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História The Secret of a Half Blood - Lutar é Divertido


Escrita por: HyeJi e Flausinio_

Notas do Autor


PRECISO URGENTEMENTE DE ALGUÉM QUE FAÇA CAPAS SE PUDEREM ME INDICAR ALGUÉM QUE FAÇA CAPAS LEGAIS POR FAVOR INDIQUE NOS COMETÁRIOS!!!!!!!!!!!

Capítulo 5 - Lutar é Divertido


MATTHEW

Eu tinha que admitir que ficar o dia observando ela era além de estranho estava começando a me distrair a níveis que me deixam com novas cicatrizes, mas ainda assim eu não conseguia de deixar de olhar pra ela. Tão bela e graciosa distribuindo sorrisinhos por ai como se já tivesse nascido de bom humor e sorrir pra todos era a coisa mais natural do mundo. Observei-a sair do treino de arco e flecha com o cabelo enorme preso em um coque, o arco na mão e a aljava nas costas. Olhando com uma cara de duvida para o lado e para o outro obviamente perdida, mesmo que já estivesse aqui por uns três dias.

- Perdida? – Eu me aproximei dela enquanto ela vira o rosto delicado pra mim levantando uma sobrancelha. – Vim em paz só quero ajudar. – Ergo as mãos em rendição.

- Bom de acordo com o meu horário eu devo estar na arena em cinco minutos. – Ela diz depois de um tempo. – Mas como é obvio eu não faço ideia da onde isso fica.

- Pra sua sorte meu próximo horário é instruir os novos campistas na arena. – Eu disse sorrindo, mas ela ainda continuava um pouco desconfiada. – Posso te levar lá, se não se importar é claro.

- Pra sua sorte eu não me importo. – Ela finalmente me deu um sorriso me fazendo relaxar. – Mas me diz ai. – Ela começou a andar ao meu lado em direção à arena. – O que exatamente fazemos na tal arena?

- Ninguém te contou? – Virei o rosto pra ela curioso e ela só chacoalhou a cabeça. – Bom basicamente vou ensinar você a lutar.

- Vai me ensinar a lutar? –Ela disse em tom duvidoso.

- Isso ai com lanças, facas ou espadas. – Eu entrei na brincadeira dela. – Fico feliz que não possa usar o arco lá, dizem que você é boa.

- Eu me viro. – Ela deu os ombros.

- Não duvido disso. – Ela era da altura do meu ombro, mas depois de muitas brigas eu nunca duvidava do poder de uma semideusa.

Quando chegamos à arena muitos semideuses já lutavam entre si, o que pra minha felicidade só havia restado a mim e a Kath para fazer dupla. Puxei meu cordão o transformando em uma gládio de bronze celestial do tamanho do meu braço. O que a fez arregalar um pouco os olhos azuis, mas logo depois voltar à expressão normal de desafio.

- Escolha uma arma. – Eu apontei para a pilha enorme de armas de bronze celestial. Ela soltou a aljava das costas e pegou uma gládio que obviamente era pesada demais pra ela, mas mesmo assim ela segurou o cabo com ambas às mãos e veio em minha direção. – Pronta?

- Nasci pronta! – Ela sorri de lado piscando pra mim.

No primeiro golpe que eu desferi ela defendeu bloqueando a minha espada, e conseguia desviar no último segundo ou bloquear os meus golpes com a espada. Não conseguia me acertar por eu sempre esquivava ou a contra atacava a fazendo abrir mais brechas pra que eu a atacasse ou simplesmente finalizasse a luta a apontando a espada em seu pescoço. Ela parecia entender bem quando eu explicava os golpes pra ela e logo depois tentava executa-los cada vez mais progressiva.

- Ok, acho que já esta bom por hoje. – Eu disse a ajudando a se levantar do chão.

- Como assim esta bom por hoje?! – Ela perguntou com um sorriso divertido enquanto batia a areia da própria bunda. – Nem comecei ainda!

- Sem querer ofender, mas você levou uma surra. – Eu disse prendendo o riso.

- Agora acabou de ofender uma feminista! – Ela fingiu estar ofendida me fazendo rir. – Agora eu o desafio a mais uma batalha senhor...

- Geller, Matt Geller. – Eu me curvei de brincadeira a fazendo dar uma gargalhada gostosa.

- Pois bem senhor Geller o senhor me deve uma luta, porque eu ainda estou cheia de gás e me recuso sair daqui sem uma vitoria! – Ela disse de jeito pomposo que foi dito mais naturalmente do que a grama nascendo.

- Se a senhorita insiste. – A determinação dela era admirável. – Não acho que eu conseguiria negar algo a você mesmo.

