História The story of us - Now I'm fallen more in love that I ever was before

 

Regina: Ah amor, não precisa se preocupar com nada, vai dar tudo certo. - Sorriu e me estendeu suas mãos para que eu segurasse, assim o fiz e nos levantamos ficando frente a frente. - Se depender de mim vai ser tudo perfeito. - Aproximou se de mim, me deu um selinho rápido e em seguida me abraçou...eu estava com o coração cada vez mais apertado, eu queria acreditar na Regina, mas eu também tinha muito medo de sofrer novamente, de me decepcionar...

 

(...)

Emma on

 

Durante o resto da tarde tentei me distrair o máximo para tirar isso da minha mente, para a minha sorte Ruby estava precisando de ajuda, então eu fiquei a maior parte do dia junto com ela, Ruby me aconselhou que eu não fizesse e nem falasse nada, que desse uma chance para Regina se explicar e eu concordei com ela.

O episódio "Emma saiu da empresa sem dar satisfações" ainda não havia sido superado, então a última coisa que eu tinha que fazer agora era um escândalo ou sair da empresa. Voltei para a sala de Regina já no fim do expediente, apenas para pegar minhas coisas.

Regina: Então, amanhã eu passo na sua casa mais ou menos às 8 horas da manhã para que não haja nenhum atraso. - Disse se aproximando de mim e ficando em minha frente.

 

Emma: Ok, estarei pronta...ou não. - Sussurrei a última parte.

 

Regina: O que? 

 

Emma: Tô brincando, você tinha que ver a sua cara de assustada.

 

Regina: Ah, é que...eu não quero que saia nada errado nessa viajem, sabe como é, empresários estrangeiros, é sempre um negócio grandioso.

 

Emma: Entendo...bom, vou indo, tenho que arrumar minhas coisas. - Peguei minha bolsa e já ia saindo da sala quando Regina chamou minha atenção.

 

Regina: Espera mocinha, você não está se esquecendo de nada? 

 

Emma: Não... Por quê?

 

Regina: E o meu beijo?

 

Emma: Ah é...- Fui até ela, dei um selinho rápido e saí -...até amanhã.
 

(...)

Regina on

 

A Emma estava muito distante, o que será que aconteceu? Foi algo que eu fiz? Fiquei pensando e não conseguia encontrar nenhum motivo que levasse Emma a agir desse jeito.
 

(...)

No dia seguinte...

Emma on
 

Ruby: EMMA, JÁ SÃO QUASE 8 HORAS E VOCÊ AINDA NÃO LEVANTOU? - Disse entrando apressada no meu quarto acompanhada de Mary.

 

Mary: O QUE ACONTECEU AMIGA? O SEU CELULAR NÃO DESPERTOU? - Me sentei na cama ainda sonolenta.

 

Emma: Eu não vou.

 

Ruby/Mary: O QUE? 

 

Emma: Eu não vou conseguir viajar com a Regina, eu estou muito irritada com ela, eu vou acabar fazendo alguma besteira.

 

Mary: Emma, pensa na reunião, você mesma disse ontem que não quer criar mais confusões na empresa.

 

Emma: Ai gente, eu não sei mais o que pensar, e sério, estou confusa...- De repente meu celular tocou -...é ela. - Disse olhando no visor e em seguida olhando para minhas amigas.

 

Mary: Atende logo.

 

Ruby: Emma...lembra do que eu te disse, você tem que dar a chance dela se explicar. - Suspirei e atendi o celular.

 

Emma: Oi.

 

Regina: Oi Em, eu estou aqui embaixo, você já tá pronta?

 

Emma: Bom...é, eu não estou me sentindo muito bem, acho que vou ficar doente.

 

Ruby: Ah não Emma. - Sussurou.

 

Mary: Você tá sendo infantil. - Fiz sinal para que elas ficassem em silêncio.

 

Regina: Ah não...- Falou decepcionada -...eu vou aí. - a interrompi.

 

Emma: NÃO... não precisa Regina, é sério, desculpa mas...eu acho que não vou poder ir.

 

Ruby: Ai Emma, eu não tô acreditando no que eu tô ouvindo.

 

Regina: Em, você não está doente, ontem você estava tão bem, você está é nervosa...então eu vou aí, você vai se acalmar e nós vamos pra São Paulo tá bom?...- Apenas suspirei em resposta -...Acho que isso é um sim. - Desligou o celular.

