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História The Stage - Capítulo XXXIII


Escrita por: Darkfeather

Notas do Autor


Olá pessoas, sexta feira, tudo bem com vocês? Hoje consegui um tempo para postas mais um para as vossas excelências, desfrutem e até a próxima semana.


Boa leitura!

Capítulo 33 - Capítulo XXXIII


Fanfic / Fanfiction The Stage - Capítulo XXXIII

Brian tentou se ajeitar na cama mas, o braço esquerdo o impedia.

- Caramba, a coisa está realmente ruim para você… e eu estou adorando – disse Corey trancando a porta com um grampo.

- O que é que você quer? – perguntou Brian fraquejando, ainda estava sob o efeito da medicação.

- Nossa, que coisa mais triste, dá até pena de ver. Deixa que eu te ajudo.

Então o Corey o ajudou a se posicionar mas, de uma maneira nada gentil. Ele pratica mente o segurou pelo tronco e o ajeitou na cama com força.

- Ai! – disse Brian sentindo o impacto – filho da mãe!

- Você está um trapo, um verdadeiro fiapo – disse Corey puxando a agulha do soro na mão direita do Syn – não sobrou nada do seu antigo eu, e olha que é só porque o seu braço esquerdo está todo mongoloide.

- Ai! – Brian disse mais alto – ele tentou se virar para apertar o botão que avisa os médicos só que estava no seu lado esquerdo.

Corey o observava tentando tocar no botão.

- A invalidez é uma merda mesmo – disse indo desligar o aparelho – calma amigão, nós só teremos uma conversinha amigável.

- Fala de uma vez o que é que você quer aqui Corey? – disse Brian finalmente se ajeitando.

- Bom, eu quero apenas duas coisas, a primeira é claro que você já sabe, tirar sarro da tua desgraça e a segunda… - Corey se aproximou com semblante sério – nós precisamos ter uma conversinha de homem para homem.

- Nós não temos nada para conversar, sai daqui.

- Ai não? você acha mesmo que depois de tudo o que aconteceu nós não temos nada para falar? Eu perdi a minha mulher por tua culpa.

- Minha mulher porque tua ela nunca foi, e a culpa de tudo o que aconteceu é maioritariamente tua – disse tentando respirar, mas o Corey avançou no pescoço dele.

Brian tentou segura-lo mas, o Corey o largou em seguida. Brian tossiu.

- Você veio aqui só para me torturar? – perguntou Brian tentado massagear o pescoço só que mão doía por conta do soro.

- Eu te odeio, como eu te odeio Haner, você não tem ideia do quanto.

- Por favor, não me faça rir. Eu não tenho tempo para os teus joguinhos, fala de uma vez, o que é que você quer? – perguntou procurando acertar a respiração.

Corey pareceu surpreso – ah não! assim não tem graça. Era para você estar todo quebrado, choramingando por conta do braço, não assim todo valentão – disse rindo.

- Eu sinto muito por não ter de dado essa alegria – disse Brian.

- Bom, se é assim então vamos ao que interessa – disse Corey sentando na cama – quando eu estava a caminho do hospital, pensei em diversas maneiras de te matar, só que ai lembrei que o Joey disse que era um erro e então desisti.

- Por que desistiu?

- Porque eu estaria preso depois do ato, o meu nome seria jogado na lama e a Svenia embora desse uma linda viuvá… me odiaria para sempre.

- Ela já te odeia, não quer mais nada contigo – disse Brian.

Corey riu – é ai que você se engana. Ela me ama.

- Aquilo a que você chama de amor eu chamo de doença.

- Depende do ponto de vista – disse Corey – nós temos um caso sabia? Depois de nós termos brigado na sala de treinos dela, fomos para… bem não interessa onde, o que mais importa foram as vezes que nos encontramos lá desde então.

Brian engoliu seco, não fazia nenhuma questão que o lembrassem que ela fora infiel.

- Correção velho amigo, vocês tinham um caso – disse Brian todo calmo.

- Foi ela quem te disse? Acredita mesmo nisso? – perguntou Corey fazendo graça.

- Eu acreditei quando ela me pediu perdão por ter sido infiel assim que voltou para nossa casa.

Corey tomou um susto.

- Como é que é?

Brian sorriu – eu não vou entrar em detalhes porque não é da tua conta, mas nós nos perdoamos naquele dia, ela disse que foi um erro e que não deveria ter feito aquilo com o nosso casamento, foi assim que ela aceitou o meu convite para ir a festa.

Ele percebeu a surpresa na cara do ex amigo – Ela não te contou não é mesmo? Ai corey, você sabe como pessoas casadas são as vezes, você foi apenas um… amante ocasional do passado que veio assombrar o nosso casamento.

- Cala a boca antes que eu mude de ideia e te mate!

- Esse é o maior problema, você não pode.

- Está me desfiando?

