História The Secretary (EM REVISÃO PARA CONTINUAÇÃO EM BREVE) - Welcome

  Narrador POV

A Grande e mais conhecida empresa Stark, tendo Richard Bieber como o fundador. Senhor Richard era fundador e dono da atual empresa mais cobiçada e comentada dos Estados Unidos, alcançando até os holofotes internacionais, um senhor de um e setenta e sete de altura de aparência mais velha, cabelos grisalhos levemente baixos, pele um pouco marcada por linhas de expressão, tudo por conta de sua idade. Já seu filho Justin Bieber que cresceu a volta dele sem apoio maternal já que sua mãe havia o abandonado com sua pouca idade, era um homem de aparência e idade mais nova, beirava seus um e setenta e cinco de altura, cabelos em seu tom mais loureado, pele levemente bronzeada e olhos castanhos claros o que mais pareciam-se olhos cor de mel.

Assim que completou a maioridade se aprofundou em cursos designados a administração, publicidade e marketing tudo que o envolvesse mais para perto dos negócios de seu pai, já que o mesmo pensava em repassar a empresa a alguém responsável e de bom currículo que pudesse tocar os negócios com sua ausência, sabendo que sua idade avançada já poderia viver tranquilamente usufruindo de um bom descanso com a total certeza que criou seu patrimônio a anos na frente de seu negócio, e precisava de um descanso para viver o resto de sua vida contemplando tudo que foi conquistado durante anos. Assim que Bieber completou seus vinte e seis anos Richard viu o desempenho e subordinou ele a cargo na presidência na empresa Stark, dando total apoio ao filho e vendo que aquela poderia ser a chance de mostrar que já era um homem feito.

 Richard Bieber sempre foi um empresário bem sucedido, a empresa atualmente seguia os primórdios seguimentos do dono como fizeram nos anos anteriores, mantendo a taxa de popularidade e relações exteriores no verde, o marketing em alta e parcerias e patrocínios cada vez sendo mais requisitados no mercado. Quando finalmente, Justin Bieber parou de ir a suas noitadas, deixou de ser um rebelde e "filhinho de papai" mesmo ainda por muitos levar a pose de mimado já que seu pai passou a empresa para suas mãos. Justin cada vez mais provou que tinha se tornado um homem de compromisso, e deixado a manada vida de playboy para trás, vivendo as regalias de mesadas que recebia nos anos anteriores, mas assim que mudou as perspectivas até mesmo em atitudes Richard se aprofundou em ensinar Justin tudo que ele deveria saber, e com alguns anos começaram surgir boatos que Justin poderia ser o novo presidente da empresa Stark. E assim as notícias negativas sobre ele, começaram a ir para o ralo. Porém, sua fama de mulherengo continuava sendo um ponto fixo. Com seu cargo na presidência, a empresa foi à loucura, todos não conseguiram acreditar que Justin Bieber teria mudado tanto, alguns o parabenizaram pelo cargo, mas Justin era invejado por seu primo James Carter, ambicioso que queria ser o presidente da empresa Stark, mas nunca obteve sucesso, mas faria de tudo para tirar Justin de seu posto, e provar que o mesmo era incompetente para tal cargo.

 Meses se passaram, quando Justin começou a namorar a velha amiga de infância Maggie Jenner, e o namoro começou a fluir, mas Justin não era homem para apenas uma só, muitas vezes insatisfeito procurava garotas para ter relações secretas com ele e uma delas, era a interesseira de Ashley, secretária de James. Os dois mantinham relações ocultas de todos, mas nada que fosse sério já que para ele era apenas atração carnal e nada mais que isso. Depois alguns meses de insistência de Maggie eles ficaram noivos, Maggie tinha uma certa obsessão por Justin, e isso chegava a ser frustrante para ele já que a mesma não descansava e sempre estava desconfiada e insatisfeita e mantendo tudo a base de pressão, ela estava longe de ser uma mulher apaixonada, acreditasse que isso seria obsessão que acabou criando e não amor. Maggie era uma garota padrão classe alta sempre mimada por seu pai Robert Jenner como principal aliado para esse noivado dar certo, pois no meio da elite Robert é um grande amigo de Richard o que ajudou a impulsionar a relação deles e Maggie via isso como algo que fizesse Justin se prender ainda mais a ela. Justin sempre acreditou que Maggie era a mulher que o destino colocou para concertá-lo, mas ele não via resultado já que a relação deles vivia de constância turbulência sempre que se encontravam e a pressão para a data de casamento vir a tona e estragar o clima entre eles, mas talvez ele não precisasse de alguém e sim de sentimentos fortes para mudá-lo e talvez isso estaria mais próximo a acontecer do que ele imaginava. E é aí que nossa história começa.