 

Emma: Ela está subindo...disse que eu não estou doente, que estou nervosa. - Olhei para minhas amigas e elas estavam me olhando com uma expressão de reprovação.

 

Ruby: Que papelão ein Emma.

 

Mary: Eu achei que você fosse mais madura.

 

Ruby: E ainda não adiantou nada essa mentira.

 

Emma: Obrigada pelo apoio ein gente.

 

Ruby: Eu vou repetir pela terceira vez: você tem que dar uma chance pra ela se explicar.

 

Mary: É Emma, você foi tirando conclusões precipitadas...olha aqui, nos meus olhos...você tem absoluta certeza de que ela estava te traindo? Você jura pelas suas filhas?...- Apenas abaixei a cabeça em resposta -...tá aí, você nem tem certeza de que ela te traiu e já tá aí querendo se vingar.

 

Emma: Não é isso...é que...- Me interrompeu.

 

Mary: Emma... Pensa bem, claro que eu não ponho a minha mão no fogo pela Regina, mas se ela não te traiu, imagina como ela deve estar confusa, desde ontem você agindo com indiferença...- Fomos interrompidos pelo barulho da campainha tocando.

 

Ruby: Acho que é ela...vou atender. - Saiu do quarto.

 

Mary: Pensa bem Emma, pensa em tudo o que vocês viveram.

 

Regina: Olá...- Disse animada -...Com licença.

 

Ruby: Pode entrar Boss.

 

Regina: Oi Em, você não está se sentindo bem? - Sentou se na cama em minha frente e segurou minhas mãos.

 

Emma: Ah, eu não estava me sentindo muito bem, mas agora estou um pouco melhor.

 

Regina: Eu falei que era nervosismo... não se preocupa Em, vai sair tudo perfeito, eu preciso de você ao meu lado...- Colocou a mão esquerda em meu rosto e sorriu, não pude evitar abrir um pequeno sorriso também -...então...Vamos? 

 

Emma: Ok, eu vou me arrumar.

 

Regina: Tá bom, vou te esperar ali na sala. - Deu um beijo em minha testa e saiu do quarto.

 

Mary: Ainda bem que você nos ouviu.

 

Emma: Eu sabia que você ia falar isso...devia ter apostado.- Rimos e elas saíram do quarto.
 

Por sorte eu já havia deixado a mala arrumada na noite passada, sim, meio contra gosto, até ontem eu estava decidida que iria, então agora eu só precisava tomar um banho e me arrumar. Enquanto me arrumava ficava pensando no que tinha acabado de acontecer, confesso que vi muita sinceridade nos olhos de Regina, será que ela estava arrependida? Ah, eu não sei, mas já que a Ruby falou tantas vezes, eu vou seguir o conselho dela: deixar Regina se explicar. Cerca de 15 minutos depois já estava pronta, então peguei minha bolsa, minha mala e fui até a sala, onde Regina estava me esperando.

 

Regina: Uau, você tá linda...- Disse levantando do sofá, veio até mim e me deu um selinho rápido -...vamos? 

 

Emma: Sim. – Regina insistiu em me ajudat com a mala, me despedi de meus amigos e saímos...já no elevador, estávamos de mãos dadas olhando para frente, eu meio que me sentia envergonhada, não sei porque, talvez eu tivesse mesmo sido infantil...olhei disfarçadamente para Regina, ela estava com o olhar distante e um sorrisinho no rosto, não pude evitar de achar aquela cena fofa, então involuntariamente dei um beijo em seu rosto e percebi que ela continuou sorrindo, mas fechou os olhos...após o beijo, Regina virou seu rosto para mim, ficamos apenas com as testas encostadas e sorrimos uma para a outra...antes que nos beijássemos, o elevador abriu e seguimos em direção ao táxi que estava nos esperando.

O caminho até o aeroporto foi silencioso, porém eu estava tranquila, apesar de eu ter atrasado um pouco a nossa saída, não houve nenhum atraso no aeroporto...já estávamos no avião quando Regina se pronunciou.

 

Regina: Em...eu estou bem curiosa sobre uma coisa que está acontecendo desde ontem...- Suspirou antes de continuar a falar -...No caminho até o aeroporto eu estava pensando e prometi a mim mesma que iria enterrar esse assunto, só que...eu não vou conseguir ficar tranquila com essa dúvida na minha mente.

