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História The Selection - Family Tree


Escrita por: fecasanova

Notas do Autor


Nos vemos lá embaixo.

Capítulo 21 - Family Tree


Fanfic / Fanfiction The Selection - Family Tree

Point of View – Dylan O’Brien

30 de Julho

Corredores; Palácio de Illéa – 06h40

 

– Com licença. – Disse para uma das empregadas, que passaram por mim. Ela fazia parte de um grupinho que falava discretamente sobre os selecionados e a princesa. Notei que eu virei o assunto depois de passar por ali correndo.

  Eu estava atrasado. Meu pai já estava me esperando, eu tinha certeza. Passei por um dos apertados corredores da área dos criados, tomando o máximo de cuidado para não esbarrar em nenhuma parede e sujar meu terno cinza. Eu já era um filho da puta desastrado, se chegasse todo sujo no café da manhã, os garotos iriam me transformar em piada.

  Fui até a sala que trazia o nome do meu pai na porta despertando a atenção de todos que passavam por mim. Respirei fundo. Patrick O’Brien era o sargento de maior prestigio desde de seu avô.

  Meu pai sempre sonhou que eu me tornasse um soldado, e que depois assumisse seu posto. Eu costumava fingir interesse, mas o que eu realmente queria, do fundo de minha alma, era me esconder no fundo de uma biblioteca e ficar ali, entre os livros e a sabedoria.

  Mas e a coragem de dizer aquilo para meu pai? A Seleção tinha sido uma forma de fazê-lo esquecer um pouco da ideia de me colocar logo para ser um soldado, mas tinha de admitir que estava gostando bem mais de tudo aquilo do que deveria.

  O palácio estava sempre cheio. Haviam tantas vozes, tantos livros, tantas atividades. Era divertido. E além do mais, eu estava quase fazendo parte de um grupo. Ansel, Harry e Andrew tinham me acolhido em sua mesa e em seu grupo de discussões acaloradas sobre qual de nós conseguia comer mais doces.

  Respirei fundo, mas quando estava me preparando para bater a porta, ouvi um tapa forte na mesa, que me fez recolher a mão.

– Eu não devo obedecer suas ordens. – Meu pai estava gritando e batendo em algo que eu quis acreditar que era uma mesa. – Só devo lealdade a Rainha e não a um conselheiro que pensa ser o dono das leis. – Podia perceber que meu pai estava quase explodindo só por seu tom de voz rouco. – Nem eu e nem meus homens iremos acatar suas ordens. Não iremos mais matar em seu nome, nem torturar pessoas comuns para seu prazer, Harold. Você é um maníaco doente.

– Deveria tomar cuidado, Parick! Há muito mais em jogo do que sua honra. –  A voz do homem, com quem meu pai discutia tão calorosamente, permanecia calma e suave, como se os gritos de meu pai não o intimidassem.

– Espero que não esteja ameaçando a presença de meu filho no palácio, Harold, pois se tiver... – Ele respirou fundo e, mais uma vez, deu um soco firme na mesa, com toda sua força, que me fez pular. Meu coração estava batendo rápido, quase saindo pela boca.

– Seu filho? Ah, Sargento, eu seria incapaz de tocar em um fio de cabelo da sua cria. Mas isso não quer dizer que eu não possa orientar a espada que o ferir. – Mais uma vez o homem estava sereno. Ouvi um barulho de passos e me escondi, atrás de uma enorme pilastra pálida.

– Você não ousaria. – Meu pai devia estar espumando, trincando os dentes de ódio.

– Não me conhece, Senhor O’Brien. Quando eu quero uma coisa, eu a tenho. – Pela primeira vez, a voz do homem se alterou. Ficou mais grave, pesada. – Ouça-me, pois eu só direi uma vez: se você estiver ao meu lado, será banhado de glorias e honras, mas se escolher o lado errado desta guerra... Irá padecer junto aos outros.

– Não tenho medo de suas ameaças, Senhor Parks, ninguém neste castelo tem.

– Pois deveriam.

  Ouvi um estouro e a porta se abriu. Um homem esguio e vestido de preto deixou o escritório de meu pai. Ele tinha os cabelos longos e ensebados, puxados para trás de uma forma estranha. Senti um asco quase imediato ao vê-lo passar por mim, com sua batina escura, que tampava até os pés, arrastando pelo chão.

