía, meu coração sangrava e meu Ban-Aid, estava por aí perdido, os pensamentos obscuros me fizeram adormecer.

(...)

— Oi, princesa, faz tempo que está aí? — Questionei, quando reparei ela me observando, encostada com a cabeça na porta da cozinha, coloquei a bandeja de café sobre a mesa e fui até ela.

— Que dia é hoje? — Perguntou, ainda sobre os efeitos do calmante.

— Dia 26, de novembro. — Respondi e ela me abraçou, direcionei ela até a mesa e sentamos lado a lado, ela beliscava o café da manhã, sem vontade alguma de comer. —

— Waverls, você precisa comer, eu sei que é difícil pensar em outra coisa a não ser em Olivia, mas ela precisa de nós, não vamos desistir dela, porque ela não desistiu da gente.

— Porque você não chora? — Sussurrou, ela me fazendo me questionar sobre isso também.

— Eu tenho que ser forte, por nós duas Waverly. — A respondi ainda sussurrando. —

— Você não precisa ser forte o tempo todo. — Ela falava ao meu ouvido. — Se você quiser você pode chorar, Nicol, chorar não te faz fraca, te faz humana. — E enfim caiu as lagrimas que estavam quase me afogando. Chorei feito um bebe, e meu soluço soava na cozinha, quem era frágil e fácil de se quebrar no fim era eu. As lagrimas e os calmantes não te fazem menos forte, minha doce Waverls. —

(...)

— Dolls, eu sei o que eu vi, eu não estou delirando. — Falava do ocorrido mais cedo.

— Nicole, você precisa descansar, nós estamos fazendo de tudo para encontrar a Olivia e a gente vai encontrar ela. —Ele falava não dando importância para o que eu falava.

Mais cedo enquanto eu olhava pela janela, eu avistei alguém observando minha casa, era um homem alto com uma barba grande, fui até lá fora e quando ele me viu saiu correndo e deu partida no seu carro, tentei alcança-lo, mas tropecei e cai na neve fria e apaguei em seguida, o rosto dele não me parecia estranho

Me levantei da cama e segui para o escritório, comecei a remexer nas gavetas de casos arquivados e enfim achei o que eu procurava “Eu te peguei, filho de uma puta.” Falei em voz alta.



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