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História The Son Of Sin - Capítulo 13


Escrita por: rayanecpp

Capítulo 13 - Capítulo 13


Capitulo 13

- O que foi aquilo? – Questiono incrédula. Harry havia feito uma cena de bom companheiro na frente dos meus novos colegas, como se toda a trama fosse verdadeira. – “Sim, sou eu mesmo!” – Reproduzo a mesma fala dita por ele, porém de com um efeito retardado, juntamente a um sotaque ridiculamente forçado. Como uma criança zomba da outra. – A serio? – Pergunto inconformada com a situação.

Já estamos dentro do veiculo a caminho da nossa moradia. Harry não diz nada, apenas conduz despreocupado, enquanto eu tagarelo sobre como ele foi estúpido. Sinto os olhos dele rolarem com a minha ira.

- Eu lhe fiz um favor, deveria me agradecer. – O rapaz esbelto de cabelos rebeldes diz simplesmente. Sinto meu corpo queimar de raiva.

- Oh, é mesmo? E em qual parte você me fez um favor? – Cruzo os braços na altura do peito e lhe encaro com a pior cara possível.

- Na parte onde eu te poupei de contar que eu era o filho do seu marido, que por sinal tem mais do dobro da sua idade! – Ele esbraveja já no seu limite. – Desculpa se tentei ajudar você, te livrando de ter a fama da menina inocente que é casada com um pedófilo, a qual iria estragar o seu maldito mundo de conto de fadas sobre como é ótimo estar na faculdade! – Rosna conforme aperta o volante contra sua palma.

Suas veias do pescoço estão saltando da pele e no momento que o vejo respirar pesado, arrependo-me por ter sido tão dura. De forma alguma eu iria idealizar este ponto de vista, que pelo raciocínio lógico esta correto. Ele teve as melhores intenções e eu o chateei por ter salvado-me da ruína.

Sou orgulhosa demais para lhe dar a razão, mergulho no silêncio à procura de uma resposta sensata que mostre que eu também tenho o direito de estar brava. Aliais, agora seremos vistos como um casal na universidade. Tento não pensar o quão tenebroso seria se John tivesse sua aparição no local e descobrindo esta enorme desgraça.

- Poderia ter dito que éramos apenas amigos. – O argumento perfeito enche-me a boca e o cuspo para fora.

- Claro, até que eles descobrissem que temos o mesmo sobrenome. – Mais um ponto é adicionado no nosso placar e Harry sai com a vitória.

Ele consequentemente esta correto, pois Smith tem a minha ficha com todo o meu registro. Seria demasiado arriscar este título. Calo-me e coloco garganta abaixo a minha derrota, sigo o trajeto completo deste modo.

Após o espetáculo teatral de Harry mostrando-se um maravilhoso consorte, apanhei o numero do celular das meninas, para lhes informar sobre a minha decisão em relação à festa. Estou bastante empolgada para o evento e farei o possível para convencer o meu verdadeiro marido a concordar com esta hipótese.

Ao entrar na minha casa o odor familiar aconchega-me. Harry se desloca para a sala de imediato e põe-se a ver um programa qualquer relacionado a esportes. Não consigo entender a graça que os homens sentem em ver este tipo de coisa, então apenas ignoro e subo para o meu quarto. Antes de por o aparelho para carregar resolvo checar minha caixa de mensagens, anteriormente de ligar para John.

Megan toma conta da tela do objeto ao abrir meus recados, um sorriso idiota é plantado no meu rosto.

“Está me devendo uma foto do seu enteado gostoso!” - Enviada 12:56.

Solto uma pequena gargalhada ao ler o torpedo coberto pelo humor incrível da minha melhor amiga. Megan definitivamente faz uma imensa falta e independente das novas experiências que irei criar nesta nova vida, nenhuma delas vai comparar-se a esta querida menina. Penso por um instante uma resposta digna e coloco os dedos para funcionar na digitação.

“Acalme esses hormônio, sua tarada!”- Enviada 13:32.

“Tenho imensas novidades para lhe conta!” – Enviada 13:32.

Fecho o aplicativo, visto que minha prima não esta conectada para dar-me uma conversa agora e resolvo discar uma chamada para o meu marido. Estou mesmo excitada para a minha primeira festa e esperançosa com a aprovação de John em relação a isto.

