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História The Stairway (Cancelada) - IV - O Corredor - Único


Escrita por: AsleepHylian

Notas do Autor


Ouçam My Demons de Starset ;u;.

Capítulo 9 - IV - O Corredor - Único


– Russ, acalme-se. – Disse o diretor levantando-se e caminhado até o bebedouro, onde se agachou segurando o copo de papel e o preencheu com água fria. – Por favor, por favor, Russ.Olhe nos meus olhos. – Todos os tipos de coisas já haviam ocorrido na escola, coisas terríveis, surpreendentemente ruins ou desastrosas, mas o ocorrido de hoje era especial, especialmente preocupante.O jovem homem recolheu as mãos do estudante, que anteriormente enxugavam suas lágrimas, e as segurou nas palmas calorosamente. – Beba a água, por favor.

– Tá. – Fez Russel assentindo com a cabeça repetidas vezes, enquanto tomava suas mãos cuidadosamente de volta para investir no copo, este devagarinho se umedecendo. –  Eles estão bem? – Perguntou num apelo.

– Não vou mentir pra você...muitas coisas se mostraram irregressíveis. – Prosseguiu ele, limpando a garganta e desviando o olhar para o poste de luz que juntava insetos zonzos e barulhentos. – Em outras palavras, alguns de seus colegas estão gravemente feridos. –  Retornou o ângulo de visão ao garoto com os lábios grudados e bem pressionados, o atrito fez um som de saliva, como um estalo de garganta arrependido. –  Amanda quebrou o pulso, Joshua quebrou o queixo, e Toby fraturou a bacia.Não estou aqui para culpá-lo, Hobbes, muito menos para lhe dizer que tudo está normal, é tudo muito triste, mas não podemos ignorar que você não estava em si.Tenho sido cético desde sempre, mas, Russ, você estava se contorcendo, sua voz mudou e até mesmo seus olhos ficaram diferentes...nunca te vi assim, você costumava ser um aluno comunicativo e gentil, não posso acreditar que foram causas psicológicas.O que aconteceu?Preciso saber sua versão.

 – Não fui eu que fiz isso, eu juro...alguma coisa amarrou meus braços e pernas, e falou com a minha voz.

 – Está certo disso? 

 – Sim!Era como se eu estivesse parado numa sala coberta de pessoas, e então essas pessoas começam a me puxar...e eu não posso mais me mexer.Peça desculpas por mim, eu te peço.

 – Me escute.Não precisa ficar debruçado assim...tudo passou, bem?Você mesmo tem de ir até eles, quando retornarem...  – Acrescentou com pesar em parcimônia.  –  É claro que eu não posso entender o que te aconteceu, ver é muito estúpido para se considerar entender, mas, você me explica?

 – Acho que não sei...não quero vê-los mais, nunca me perdoariam.

 – Por favor, Russ, apenas sente-se e converse...sabe, temos todo o tempo do mundo, nada amanhã nem daqui a pouco está no nosso caminho, é muito importante que você se lembre do princípio para poder prosseguir e proceder em te ajudarmos.Eles vão te ouvir.

 – E se não acreditarem?  – Internamente ele continuava a se martirizar por um meio de explicar os precursores do horrível incidente.

 – Estarão no direito deles e não vamos poder fazer nada, no entanto, temos de tentar.

O mulato mordeu o lábio inferior, o deixando meio opaco e fechou os olhos.Ele estava mais uma vez no pátio do colégio.Conversava sobre bandas e música com seus amigos, isso estava claro como um feixe de luz.Amanda adorava Billie Holiday, contou, enquanto Toby elogiava o timbre carregado e melodioso da cantora.Na umbra, à espreita dele ele sentiu algo que praticamente deformava seu "campo de força magnético"  – Um dos seus mais preciosos poderes.  – , dando lugar a uma massa peregrina e indesejada.Ela não chegou ali do acaso, não, ela sempre esteve no canto do seu olho, mesmo que ele a ignorasse, e nessa hora ela estava faminta.A coisa desconhecida se fundiu a ele e lutou pelo controle da sua moradia de consciência brutalmente.Russel começou a se debater no chão, tendo espasmos e o corpo sacudido.

Perdeu a luta.Arregalou o olho, e todos os transeuntes puderem enxergar que sua menina-dos-olhos agora era uma fenda vertical reptiliana negra e profunda.Se sentia completamente controlado, nada que tentasse fazer surtia efeito, ele apenas observava a cena dantesca, sem sequer poder esconder-se e não encarar os fatos gritantes.O outro Russel expôs uma língua impossivelmente grande e serrilhada em ataque, dançou com ela no ar.Os meninos usavam os braços curtos para dar equilíbrio ao corpo, incentivados pelo medo a correr para longe.As crianças não pensaram o suficiente e se afunilaram, fugindo para dentro do prédio e pulando os lances de escada como uma britadeira apressada.

Chegaram num Cul-de-sac, um beco sem saída bem no topo do edifício, onde não tinham mais salas-de-aula.No exato ponto de fim do tal beco havia uma grade, de barras separadas o bastante para os menores pularem até a laje logo abaixo, saindo só um pouco arranhados.Porém, o Monstro-Russel não era de nenhuma força descomunal, e mesmo tentando agarrar sua amiga Amanda pelo braço, só conseguiu fazer o pulso dela bater contra a parede, tombando ela assim de dor.Joshua a abraçou tentando fazê-la correr pelas laterais da coisa, mas foi derrubado no chão com um chute no joelho, e todo o resto era desnecessário e doloroso de se lembrar.Contou ao diretor as memórias.

                                                                                             – 

O Brooklyn era muito grande, na sua opinião.Nem tanto em tamanho, mas como cidade, o fazia sentir que todos os carros eram caixas de fósforo e todas as pessoas eram formigas.Nem todos os tipos de viagens de carro são exatamente aconchegantes, mas esta em especial o estava sendo, era mais uma âncora em sua vida, coberta de musgo visivelmente, mas ainda uma âncora.Margaret respirou fundo.

 – Filho? – Chamou-lhe a atenção através do espelho de para-brisa.

 – Mãe? – Russel estava sentado próximo à janela, apenas observando as ruelas bem-arborizadas.

– Humph – Ela riu pelo nariz, tentando se manter corajosa. – Eu sinto muito.Eu vou te ajudar a melhorar as coisas...não tenho feito meu trabalho e olha só o que aconteceu hoje! – Fungou de levinho e assoou numa flanelinha. –  Todos me avisaram: “Margaret, leve este ‘pequeno sujeito’ a um padre.”, mas eu não achei que fosse...não achei que fosse real. – A mãe acariciou a cabeça do filho de mal jeito apertando bem forte o volante.

– Você é uma boba... eu sou o volátil...me fizeram fazer aquelas coisas, e agora, não diga nada assim, tem feito seu melhor. – Suas palavras eram doces, mas também repreensivas.

– Que nada...você é duradouro, Russ...precisaremos cursar um longo trajeto. 

 

 

 


Notas Finais


Até uma próxima, muito agradecida :D. Faltou uma verrosimilhança nos diálogos, mas santos caralhinhos alados, esse é meu maior problema!Saberiam como eu consigo um beta do spirit?Alguém tem alguma ideia ou dica pra me dar?Se tiverem e quiserem compartilhar, por favor, ninguém melhor que vocês que concedem algum tempo que poderiam fazer outras coisas para ler isso, meus leitores.


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