 

Emma: Do que você está falando? - Perguntei mesmo sabendo a que ela se referia.

 

Regina: Eu sei que você estava nervosa pra vir nessa viagem, entendo...mas...isso não justifica você ter ficado tão distante de mim ontem e...olha, eu não estou duvidando de você, dizendo que você estava mentindo ou algo do tipo, mas hoje quando fui buscar você no seu apartamento, você disse que não estava sentindo se bem, mas pelo o que eu vi, você estava perfeita.

 

Emma: Ok, eu vou falar.

 

Regina: Por favor.

 

Emma: Eu podia jurar que você estava me traindo.

 

Regina: O QUE? COMO?

 

Emma: Ontem, eu, Ruby e Mary decidimos ir em outro restaurante, pois estávamos enjoados do restaurante que vamos sempre, então fomos em outro mais longe, quando estávamos voltando, eu vi pela janela do carro, você em outro restaurante, com uma MULHER, conversando com ela e sorrindo como se fossem íntimas, sendo que você me disse que iria se encontrar com "O" responsável pelo meu passaporte...- Terminei de falar, olhei para Regina e ela estava vermelha de tanto segurar uma risada -...Regina?- ela riu. Espera, ela estava RINDO? Nunca, em toda a minha vida, eu havia olhado para alguém com tanto ódio, como eu estava olhando para a Regina nesse momento.
 

Emma: Eu posso saber qual é a graça? Qual foi a piada que eu não entendi?

 

Regina:...- Parou de rir e tentou voltar ao normal -...Em, na hora certa você vai saber o que eu estava fazendo no restaurante com aquela mulher...- Segurou meu rosto entre suas mãos -...mas eu te JURO, juro por tudo, juro olhando dentro dos seu olhos, que eu NÃO estava te traindo e que NUNCA nem pensei em fazer isso. - Abaixei a cabeça envergonhada.

 

Emma: Desculpa Regina...- Deixei que algumas lágrimas caíssem.

 

Regina: Não, não chora, por favor, eu não quero que você chore, eu não quero que você se sinta culpada...muito pelo contrário, a culpada de tudo isso sou eu, acabei te ocultando isso, mas...acredite, é por uma boa causa e na hora certa você vai descobrir o porquê. - Secou minhas lágrimas com seus dedos e em seguida me abraçou.

 

Emma: Ai Regina, é que eu estou tão envergonhada.

 

Regina: Não precisa se envergonhar por causa disso, eu não quero que você se sinta mal... isso que você pensou, sei lá, essa conclusão precipitada que você teve, é porque você se preocupa com a nossa relação, eu te entendo perfeitamente. - Saímos do abraço, então, ainda meio envergonhada olhei para o seu rosto e nos beijamos.

 

(...)

Regina on

 

Eu me sentia aliviada de saber que esse era o motivo da distância de Emma, achei que fosse por algo muito mais grave, mas também fiquei com um pouco de pena dela, não queria que ela se sentisse triste por causa disso. O resto da viagem seguiu tranquila, dentro de poucas horas chegamos a Nova York onde faríamos conexão para o Brasil. Cerca de quase 11 horas depois de embarcarmos rumo a são Paulo em um voo direto, chegamos a maior metrópole brasileira. Durante esse tempo Emma acabou dormindo, acho que por ter a cabeça cheia de ideias ruins ela mal conseguiu dormir a noite que antecedeu a viajem.
 

No caminho do aeroporto até o hotel, Emma parecia impressionada com tudo o que via e eu estava feliz por ela estar gostando de estar ali.

 

Regina: E então Em, o que você achou da cidade? - Disse me sentando no sofá que havia no nosso quarto do hotel que era assim: Ao abrir a porta, em nossa frente víamos uma pequena "sala de estar" com um sofá de três lugares, duas poltronas, uma mesa de centro e em frente a elas, uma grande tv, no canto havia uma pequena escada que dava acesso a uma área exclusiva, a direita da sala, um pouco distante ficava o quarto com uma cama, guarda roupa, criados mudos, lareira e uns puffs na frente da mesma, e a direita do quarto ficava o banheiro, o quarto e a "sala" tinham paredes de vidro, com portas que davam acesso a uma grande área aberta.

 

Emma: É tudo incrível Regina, muito melhor do que eu pensava...- Disse andando pelo quarto e pela sala -...esse hotel é maravilhoso, estou sem palavras...- Veio até mim, colocou suas mãos sobre meus ombros, em seguida as desceu até meu abdômen e me abraçou- Então, que horas é a reunião? - Disse dando a volta no sofá e em seguida sentando ao meu lado.