                                                                                                              ***

                                                                                              POV Allison Grace 

                                                                                                    Los Angeles  

Acordei com a claridade que invadia sobre janela, esquentando minha pele me fazendo despertar instantaneamente. Coloquei minha mão sobre o olhos cobrindo-os da forte claridade, virei-me para o outro lado da cama, retirando os dedos do rosto e passando pelos fios amassados de meu cabelo. Levantei o olhar avistei o relógio que já marcavam 7:12 da manhã. 

— Droga. — disse em tom nervoso levantando em um pulo depressa.  — Estar atrasada no dia da entrevista?! Parabéns Allison Grace! parabéns.

 Abri a porta do banheiro rapidamente, retirando os pequenos trajes o mais depressa possível, uma empresa próxima havia marcado uma entrevista de emprego comigo após dias ter deixado meu currículo lá, e essa hora eu já deveria estar na porta da recepção, e justo hoje eu fui acordar atrasada, eu com certeza tenho que me policiar sobre meu horário de sono e quanto tempo eu fico em frente aquele notebook. Liguei o chuveiro deixando a água cair sobre meu corpo, peguei o sabonete líquido e o despejei, completamente eufórica toda apressada tomando um banho ligeiro. Assim fiz minhas higienes e sai correndo do banheiro enrolada na toalha em um estalo de segundos, em um pique de flash na maior aceleração que eu poderia ter na vida, passei a toalha a todo vapor para secar os pingos de água que escorriam, parei em frente ao guarda roupa vasculhando tudo, procurando uma roupa formal para uma entrevista de emprego, mas eu estava tão atrasada que optei pelo mais prático visível, não tinha muito tempo para escolher ou procurar alguma coisa, vesti uma simples calça jeans, uma blusa branca com um blazer escuro, corri até o meus saltos pegando um médio básico, fiz desdenho ao avistar a minha parte de maquiagens já sabia que se eu passasse qualquer coisa era perigoso eu nem fazer essa entrevista hoje, com os sapatos nas mãos, peguei minha bolsa junto ao currículo, corri até a porta e antes dei uma última olhada no relógio, 7:20  até que eu me arrumei rápido, se arrumar em oito minutos são para poucos, o desespero apressa qualquer um.

Fechei a porta de meu quarto e corri para fora de casa, que por sinal era bem pequena, mas até o momento a melhor que uma desempregada vivendo as custas do dinheiro que minha mãe me transferia para que eu pudesse pagar o aluguel, desde que tomei a decisão de me mudar de país para aprofundar meus conhecimentos depois de ter me formado na faculdade, e testar minhas habilidades no meu maior sonho, dentro dos Estados Unidos. 

Eu morava sozinha em uma casa bem pequena, antes eu trabalhava em uma empresa de porte médio mas ela fechou, por problemas judiciários, tive uma breve trajetória por lá meio que para segurar as pontas já que a maioria dos funcionários que eram contratados tiveram seus salários atrasados e eu estava fazendo praticamente um freelancer entre secretária e ajudante de contabilidade, mas aquilo estava muito precário e o dono não deu nem a chance de tentar melhorar dispensou a todos e fechou, e recebeu inúmeros processos já que o salário de alguns setores estavam a meses atrasados.

Fiquei a semana inteira entregando currículo tanto presencial como online e não obtive resposta de nenhuma agência próxima, a maioria eram de cidades do outro lado do país o que custaria um custo salgado, já que eu teria que procurar outro lugar para morar. A única que me chamou mais próxima foi a empresa Stark, já ouvi falar muito dela nos jornais, e em programas de contabilidade na televisão, fiquei esperançosa porque poderia receber melhor já que era uma das empresas mais renomadas atualmente e se eu conseguisse um emprego numa empresa desse porte, pela primeira vez a sorte estava do meu lado. 

Estava no ponto de táxi, e brevemente o primeiro táxi não demorou a aparecer, coloquei meus saltos assim que adentrei o carro, eu estava descalço esse tempo todinho, a perfeita falta de classe. Seria o caos se me vissem sem salto. No trajeto para a empresa o motorista começou a tagarelar sobre a cidade assim que percebeu meu sotaque britânico.

 [...] 

— Senhor pode parar, é aqui! — falei, olhando aquele imenso prédio a minha frente, espelhado grande e bem bonito.

O motorista estacionou o carro, perto a calçada e eu o paguei. Foi cinquenta dólares, por um trajeto desses, achei um absurdo, assim que saí do carro, olhei o imenso local. Era lindo, a famosa empresa Stark eu só podia estar sonhando. Caminhei em direção a grande entrada, e lá tinha dois seguranças, apenas acenei dizendo que era para a seletiva de emprego e assim entrei, lá na entrada pude avistar a recepção principal e uma moça.

— Senhorita Allison, é só entrar no elevador e no vigésimo primeiro andar, é só ir na recepção que iram orientá-la. —  a recepcionista, carregava um sorriso espontâneo em seu rosto, após eu conversar e informar o que estava fazendo ali, sendo ela bem educada e receptiva e era o que de se esperar de uma empresa deste porte, bons funcionários!