  Suas unhas e barba pareciam mais longas do que o saudável, e sua pele mais pálida do que a de qualquer pessoa que eu conhecia. Os ossos da face eram saltados, marcando bem as maças do rosto. Ele parecia todo pontiagudo e asqueroso.

  Assim que o vi sumir do corredor, corri até a porta do escritório de meu pai.
  Ela estava entreaberta e meu pai estava sentado em sua poltrona, lá no fundo da sala. Seus olhos estavam perdidos no imenso painel que representava toda Illéa, com todos seus detalhes, todas as províncias e todas as capitais. Ele alisava sua barba bem cortada e respirava fundo, como se tentasse buscar explicações para a loucura que tinha acabado de viver.

– Pai? – Chamei, sem muito alarde, enquanto entrava no escritório e fechava a porta.

– Dylan... Aonde você estava? – Pela primeira vez ele não me xingou por estar atrasado, apenas correu até mim e me abraçou. Ele estava totalmente abalado depois das ameaças do outro cara, mas tinha que admitir que preferia quando meu pai me abraçava daquele jeito. – Você está bem? Alguém viu você vindo?

– Algumas criadas. – Menti. Eu sabia exatamente de quem ele estava perguntando, mas preferi me fazer de desentendido. Não queria que meu pai se preocupasse comigo, ele já tinha tanta coisa para resolver. – Me desculpe pelo atraso.

– Não tem problema, mas não faça isso mais vezes. – Ele tentou voltar a sua postura habitual, como se estivesse sempre controlando tudo. – Sente-se e me conte tudo sobre a princesa.

  Menti mais uma vez. Disse que Ambre tinha sido um poço de simpatia com todos nós e que vez ou outra a pegava olhando para mim. Queria que meu pai tivesse toda segurança do mundo para continuar vivendo sua vida, sem tentar cuidar de mim o tempo todo.

– Espero mesmo que você consiga alguma coisa com a princesa. Tente falar com ela sobre as defesas do castelo. Aposto que ela vai adorar ter alguém que conheça o palácio ao seu lado. – Meu pai sorriu, empolgado e se aproximou de mim, me dando um tapa forte nas costas. – E como os outros caras estão se portanto?

– Ahm... Bem. Acho que já estou em uma aliança. – Sorri de lado e dei de ombros. Eu queria poder chama-los de amigos, mas eu acho que era assim que as outras pessoas chamavam as amizades que eram feitas durante a Seleção.

– Bom. Mas não esqueça de tentar aparecer mais durante o Jornal Oficial, eu quase nem o vi no da noite passada. – Ele riu. Era difícil tentar aparecer entre os 35 rapazes. Ficávamos lá, sentados, como se fossemos feitos de cera. Sempre sorrindo. E quando direcionavam uma pergunta para nós, Scott sempre tomava a frente e falava as merdas que queria. Tenho que admitir que fiquei todo o Jornal pensado em quantos livros deveriam ter na biblioteca que Adam tinha me descrito.

– Eu prometo que farei o possível. – Menti, mais uma vez.

– Talvez possamos pedir as suas criadas que façam um terno mais chamativo. – Meu pai começou a traçar aquele plano quase infalível enquanto me empurrava para fora de seu escritório, de volta para o corredor.

– Não, isso já é um lance do Harry. – Sorri de lado. Ele tinha roubado a capa de um dos sofás do salão dos homens e tinha dito que iria dar aquilo para que suas criadas lhe confeccionassem o pior terno de todos os tempos. Queria ver se ele iria “brilhar” menos do que Scott em seus fraques perfeitos. Quase ri ao me lembrar dele dizendo aquilo.

– Então vai ter que pensar em seu “lance”, filho. – Ele sorriu de lado e cumprimentou uma das criadas com um sorriso acolhedor. Caminhamos juntos até a enorme cozinha do palácio, aonde ele roubou um dos bolinhos de amora, que eram os preferidos da princesa. – Espero que não precise de mim, Dylan, mas se precisar. Sabe aonde me encontrar.

– Valeu, pai. – Pesquei um dos pasteis de milho, que eram uma das melhores coisas que eu já tinha comido na vida, e pisquei para uma das cozinheiras. Ela riu baixo e saiu, levando uma bandeja de doces.

