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História The Snitches - Discoveries


Escrita por: Jooxiumin

Notas do Autor


● Aproveitem a leitura, espero que gostem!

○ Seja educado e respeitoso comigo que eu serei com você!

📂 No meu blog você pode encontrar todas as minhas histórias escritas até hoje, no spirit só possuo as histórias em andamento!

Divirta-se! 🫶🏻
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Capítulo 17 - Discoveries


Fanfic / Fanfiction The Snitches - Discoveries

Eu não tinha como falar com ele e nem ele veio mais na minha casa, eu estava me sentindo péssimo, não sei nem porque estava pensando naquele idiota. Eu me sentia tão frustrado por estar sentindo essas coisas, eu não queria sentir, gostaria que tudo voltasse ao normal e eu só conhecesse Bobby por nome. 

Eu sei que não devia, mas eu o procurei, eu fui atrás dele logo quando entrei de férias, eu o procurei nos lugares que eu podia ter ciência de que o encontraria, não era difícil, difícil seria encontrar Koo Junhoe, esse sim parece um fantasma. 

Eu procurei tanto que já estava começando a me cansar, mas então eu o encontrei após jurar ser a última casa noturna que eu entraria já que eu não sabia quais casas noturnas pertenciam a eles. 

Eu o encontrei sentado em uma cadeira olhando as mulheres dançando no palco, elas vinham até a ponta e sensualizavam bastante o olhando nos olhos. 

O fitei pra ver se ele ia deixar algo a mais rolar, então ele deixou, uma delas desceu do palco e sentou de frente para ele em seu colo. O olhei tragar enquanto deixava ela fazer o que bem entendesse. 

Revirei os olhos, sai andando em direção a dupla, então a puxei do colo dele, em seguida fiz ele levantar. 

A menina me olhou com raiva, estava praticamente nua, até a música parou naquele momento só pelo fato de eu ter acabado com a brincadeirinha. 

HanBin: Você vai vir comigo agora. – O fitei segurando seu pulso, então ele riu. 

Jiwon: Acha que manda em mim? 

HanBin: Eu disse que você vai vir comigo agora. – Sai o puxando ouvindo gritos, principalmente dos homens, quando estávamos do lado de fora virei para ele. 

Jiwon: Aposto como se arrependeu. – Fitei seu sorrisinho lascivo nos lábios, ele se aproximou, mas eu pousei a mão em seu peito. – Qual foi? 

HanBin: O que estava fazendo com aquela vadia no colo? – Ele soltou um riso soprado. 

Jiwon: Devo te lembrar que sou solteiro e livre? – O olhei tragar. 

HanBin: Escuta aqui... – Pousei o indicador em seu peito, ele escorou no muro me olhando com a sobrancelha arqueada. – Se quer esse corpo... – Indiquei-me. – Vai ser só eu e mais ninguém, entendeu? – Cruzei os braços esperando, em um movimento rápido ele me virou prensando-me no muro. 

Jiwon: Gosto do seu tom mandão. – Murmurou rouco fazendo meus pelinhos tudo se arrepiarem. 

HanBin: Eu estou falando sério. – Agarrei seu membro e apertei com força o fazendo morder os lábios com uma caretinha. – Entendeu? 

Jiwon: Se continuar com a mão ai vai ter que mamar. – O fitei. – Entendi, docinho.  

HanBin: Ótimo. – Subi as caricias para seu abdômen, logo o trazendo mais para mim pela bunda. 

O olhei pender a cabeça para um lado enquanto distribuía selares pelo meu pescoço a medida que roçava seu membro no meu. Sua mão permanecia apoiada no muro, já a outra estava em minha cintura. 

Jiwon: Eu tenho umas coisa pra resolver, me espera na minha casa. – Pediu rouco rente ao meu ouvido.  

HanBin: Hoje? – Olhei a chave que ele me estendeu. 

Jiwon: Hoje. – Suspirei. – Que foi? 

HanBin: Mais tarde eu vou, eu tenho umas coisas para fazer ainda.  