 

Regina: Ah, então...a reunião, é a amanha a noite, oito horas, dá tempo de irmos passear um pouco.

 

Emma: Ai, que bom, eu tô muito animada pra conhecer melhor a cidade.

 

Regina: Ótimo, mas temos que comer alguma coisa antes, o que você acha de pedirmos pra trazerem algo aqui no quarto?

 

Emma: Ah, por mim tudo bem. - Sorriu.

 

Regina: Ok, eu vou ligar pra eles.

 

Emma: E eu vou trocar de roupa. - Disse indo para o quarto... Cerca de uma hora depois, estávamos deitadas, a viajem foi um pouco cansativa. Decidimos descansar e saber bem cedo amanha para aproveitar a cidade.

 

(...)

Na manha seguinte...

 

Depois de tomar café, nos arrumamos de uma forma mais confortável, o Brasil é um pais tropical e seu clima varia muito principalmente nessa região, o dia estava ensolarado, porem não estava quente, Emma optou um uma calça jeans de lavagem escura, uma regata branca e um casaquinho leve na cor verde musgo e nos pés uma sapatilha na cor creme. Eu também escolhi uma calça jeans, porem de lavagem clara que combinava com minha blusa listrada em preto e branco, nos pés uma sapatilha branca completava o look. Iriamos visitar alguns lugares, e sabia que caminharíamos um pouco mais do que estávamos acostumadas. Fomos a vários lugares, como: a famosa AV. Paulista, conhecida por possui muitos restaurante, espaços públicos e culturais, por ser palco de muitas manifestações na cidade, e por anualmente  parada do orgulho LGBT de São Paulo, a maior do Brasil e considerado a maior do mundo. Atraindo milhares de pessoas do município e de outras regiões do país. Depois visitamos o famoso beco do Batman que possui dezenas de grafites pintados em seus muros e logico, tiramos muitas fotos. Resolvemos almoçar no shopping Eldorado, o mais próximo... Estávamos caminhando pelo shopping, quando algo chamou a atenção de Emma.

 

Emma: Nossa, que vestido lindo. - O vestido era vermelho, liso, justo, com alças largas e seu comprimento era um pouco acima do joelho.

 

Regina: Concordo, muito bonito mesmo, gostei...vamos levar. - Peguei sua mão e a puxei para a porta da loja.

 

Emma: Regina? Não, eu só fiz um comentário sobre o vestido. - Me puxou de volta para fora.

 

Regina: Ué, você não gostou dele?

 

Emma: Eu gostei mas...

 

Regina: Mas nada, vamos levar...e, acho que você precisa de algo especial para hoje à noite.

 

Emma: Regina, esse vestido deve ser uma fortuna, eu não quero que você fique gastando dinheiro com bobagens, ainda mais que eu trouxe roupa suficiente pra poder escolher com qual irei a essa reunião.

 

Regina: Isso não é uma bobagem, eu quero que hoje a noite você esteja como você merece.

 

Emma: Regina... é só uma reunião.

 

Regina: Mas é importante, você é minha namorada, quero que você esteja deslumbrante.

 

Emma: Ai, tá bom, tô vendo que não vai ter como fugir.

 

Regina: Não mesmo...- Balancei a cabeça negativamente e rimos -...vem. - Segurou minha mão e entramos na loja- UAU...- Disse perplexa quando Rebeca saiu do provador...me levantei e fui até ela que estava meio tímida -...está perfeita, parece que esse vestido foi feito especialmente pra você.

 

Emma: Você gostou?

 

Regina: Eu amei, mas e você...gostou?

 

Emma: Adorei...- Desviei meu olhar de Emma por um segundo e algo me chamou atenção.

 

Regina: Isso...qual é o número dos seus sapatos?

 

(...)

Emma on

 

Regina estava me deixando sem palavras, eu estava maravilhada e ao mesmo tempo constrangida, nessa loja parecia tudo tão caro.

 

Emma: O que? Ah não Regina.

