História The Story in Black and White (Imagine Jimin-BTS) - Tudo Culpa do Hoseok

- Aqui o pedido de vocês.

- Obrigada...

Esse prato bonito, essa comida com cheiro bom, o lugar que na minha opinião só vêm ricos aqui. Vamos aproveitar, porque essa é a primeira e última vez que vou a um lugar desses.

- A comida é tão bonito assim?

   Ah jimin.... se você soubesse a vontade imensa que eu estou de sair daqui é te estrangular, você estaria calado.

- (Sn)? 

- O que é Jimin?

- Está brava?

- Brava? Não, não tem motivo para eu está brava, tem? Acho que não, estou em um lugar tão lindo, refinado, com pessoas super elegantes, com essa comida que custou todo o dinheiro que eu tinha, não tem motivos. - Sorri falsa e irônica. - Ou será que tem, Jimin?

- Eu não tenho culpa se você é ruim no video-game. - Ele largou a taça que segurava na mesa e me olhou.

 Nesse exato momento, eu queria pegar o garfo e enfiar nos olhos de Jimin, aquele manipulador idiota, como vou viver naquela escola agora? Não tenho mais comida, vou passar o dia todo sem comer nada lá, eu vou ter que levar comida? Ah não, tudo menos levar comida para a escola, da última vez, derramou tudo dentro da minha mochila, pobre mochila....

- Só come, Jimin. - Voltei minha atenção ao meu prato.

  É melhor eu visualizar bem esse prato, pra um dia eu contar quê fui a um restaurante assim e comi uma comida desse jeito.

- Por qual motivo essa cara de quem perdeu dinheiro?.... não, espera... foi mal. - Olhei para ele com um sorriso debochado e ri.

- Dá pra parar de se fazer de idiota?

- Eu já disse que pago seu lanche na escola!

- Tanto faz, ou isso ou passo fome.

[....]

Eu e Jimin estávamos sentados em balanços, ele inventou de vir tomar sorvete perto de uma praça, porém, a sorveteria fechou antes de chegarmos, então viemos pra praça. Sinceramente queria estar em casa, deitada, lendo.

- Ei. 

- Quê?

- Sabia que você é bonita? - Virei minha cabeça na direção dele e sorri sarcástica.

- Claro.

- De nada.

- Pelo que, garoto?

- Quando alguém te elogia, você diz: "Obrigada".

- Tá me zoando né? Eu te paguei um jantar mais caro que minha vida.

- Você é tão dócil....

- Sabe o que seria legal?

- O que? 

- Eu ir pra casa. - Me levantei daquele balanço barulhento.

- Fica só mais um pouco, não quero ir pra casa agora.... - Ele segurou minha mão, parecia realmente que Jimin não quer ir para casa, diferente de mim. Suspirei e sentei novamente

- Porquê?

- Minha prima brasileira chegou hoje lá em casa.

- Não gosta dela?

- Não é bem isso, eu até gosto, só que conversar com ela é meio... difícil. - Ele riu da minha cara de confusa.

- Quê?

- Ela fala coisas sem sentido, gírias estranhas, me chama de china e ásia toda hora sabe. - Eu estava tentando não rir, oque foi em vão.

- E você não quer ir pra casa para não ter que falar com ela? 

- Isso mesmo. 

 Eu olhei para frente, respirei fundo, e ri. 

- Para de rir de mim! - Ele deu leves tapas no meu braço.

- Okay, eu parei.

- Que horas são, (Sn)?

- Hora do lanche! - Sorri pulando. - Brincadeira, não tenho mais dinheiro. - Peguei meu celular para ver as horas.

  23:38.

  Adivinha quem vai chegar tarde hoje? 

- Que horas são mul-

- 23:38. - Guardei meu celular na bolsa, que aliás eu só trouxe pra por o celular, porque dinheiro não tem mais.

- Precisamos ir pra casa, amanhã tem aula.

- Não me importo de ir ou não, vai ter educação física, não gosto.

- Amanhã vai ser matérias que não são tão chatas pra mim, mas mesmo assim, precisamos ir, eu te levo.