Sigo esperando o sinal de aparição do outro lado da linha conforme o notificador apita entre pausas. Quando já estou prestes a desligar, o quarto bip é cortado pela voz autônoma de John.

- Oi linda! – O tom surpreendentemente alegre do homem lança-me um elogio e sei que ele tem a consciência do meu micro sorriso de satisfação.

- Olá lindo! – Rebato o seu apelido soltando um risinho no termino. É completamente singular darmos estes nomes no dia-a-dia, acontece apenas quando estamos a distancia pelo celular. Com isso lembro-me da primeira vez em que o fiz há alguns meses, eu estava retraída e timidamente irritante. Agrada-me saber que estou evoluindo.

- Como ocorreu o seu primeiro dia de aula? – Sinto-me rebaixada a uma criança pronta para contar ao pai sobre a ida primaria ao colégio.

- Foi maravilhoso, o lugar é adorável, assim como as pessoas. – Narro às lembranças que passei.

- Isso é ótimo! Estou feliz por você estar feliz. – Uma bela frase romanticamente detalhada.

- Obrigada! – Agradeço-lhe, por tudo no geral. – Bom, eu queria lhe falar que eu fiz novas amizades também. – Indago no corpo de uma adolescente.

- Oh, fico contente por isso. – Ele diz.  O mesmo não tem muito argumento, então continuo com o meu objetivo.

- As meninas me convidaram para a festa de confraternização, que vai acontecer hoje à noite... – Apenas especulo sobre, sem pedir permissão, pois acho humilhante fazê-lo. Uma torcida organizada vibra para que ele entenda o ponto que quero chegar.

- Ah sim, claro, tudo bem, isto é mesmo bom.

- Então tudo bem eu ir? – Pergunto pronta para comemorar.

- Claro. – Ele finalmente responde e eu dou pequenos pulos e jogo o cabelo, porém sem fazer nenhum som aparente, para que ele não descubra a minha comemoração. – Agora tenho uma reunião querida, preciso ir, divirta-se! – Despede-se e eu faço o mesmo, afirmando que irei me divertir muito.

Após encerrar a ligação, sento-me no centro da minha cama e espalho meu material por toda ela. Organizo por ordem dos dias, todas as anotações que peguei emprestado com Valeria, do período que eu não frequentei as palestras. Antes de começar minhas tarefas mando um aviso às meninas confirmando a minha presença na social, acrescentando o meu endereço fixo. O dia seguiu assim, eu estive abrangendo minha mente com discursos e conteúdos de aprendizado, preenchendo as folhas em branco do meu novo bloco.

Ao ter tudo de forma pacifica e certa, suspiro contente com o meu trabalho e empenho, pois havia entendido a maior parte da matéria. Sei que vou precisar de uma explicação básica de reforço por ter perdido, ou até mesmo algumas vídeo aulas na internet ajudariam. Levanto com bastante energia e desloco-me para a casa de banho, onde começa o meu primeiro processo de civilização.  

Deixo a água quente levar as impurezas da minha pele, fecho os olhos e sinto cada gota presa a mim, banhando-me e banhando-me, repentinas vezes.  Com delicadeza deixo o sabonete deslizar perante a minha derme, o cheiro suave envolve o local, juntamente com a névoa de calor dos jatos. Quando é o suficiente, saio e enrolo meus cabelos em uma toalha, outra desta envolve-me o corpo, então sigo para o cômodo na finalidade de me aprontar para o evento.

De imediato a duvida prende-me, não sei que tipo de vestes as pessoas usam em uma festa de fraternidade, porém concluo ser uma roupa despojada. Tenho uma batalha entre as peças esticadas ao meu leito, contudo lembro-me do comentário de Harry hoje mais cedo, de como eu deveria usar saias mais vezes. Todas as minhas saias são de um comprimento grande e todas do mesmo estilo, exceto uma que ganhei de aniversário. Meg que havia me presenteado.

Eu lhe disse que se não chegasse perto dos joelhos, não poderia utiliza-la, pois minha mãe nunca aprovaria algo menor que isto para o meu uso. Megan concordou com facilidade, o que eu sabia que não era comum de acontecer, por tal motivo tinha total conhecimento que ela daria uma lembrança ao seu estilo e com minhas coordenadas.