 

Regina: Ah sim Emma...vem cá, senta aqui. - Pegou minha mão e me levou até uma poltrona para que eu me sentasse, abaixou se e delicadamente tirou um dos sapatos que eu estava usando, era emocionante a forma como ela me tratava, uma delicadeza inexplicável...após checar o número, colocou de volta o sapato em meu pé e pediu a vendedora que trouxesse o par do sapato que ela havia visto, o mesmo era preto, alto e com uma pequena abertura na frente, segundo Ruby, o nome desse modelo se chamava Peep toe... Regina pegou os sapatos e delicadamente os colocou em meus pés.

 

Regina: Então, o que acha?

 

Emma: Perfeitos. - Sorri, então Regina se levantou, estendeu suas mãos para que eu as segurasse e assim o fiz, me levantando e ficando na sua frente... Regina deu um passo para trás e me olhou da cabeça aos pés.

 

Regina: Perfeita!. - Eu estava sem palavras, só conseguia rir diante de tudo aquilo...- Porque você está rindo? - Perguntou confusa.

 

Emma: Por que... Eu estou maravilhada com tudo isso, você não existe. - Regina apenas sorriu em resposta. 

 

Regina: Bom... Pra mim você está perfeita, quero saber é se você gostou, vem cá. - Pegou minha mão e me levou em frente a um espelho.

 

Emma: Nossa... tá tudo perfeito Regina, eu estou sem palavras.

 

Regina: Gostou mesmo? 

 

Emma: Amei... obrigada. - Me virei para ela e demos um selinho longo, depois fui para o provador colocar a roupa que eu estava usando antes... após Regina pagar as compras, ficamos passeando mais um pouco e chegamos de volta ao hotel quando faltava cerca de uma hora para a reunião.

 

Eu estava me maquiando em frente à um espelho que havia no quarto, quando pelo reflexo dele, vi Regina saindo do banheiro vestindo um vestido preto, que possuía uma fenda na perna esquerda e deixava todas as suas curvas em evidencia. Simplesmente esqueci como se respira ao admirar aquela mulher tão linda, sexy e totalmente minha. Eu nunca me cansaria de admirar a beleza de Regina.

 

Emma: Uau...- Me virei de frente para ela -...Nossa.

 

Regina: Que tal? - Disse dando uma voltinha.

 

Emma: Perfeita...- Sorri -...mas tá tudo muito estranho Regina -...disse indo até a cama onde estava a minha bolsinha de maquiagens.

 

Regina: Ué, por que? 

 

Emma: Porque essa reunião tá parecendo mais uma festa.

 

Regina: Em, aqui as coisas são um pouco diferentes.

 

Emma: Muito diferentes né?

 

Regina: Não se preocupa, eu tenho certeza que você vai gostar dessa reunião...que a propósito...acho que já está na hora de irmos. - Disse olhando no relógio. Como sempre ela odiava atrasos.

 

Emma: Tudo bem, já estou pronta. - Dei mais uma olhada no espelho antes de sair...estava indo em direção a porta Regina chamou minha atenção.

 

Regina: Em, nós vamos por aqui. - Disse já com o pé no primeiro degrau de uma pequena escada que havia no canto da sala.

 

Emma: Olha Regina...se eu não confiasse tanto em você, eu desistiria de ir a essa reunião agora e você iria ter que se virar sozinha lá. - Rimos.

 

Regina: Pode confiar em mim, vem. - Me estendeu a mão, segurei a mesma e subimos a escada, fui à frente, então consequentemente cheguei na frente.

 

 

Emma: Eu não acredito, o que é isso Regina? - Fiquei perplexa e completamente confusa com o que vi na minha frente, um tapete vermelho que nos guiava até um helicóptero.

 

Regina: Agora você vai conhecer São Paulo por outro ângulo. - Disse me abraçando por trás, levei minhas mãos ao rosto incrédula com tudo isso.

 

Emma: Eu não acredito nisso. - Olhei para Regina.

 

Regina: Isso é só o começo, vem. -Segurou minha mão e fomos até o helicóptero, seguindo pelo tapete vermelho.

 

Já sobrevoando pela cidade, eu estava encantada com tudo, eu nunca havia visto algo tão incrível, aquela cidade, as luzes, tudo era maravilhoso.

 

Emma: Regina...eu...eu não sei o que dizer, isso...isso é incrível, eu estou sem palavras.

 

Regina: É lindo né?

 

Emma: É maravilhoso, perfeito...- Até então eu estava olhando pela janela, então me virei para ela -...obrigada por esse momento, você não faz ideia do quanto eu estou maravilhada com tudo isso. 