- Não, tudo bem. Eu pego um táxi. - Disse e saí andando pondo a mão na bolsa em busca de dinheiro.

  (Sn) sua burra, você não tem mais dinheiro!

- Achou seu dinheiro? - Me virei vendo Jimin em sua moto me olhando irônico. 

- Já disse que você é um idiota? - Ele riu.

- Sobe.

- Eu posso ir andando, Jimin.

 Não é  que eu não goste de ficar perto dele, so que.... me sinto estranha perto de Jimin, isso meio que me incômoda... não sei se ele é gentil por educação ou por quê ele quer.

- (Sn), estamos no centro de Seoul, eu tenho certeza que você não mora aqui por perto.

- Como tem tanta certeza? Anda me seguindo, Park Jimin? - Cruzei meu braços olhando para ele aidna na moto.

- Nessa semana toda na hora de ir embora da escola você sai correndo gritando, "Eu vou perder o metrô! Sai da frente!". - Jimin afinou a voz tentando me imitar.

- Tá, eu sou escandalosa mesmo, vai fazer o que? Me taca mais uma caneca cheia de café? - Ele virou sua cara para o lado oposto segurando o riso

  Minha cabeça ainda dói...

- Só sobe e para de ser teimosa.

- Eu só vou subir por quê quero ir logo pra casa. - Subi naquela moto segurando em Jimin.

- Se você cair da moto, eu paro? 

- O QUE?

- Se segura! - Ele acelerou me assustado.

- JIMIN VAI COM CALMA!

  Puta que pariu, se eu morrer, eu quero qu-... deixa, eu não tenho mais dinheiro mesmo.

[....]

7:00 A.M 

Que cabelo duro, culpa do Jimin, já não basta ter jogado café nele, -Ainda estava com um pouco do cheiro do café- fez meu cabelo ontem virar um ninho, eu pedi pra ele não acelerae tanto, me senti um leão.

Me olhei novamente no espelho e não tinha jeito, teria que lavar esse cabelo. Tirei meu pijama e entrei embaixo daquela água fria me despertando por completo. Lavei meu cabelo umas duas vezes e só ai saiu o cheiro. Saí enrolada na toalha e fui pegar meu uniforme reserva, aquele que eu coloquei para lavar meio que eu manchei. Não sirvo nem para lavar roupas.

Quando cheguei ontem, nem notei se minha tia estava em casa, bem, se ela estava, já deve ter saído. Peguei minha mochila no sofá minhas chaves e saí rumo a escola. Enquanto eu andava eu comecei a pensar numas coisas que realmente não tinha me vindo a cabeça antes.

   COMO EU IRIA CHEGAR NA ESCOLA SENDO QUE EU NÃO TENHO DINHEIRO NEM PRA COMPRAR UMA BALA? 

Eu sou muito burra, devia ter ficado dormindo, ou deveria ter pedido dinheiro pra minha tia.

A estação estava logo ali na frente como eu iria passar para pegar o metrô se nem ocartão de estudante eu trouxe? 

  Eu tenho fé que eu vou conseguir chegar naquela escola, sem atrasar!

Continuei andando até a estação na esperança de um milagre, mas como a dona sorte me odeia, nada aconteceu, eu só fiquei ali, olhando o metrô ir embora e eu ficando. Como eu ainda queria que um milagre acontecesse, Olhei para o ponto de ônibus e me sentei. Vai que cai dinheiro do céu. Olhei o celular, faltavam apenas 20 minutos e eu chegaria atrasada. Eu podia correr até a escola, porém, eu não iria aguentar correr nem até a esquina.

- Será que se eu pegar mais um táxi "Roubado", eu sou presa? Se bem que mesmo assim eu preciso de dinheiro né.

  Eu definitivamente estava fudida.

- Ei, menina! de onde você saiu, tem mais? - Um homem jovem dirigindo um táxi parou na minha frente.

  E foi nesse momento que eu iria cometer mais uma má escolha ,ou eu ficava ali esperando o tal milagre.

  Eu vou me arrepender disso muito.