– Dylan. – Ele me chamou antes que eu pudesse dar as costas para ele. – Sua mãe estaria orgulhosa de você, garoto. Se tornou tudo que ela sonhava para você. – Sorri, minha mãe tinha nos deixado a menos de dois anos. Eu ainda sentia sua presença junto a mim o tempo todo. – Eu estou orgulhoso de você também.

  Aquilo deveria ter sido a coisa mais difícil que meu pai tinha falado em toda sua vida. O treinamento intenso como soldado o tinha feito ficar muito duro com seus sentimentos. Minha mãe tinha dito que ele dificilmente falava que a amava, mas que, quando ele dizia, ela tinha certeza que o amor dele era completo.

  Assenti com a cabeça e bati uma continência brincalhona, antes de sair correndo. Eu amava meu pai. E o amava mais ainda por saber que ele era um cara de valor.

 

- }{ -

 

Plantação de Rosas da Rainha Clarion, Palácio de Illéa – 09h55

 

 

– Olá, queridos. – Loeb apareceu entre as flores, com aquele mesmo sorriso falso de sempre. Atrás dela estava sua filha, que trajava um estranho vestido azul, que a fazia parecer 300 anos mais velha do realmente era. Olhei para os garotos e todos pareciam se perguntar porque tentavam enfeiar tanto a coitadinha.

– Será que Loeb sabe qual o significado de “filha”? – Andrew, que estava sentado na grama, junto a mim e aos outros garotos. – Ou será que ela confunde com “cópia de mim mesma”?

– Acho que ela quer que ninguém se interesse pela menina. – Harry apostou.

– Ela não devia se preocupar. – Ansel sussurrou.

– Ou deveria. – Andrew moveu o queixo lentamente para Logan, que estava com os olhos fixos na filha de Loeb, mesmo ela estando vestida com um saco de batatas.

– Só espero não ser obrigado a ver os dois sendo torturados. – Resmunguei.

– Garotos, por favor. – Loeb insistiu, chamando-nos mais uma vez para prestar atenção nela. Ah, ela era insuportável. – Queria que vocês prestassem atenção em mim por um segundinho. Bem, como sabem, a Seleção não se trata apenas de uma escolha. Estamos aqui para escolher quem será o novo rei, quem comandará o país. O último rei, o nosso saudoso rei Joshua, permaneceu no poder por 35 anos. – Ela sorriu, colocando a mão no peito ao citar o rei falecido. Eu me lembrava do rei. Sempre que havia uma festa no palácio e os soldados participavam, o meu pai fazia questão de me trazer. Rei Joshua era um bonachão, gostava de beber e de fazer piadas divertidíssimas. Eu não me lembrava de vê-lo sério. E nem magro. – Ele foi um líder. E vocês devem ser também.

– Espero só não chegar ao peso dele. – Evan brincou e acabou levando um cascudo de Justin, que parecia estranhamente interessado no rei. – Eu só estava brincando.

– Garotos. – Loeb bateu palmas para que voltássemos a acompanhar seu raciocínio. – Para testar seus conhecimentos e mérito, vocês passarão por vários testes durante a Seleção e devem se preparar para o primeiro deles.

– Ah, isso estava bom demais para ser verdade. – Foi a vez de Shawn comentar, buscando apoio em seu grupo de amigos, formado por Godfrey, Ryan, Jaden e Ben. Todos os selecionados riram baixo. – Pensei que isso aqui seria como uma imensa colônia de férias, misturado com um conto de fadas, claro.

– Parem de rir, seus arruaceiros. – Loeb ajeitou os cabelos. Ela iria perder a compostura em algum momento, eu podia ver. – Vocês serão testados, pois um rei não pode ser escolhido de forma aleatória. – Ela respirou fundo e tomou uma prancheta das mãos de Natalie. – Vocês irão de dividir em sete grupos e cada um será responsável por encontrar o presente perfeito para uma das amigas da princesa Ambre. Dividam-se, por favor.

  Eu olhei rapidamente para os grupos, que já pareciam muito bem divididos para o meu gosto.