A peça entregue a mim na minha reunião de aniversário tinha o tecido um pouco a cima dos meus joelhos, como aconselhado, no entanto o material era completamente justo, marcando cada região, apesar da extensão plana. Como previsto fui proibida de vestir-lhe por ser demasiado apertado.  Mas hoje eu não tenho mamãe ao meu pé para dar-me ordens de como me vestir.

Após um conflito interno sobre a peça, decido usar-lhe pela primeira vez. Mesmo sendo ousada, mantém-me coberta, sem ser vulgar. Juntamente com a saia, visto uma blusa cinza meia manga. O forro do conjunto inferior vem até o meio da minha barriga, deixando a mostra apenas uma parte da camisa que estou vestindo, já que a outra parte está contida dentro da saia.

Tenho um ar social, porém jovem com o meu look. Penso diversas vezes em troca-lo por algo mais comportado, mas este agrada-me mesmo, eliminando estas ideias perturbadoras. Por fim, calço um sapato fechado com um pequeno salto de realce. Admiro-me no espelho plano, dando pequenas voltas para ter a visão traseira e desfilando de um lado para o outro.

Não tenho maquiagem, por este motivo meu rosto esta livre ao natural, sem nenhuma modificação. Meu cabelo ainda úmido e cai perfeitamente bem ao meu ombro, assim como a minha franja, que mantém-se alinhada. Suspiro e tomo coragem para pegar a minha bolsa e enviar uma mensagem as meninas, dando-lhes a informação que estou pronta. 

Concluo meu trajeto até o andar de baixo, com certo incomodo pela saia ser apertada ao extremo, contudo tento ajustar-me a ela conforme a caminhada para a sala. Ao chegar ao cômodo encontro Harry na mesma posição a que chegamos e pergunto-me como ele consegue. Sua concentração baseia-se no seu celular, enquanto digita freneticamente e balança a cabeça ao ritmo da musica desconhecida por mim em seu fone.

Quando ele percebe a minha presença, quase lança seu aparelho eletrônico para longe, após arrancar os tampões que o impediam de ouvir, de suas orelhas. Os olhos dele percorrem o meu corpo por cada centímetro, sugando-me com a visão. Ele nem sequer tenta ser discreto ao fazê-lo. Seu queixo cai levemente, enquanto ele admira-me.  Dou um pequeno sorriso, sem mostrar-lhe os dentes e minhas maças crescem em uma cor forte, fazendo-me corar.

- Você parece diferente. – Ele comenta ainda atordoado pela minha mudança. Não acho que seja algo tão radical para a sua reação. – Essa roupa fica-te mesmo bem. Está linda. – Elogia-me um pouco atrapalhado.

- Oh, obrigada! – Exclamo em um pequeno agradecimento e ele coça a nuca logo desviando o olhar da minha compleição física, antes que eu caísse desnutrida no chão com esta secada. – Então aonde vai com essa produção toda? – Ele lembra-se de perguntar.

- Vou à festa da universidade com as meninas. – Digo-lhe e ele parece surpreso. – Achei que também fosse. – Indago. Visto que seu traje é desleixado, adaptado para ficar em casa. É suposto ele ir, por também ser estudante da faculdade.

- É sempre a mesma merda, isto é novidade para ti, mas eu já estou cansado de frequentar estes lugares. – Ele da de ombro com o semblante desinteressado. – Vou ficar em casa.

- Ah. – É tudo que eu consigo dizer.

Harry parece mesmo ser um garoto vivido, que faz as coisas sem pensar nas consequências, sem preocupações e atrasos na vida. Se ele quer praticar algo, ele vai lá e realiza suas vontades. Eu gostaria de ser assim algum dia. Sem ter demasiadas responsabilidades pesando a minha mente, que deveria estar aproveitando o que é proporcionado.

O som da campainha ecoa pela casa, quebrando o enorme silencio.

- Deve ser as garotas. – Aviso a Harry, que assente. – Bom, então... Tchau. – Despeço-me com singelo sorriso e uma aceno com a mão.

- Até. – Ele pronuncia dando-me uma piscadela. Sinto minhas pernas tremerem sobre o salto, por mais grosso que o mesmo seja, sinto que vou desabar se continuar olhando para este rapaz, por isso despacho-me.