Jiwon: Hm... Ok. – Peguei a chave, então ele se direcionou para o meu ouvido de novo. – O meu endereço é...  – Mordi os lábios em ansiedade, então ele ditou o endereço calmamente. 

Soltei todo ar que prendia, então ele se afastou, me despedi dele e voltei para o meu apartamento, minutos depois Felix chegou. 

Felix: Quer beber alguma coisa? – Assenti o vendo ir até a geladeira e pegar duas garrafas de cerveja. 

HanBin: Aconteceu algo? 

Felix: Não, eu só odeio férias. – O olhei abrir as garrafas com o abridor e logo me dar uma. 

HanBin: Eu também. 

Felix: Eu gosto de ação. – O olhei. – Tiros... – Acabei rindo, naquele momento uma explosão veio da sala, eu não tive nem tempo de pensar e já fui lançado contra os armários da cozinha. 

Olhei em volta com um zumbido em meus ouvidos a medida que apoiava as mãos no chão, cai de bruços sentindo todo o meu peito doer. 

— Agente 009, responda. 

Minha visão parecia estar em câmera lenta, mesmo que eu movesse a cabeça de modo rápido. 

— Agente 009, por favor, responda. 

Felix: Hanbin levanta! – Arfei abrindo os olhos nem notando que os havia fechado. – Levanta cara, isso aqui vai desabar! – Ele estava perto estendendo a mão, só então notei que estava em baixo do armário. 

Agarrei sua mão e gritei sentindo minha parte inferior esmagada. 

— Agente 009 e agente 005, tem alguém ai? Eu preciso que respondam. – Ouvi um barulho, a voz parou depois de falhar. 

Felix: Está sentindo suas pernas?  

HanBin: Espera... – Ele assentiu apoiando um pé no armário e segurando minha mão com suas duas. – Puxa. 

Felix: No três. 

HanBin: Ok... – Assenti freneticamente. 

Felix: Um... Três. 

HanBin: Ah! – Gritei fechando os olhos e arqueando as costas. – Não, espera, espera, a minha perna! – Ele não parou, aquilo me fez gritar ainda mais alto. 

Felix: Espera aqui, eu já volto. – Ele parou de puxar. 

HanBin: Como se eu pudesse sair, seu desgraçado. – Ele se foi, tentei ver meu corpo, mas o armário pegava da minha cintura pra baixo.  

Água caia do teto, eu estava ensopado já mesmo que estivesse em baixo do armário. Ele voltou com uma lasca de madeira imitando uma ripa, então a colocou em baixo do armário. 

Senti um impacto para baixo fazendo tudo tremer, Felix até se desequilibrou e caiu. 

Felix: Um andar já era, agora ele vai tombar para o lado, precisamos ser rápidos. – Assenti, de novo ele fez força, até gritou. – Anda logo, merda! – Ele chutou o armário, logo soltou a ripa. 

HanBin: Vai buscar ajuda. 

Felix: Artigo 328, eu não vou te deixar aqui. – Respirei fundo apoiando as mãos no chão e fazendo força junto com ele, então finalmente eu tive espaço para sair. – Anda, anda, sai! – Me arrastei para fora e logo levantei sentindo meu pé doer juntamente com a canela. 

Ele largou o armário, então rumamos para a porta no instante que o prédio começou a inclinar. 

HanBin: Felix as pessoas... 

Felix: Deixa que o chefe resolve, se concentre em sair daqui. – Tombamos para frente e deslizamos até chegar na parede do outro lado e sermos parados pela mesma. 

Arregalei os olhos observando as pessoas lá em baixo, policiais, bombeiros, o prédio continuava inclinando e por fim tombou totalmente em cima de outro prédio. 

Olhei as pessoas do prédio atrás de uma faixa amarela, pelo menos parecia que estavam todas seguras. 

Porque diabos eu fui morar no último andar? 

A água da piscina da cobertura do prédio começou a cair em abundância atingindo o chão lá em baixo.  

Continuamos deitados até ver a firmeza do outro prédio sustentando o prédio que eu morava. Rolei para o lado rapidamente quando o sofá tombou, atravessou o vidro e despencou para o nada. 