— Sim, obrigada. — sorri de volta, e fui em direção ao elevador. 

Eu estava um pouco nervosa, melhor, eu estava muito nervosa, minhas mãos estavam suando frio, minha mente só processava "Eu preciso desse emprego" essa frase se repetia várias e várias vezes, junto ás negativas, já que sempre nos acompanha o pessimismo mas eu tenho fé que eu irei conseguir. 

Apertei o botão, indicando para que andar eu iria. 

E assim o elevador fez seu trabalho. 

Alguém iria me entrevistar, fiquei com medo de que fosse o fundador da empresa Richard ele parece ser bem exigente e criterioso e o primeiro sermão seria sobre o atrasado e estava receosa de não ser o bastante para ele. 

Depois de um minuto, o elevador parou e a porta se abriu. A única coisa que pensei — UAU — aquele local era imenso, secretárias em suas mesas atendendo telefonemas a todo minuto, passei os olhos para todo canto daquele lugar, pessoas passavam para e para cá com arquivos em mãos olhei em direção a um balcão que com toda certeza seria a recepção.

Andei rapidamente até lá.

Uma moça loira olhava alguns arquivos, sobre a mesa e nem notou minha presença, ou simplesmente estava ignorandó qualquer sombra que fizera ao seu redor.

— Com licença. — disse sorridente, e a mesma me olhou arqueando uma das sobrancelhas, com uma cara de cansaço e insatisfação. É pelo jeito, nem todo mundo da empresa era bem receptiva. — É... eu vim fazer a entrevista de emprego. — ela me olhou ainda com mais nojo, eu comecei a ficar um pouco receosa, será que eu estava mal vestida?

— Ah, você é atrasada né! — ela afirmou, me fitando com olhar de reprovação imediata assim que avistou o relógio a sua frente e eu me senti envergonhada e encarei meus pés.

— Desculpe, eu tive um contra tempo. — menti aflita com medo de que não pudesse mais fazer a entrevista pois já puseram outra em meu lugar. É Allison já estamos começando mal.

— Sorte a sua que o chefe ainda pode recebê-la, mas ele odeia atrasos, então espero que seja a última vez ou não vai durar uma semana aqui!  — disse ela autoritária. Espere, ela é só uma recepcionista?! Entendo que seja um conselho, mas não precisava de tanta rispidez. 

— Aonde eu tenho que ir, para fazer a entrevista? — perguntei ágil, só queria fazer aquilo o mais depressa sem mais enrolações.

— Me acompanhe. — disse ela, seca, e saiu de seu posto, indo em direção ao corredor curvado logo a frente e eu á segui.

Fomos para um corredor largo com paredes em tons neutros mais bem elegantes, quadros artísticos e bases envidraçadas, algumas pessoas passavam e me encaravam, mas nada muito fora do normal a empresa era grande qualquer rosto não semelhante chamaria atenção.

A moça a minha frente, andava toda empinada e rebolando, olhando para os cantos com os braços balançantes. A achei puro desdém de pessoa, não sabe tratar alguém como deveria, ela sempre parecia transparecer insatisfação e superioridade como se sentisse melhor que todos, não sei como não foi demitida por tanta arrogância e falta de postura ética. 

Ela parou em frente a uma porta grande e larga emadeirada lisa com um grande apoio de metal que era a maçaneta, estendeu as mãos para a mesma e me fitou com o mesmo olhar de antes repulsa e puro deboche.

— Entre! — disse ela em um tom sarcástico e sorriu falsamente. — Boa sorte. — complementou em um tom irônico.

— Obrigada. — disse e coloquei as mãos sobre a grande maçaneta de metal empurrando, assim que o fiz senti algo barrar meu pé direito me fazendo tropeçar e cair. Foi a maldita da recepcionista. Que vergonha.

A seguir senti alguém se aproximar, olhei seus pés que calçavam um belo sapato, preto vernizado com uma fivela dourada que com toda certeza devia ser caríssimo.

— Senhorita Allison. Está bem? — senti mãos me segurarem me fazendo levantar, encarei o rosto do homem a minha frente. O que era aquilo um homem ou um modelo? Seus olhos claros, em um tom caramelo, seu cabelo estava bem arrumado, em um topete que não tinha sequer um fio fora do lugar, seu terno completamente bem passado de tecido completamente macio, assim que o loiro me encarou com precisão senti minhas bochechas queimarem, ele era muito bonito e estava muito bem vestido e seu perfume exalava facilmente sobre mim devido sua aproximação ao me ajudar, mais lindo que qualquer outro homem que eu já conheci em toda minha vida, se bem que não havia passado muitos por ela até o presente momento, ele permanecia intacto olhando para meus olhos um pouco preocupado pela minha entrada triunfal diretamente para o chão, mas eu permanecia ao olhar completamente sem jeito por ser tão bonito, bonito não né.

Ele era lindo.