- Wow, Thalia! – Olivia exclama assim que saio através da porta.

- Está poderosa! – Valeria imita uma tigresa fazendo um gesto com a mão, como uma garra e rosnando pela boca. Dou um breve riso.

- Olá! – Saldo-as com animação. – Obrigada. Estão lindas também! – Digo-lhes a realidade e ambas agradecem-me.

Olivia porta-se com um vestido branco, com a barra solta e esvoaçante, o decote prende-lhe os enormes seios que estão querendo liberdade. Já Val tem como veste também um vestido, porém mais provocante completamente colado ao corpo assim como a minha saia de coloração preta. As duas equilibram-se em seus saltos com formosura, experientes no desfile com graça, logo eu tento apenas não virar o pé e ferir-me da queda.

Fomos ao carro com Val no volante e eu e Olivia no banco traseiro do passageiro. Perguntei-lhes onde estava o Smith e elas apenas disseram que ele não é o tipo de menino que frequenta festas. Não vi problema nenhum visto que eu também não. Quando o automóvel reduz a velocidade e veiculo estaciona atrás de alguns outros carros com um pouco de dificuldade abro-me a boca com o tamanho do lugar. Chegamos a uma casa enorme de dois andares pintada de um marrom caramelo. Possui um jardim extenso e bastantes arbustos. 

A movimentação já conseguia ser percebida do lado de fora do local principal do evento. Demasiada pessoas espalhadas na grama com o intuito de apenas conversar ou dar uns amassos.

Assim que entramos sigo o par de meninas a qual faço parte, o ambiente está lotado e mal consigo me locomover sem esbarrar e pedir constantemente desculpas para alguém.  Decido parar em um canto a qual tenho uma visão monitorada da pista de dança improvisadas com luzes e jovem esfregando-se uns nos outros, onde agora Valeria e Olivia fazem parte. Elas insistiram para que eu me juntasse, mas preferi recusar e ficar sossegada com a minha bebida livre de álcool.

- Oi! – Uma voz masculina chama-me através de um grito contra o barulho e um menino robusto aparece a minha frente com um sorriso contagiante.

- Olá! – Correspondo a sua energia. Ele passa os dedos por seu topete loiro e percebo que o mesmo tem algo de metal preso a sua sobrancelha direita. Na verdade, ele tem vários piercings espalhados pelo nariz e boca.

- Você é novata, não é? – Ele pergunta perto da minha orelha e eu estranho a aproximação, fazendo-me recuar, mas ele parece não perceber.

- Sim, sou! – Forço a voz mais que o normal para que ele me escute.

- Claro, eu lembraria se tivesse visto um rosto tão lindo quanto o seu. – Ele diz galante e pisca um de seus olhos azuis. Eu não consigo controlar-me então consequentemente sinto-me ruborizar.

- Hm, obrigada. – Encolho os ombros e falo no meu timbre habitual, ficando na duvida se ele escutou ou não.

- Então linda, qual é seu nome? – O mesmo coça a sua barba rala da mesma coloração que seus cabelos. Fico um pouco retraída, mas acabo por espantar a minha falta de comunicação e socialização com o mundo.

- Thalia, mas prefiro que me chame de Lia. – Informo-lhe e o mesmo sorri. Tento ganhar uma distancia razoável dele, no entanto estou sem espaço para fazê-lo.

- Que lindo nome, Lia. – Seu sotaque é distinto, percebo quando ele tenta pronunciar meu apelido. – O meu é Lucas, mas pode me chamar do que você quiser. – Eu lhe ofereço um sorriso nervoso por estar em uma situação tão embaraçosa como está.

Quando estou pronta para lhe perguntar de qual lugar ele é, pelo sotaque engraçado que carrega, uma mão agarra-me o braço com força. Preparo-me para virar e esbravejar com quem quer que ache que tem esta liberdade, porém quando o faço surpreendo-me e meus olhos arregalam-se.

- Harry? – Questiono confusa com sua aparição. 


Notas Finais


Olá! Então, o que acharam? Mereço comentários? Espero que sim! Até a próxima <3
(Eita porra, chegou o dono da porra toda)


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