- Ninguém consegue. – Ela deu uma risada fofa. – Mas antes eu vou pegar uma arma descente, essa gládio grande e selvagem tem o triplo do meu peso.

Observei ela voltar até a pilha de armas, Katherine ficou lá alguns segundos até dar um gritinho estranho animado e virar o rosto pra mim e me dar um sorriso travesso. Ela voltou com um florete, coisa que com certeza eu não sabia que tinha aqui, era um pouco mais alto que sua fina cintura, da grossura de um lápis, perigosamente afiado e completamente negro.

- Angart Sor Geller! – Ela se virou de lado com os pés paralelos aos ombros apontando o florete pra mim o segurando com uma mão só.

Antes que eu pudesse falar algo ela me atacou e só tive tempo de me defender. Ela era rápida e mortal com o florete que provavelmente não pesava mais que um papel. Eu mal conseguia acompanhas os seus movimentos de tão rápida que ela era. Fluida e continua, se movia veloz como o vento me atacando com uma só mão e assim batíamos florete contra gládio. Fazia-me suar e ofegar, ela era experiente, tão experiente que me derrubou no chão batendo em meus joelhos com a espadinha e arrancando a espada do meu pulso com o movimento que eu havia ensinado a ela e nem sequer soava quando colocou a ponta da fina espada na minha garganta.

-Muito bom. – Eu ofeguei sorrindo pra ela. – Até diria que aprende rápido, mas é obvio que não é a sua primeira vez com uma espada desse tipo.

- Nunca disse que não sabia usar espadas. – Ela deu os ombros me estendendo à mão.

- Ah você sabe usar elas muito bem. – Eu ri aceitando a mão dela. – Mas se é tão boa, porque fingiu perder no inicio?

- Eu estava estudando os seus movimentos... – Ela me olhou curiosa por ter descoberto o seu segredo.

- Pra depois usa-los contra mim. – Eu completei rindo.

- Conheça seus inimigos. – Ela deu os ombros sorrindo de lado. – Mas se for fazer você sentir melhor, eu pratico esgrima a vida inteira. 

- É isso me faz sentir melhor sim. – Eu franzi a testa brincando a fazendo rir ainda mais. – Fora o fato de ser um talento natural.

- Eu percebi que era quando fiz uma cicatriz no braço do meu tio. – Ela riu comigo.

- Coitado dele. – Eu queria a fazer rir mais e deu certo. – Mais uma luta?

- Por favor! – Ela voltou à posição inicial e dessa vez eu estava mais concentrado.

Já fazia uns dez minutos que lutávamos e atraímos uma grande multidão e nada de um dos dois perder.  Algo em Kath me fazia se sentir estranho, talvez fosse algo em seu rosto que mesmo concentrado em nossa batalha continuava a ser delicado e fino. Prendi seu corpo contra o meu e ela me derrubou com um golpe de judô e teria acertado a minha clavícula se eu não tivesse rolado para o lado e me levantado com um salto. Era estranho. Ao mesmo tempo em que eu queria tomar os lábios dela contra os meus eu também queria corta-la com a minha espada.

- Porque eu quero cortar você ao meio?! – Ela perguntou com o rosto um pouco assustado, mas ainda continuava a tentar me matar.

- Eu não sei! – Respondi defendendo o golpe e devolvendo outro.

Continuamos a tentar matar um ao outro continuamente. Um lado meu queria abria-la ao meio e o outro não queria ver ela ferida de modo algum. Kath deu um coronhada no meu punho me forçando a soltar a espada e não faço ideia de como de algum jeito eu estava no chão com os braços estendidos e ela sentada em meu tórax com a lateral super afiada do florete em meu pescoço. Seu pequeno punho era firme e preciso, mas ainda hesitava em arrancar a minha garganta ao meio. Mas ainda queria fazer isso. Suas grossas coxas uma de cada lado do meu corpo enquanto ela jogava o seu peso contra o meu peito que agora com certeza respirava mais rápido. Olhei pro seu rosto contra a luz do sol. Lindo, suave e delicado e em cima de seus lindos cabelos negros tinha o símbolo. O ultimo que eu esperava ou queria ver.  Ela me olhava nos olhos com aqueles lindos e brilhantes olhos azuis e segue meu olhar. Ela lentamente tira o florete da minha garganta e me olha de novo depois se dando conta da posição que estávamos. Kath levantou apreçada e me deu a mão me ajudando a se levantar. O balão negro continuou a pairar sobre sua cabeça, então assim como o resto do acampamento eu me ajoelhei em sua frente. Ela pareceu um pouco surpresa com isso.

- Katherine Collins, filha de Hades! – Quíron disse alto.



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