- Svenia e eu somos marido e mulher, não vai ser uma aventurazinha besta do passado que vai mudar isso, você não vai mudar isso Corey.

- Então farei da vossa vida um inferno.

- Se a amasse de verdade a deixaria em paz – disse Brian – mas, para você isso parece ser pedir demais.

- Eu a amo tanto ou mais do que você.

- Tanto? Sim. Mais do que eu? Não, se estivesse no meu lugar e ela confessasse ter te traído comigo… você a mataria.

- Eu te mataria – disse Corey – contou toda a verdade para ela.

- Ela precisava saber a verdade sobre esse teu passado sofrido – disse Brian – que se analisarmos bem não foi tão sofrido assim.

- Cada um deve usar as armas que tem Syn.

- Você a perdeu de novo – disse Brian – e se recupera-la, vai perder outra e outra vez. Porque é assim e sempre foi, diz que a ama, a enche de prazer e depois a decepciona, uma decepção pior que a outra.

- Escuta aqui Brian…

- Eu dei a ela um relacionamento de verdade, um casamento, dei amor, atenção, carinho, tudo. O que Corey? O que você deu para ela? Dias e noites em hospitais, promessas que nunca foi capaz de cumprir…

- Ela sempre vai me amar apesar de tudo – disse Corey.

- Dando tudo como garantido. Esse sempre foi o teu maior erro.

- Todas as vezes que me perdoou só demonstra o quanto ela me ama, quando foi que ela demonstrou algo assim para você?

- Ela demonstrou isso terminando o vosso caso – disse Brian – e cancelando o divórcio.

Corey sentiu o sangue ferver – isso não quer dizer nada.

- Isso quer dizer muita coisa, só não vê quem não quer.

Ele o encarou – então terei que tomar medidas mais drásticas – disse Corey pegando o sistema do soro que estava pingando no chão e colocou a agulha não mão do Brian outra vez.

- Me solta! O que está fazendo?

- Devolvendo o seu soro no seu pulso – disse Corey calmo.

- Ai seu maluco! – disse Brian – isso está fora da veia – disse Brian assustado – o sangue está subindo.

- É essa a ideia, já que eu não posso te matar… talvez posso te deixar em coma.

- O que?

- A não ser que os médicos cheguem a tempo… eu não sei o que vai acontecer Brian não sei mesmo.

Corey puxou a almofada do Syn para asfixia-lo, quando estava quase se aproximando quando alguém bateu na porta.

- Brian, está tudo bem? – perguntou a enfermeira – porque a porta está trancada?

O Corey olhou para ele – já agora, eu disse para ela que eu sou o Johnny, lembre-se de que não queremos um escândalo público – disse se trancando na porta do banheiro.

Ele estava ficando tonto e aflito, o soro estava penetrando diretamente no organismo, não na veia.

- Sim, eu estou sozinho, parece que quando o meu amigo saiu… - disse tentando respirar – a porta ficou encravada.

- Eu vou chamar o chaveiro do hospital! – disse a enfermeira.

- Por favor não demore, o soro saiu da veia – disse Brian zonzo – eu estou me sentindo mal.

- Fica calmo, respira! Eu já volto.

Corey saiu por uns instantes – é incrível como sempre tem que ter alguém para atrapalhar. E ai Syn como está se sentindo? Pela tua cara das duas uma, ou você está morrendo, ou você está morrendo.

- A Svenia… a Svenia…

- Ela não vai ficar sabendo, nem ela nem ninguém porque eu entrei aqui usando o nome do seu amiguinho – disse Corey rindo.

O Brian estava zonzo – desgraçado – ele estava fraco, perdeu as forças o que fez com que deitasse na cama.

- Não pensa que eu vou te ajudar a se ajeitar nem pensar! Onde eu estava mesmo? Ah! Pois é, se você quiser fazer queixa tudo vai recair sobre o Christ, porque para todos os efeitos eu disse para a tua enfermeira que eu sou ele, e como você jamais vai machuca-lo… pense bem no que vai dizer se eles perguntarem algo.

Ele riu e entrou no banheiro assim que ouviu alguém chegando.

Brian deitou na cama, o seu batimento cardíaco aumentou, estava perdendo a respiração, não conseguia tirar a agulha de jeito nenhum, começou a suar bastante.

Assim que a enfermeira chegou com o chaveiro, conseguiram abrir a porta, só que tomaram um susto, ele estava deitado na cama, quase sem respirar, os médicos tiveram que agir rápido para reanima-lo, tirar o soro e coloca-lo no lugar, a maior preocupação deles era o quanto do soro tinha fora da corrente sanguínea dele, levaram quase uma hora para refazer o tratamento, tiveram que leva-lo para a sala de emergencistas e só depois voltou para a sala normal. No meio daquela confusão, Corey não percebeu como mas, conseguiu escapar.

- Mas o que será que aconteceu? – perguntou o médico.