Várias coisas começaram a cair, todo mundo se afastava das proximidades do prédio. 

Meu peito subia e descia, me apoiei no chão e fiquei de joelhos aos poucos, logo levantei sentindo tudo em baixo dos meus pés tremerem. 

O vento começou a entrar pelos vidros quebrados, então olhei a parte inferior do meu prédio, já que ele simplesmente se partiu no meio e a parte superior tombou. 

Felix: Está estável por enquanto. – O olhei. 

Jimin Pov's 

Acho que o país inteiro estava vidrado na televisão naquele momento onde mostrava imagens ao vivo da catástrofe que estava acontecendo, eu só não esperava que Kris fosse vir tão cedo. 

Mingyu: E ai. – O olhamos vir da cozinha, normalmente era o Jaebum que vinha. 

Wonwoo: Aqui quem fala é Jeon Wonwoo chefe da segurança diplomática do Estados Unidos... – Olhei para a televisão onde mostrava-o com um alto falante. – Agente 009 e 005, por favor respondam. – Nada. 

Espera... Agente 009 e 005? Wonwoo esta ali, então... 

Jinny: Ai meu Deus é o Felix e o Hanbin! – Arregalei os olhos levantando do sofá como se isso fosse ajudar, mas não consegui ficar sentada. 

Olhei Kris se aproximando, em seguida olhando a televisão, logo os helicópteros chegaram, inclusive da rede de televisão, e mostraram o local que eles estavam, ou seja, no prédio tombado. 

Eles estavam batendo o maior papo entre si enquanto indicavam o prédio vizinho como se não estivessem dentro de um prédio que estava desabando. 

Olhei Kris fazer menção de sair e me apressei em ir até ele 

Jimin: Vamos com você. – Peguei Jeongin, logo conduzimos as crianças para fora e fomos para praticamente a esquina, ele logo passou de carro, então entramos. 

Ele estacionou por perto, mas claro que as ruas estavam interditadas. Descemos do carro e caminhamos por ali, de longe já dava para ver os dois prédios com coisas despencando. 

Não pudemos chegar tão próximo da onde a Polícia estava, mas já dava para ver muita coisa, inclusive o Wonwoo ali no meio com fardamento. 

Wonwoo: Quero um helicóptero agora ou vou mandar um eu mesmo. – Avisou. 

— Tenha calma, estamos fazendo o possível. – O policial respondeu. 

Wonwoo: Então faça mais, meus dois melhores agentes estão lá dentro, mexa-se!  

Olhei o prédio engolindo em seco, então arregalei os olhos pensando estar vendo coisa quando um dos dois se jogou para o nada. Ele começou a despencar fazendo as pessoas gritarem, então ele deu um giro no ar fazendo as pernas ficarem para baixo, logo as abriu, pôs as mãos no meio delas e acionou o que pareceu uma corda. 

A corda foi lançada para algum canto, se prendeu e ele logo começou a despencar para frente, o impacto de seu corpo quebrou vidros do outro prédio e ele entrou. 

O segundo fez o mesmo processo, as pessoas gritaram, mas ele permanecia estável e logo estava no outro prédio. Olhei Kris olhando para cima um pouco surpreso, eu estava mais que surpresa naquele momento. 

Se Kris estava surpreso imagina eu, Estados Unidos? 

Todos voltaram a olhar para o céu e eu só faltei desmaiar quando, de novo, eles se jogaram, os dois juntos mergulhando para o nada.  O prédio ameaçou tombar, então eles impulsionaram o corpo para trás deslizando sobre o prédio, logo um deles agarrou em algo e segurou a mão do outro que despencava. 

As pessoas gritaram, móveis e objetos começaram a cair do prédio. Segundos depois o que estava segurando em algo começou a balançar o companheiro de um lado para o outro, logo o lançou para cima com uma força absurda, o rapaz parou em pé e o puxou para cima. 