Regina apenas sorriu em resposta e com a mão que não estava entrelaçada com as minhas no meu colo, colocou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha e em seguida me deu um beijo lento e demorado, só paramos quando nos faltou fôlego para continuarmos...Após o beijo, ficamos abraçadas e seguimos observando aquela vista incrível, se eu pudesse, pararia o mundo naquele momento, ficaria ali para sempre, eu, Regina e aquele cenário maravilhoso. O voo durou cerca de meia hora e quando eu percebi já estávamos aterrissando em cima de um prédio.

 

Regina: Coloca isso aqui. - Tirou uma venda não sei de onde e delicadamente a colocou sobre meus olhos.

 

Emma: Espera, como eu vou chegar assim na reunião?

 

Regina: Oi?

 

Emma: Nós não estamos indo pra reunião Regina?- Tirei a venda dos meus olhos

 

Regina: Em, não tem reunião.

 

Emma: Como assim? Foi cancelada? 

 

Regina: Nunca teve nenhuma reunião, essa viagem foi planejada somente para nós duas.

 

Emma: Eu não acredito... só você mesmo Regina. - ela sorriu antes de responder.

 

Regina: Então... Nós não estamos indo para nenhuma reunião, mas nós estamos indo para outro lugar, então você vai ter que confiar em mim e seguir o roteiro mocinha. - Pegou a venda de minhas mãos e colocou novamente em meu rosto, em seguida, saímos do helicóptero e entramos em algo que imaginei ser um elevador, pois senti que estávamos descendo, eu estava em um misto de nervosismo e curiosidade, então quando percebi que estávamos em um lugar que parecia a rua, não resisti e perguntei a Regina.

 

Emma: Regina, nós estamos saindo do prédio?

 

Regina: Sim Em, estamos atravessando a rua, tivemos que aterrissar em outro prédio para não estragar a segunda parte da sua surpresa.

 

Emma: Eu não estou entendendo nada Regina.

 

Regina: Não fica nervosa, que na hora certa você vai entender.

 

Emma: Tá bom. - Percebi que em seguida entramos novamente em um lugar fechado e depois em um elevador, mil coisas passavam na minha mente, será que já estávamos chegando à segunda "surpresa"? Quando o elevador abriu, senti que estávamos ao ar livre novamente... 

 

Quando fui abrir a boca para perguntar a Regina onde estávamos, senti suas mãos desatando o nó da venda que estava em meus olhos...quando consegui enxergar, fiquei perplexa com o que estava diante de mim.

 

Emma: Meu Deus...eu...eu estou se palavras Regina, isso é a coisa mais linda que eu já vi em toda a minha vida.

 

Regina: Ah, achei que a coisa mais linda que você já tinha visto em toda a sua vida era eu.

 

Emma: Boba...- Dei um tapinha eu seu braço -... é sério, eu nunca vi nada igual. - Disse me referindo ao cenário maravilhoso que estava diante dos meus olhos, estávamos na cobertura de um prédio muito alto, se não era o mais alto da cidade, era um deles... o lugar estava cheio de flores, algumas pelo chão e outras suspensas, no chão haviam pétalas de variadas flores, não era possível enxergar um centímetro do "piso", no centro havia uma mesa posta para duas pessoas, em volta da mesma haviam 4 pilares de madeira que sustentavam um "telhado" coberto de flores de todos os tamanhos, a iluminação ficou por conta de pequenos postes de luz. 

 

Regina: Flores, para a minha "Flor". - Fez aspas com os dedos.

 

Emma: Você não existe Regina.

 

Regina: Agora, falando sério...vem aqui. - Pegou minha mão e me levou até um balanço em formato de um banco para duas pessoas e sentadas nele, podíamos ter uma vista incrível de grande parte da cidade.

 

Emma: Uau, eu tô cada vez mais impressionada Regina. - Disse já sentada no banco, observando aquela vista.

 

Regina: É incrível né? Esse é o segundo maior prédio de São Paulo, dá pra ver quase toda a cidade daqui de cima, e...Em, isso tudo tem um motivo, eu fiquei muito tempo pensando o que eu poderia fazer, eu pensei em te levar pra Paris, mas seria tão clichê, também pensei em te levar para o monte Everest, mas seria perigoso.

 

Emma: Do que você tá falando?

