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História The stolen happiness - Prólogo: Soturno


Escrita por: JessicaJHana

Notas do Autor


Sasusakus 💖💖

Primeiramente peço desculpas pela demora, estou reescrevendo o prólogo e mudarei algumas coisas na fanfic que apenas irá deixá-la muito melhor, com gosto de quero mais.

Como expliquei no aviso a fanfic agora será em 3ª pessoa e sei que irão gostar do novo rumo. A fanfic estava digamos, um pouco adolescente e não era o que eu tinha em mente, eu queria uma fanfic com mistérios, que deixasse o leitor assíduo por mais e que sua curiosidade fosse a mil. Estou adicionando algumas coisas que sei normalmente não vemos em outras fanfics, eu queria algo diferente por isso tomei essa decisão. Agradeço a compreensão de todos!

Desde já agradeço a todos os favoritos e comentários e me perdoe pela mudança.

Essa semana ainda voltarei com o próximo capítulo, ainda estou arrumando algumas coisas.


⚜ Naruto pertence ao Kishimoto, mas a fanfic pertence a mim. Plágio é crime, denuncie;

⚜ Fanfic postada também no Nyah e Wattpad;

⚜ Design da capa feito por Angel_Uchiha100;

⚜ Sasusaku (Long-Fic)


Boa leitura 🌸

Capítulo 1 - Prólogo: Soturno


Prólogo:

Soturno

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Soturno:

Tristonho; que demonstra melancolia ou tristeza.

Assustador; que provoca medo ou pavor.

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Do seu quarto foi possível ouvir o seu grito no andar de baixo, levantou de imediato de sua cama e abriu um pouco a porta tentando avistar alguém. Contudo, não havia ninguém naquela escuridão do corredor.

Ele estava trêmulo e lembrou que sua mãe prometeu que iria lhe contar uma história para dormir, por isso, ficou acordado a aguardando. Não sabia se era a sua imaginação, mas visualizou uma sombra descendo as escadas e correu atrás, tentando encontrá-la.

Seu corpo tremeu diante da escuridão a sua frente, e mesmo assustado temia que algo de mal tenha acontecido a sua mãe.

— Mamãe?

No entanto, sua resposta fora apenas uma sombra que surgiu diante da janela no momento em que um raio cortou o céu, seguido de um trovão que iluminou uma silhueta a sua frente.

Não esperou que a mesma se aproximasse e correu pelo corredor do piso térreo da casa e entrou rapidamente no escritório fechando a porta atrás de si. Agarrou-se a maçaneta e respirou profundamente recuperando o fôlego.

Aquela gélida sala carregava um peso em si que não soube explicar, mas abraçou o próprio corpo como uma medida de proteção e um arrepio percorreu a sua espinha. Seus pés estavam descalços e sentia o frio do chão contra a pele. Um cheiro forte predominava o ar, um cheiro que era desconhecido por si, mas que dali por diante ficara gravado em sua mente. O cheiro da morte!

Seus olhos se arregalaram instantaneamente com o medo predominando o seu ser. Não era um simples pesadelo, não... Não era! Não era um dos contos de terror que seu irmão lhe contava para o assustar. Era real, amedrontador...

Seu corpo o forçava a ficar ali com a mão colada sobre a maçaneta, mas o forçava ao mesmo tempo a virar para trás. Titubeante girou cento e oitenta graus, deparando-se com alguém jogado no chão.

O pavor nublava a sua mente tornando o respirar difícil, fazendo com que levasse a mão sob a cabeça com lágrimas caindo em cascata percorrendo sua bochecha que gelou assim como a temperatura daquela noite fria.

— Mamãe? – perguntou esticando o seu braço, tentando ao longe alcançá-la.

A cada passo um peso parecia cair em seus ombros e se sentia exausto, ele não entendia, não compreendia o porquê de tudo aquilo estar acontecendo. Mas ao dar mais um passo sentiu que pisou em algo pegajoso e se abaixou para averiguar e ao erguer as mãos na altura dos olhos perdeu o controle. Era sangue!

Uma cena que marcou a sua vida.

Logo correu até o corpo a sua frente e ao tocá-la estava gelada, sua pele branca e sem vida se tornou apenas um cadáver naquele solitário escritório. A dor em seu peito era esmagadora e aflitiva.

Mesmo não conseguindo erguê-la abraçou sua mãe morta sob o piso. Não ouviu que ao longe sons de policiais e ambulância se aproximavam, não ouviu os gritos e muito menos as vozes lhe ordenando que a soltasse. Nada! Para ele não restara mais nada além do vento que sentia bater em sua face que entrava pela porta do escritório que dava para o jardim e da dor implacável que acometia o seu pobre coração.

— Mamãe! Fala comigo… Mamãe! – gritou a chacoalhando.