  O primeiro grupo era formado por Scott, Stephen, Austin, Dom e Alex. O segundo era formado por Justin, Evan, Cole, Troye e Kodi. O terceiro era formado por Adam, Rafael, Marcos, Thomas e Robert. O quarto por Logan, Alden, Aaron, Cory e Tyler. O quinto por Beau, William, Douglas, Charlie e Diego. O sexto por mim, Andrew, Harry, Ansel e Ed. E o último grupo era formado por Shawn, Godfrey, Ryan, Jaden e Ben. Quando finalmente os grupos foram formados, Loeb se aproximou de cada um, entregando uma planilha estranha, que Harry logo tomou para si.

– Cada um de vocês é responsável por receber uma das amigas de Ambre. Devem acolhe-las e fazer com que a estada delas no palácio de Illéa seja um momento único. – Ela sorriu maliciosamente e saiu, nos deixando com aquela enorme bomba relógio na mão.

 

– Quem caralhos é Jasmyn Hathaway? – Beau indagou, arrancando de nós uma camada louca de gargalhadas compulsivas e nervosas. Nenhum de nós estava muito atento ao mundo das famílias reais e receber uma convidada parecia ser uma tarefa difícil demais para um amontoado de garotos idiotas.

– Ela é a herdeira das terras de Mastuch. – Dom explicou brevemente enquanto analisava a própria planilha. – Ela é filha da irmã do Rei Joshua.

– Ficamos com uma tal de Catelyn. – Harry resmungou enquanto foleava a planilha, desesperadamente. – Sabem quem é?

– Rainha de Scott&Lion. – Dom foi quem respondeu, mais uma vez. Aquela informação me fez arregalar os olhos. Como assim tínhamos pego uma rainha logo de cara.

– Estamos ferrados. – Andrew sussurrou, olhando para o chão. Ed riu um pouco e deu de ombros.

– Vamos dar um jeito. – Ed sorriu. Parecia positivo demais.

– Delphine Artrose. – Adam também parecia preocupado, revirando suas folhas loucamente.

– Essa eu conheço. – Berrei, antes que Dom pudesse dar uma de sabichão. – É a herdeira do trono da França.

– Ficamos com Gabriella Rodrigues. – Justin resmungou, sem muita preocupação.

– Herdeira do trono de Portugal. – Adam foi mais rápido desta vez. Todos olharam para ele, como se não tivessem acreditando. – Estou falando sério. Podem conferir.

– A nossa é a princesa regente da Nova Ásia. – Dom disse alto, explicando a Scott. ­– Hiro Yamada.

– Sabem quem é Maxine Berghental? – Logan disse baixo e todos os olhos se voltaram para Dom, que deu de ombros e sorriu.

– Princesa da Alemanha. – Explicou brevemente e apontou para o grupo de Shawn, estava sorrindo da forma mais insuportável que eu já tinha visto. – Vocês devem ter ficado com a princesa da Itália, Arianna Bertoluzzi.

– Essa mesma. – Shawn respirou fundo e se levantou. – Vamos, caras, temos muito o que fazer.

  Todos os grupos foram se levantando e saindo, até que só sobramos nós. Olhei para os lados e percebi que Ed e Harry já tinham começado a conversar e conversavam empolgadamente sobre musicas que tocariam para a Rainha de Scott&Lion. Olhei para Ansel e Andrew.

– Estamos completamente fodidos, não é? – Eles apenas riram, o que já foi o bastante para mim.

 

- }{ -

 

Cozinha; Palácio de Illéa – 13h45

 

– Eu nunca havia comido bolinhos de Amora como estes, Olivia, em toda a minha vida. – Ergui a cabeça quando ouvi a voz da princesa pelo corredor. Eu não estava lá muito afim de almoçar com os garotos aquela tarde, então resolvi ficar pela cozinha mesmo. Estava sentada sobre um dos balcões quando ela entrou pela cozinha, acompanhada por uma de suas criadas. – Ah, Senhor O’Brien, o que faz aqui? Senti sua falta no salão.

– Desculpe, Alteza. Não estava muito afim de almoçar. Preferi ficar aqui e... comer algumas tortas de blueberry que acabaram de sair do forno. – Sorri de lado e vi que Ambre buscou os olhos de sua criada. Elas trocaram olhares rápidos, mas se entenderam.

– Estão mesmo quentinhas? – A princesa sorriu, como uma criança prestes a fazer arte.

– Sim. – Eu sorri e me afastei um pouco, dando lugar para ela se sentar ao meu lado.