 

Regina: Emma...tudo isso tem um significado, eu te levei para voar de helicóptero o mais alto possível pelo céu da maior cidade do mundo e agora eu te trouxe aqui, na cobertura de um dos prédios mais altos, porque de alguma forma, eu quero que isso "simbolize" a imensidade do amor que eu sinto por você...eu te levei ao mais alto, ao máximo, ao extremo, porque isso é pra demonstrar o tamanho do meu amor e também o quanto você mudou minha vida, você me mudou completamente, você me fez nascer de novo, eu sou uma nova pessoa graças a você, eu sou uma pessoa melhor, você me faz tão feliz, você me deixa extremamente feliz, é como se eu não pudesse ser mais feliz do que eu já sou, é o "máximo", é extremo, por isso...eu queria poder "materializar" tudo isso. - Eu estava confusa ouvindo tudo aquilo, eu não sabia onde Regina queria chegar, mas eu estava cada vez mais emocionada a cada palavra que ela dizia.

 

Regina: E diante a todas essas coisas... Imensas, eu estou tomando uma das maiores decisões de toda a minha vida, mas eu te juro que é a mais certa, sem dúvidas, eu nunca tive tanta certeza de algo, como eu tenho certeza disso, eu tenho certeza de que eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado, para que possamos tornar esse nosso amor cada vez mais intenso e mais...extremo...- Ela estava com uma caixinha de veludo vermelha na mão, e eu me perguntei como não percebi antes...em seguida ajoelhou se na minha frente... – Emma Swan, você também quer dividir a sua vida comigo? Você...aceita se casar comigo? - Disse abrindo a caixinha que tinha dois anéis... Eu juro que eu não imaginava que ela faria isso, parecia tão cedo, tão precipitado, mas ao mesmo tempo parecia tão certo... não, não parecia, realmente ERA certo, depois de tudo o que eu sofri para que Regina notasse pelo menos um pouco do amor que eu sentia por ela, depois de tudo o que passamos juntas e também do que passamos estando separadas, se havia algo certo agora, era a certeza de que deveríamos passar o resto de nossas vidas uma ao lado da outra.

 

 

Emma: Sim Regina, eu aceito. - Antes que ela pudesse se levantar ou tirar o anel da caixinha, eu a beijei, segurando seu rosto entre minhas mãos...após o beijo, ambas estávamos emocionadas, então, meio trêmula, estendi minha mão direita para que ela colocasse o anel, assim ela o fez e em seguida beijou minha mão.

Regina: E...esse segundo anel, é um anel de compromisso que eu mandei fazer para mim, é...para mostrar a todos que, a partir de agora eu sou "Oficialmente" sua...- Rimos devido a forma que ela falou "Oficialmente" -...e que ninguém vai poder mudar isso. - Apenas sorri em resposta, em seguida tirei o anel da caixinha e coloquei em seu dedo anelar da mão direita...em seguida, Regina levantou se e eu fiz o mesmo, ficando em frente à ela, nos beijamos lentamente, sem pressa, com calma, só paramos porque nos faltou fôlego para continuar...em seguida, nos sentamos novamente no banco-  Confesso que eu estava com medo de você não aceitar.

 

Emma: Por que eu não aceitaria?

 

Regina: Ah, achei que você ia dizer que é cedo demais pra essas coisas, que você precisaria de mais um tempo.

 

Emma: É, eu não vou negar que eu pensei nisso mesmo, mas...eu meio que "coloquei na balança" e pensei em tudo o que aconteceu, como foi difícil você perceber que eu te amava e de tudo o que passamos depois que começamos a namorar...então, apesar de ser cedo, nós nos amamos, e já passamos por tantas provas, está mais do que certo que nós estamos destinadas a ficar juntas pra sempre, o casamento é apenas um "detalhe" em meio a tudo que passamos nesse relacionamento.

 

Regina: Você sempre fala as palavras certas né? - Sorri e abaixei a cabeça- Ah, vou mandar uma mensagem lá pra baixo.

 

Emma: Pra onde?

 

Regina: Vou avisar os garçons que já podem trazer o nosso jantar.

 

Emma: Atah, entendi. - Rimos.

 

Regina: Em...acho que agora eu já posso te contar o que eu estava fazendo com aquela mulher naquele restaurante.

 

Emma: Regina...não precisa me falar nada, nós estamos tão bem, não é necessário voltar nesse assunto.

 

Regina: Mas eu quero que você saiba, digamos que...não deixa de ser importante.

 

Emma: Agora eu fiquei mais confusa do que eu já estava.