Soltei todo ar que prendia, faltava cerca de uns 6 andares até o chão. Eles deram um tempo antes de apenas um saltar e o outro ficar olhando. Ele mergulhou para o nada, já estava quase no terceiro andar, as pessoas gritaram, mas então o que estava no sexto andar disparou contra os vidros e o que caia puxou algo do bolso e lançou contra o piso de dentro do prédio, logo ele parou de cair segurando o que parecia ser um martelo. 

Ele fez força para subir, então estava de pé e olhou para cima, pelo cabelo eu notei que era o Felix. Hanbin mergulhou para o nada, todo mundo gritou achando que ele ia passar direto, mas Felix caiu de bruços e o pegou pela mão. 

Mingyu: Inacreditável. – Você acha? Eles desceram mais de 15 andares sem usar o elevador ou escada. 

Estava ansiosa, mas ao mesmo tempo nervosa em saber o que eles fariam a seguir. Olhei para o lado e fiquei bem surpresa ao ver Jiwon e ChangBin olhando para cima tão surpresos quanto o Kris. 

Que horas eles chegaram? Não sei, mas pareciam estar ali há bastante tempo. Ambos, Hanbin e Felix, olhavam para baixo no prédio, logo olhavam para cima onde o prédio parecia querer ceder e a qualquer momento ambos tombariam de uma vez. 

Esfreguei as mãos nervosa, então olhei Hanbin pegar Felix pelo braço e joga-lo do prédio, arfei quase gritando, mas Felix agarrou em algo o qual eu não conseguia identificar o que era, mas estava preso no prédio tombado. 

Ele começou a movimentar o corpo para frente e para trás, então se impulsionou para frente se lançando contra o prédio, ele parou no segundo andar do prédio tombado. 

Olhei Hanbin esperando a corda de aço, ou fio, parar de se mover e quando ocorreu tomou distancia. Quando o vi saltar notei que seu pé estava ferido 

Jinny: Como ele está fazendo isso tudo estando machucado? – Eu também gostaria de saber. 

Ele agarrou a corda, então olhei o final da mesma, dentro do prédio, ela faiscava e estava prestes a pegar fogo. 

Felix: Pula agora! – Respirei fundo quando ele começou a se balançar, as veias de seus braços saltavam pelo esforço, mas então ele se lançou contra o prédio parando dentro do mesmo. 

Dois andares. 

Então, do nada, Felix foi empurrado e agarrou na beirada, então pude ver um homem enorme apontando um revólver para o Hanbin. Olhei Felix gritar se segurando pelas pontinhas dos dedos, então Hanbin começou uma luta corporal com aquele homem que dava dois dele, machucado ele não conseguia fazer muito, mas estava sendo incrível. 

Ele pegou no braço do homem, deu um giro no ar e foi parar em seus ombros sentado, então segurou a cabeça do homem para cima enquanto o mesmo lutava para chegar no revólver, o que ocorreu, ele apontou para cima e disparou, mas Hanbin desviou. 

Ele deu um mortal para trás, então chutou as costas do homem o fazendo tombar para frente, mas ele logo levantou no momento que Hanbin foi para acudir o Felix, o homem o pegou pela cintura e o lançou contra uma parede. 

Felix: Hanbin! – Engoli em seco notando que ele se segurava apenas com uma mão. 

Então um disparo veio, mas não foi nem o homem nem o Hanbin, olhei para o lado e Jiwon estava com um rifle estendido. Hanbin cambaleou segurando o abdômen, então agarrou a mão do Felix enquanto gritava, ele estava bem ferido e Felix parecia pesar uma tonelada.  

Os dois prédios tremeram, isso foi a deixa para Hanbin se desequilibrar e os dois despencarem. Arfei, um grito mudo saiu da minha garganta, então Hanbin agarrou uma barra de ferro que saia para fora do primeiro andar, Felix agarrou seu pé machucado o fazendo gritar, então ele fechou os olhos. 

Eles ainda estavam no alto para que o resgate conseguisse ir até lá de helicóptero, afinal muitas coisas despencavam dos prédios. 

Felix começou a escalar o Hanbin, então ele ficou de pé dentro do prédio, o qual a parede estava destruída, assim como de vários andares. Ele agarrou a mão do Hanbin e o puxou, então ambos estavam a salvos, entre aspas. 

