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História The Stripper - 1.16 (Sib-o)


Escrita por: harmojeon

Capítulo 16 - 1.16 (Sib-o)


"Sim, achei que não lembrasse" Namjoon fala e segura a barra de sua blusa, espreme a mesma e tira o excesso de água.

"Ele é irmão de Jackson" Jeongguk olha para Yugyeom e depois para seu amigo  "Que por acaso, não mora na vizinhança"

"Eu andei tanto que acabei achando que estava próximo ao prédio ainda" Ele diz com um tom sem graça e põe a esponja que usava para lavar o carro dentro do balde preto ao lado de seu pé.

"Fique tranquilo, Jeongguk é policial como deve saber, por isso questiona tanto" Jin se intromete na conversa "Vamos almoçar?"

"Hm, não quero incomodar" Yugyeom diz.

"Claro que não vai, venha vou fazer um Kimichi apimentado" O mais velho diz e manuseia sua cabeça para o lado, chamando Yugyeom para entrar consigo, logo o menino o faz.

"Ele é um bom menino que está tentando não se perder nessa cidade" Namjoon diz enquanto anda com Jeongguk para dentro de casa, distante de Jin e Yugyeom "Pegue leve com ele, os dias de hoje estão díficeis e nesse pouco tempo eu percebi que ele realmente não quer mais fazer as escolhas erradas"

"Quando cheguei com Taehyung em casa eu o vi saíndo, já era madrugada e ele deu uma desculpa esfarrapada de que iria ver seu irmão no estúdio" Jeongguk diz sério "Eu tenho uma pulga atrás da orelha com ele"

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"Tão bom ter um almoço onde meu irmão e meu melhor amigo não fogem para meu quarto para transar" Jin diz com certo tom sarcástico "Falando em irmão, veio para cidade apenas para ver seu irmão, Yugyeom?"

"Não, eu vim estudar e... conhecer meu pai" Yugyeom responde mexendo o Kimichi dentro da tigela com seus hashis.

"Huh, interessante, achei que seus pais morassem na china" Jeongguk diz após engolir o macarrão.

"Na verdade sou filho de coreanos e não somos irmãos de sangue, minha mãe biológica foi embora da Coréia do Sul para Hong Kong ainda grávida por uma decepção com meu pai, ela teve uma eclâmpsia no meu parto e uma enfermeira que havia se sensibilizado com o caso me adotou, mas ela tinha alguns problemas de controlamento e..." Ele suspirou "Ela começou a me assediar, assim que completei oito anos acabei confessando na escola e isso resultou na prisão dela, como eu não tinha mais ninguém fui enviado para um orfanato, lá conheci Jackson que já tinha quinze anos, nos tornamos bem próximos, principalmente porque não eramos as melhores escolhas dos pais que queriam adotar, quando ele atingiu sua maioridade começou a trabalhar e dar andamento nos papéis para me adotar, depois que já morávamos juntos em uma casinha simples ele conseguiu entrar em contato com seus pais biológicos na China, eles se perdoaram e fomos morar com eles, Jackson começou a fazer faculdade de música e recebeu uma boa proposta de uma empresa na Coréia do Sul, eu à principio quis ir junto porque pensei em encontrar meu pai mas além de não ter nenhuma informação dele, Jackson não tinha muita estabilidade para nós dois, aproveitei que não viria e comecei a visitar o hospital que eu nasci, encontrar pessoas, conversei até com o síndico e os vizinhos de onde ela morava, consegui algumas informações sobre meu pai, fiz a cabeça de Jackson para que me deixasse estudar aqui quando entrasse para o ensino médio e bem... Aqui estou."

Os três estavam calados ouvindo atentamente a história de Yugyeom.

"Quantos anos você tem?" Jeongguk pergunta sensibilizado "Talvez por idade, posso conhecer seu pai, vai que é um policial ou alguém que eu já prendi?"

"Você não está ajudando falando que pode ter prendido pai dele" Jin diz.

"Tudo bem" Yugyeom solta um risinho "Tenho quinze"

"Não sou seu pai, ufa." Jeongguk diz com um tom alíviado ganhando um olhar feio de seus amigos "Desculpem, é que se eu fosse, na época que ele nasceu eu teria uns oito ou nove anos."

"Bem, Yugie, tenho trinta mas com quinze anos eu já sabia bem qual fruta gostava" Jin diz e pega o copo com suco "Porém, podemos te ajudar"

"É, podemos" Namjoon diz e enche sua boca de Kimichi.

"Aish, olha os modos" Jin o repreende.

Os quatro almoçaram juntos e depois voltaram para o jardim, dessa vez Yugyeom e Namjoon faziam a limpeza interna do carro enquanto Jin cuidava de seu jardim e Jeongguk trocava algumas mensagens com Dara.

[1:34 PM] Sandara: Não estamos na cidade, não sabemos quando vamos voltar, Park Bom irá rápidamente pela manhã de sábado buscar algumas coisas que deixamos lá, ela pode responder algumas coisas.

[1:34 PM]: Por que saíram da cidade? Medo da minha próxima visita?

[1:35 PM] Sandara: Só se for medo de ter pesadelos com esse nariz novamente.