- Eu não sei, fiz tudo direitinho eu juro, nem faço ideia de como uma agulha tão bem posta pode ter saído do lugar. Não acha que devemos avisar os familiares Doutor?

- Melhor não preocupa-los mais com isso agora, depois comunicamos.

- Tudo bem, mas quanto a ele?

- Vai melhorar. Não aconteceu nada grave.

A enfermeira assentiu e continuou supervisionando-o.

Irvine, 12:23h

Svenia estava em casa do Matt e da Vallery junto com o Zacky e o resto dos caras, eles a convidaram para almoçar, pensaram que talvez o melhor para todo o mundo seja respirar e manter a calma enquanto o Brian não sai do hospital, além do mais a amiga estava cheia de saudades dela.

Depois do almoço enquanto uns relaxavam na piscina, Svenia só os observava.

- O que foi? – perguntou zacky chamando a sua atenção.

- Ah! Zacky, é você – disse Svenia saindo do transe.

- Está distante, nunca te vi assim.

- Verdade.

- Parece preocupada com alguma coisa, está estranha desde o almoço.

- Zacky… nós ainda somos…

- Amigos?

- É.

- Claro que sim, a não ser que ainda esteja chateada comigo.

- Não estou.

- Que bom – disse Zacky – quer falar sobre?

- Aqui não.

- Vamos para o escritório do Matt, ele não vai se importar.

Então eles fora para lá, Svenia sentou no sofá grande e o Zacky ao seu lado.

- O que é que aconteceu?

- Ontem, quando eu regressei do hospital e entrei no meu quarto, dei de cara com o Corey sentado na minha cama.

Zacky não podia acreditar – Mas o que? Como assim? Como ele entrou lá?

- Eu não sei – disse Svenia passando a mão nos cabelos – mas, ele estava querendo tirar satisfações comigo por ter deixado de falar com ele.

- Deixou de falar com ele?

- Há alguns dias. Cansei das mentiras dele, ainda não acredito que estava prestes a jogar o meu casamento na lama, eu e o Brian nos esforçamos tanto para que funcionasse.

- Não adianta ficar se culpando agora. O Taylor não desiste fácil e isso me assusta, eu temo por você – disse Zacky segurando a sua mão, mas depois largou e ficou vermelho.

Ela riu – algum problema com a minha mão Zacky?

- Não – respondeu envergonhado – nenhum, nenhum problema. Como eu estava dizendo, o Corey não dá ponto sem nó.

- Você acha que ele pode extrapolar?

- Já extrapolou uma vez, uma segunda não deve ser difícil, só não se esqueça de que não está sozinha.

Assentiu – escuta, eu tomei uma decisão sobre o meu casamento e quero saber o que é que você acha. O Brian é como um irmão para você, por isso eu quero saber o que pensa.

Ele sentiu um medo súbito – ele que vai faze-lo sofrer?

- Fica calmo Zacky.

- Pode falar.

- Depois de tantos testes que o nosso casamento sofreu nesses últimos tempos, eu decidi dar uma nova chance para o nosso casamento.

Zacky ficou sem palavras – o que? – ele tentou sorrir.

- É isso mesmo, eu tirei o dia de hoje para pensar no assunto. Vou falar com o Brian amanhã.

Ele não respondeu.

- Fala alguma coisa Vengeance – disse Svenia.

- Ele vai ficar muito feliz – disse Zacky, estava arrasado – é tudo o que ele mais quer nesse momento.

- Mas, voce não parece feliz, está com problemas?

- Não, não me entende mal Svenia, eu estou feliz por vocês.

- Quer compartilhar?

- Um dia eu vou tomar coragem e te conto. Ele é um cara de sorte, sempre foi.

Bell Air, 14:30.

Joey estava no seu antigo quarto onde morou com a Yulia quando eram noivos, estava dormindo depois de ter chorado um monte por conta do que aconteceu, foi acordado pelo celular que tocou.

- Aló – perguntou sem vontade.

- Sou eu Joey, abre a porta!

- Vai gritar assim com a tua mãe Corey!

- Que raiva é essa?

- Não é da merda da tua conta, o que é que você quer?

- Abre logo esse negócio!

Joey desceu as escadas e abriu a porta – fala logo demônio! O que houve?

Corey deu uma gargalhada.

- Qual é a graça?

- Eu fui visitar o Syn.

O Joey partiu para cima dele e o engravatou – o que foi que fez seu filho dum Lúcifer do caralho, fala!

- Me Solta Nate! Eu não fiz nada demais, só tirei sarro dele e… preguei um susto básico, só isso.

- Que susto básio?

Corey o encarou – tudo bem eu confesso, tentei matá-lo.

Joey sentou o seu corpo tremendo – você fez o que? – perguntou quase que sem voz.

Nada podia descrever como o Joey se sentia, nada.


Notas Finais


Nos vemos na próxima semana!


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