Eles sumiram do nosso campo de visão, mas logo avistei os dois correndo para longe dos prédios, mesmo que Hanbin estivesse machucado ele corria logo atrás do Felix. 

Os prédios começaram a desabar totalmente, mas eles não pararam de correr, levei a mão ao peito angustiada, a poeira subiu junto com escombros, um arfar de todos se fez presente. 

Fiquei os procurando pela poeira, mas eles não apareceram, as lágrimas já estavam se formando em meus olhos quando olhei-os surgir de toda aquela poeira, HanBin caiu de joelhos exausto logo em seguida. 

[...] 

HanBin Pov's 

O olhei entrar no quarto em passos lentos, logo parando perto da porta escorando de lado na parede com as mãos nos bolsos. 

HanBin: Que foi? – Questionei em um fio de voz. 

Jiwon: Tu podia ter morrido. 

HanBin: Eu sei, eu estava lá.  

Jiwon: Tu lembra da fuça daquele cara? – Respirei fundo. 

HanBin: Lembro, meu chefe já esta cuidando disso. 

Jiwon: Vou cuidar do meu jeito. – Estremeci da cabeça aos pés. 

HanBin: Deixa isso pra lá. 

Jiwon: Não é assim que funciona comigo. 

HanBin: Bobby eu sei me cuidar. 

Jiwon: Eu sei que sabe, eu vi. – Sorri fraco. – Mas, agora, o que tu pode fazer deitado numa maca? – Odeio quando ele tem razão. – E tu acha que uns cara que explodiu um prédio fazendo outro desabar vão ser encontrados facilmente? – Suspirei. 

HanBin: Ta, você tem razão. 

Jiwon: É, eu tenho... Isso se chama ataque terrorista. – Comprimi os lábios. 

HanBin: Imaginei que sim.  

Jiwon: Eu vou vazar.  

HanBin: Vem aqui. – Ele não veio. – Se não vir irei levantar. – Ainda assim ele não veio, levantei da maca e acabei indo ao chão já que não podia pisar com um pé, ele me segurou pela cintura, em seguida me pôs na maca de novo. 

Jiwon: Aish, para com isso. – Segurei seu rosto com ambas as mãos o trazendo para mim, então selei nossos lábios enquanto fechava os olhos. 

HanBin: Cuidado. 

Jiwon: Eu sempre tomo. – O olhei caminhar até a porta, mas ele logo parou na entrada e se virou para mim. – Você... me surpreendeu hoje. 

HanBin: Sou um agente. 

Jiwon: Eu sei que é. – O olhei nos olhos e foi ali que eu descobri que Kim Jiwon não sabe demonstrar com palavras, mas vi em seus olhos que ele estava orgulhoso de mim, aquilo foi suficiente para me deixar orgulhoso de mim mesmo. 

[...]

Eu estava no maior tédio naquele hospital já que Felix recebeu alta, mas não tinha como vir ainda, meu chefe estava ocupado resolvendo as questões do ataque e eu não tinha mais ninguém que fosse passar a noite comigo. 

Só poderia ir para casa no dia seguinte, estava quase dormindo quando olhei Bobby entrar furtivamente pela janela. 

Como ele chegou no terceiro andar e subiu pela janela? Não sei. 

Jiwon: E ai. – O olhei sentar. 

HanBin: Como fez isso? 

Jiwon: Bobagem, soube que estava sozinho. 

HanBin: Perguntar pra alguém você não perguntou, aposto como mandou Jungkook entrar no sistema do hospital e ver quem passaria a noite comigo. 

Jiwon: Quase isso. – O olhei. – Ta, foi isso. – Acabei rindo. 

HanBin: Vem aqui... – Dessa vez ele veio, se curvou e eu selei nossos lábios pedindo passagem com a língua, ele logo cedeu apoiando uma mão na maca ao lado do meu corpo. 

Pousei as duas mãos em seu pescoço, logo chupei sua língua notando um piercing ali, arregalei os olhos ao abri-los e ele sorriu parando o beijo aos poucos. 