 

Regina: Bom...eu não queria comprar qualquer anel em qualquer loja, então, como eu estava sem tempo, eu entrei em contato com aquela mulher que eu conheço há muito tempo e sei que ela é de confiança... aí eu pedi para que ela levasse os melhores anéis que ela tinha para que eu os visse e nos encontramos na hora do almoço, que era o único horário que eu tinha disponível.

 

Emma: Meu Deus...estou mais envergonhada do que estava antes. - Antes de responder, Regina colocou sua mão em meu queixo, me fazendo olhar em sua direção.

 

Regina: Não Emma, eu não quero que você se sinta culpada, eu só te falei isso porque eu achei que você tinha o direito de saber...e, você lembra que eu te disse que na hora certa eu ia te contar?...- Apenas assenti positivamente com a cabeça e sorri -...mas valeu a pena todo esse esforço né? Você gostou do anel? - Disse olhando para a minha mão.

 

Emma: Eu achei perfeito. - Sorri, passei uma das mãos pelo seu rosto e demos um selinho rápido.

 

Regina: Parece que já trouxeram o nosso jantar...- Disse olhando para a mesa -...vamos? - Levantou do banco, estendeu a mão direita para que eu segurasse, assim fiz e fomos até a mesa...chegando na mesma, como de costume, Regina puxou a cadeira para que eu sentasse e em seguida sentou se na minha frente.

 

 

Emma: Eu pensei que eu não podia ficar mais impressionada, mas...essa noite tá cada vez mais perfeita, Regina.

 

Regina: Lembrando que essa noite ainda não acabou. - Sorriu.

 

Emma: Ai Regina, o que você tá aprontando?

 

Regina: Se eu contar, perde a graça.

 

Emma: Você faz isso só porque sabe que eu odeio ficar curiosa.

 

Regina: Nem é nada demais, é só mais um "detalhe".

 

Emma: Aham, nada do que você faz é apenas um "detalhe". - O jantar foi maravilhoso, ficamos conversando assuntos aleatórios enquanto um garçom nos servia alguns pratos típicos do Brasil, eu amei a culinária local.

 

Cerca de duas três horas depois, estávamos saindo daquele prédio para ir embora, estava distraída conversando com Regina, quando de repente me vi parada em frente a uma limousine...dessa vez eu realmente fiquei sem palavras.

 

Regina: Eu queria mesmo era uma carruagem para a minha princesa, mas só consegui isso.

 

Emma: Você tá brincando. - Disse ainda perplexa.

 

Regina: Infelizmente não...a carruagem já estava alugada pra um casamento.

 

Emma: Não é disso que eu tô falando, sua boba. - Disse dando um tapinha em seu braço a fazenda rir junto comigo.

 

Regina: Ah, do que você tá falando então?

 

Emma: De tudo isso, de hoje... não tem como ficar melhor. - Regina apenas sorriu e resposta e em seguida abriu a porta da limousine para que eu entrasse.

 

Dentro da mesma, era tudo incrível, nós bebemos champagne e ficamos conversando assuntos aleatórios até que Regina pegou um "controle" e abriu o teto solar da limousine.

 

Emma: O que você tá fazendo?

 

Regina: Não tem graça andar em uma limousine se você não fizer isso...vem. - Estendeu a mão para que eu segurasse, o fiz e nos levantamos ficando da barriga para cima pra fora do carro.

 

Emma: Que loucura Regina.- me abraçou por trás antes de responder.

 

Regina: Emma...- Disse pertinho do meu ouvido -...admite que você ama essa boba e que não vive sem ela.

 

Emma: Convencida você ein? 

 

Regina: Não, realista. - Disse dando rápidos selinhos no meu pescoço.

 

Emma: Para...eu sinto cocegas – disse envergonhada, depois passei uma das mãos pelo seu rosto, do lado que não estava encostado em mim e em seguida demos um selinho demorado... após o beijo, Regina seguiu abraçada em mim, aquele estava sendo mais um momento memorável, eu me sentia tão protegida nos braços da Regina, me sentia mais forte, sentia que nada poderia nos atingir, me sentia amada como nunca havia me sentido antes, nunca ninguém havia feito eu me sentir assim, como uma adolescente, Regina me fazia esquecer do resto do mundo, eu sentia que o mundo parava quando os nossos lábios se uniam e nos abraçávamos como se cada abraço fosse o último.