– Olivia, volte até o salão e diga a Natalie que fiquei com uma caganeira terrível depois de tantos bolinhos. – A ideia de Ambre me fez gargalhar. A criada colocou ambas as mãos na cintura e fez uma careta divertida.

– Direi a Senhorita Porter que se cagou inteira, Alteza. – Olivia riu alto e deu um tapinha nas costas da princesa, em cumplicidade.

– Diga que terá de queimar o meu vestido, sim? – Ambre ainda estava rindo quando disse aquilo. Pude ouvir a risada da criada pelos corredores, até sumir por completo. A princesa segurou as pontas do vestido antes de se sentar ao meu lado. A única coisa que havia entre nós era uma forma redonda, aonde a torta ainda quente estava, pronta para ser comida. – Céus, isso parece delicioso.

– Primeiro as damas. – Disse, depois de cortar um pedaço da torta. Ambre não fez nenhuma cerimônia e pegou a torta com as mãos. Fiz o mesmo, enquanto ria da cara de satisfação que ela fazia a cada mordida.

– Essa torta é simplesmente divina. – Ela riu. Os dentes estavam azuis por causa da cauda das blueberrys, não consegui segurar a gargalhada. – O que foi?

– Seus dentes estão azuis. – Disse, entre gargalhadas. Eu poderia ter ido para a forca se tivesse dito aquilo a qualquer outra princesa, mas ela era Ambre e tudo que fez foi rir também. Não sem molhar os dedos na cauda e passar nas minhas bochechas antes. – Pronto, agora você também está azul.

– Sempre quis ser azul. – Brinquei enquanto mordia mais um pedaço da torta.

– Combina com seus olhos, realmente. – Ela entrou na brincadeira, mas logo pareceu lembrar de um assunto um pouco mais sério. – Soube que seu grupo fará a recepção de Catelyn.

– Ah, sim, a rainha de Scott&Lion. – Ela riu quando eu disse o título de sua amiga. Deveria ser estranho ouvir o tempo inteiro “princesa de sei lá o quê”, “Rainha de sei lá das quantas”.  

– Vai ver que ela não é nenhum bicho de sete cabeças. É até muito tranquila para uma Rainha. – Ela brincou e limpou as mãos em um pano que estava jogado pela cozinha. – Ela gosta de Blueberrys.

– Ótimo. Já sei qual será a sobremesa para ela. – Brinquei mais uma vez e consegui fazer Ambre sorrir.

– Mas terá que guardar um pedaço para mim, ok? – Ela riu um pouco e deixou o olhar cair. Talvez, debaixo da princesa, houvesse só uma garota tímida.

– Hei, quer dar uma volta? – Sussurrei, Ambre me olhou, confusa. – No Jardim... Ninguém precisa saber... Tecnicamente, você está toda cagada...

  Ela riu e olhou para os lados. Ambre jamais tinha feito nada sem contar com sua orda zumbi de soldados e seguranças. A simples ideia de fugir um minuto de toda aquela loucura a fez sorrir.

– Mas vamos levar a torta.

– Eu jamais a deixaria para trás.

  Eu tomei a torta em uma das mãos e segurei firma a mão da princesa com a outra. Corremos em direção ao jardim. Deixando para trás só nossas gargalhadas e os sapatos de Ambre.


Notas Finais


Oi, Oi Brioches!

Aqui está o tão pedido e esperado capítulo do DYLAN MARAVILHOSO LINDO FEAT PERFEITO O'BRIEN!
Espero que tenham gostado, porque esse foi de longe o capítulo mais pedido. Por isso eu o fiz um pouquinho maior.
Espero também que estejam gostando das Alianças que vão se formando ao longo dos capítulos e dos casais também. Vi que vocês estão shippando loucamente #Logalie e #Trodi, e eu tenho que admitir que eu também shippo muito alguns casais que já apareceram e outros que ainda estão apenas na minha cabecinha loooouca!

Gente, estamos chegando ao final desta MARAVILHOSA semana de um capítulo novo TODO SANTO DIA.
Meu deus, que projeto louco foi esse!
Loucura pura, muita correria, mas eu tô mega orgulhosa.

Amanhã saí o capítulo do nosso virilha de fogo vulgo Ed e no Domingo o capítulo do PIRADO do Evan.
Espero que estejam tão ansiosos quanto eu.

Amo vocês.

Beijos, Khaleesi.


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