Jiwon: Gostou do meu piercing? – Mordi os lábios e ele sorriu novamente.  

HanBin: Hm, fico imaginando a sensação da sua boca com ele em outro lugarzinho. – Voltei a beijá-lo. 

ChangBin Pov’s 

Changbin: Podemos conversar? – Questionei ao parar na porta do quarto dele. – Mas você não pode ficar bravo. – Ele me olhou por cima dos óculos. – É sobre uma pessoa. 

Mingyu: Nem termina. 

Changbin: Porque não? 

Mingyu: Felix. – O olhei com um bico emburrado. 

Changbin: Então...? 

Mingyu: Por onde eu começo... 1º você não pode fazer isso, 2º vai ser caçado, 3º isso é ilegal para ele. – Suspirei já me preparando para sair. – Eu ainda não terminei. – O olhei. – 4º ninguém tem nada a ver com a sua vida. – Suavizei a expressão. – Se acha que é isso, então vai.  

Changbin: Sério? 

Mingyu: Não faça que nem o rebelde do Jiwon. – Franzi o cenho. – Esqueça. – Dei de ombros e sai da porta do quarto dele, logo fui até o quarto do Jungkook. 

JungKook: Não.  

Changbin: Você nem sabe o que eu vou pedir. 

JungKook: Ah desculpe, irmãozinho, ia pedir algo para o irmão? 

Changbin: Uhum. 

JungKook: Ok... – Ele se virou na cadeira tirando os óculos e pondo em cima da escrivaninha. 

Changbin: Irmãozinho... 

JungKook: Sim? 

Changbin: Você pode... 

JungKook: Não. – Bufei com um bico nos lábios. – Nem adianta. – Cruzei os braços. – Tsc, o que é? 

Changbin: Quero saber aonde o Felix mora. – Ele digitou algumas coisas no computador, logo me passou. 

JungKook: Vaza. – Desci a escadaria e quando ia chegando na porta Vernon a abriu. 

Vernon: Aonde vai? 

Changbin: Ali. – Ele entrou, eu sai e fui até minha moto na garagem. 

Quando eu cheguei onde ele morava eu toquei a campainha, então ele abriu a porta com alguns curativos no rosto. 

Felix: Posso ajudar? – Entrei na casa dele. – Ei! – Olhei em volta e logo uma menina apareceu com uma calcinha e uma camisa masculina a qual deduzi ser dele. 

Dei meia volta, sai do apartamento, então sai do prédio, logo estava na minha moto indo para casa, assim que cheguei os cinco estavam no sofá. 

Jaebum: Kris nos contou, como foi? – Subi a escadaria.  

Junhoe: Isso significa que deu merda, muito bem Kris, você conseguiu fazer o menino tomar no cu. – Fechei a porta do meu quarto. 

Tempo depois eles chegaram no meu quarto, olhei cada um entrando e logo me olharem. 

Vernon: Ele te deu um fora? – June deu um tapa na cabeça dele. – Ai! 

Changbin: Ele ainda tem uma namorada. 

JungKook: Podemos dar um fim nela para você ficar com ele. – Kris o olhou. – Foi só uma ideia. – Se defendeu. 

Jaebum: Essas coisas acontecem... – Eles estavam sem jeito, então ele cutucou Kris, que logo sentou na cadeira da escrivaninha já coçando a nuca. 

Mingyu: Bem... – O olhamos. – É a primeira pessoa que tu gosta, mas vão aparecer mais. 

JungKook: Bem mais. – Todos o olharam. – Ok. 

Mingyu: É normal isso acontecer. 

JungKook: E o melhor remédio é sexo. 

Mingyu: Obrigado, Jungkook. – Vernon deu um tapa na cabeça do Jungkook. 

Changbin: Ta de boa, gente. 

Junhoe: Que bom, porque isso é embaraçoso. – Rimos fazendo o clima melhorar um pouco. 

Jaebum: Teve notícias do Kihyun? 

Mingyu: Coréia do Sul, ele ta de boa. – Olhamos o celular do Vernon começar a tocar. 

