O pequeno ser foi se aproximando lentamente da mesa, e quando foi se sentar, puxou a cadeira com dificuldade e finalmente se sentou. Quando pude ver o rosto, era uma criança, albina com olhos azuis muito claros, quase brancos.
-Nicholas Lowds, é um grande prazer te conhecer- Diz ele com uma voz infantil e um sorriso de orelha a orelha- Está gostando da comida?-Perguntou sem esperar resposta- Elas dão o melhor de sí-olhou em direção a uma porta(a da cozinha).
-Eu... realmente estou adorando, é tudo maravilhoso... essa casa, é impecável mas... Eu não estou entendendo direito, esta tudo, tão, confuso-falei olhando para S̄eīychīwit-ni com um olhar que pedia respostas.
-Ah, sim. Eu vou te explicar tudo... Só... espere eu comer, certo?-assenti com a cabeça.
Confesso que eu estava muito ansioso pra explicação que ele teria. E se eu não entender? E se eu for uma aberração, sei lá... um monstro? As respostas viriam com o tempo, e eu sabia disso. Eu vivia assistindo filmes como X-men... Será que sou um mutante?! Cláro que eu adoraria, ser um mutante, independente do meu dom. Mas eu achei muito estranho o fato de ser uma casa enorme e não vi ninguém além de nós sete. Quem fez a comida?! É realmente arroz?! É realmente carne?! Acredite, essas perguntas passaram pela minha mente. Sempre que fico em situações confusas, começo a imaginar coisas, às vezes inúteis, mas às vezes bem úteis.
Tratei de comer aquilo rápido, S̄eīychīwit-ni comia lentamente, já que era uma criança. "uma criança", não acredito que ele possa responder minhas questões, ele tem no máximo, uns 7 anos! Mas não podia negar que ele pelo menos tentasse me explicar. Até porquê, todo mundo até agora ignora minhas perguntas. Isso é frustrante!
Finalmente, a crS̄eīychīwit-ni.de comer, se levanta da cadeira e vai em direçãi a mesma porta por qual entrou. Eu simplesmente fico olhando com um olhar pasmo de "e agora?". "Segue ele e ele vai te explicar" uma voz ecoa na minha cabeça, eu sabia que ninguém havia falado mas mesmo assim, olhei ao redor. Phillip me fitava e assentia lentamente... então entendi.
Me levantei e fui seguir S̄eīychīwit-ni. Ele abriu a porta gigantesca no fundo da sala e passou por ela, logo depois eu fiz o mesmo. Nós estavamos em um corredor com sete portas, bem distantes uma da outra.
Do nada, sou corpo começa a almentar, ele fica muito mais alto, e sua roupa o acompanha, mas de uma forma... peculiar. Ele olha pra mim com um sorriso, sabendo que eu estava com uma cara de otário. É claro que eu estou com cara de otário! Eu estava na minha casa, quase dormindo quando um cara aparece do nada e me teleporta pra uma manção onde tem 6 estranhos, em uma mesa que eu não sei como, que aceitei comer junto a eles. Um dos caras tinha asas. Eu acho que tenho motivos pra estar com cara de otário.
-P-pra onde vamos?- pergunto.
-Para o seu quarto- ele fala virando o rosto de volta para a frente. Eu coro na hora, não sabia qual a reação certa que eu deveria ter. Então parei. Fiquei parado no corredor que estava ainda na metade. O albino olha pra mim e solta outro solta outro sorriso.
-Não precisa ter medo de mim- Ele fala voltando a caminhar.
-Eu não estava com medo.
-Estava com medo do que eu poderia... ou posso fazer com você- ele da um pequeno sorriso. Ele não estava virado para mim, mas mesmo assim, eu percebi.
-Não estava não.
Estava sim, e ainda esta.
-Eu estou.
-Já disse que não precisa.-chegamos na ultima porta e ele abre. Era uma porta preta, oque contrastava com a cor das paredes que eram brancas. Quando ele terminou de abrir a porta ele entra, se senta na cama e faz um gesto pra eu fazer o mesmo... Então o fiz.
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