[1:35 PM]: Posso te prender por desacato.

[1:35 PM] Sandara: Como seu eu ligasse.

[1:35 PM]: Posso chamar CL para sair.

[1:36 PM] Sandara: Como se você e ela fossem héteros. Dois babacas. Já sabe o que fazer, agora me deixa em paz.

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Jimin estava com as mãos apoiadas na cabeceira da cama enquanto Yoongi segurava sua cintura e o tomava por trás com certa violência, seu membro surrava sua próstata sem hesitação, o mais novo tinha sua boca coberta pela palma da mão de seu namorado que o impedia de gemer alto pelo fato de ser três horas da tarde e os pais do mesmo estarem em casa.

Os dois estavam próximos do seu clímax quando a maçaneta foi virada mas a porta não foi aberta pela cadeira que estava emperrando a mesma, Jimin tomou um susto e Yoongi teve a mesma reação, saiu de dentro de seu namorado em questão de segundos e sussurrou um:  o que eu faço?

"Jimin, por que a porta está trancada?" A voz grossa de seu pai questiona.

"Eu, eu, eu estou me trocando, estava praticando dança" Jimin tenta ganhar tempo enquanto Yoongi se levanta e recolhe suas roupas.

"Nesse espaço pequeno que é seu quarto?" Agora é sua mãe que fala.

Jimin e Yoongi inciam uma discussão desesperada do que fazer entre sussurros, por fim, o mais novo enfia seu namorado dentro do seu closet, ele veste rapidamente uma bermuda e uma regata.

"Abra essa porta, Jimin" Seu pai parece impaciente.

O mesmo para em frente da porta e tentar passar a mão em seu cabelo ajeitando o mesmo, logo tira a cadeira, abre a porta e seus pais entram como um furacão dentro do cômodo.

"Quem estava aqui?" Seu pai pergunta olhando atrás das cortinas e depois segue para cama, olhando sob a mesma.

"Ninguém, appa" Jimin diz e coça atrás de sua cabeça.

Sua mãe apenas observa da porta, a mesma sabia apenas de olhar nos olhos de seu filho.

Seu pai levanta os cobertores e olha furioso para os itens sob os mesmos, camisinhas e lubrificante.

"Eu vou te perguntar mais uma vez, quem estava aqui?!" O homem questiona com o tom elevado.

Jimin arregala seus olhos mas abaixa sua cabeça em seguida, olhando para seus pés, o que irrita seu pai, o mesmo pega em seus ombros e o chacoalha repetindo a pergunta.

A este ponto, o menino já chorava.

"Meu namorado" Ele responde alto e empurra seu pai, leva suas mãos aos ombros acaríciando o local avermelhado e abraçando seu próprio corpo.

"Seu o que?!" O homem grita "Fale alto para vizinhança saber que além de viado, você é rodado!"

"Hyeon" A mulher repreende "Não precisamos fazer deste modo, precisamos ser discretos e levar nosso filho no próximo culto, isso sim irá ajudá-lo"

"Não comece com essas baboseiras, ele precisa de umas surras para tomar vergonha" Park Hyeon repreende.

"Eu não preciso ir ao culto, nem levar uma surra!" Jimin diz entre suas lágrimas "Eu preciso ir embora daqui, não mereço morar com quem diz me amar mas é uma mentira, vocês não aceitam minha felicidade então não me amam!"

"Oh meu Deus" A mulher diz e leva uma mão até seu rosto "Acho que vou desmaiar"

"Você está fazendo sua mãe passar mal e eu estou enojado, Park Jimin, não é a primeira vez que mando você se afastar desse delinquente, além de um gay ele é um pedófilo! Da última vez já te disse que se houvesse uma próxima, você podia ir morar com esse cara e esquecer desta casa e de nós"

"Ótimo! Eu vou embora!" Jimin diz alto.

"Você tem dez minutos pra arrumar tudo e sair daqui, senão eu jogo todas suas tralhas pela janela" Ele diz e leva sua mulher para fora em seguida.

Jimin não é capaz de mover-se um passo sequer, apenas sente-se desmoronar sentado no chão enquanto suas lágrimas escorrem incansávelmente junto de seus soluços, sentia uma dor interna que não desejava nem para seu pior inimigo.

Yoongi estava dentro do closet pensando o quão inútil era de não sair dali e defender seu namorado, quão inútil era por deixar que ouvisse aquelas duras e preconceituosas palavras, ele não conseguia ver seu namorado sem compartilhar da mesma dor, só por vê-lo daquele modo.

O mais velho saiu do closet já vestido e se ajoelhou à frente do mesmo, segurou seu rosto e limpou as lágrimas com os polegares.

"Eu sinto que estou morrendo quando te vejo sofrer, eu quero chorar no seu lugar embora eu não possa" 

É tudo o que ele consegue dizer, mesmo ainda se sentindo mal pela sua atitude - ou falta dela.


Notas Finais


CHEGUEI, gente, o último capítulo só teve um comentário. QUE.
Mas tudo tranquilis, vocês não são obrigadas, só estranhei pq sempre temos em uma média hasushusahu


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