Dia seguinte  

Jinny Pov's 

Lá estava eu em mais um enterro, dessa vez da Bridgit e da Michele.  

Eu não sabia mais o que pensar, eu só sabia que estava com medo, muito medo. Essa situação de bala perdida que Kris contou para nós foi conversa, eu vi no noticiário, mas aprendi a não confiar no mesmo, eles escondem muita coisa. 

Olhei Jaebum e Vernon, mas eles pareciam bem ou fingiam perfeitamente. Suspirei, eu só queria que o tempo voltasse para quando tudo estava bem, meus pais, as meninas, as mães deles, tudo... 

Mas não era assim que funcionavam as coisas. 

Mingyu: Junhoe vai levar vocês em casa. – Assentimos quando ele se aproximou.  

Assim que entramos no carro ele deu partida, seu silêncio era tão presente que por um momento eu esqueci que ele estava ali. Quando chegamos Jimin foi para dentro liberar o Jae do serviço de babá e eu o olhei. 

Jinny: Sinto muito pelas suas cunhadas. – Ele mal me olhou, abri a porta e desci do carro rumando para dentro de casa. 

Quando a noite caiu eu não achei que Kris fosse vir, afinal nos vimos no enterro, mas quando deu duas da manhã ele pulou a janela da cozinha se deparando conosco ali tomando um chá. 

Mingyu: O que fazem acordadas? – Arqueou a sobrancelha, logo sentou. 

Jimin: Estávamos pensando no enterro e cá estamos nós. – Concordei. 

O servi com o chá. 

Mingyu: Coisas ruins acontecem e nunca haverá nada que alguém possa fazer. – O olhamos. 

Jinny: É fácil pra você falar, você vive nesse mundo. – Ele me olhou. – Desculpa.  

Mingyu: De boa... Você esta certa, eu vivo nesse mundo. – Olhei Jimin. – Mas não significa que um dia eu vá me acostumar com a morte. 

Jimin: Você sabe quem está fazendo isso?  

Mingyu: Porque não vão descansar? – Acabamos assentindo, então ele se foi e nós fomos deitar. 

Dia seguinte 

Andei pelas ruas até chegar na creche, peguei o trio sabendo que Jimin ia chegar mais tarde hoje, então caminhei até o ponto de ônibus. Assim que entrei passei um de cada vez por cima da catraca, logo eu passei e sentamos juntos no fundo do ônibus. 

Quando cheguei em casa caminhei até a porta segurando o punhado de chave, logo abri e me preparei para entrar quando senti uma mão no meu ombro. 

Quase gritei, mas quando olhei o anel em seu dedo eu respirei aliviada. 

Junhoe: Espera, alguém esteve aqui. – Segurei os três rente a mim e ele entrou, mas logo voltou indicando que poderíamos entrar. 

Jinny: Há quanto tempo esta me seguindo? 

Junhoe: Desde que entrou no ônibus. 

Jinny: Eu não te vi. 

Junhoe: Eu estava do seu lado, pirralha. – O olhei. 

Jinny: Me chamou de que? – Ele suspirou. – Você não estava do meu lado, tinha uma senhora do meu... – Ele me olhou. – Como fez isso? – Me afastei um pouco dele puxando os três comigo.  

Junhoe: Manda um alô. – Ele se foi após colocar a touca da blusa, respirei fundo pensando no que vi no ônibus. 

Fiquei pensando nisso a noite toda, tanto que nem vi a hora que Jimin chegou de tão distraída que estava. 

No dia seguinte eu pedi que Kris viesse na nossa casa, eu não fui trabalhar, eu queria saber o que Junhoe era e eu iria descobrir. Quando ele chegou já perguntou se estava tudo bem, eu apenas assenti e esperei ele sentar. 

Jinny: Kris o que o Junhoe faz? – Ele franziu o cenho. – O que ele é? Ontem ele disse que estava comigo o tempo todo, sentado do meu lado, mas quem estava do meu lado era uma senhora de idade. – Ele ficou uns minutos me olhando. – Me olhar desse jeito não vai responder minhas perguntas. 