As luzes foram acessas e pessoas adentraram no ambiente o separando do corpo padecido de seus braços.

Ele gritava com as mãos esticadas em direção a sua mãe morta no chão, querendo tocá-la, abraçá-la. Não poderiam separá-lo de sua mãe. Queria ficar ali com ela.

— Mamãe! – chamou por ela, desejando ardentemente que ela abrisse os seus olhos e lhe desse um doce sorriso, como sempre o fazia.

Meu doce menino... Vai ficar tudo bem, eu te amo muito... – ainda conseguia ouvir sua voz suave, enquanto circulava os seus braços ao seu redor o aconchegando em seu colo, o protegendo de todo mal.

— Cuide dele. – uma voz ordenou para outra pessoa, que logo o segurava nos braços, porém, mais delicado.

A pessoa que o segurava ergueu o seu rosto e o fez fitá-la. Seus olhos verdes o intimidaram, mas ele não queria olhá-la, tudo o que queria era ficar próximo de sua mãe.

Contudo um sorriso pravo o fez tremer diante da mulher a sua frente e suas palavras foram as que deu início a sua repulsa eterna por si e teceu o seu ódio infindável por si.

— Vou cuidar de você… Querido!

◊◊◊

Ao sair para fora seu corpo fora banhado pela luz daquela manhã amena. A claridade estava forte aos seus olhos e levou a mão na face, tentando cobrir-lhe as pupilas verdes que estavam arregaladas.

Com a adrenalina ainda alta no seu sistema nervoso não parou nem por um segundo para tomar fôlego. Seus pés estavam descalços, sujos e um pouco machucado devido o contato direto com o solo. Mas mesmo em meio a dor não se permitiu desistir, tinha que seguir em frente.

Saiu do meio da pista para despistá-los e passou a correr pelo meio da mata. Suas mãos afastavam os galhos tentando a todo custo não cair.

Tsc... grande tolinha!

Aquela voz em sua mente novamente a fizera trincar os dentes com o ódio dominando o seu ser.

Após horas disparando mata a dentro fitou o céu e viu o sol a pino queimando a sua pele. O suor caia de sua testa e os seus batimentos cardíacos estavam descompassados.

Ao longe conseguiu ouvir os sons de buzina e de trânsito.

Um pequeno sentimento de esperança brotava dentro de si, a cogitando a acelerar os seus passos para logo visualizar as ruas agitadas de Seul. Contudo, sabia que um longo caminho a aguardava e não desistiria tão fácil.

Mesmo que estivesse na capital não se sentia segura, sabia que seria apenas uma questão de tempo até encontrá-la. Se sentiria em paz assim que encontrasse o seu pai, assim teria a paz que tanto almejava. Estaria livre!

Ao passar por uma viela estreita de pessoas simples viu alguns varais com roupas penduradas. Discretamente passou perto de um que continha roupas masculinas e pegou uma blusa de moletom cinza com capuz e uma calça na mesma cor. Viu um beco escuro e trocou-se ali mesmo, logo descartou no lixo a camisola branca encardida e puxou o capuz cobrindo sua cabeleira rosa acelerando os passos em direção ao centro. Com o avanço da tecnologia era difícil encontrar um orelhão público, o que tornara sua fuga um pouco mais complicada, mas não impossível.

Ao fitar o céu e ver que o mesmo estava começando a escurecer tremeu, não pelo frio, mas por estar sendo encurralada cada vez mais. Seu estômago já ensurdecia seus tímpanos com seus roncos. Estava faminta e exausta.

As possibilidades de voltar de onde acabara de vir eram nulas, não iria permitir que a trancafiassem num convento e a transformassem em uma freira. Jamais!

Fugiria, passaria frio e fome, mas encontraria seu pai, ele iria protegê-la, sabia disso, tinha que confiar, era a sua última catada. Mesmo que lá vivesse com a sua pior inimiga, a suportaria se preciso, mas a faria pagar por todo o mal que lhe fizera em todos aqueles anos de prisão e tormenta.

Contudo, não iria até seu pai naquele instante, tinha que recuperar as suas forças, montar uma estratégia para então retornar gloriosamente, faria ela se abismar diante do seu retorno.

Para isso, teria uma de suas cartas na manga usada agora, ela prometeu ajudá-la e não pensou duas vezes quando encontrou o orelhão público. Correu até o mesmo e colocou o telefone na orelha apoiando com o ombro enquanto discava rapidamente os números memorizados. Jamais os esqueceria.

Alô?

— Consegui fugir, preciso da sua ajuda... sou eu, a Sakura.

 

 

 


Notas Finais


Não mudei a madrasta, ela ainda será muito FDP mesmo, e pior ainda.

A fanfic irá se desenrolar de forma natural, logo nosso casal se encontrará.

Essa semana retorno com o próximo capítulo.


Obrigada pelo carinho! 💋💋


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