- Não, minha mãe só teve eu mesmo.

- Bem gostosa você. - Ele me dava nojo mas era única opção.

  Dona sorte, vai se fuder.

- Ah, jura? Então... - Me apoiei na janela do carro. - Eu preciso muuuito chegar em um lugar a tempo, mas eu esqueci minha carteira... - Tem tei ser o mais convincente possível.

- Eu te levo! - Eu já ia abrir a porta quando ele completa. - Se você sair comigo. - Sorriu malicioso. Eca.

- Claro. - Ele me entregou um papel com o próprio número.

- Me liga hoje e a gente marca, tá?

- Tudo bem. 

  Não vou ligar caralhos nenhum! 

Ele apresenta ter uns 23 anos. Mesmo parecendo novo, eu ficava já colada com a porta caso ele queira se abusar de mim.

Estava chegando perto da escola e como não queria que ele descobrisse onde estudo, eu pedi para ele me deixar faltando uma quadra para chegar.

- Pode me deixar aqui.

- Tá. - Ele parou o carro e eu saí.

- Obrigada.

- Não esquece de me ligar, linda. - Ele disse logo acelerando e saindo da minha vista.

- Ata que eu vou ligar.

Andei até a escola logo entrando na mesma, aquilo parecia um formigueiro. Caminhei até a sala e estranhei pois ela estava vazia, a única pessoa lá era uma garota que veio da Tailândia. Ela era bem quieta.

- Licença... - A garota voltou sua atenção toda a mim. - Não tem aula?

- A professora passou mal.

- Ah, entendi, obrigada!

  Se eu estava irritada? Estava! Eu praticamente me fiz de puta, pra chegar cedo, e aí o que acontece? Não tem aula! HA-HA-HA-HA-HA, EU QUERIA SOCAR CADA PESSOA QUE EU ENCONTRAR. Mas como não era possível, só vou para biblioteca.

[....]

- AI EU ACHEI ISSO NO PALCO DO TEATRO DA ESCOLA E PEGUEI! 

Hoseok estava com uma máscara de flor, ou sei lá oque era aquilo na cabeça. Estávamos todos na biblioteca, péssimo lugar pra essas criaturas estarem, Senhora Choi está por um fio conosco.

- PUTA QUE PARIU TAE! - Hoseok começou a rir que nem um retardado e oque eu imaginava aconteceu.

- Todos ficaram para arrumar a biblioteca! - Essas foram as últimas palavras de Senhora Choi após sair.

- Obrigada, Hoseok. - Suga disse irônico.

- Calma gente, pior que isso não fica, relaxa! - Comentou Hoseok.

[....]

- O QUE? NÓS ESTAMOS O QUE!? - Gritei ao receber a notícia que fomos trancados na escola.

- Isso é tudo culpa do Hoseok. - Disse Jimin.

- Culpa do Tae que me fez rir!

- Eu nada!

 Depois das aulas terem acabado, fomos para biblioteca arrumar. Ficamos umas 2 horas limpando tudo, e quando fomos sair, Jin disse que a escola estava toda trancada.

- Vamos nos dividir, para procurar algum lugar dessa escola aberto pra gente sair, okay? - Com essa sugestão de Jungkook, nós nos dividimos e saímos a procura.

Eu acabei ficando com Jimin, como ele não falava tanto e ficar em silêncio com ele é estranho, eu ficava falando o tempo todo, parece irritante, mas era só para não ficar aquele silêncio constrangedor que eu odeio.

- Cala essa boca, você fala muito.

- Vem calar! Eu só estou falando muito pra não ficar aqu-

  Foi muito rápido 

 Jimin estava com os lábios nos meus, eu me assustei com seu ato repentino, mas retribui. Beijar ele era algo incrível.

   Meu  coração estava muito acelerado, chegava a me assustar.

  E-eu...

  Calma

  Eu estou beijando Park Jimin?

  O JIMIN!?

Rapidamente eu o empurrei e ele me olhou confuso.

- Precisamos procurar uma saída. - Disse isso e saí andando.

  Eu estou ficando louca....