Mingyu: Junhoe não é apenas um cara discreto, ele meche com hipnose. Pra tu era apenas uma senhora de idade, mas era ele ali, ele só fez você enxergar o que ele queria. – Mas isso é...  

Jinny: Nossa, ele... Ele... 

Mingyu: Tem talento? Eu sei. – O olhei. 

Eu estava fascinada, como ele conseguia fazer essas coisas? Mil perguntas pairavam sobre a minha mente, mas eu não queria ocupar demais o tempo do Kris, então decidi deixar aquelas perguntas para depois. 

Pelo que entendi Junhoe estava de olho em nós, porque se fosse um dos outros eu já teria notado, Jimin já teria notado, mas parecia que estávamos sozinhos todo o tempo. Fiquei a semana inteira pensando no que fazer para atrair a atenção dele, eu tinha perguntas que precisavam de respostas e eu não desistiria fácil disso. 

Não foi difícil fazer ele aparecer de uma vez, até parecia que eu estava brincando com um fantasma. Esperei as crianças dormirem, Jimin ainda não havia chego e quando Junhoe entrou pela janela procurando de onde veio o disparo eu mostrei a ele que o disparo veio da televisão da sala, era um filme.

Junhoe: Está brincando comigo? 

Jinny: Eu tenho perguntas e quero que me responda. – O olhei descer o olhar pelo meu corpo parando nas minhas coxas, suspirei cruzando os braços esperando ele dizer que iria responder. 

Junhoe: Ah tu quer sentar e bater um papo? Acha que não tenho o que fazer não? 

Jinny: Acho. – Ele me fitou, mas sentou e esperou. – Como você faz isso? 

Junhoe: Assistindo vídeos no youtube. – O fitei. – Acha que estou brincando? 

Jinny: Acho, eu quero saber. – Ele suspirou. – Me conta. – Eu estava disposta a descobrir como ele fazia isso, mas ele não parecia ter vontade alguma de contar. 

Levantei do sofá e fui até a poltrona que ele estava sentado, me curvei apoiando as duas mãos nos braços da mesma, então o fitei. 

Junhoe: O que está fazendo? 

Jinny: Está nervoso?  

Junhoe: Não. 

Jinny: Vai me contar? – Silêncio.  

Respirei fundo, sentei em seu colo de frente para ele o deixando surpreso, então rocei os lábios em seu pescoço devagarzinho, logo entreabri a boca e deixei um beijo molhado naquela região próximo a algumas tatuagens. 

Junhoe: Jinny... – Movimentei meu quadril devagar fazendo minha bunda se empinar de vez em quando. 

Jinny: Vai me contar agora? – Nada. 

Desci a mão por seu braço e parei no abdômen, logo pus a mão por baixo de sua camisa e arranhei de leve sua pele sentindo um volume se formar em baixo de mim. 

Ele soltou um rosnar, talvez irritado, agarrou minhas coxas e levantou comigo em seu colo à medida que me prensava na parede. Arfei o olhando, seus olhos estavam cerrados, os lábios franzidos, eu realmente consegui tirar ele do sério? 

Junhoe: O que quer saber? – Questionou rouco, eu sentia a vergonha me consumir ao começar a lembrar o que fiz para ele finalmente abrir a boca. – O que? Estava agorinha rebolando no meu pau e agora está com vergonha? O que quer saber? – Senti seus lábios no meu pescoço e me arrepiei todinha, eu deveria parar? Sim, mas quem disse que queria? 

Jinny: Junhoe... – Pousei as mãos em seu peito sentindo-o me prensar um pouco mais na parede. 

Sua mão grande apertou minha bunda com tanto gosto que eu até mordi o lábio inferior mal me reconhecendo, eu nunca nem beijei, quem dirá estar em uma situação dessa com um cara. 

Junhoe: Você quer que eu pare? – Fitei seus olhos negros, segurei seu rosto com ambas as mãos e o beijei. 

Poderia estar cometendo um erro? Poderia, mas o desejo falou mais alto e o meu propósito de saber o que Koo Junhoe era foi por água abaixo. 


Notas Finais


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