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História The Supernatural Korean School II - TSKS II - I - Earth


Escrita por: TSaturn

Capítulo 1 - I - Earth


Fanfic / Fanfiction The Supernatural Korean School II - TSKS II - I - Earth

TSKS II :: I guess I have no choice but to tolerate who was lost outside  Even though I close my eyes
 

 

 

 

Abri meus olhos não acreditando que a luz solar me queimava e realmente não era ela, enquanto minha pupila tentava se acostumar com a claridade, eu tentava decifrar o que emanava tanta luz. Era uma pessoa vestida com camisa branca social abotoada somente por três botões. Uma mancha vermelha apareceu no abdômen e foi crescendo até o sangue começar a pingar, tentei ver o rosto da pessoa mas fui abatido por um calor estranho. Senti uma pontada aguda na cabeça e pensei que fosse desmaiar mas ao invés disso eu abri meus olhos, esses que eu podia jurar que já estavam abertos antes.

 

Era um sonho.

 

Respirei fundo e me concentrei em reconhecer os objetos familiares do meu quarto. Ouvi os meus pais conversando no andar de baixo, ouvi os pássaros cantarolando na árvore do outro lado da rua, senti o cheiro do perfume da minha vizinha - doce e irritante igual a ela. Parei e respirei novamente. Ergui meu corpo e soltei o ar.

 

Primeiro dia de aula. Yup!

 

Na cidade me sinto tão fraco… Há tão pouca terra que meus dedos chegam a formigar por sede. Maldita hora em que me senti atraído por essa escola. Meus pais dizem que o que eu tenho é um dom, concordo em partes. Dom é algo virtuoso, algo que tem um propósito. Ainda não achei o propósito da minha habilidade com manipulação da terra.

 

Tomei meu café tentando economizar minhas forças para enfrentar mais um dia nesta ilha de concreto. Caminhei devagar pelas movimentadas ruas e a medida que me aproximava do local que a escola está, senti calor e vibrações vindas de todos os lados. Eu sou do tipo de pessoa que acredita em destino afinal, nos primeiros dias que senti-me atraído por essa escola TSKS, fui procurado pelo diretor que disse que eu estava sendo convidado a participar da nova turma. O destino é maravilhoso.

Senti um peso no peito e alguém esbarrou-se em mim.

-Desculpa.- Dissemos juntos. O garoto observou-me de cima a baixo e sorriu, seu rosto era bonito de forma peculiar.

-Você deixou cair alguma coisa.- Ele disse se abaixando e pegando o que parecia ser um emaranhado de galhos. Ótimo! Eu estava manipulando a natureza e nem percebi.- É lindo… Tão delicado e como posso dizer? Confuso talvez.

-Ah…- Eu estava envergonhado afinal, é a primeira vez que entendem o que sinto somente olhando um pedaço de galho contorcido que eu tramei.- Encontrei enquanto caminhava.

-Aposto que sim.- Disse encarando-me. Eu estava quase suando de tanto calor e meu peito doía. Me sentia pressionado. - Eu sou Kai.

-Prazer, D.O. - Ele emitiu um som que eu considerei ser uma risada.

-Que tipo de nome é D.O?

-Não é de nascença.- Falei um pouco irritado.- É como eu prefiro ser chamado mas… Eu não te devo satisfações. Da próxima olhe por onde anda.


 

Folgado.

 

Suspirei e voltei a caminhar. Não devo estar tão longe assim da escola até porque consigo perceber um maior fluxo de pessoas andando na mesma direção. O céu parece alegre, o azul de hoje é num tom celeste quase turqueza, o sol brilha grandioso como uma enorme bola de fogo no centro o céu, as nuvens são poucas. Inspirei e expirei. O cheiro daqui é úmido, quase amadeirado. Sinto as energias retomando meu corpo, como se eu tivesse acabado de adentrar uma enorme floresta tropical. Ouvi barulhos e conversas. Ambiente escolar. Senti um pesar forte demais pra eu conseguir continuar de pé. Meu corpo se contraiu e por pouco eu não cai. Me apoiei num objeto rugoso e áspero, meu corpo tremeu de excitação quando percebi que havia tocado uma árvore. Abri os olhos e vi-me em cima de um gramado extenso, um castelo reinava sob uma colina no que parecia ser um terreno equivalente a todo o centro da cidade. Arfei. O calor familiar das árvores, das plantas e da terra emanava e adentrava meu corpo de forma tão confortável que me fez querer apenas deitar e aproveitar. Afrouxei a gravata que estava usando, mamãe disse que era importante parecer sério. Sorri.

O calor que antes me fazia suar desapareceu e o pesar no meu peito também. Fiquei me perguntando se eu estava bem ou se devia dar meia volta e dizer que passei mal. Ignorei a segunda opção. Prossegui minha caminhada junto com uma multidão de pessoas que se dirigiam ao castelo.

 

Quando cheguei finalmente a portaria, todos os alunos foram direcionados a um salão onde fomos orientados sobre o que deveríamos fazer e as regras básicas. Também descobrimos que haveria um teste mas, que seria um pouco mais tarde. Depois disso fomos direcionados ao dormitório e nós podíamos escolher o quarto que quiséssemos. Passei de porta em porta sentindo a energia a fim de encontrar um que tivesse mais energia, o que significava que estava mais perto de uma árvore ou algo do tipo.

 

258M

 

Foi o número que surgiu na minha mente, concentrei então em achar a porta que tivesse esse número marcado. Enquanto eu andava um objeto chamou minha atenção, era circular e se parecia inesperadamente com o emaranhados de galhos que eu havia feito mais cedo. Chequei o número na porta, 258M. Eu ri de como o destino brinca com a nossa vida.

 

Está se divertindo?

 

 Entrei no quarto e senti um enorme poder mas não sabia de que direção ele vinha. Tentei relaxar mas parecia impossível. Suspirei e fechei meus olhos. Deixei que a energia me guiasse. Bati levemente em algo físico que supus ser uma porta, eu a abri e senti que deveria abrir meus olhos. Era uma árvore. Enorme. Bem a frente da minha varanda havia uma enorme árvore que eu podia jurar ser um carvalho, em volta havia um jardim de rosas que estavam implorando por um jardineiro e eu logo assumi a responsabilidade. Deixei a porta aberta e virei-me em direção ao meu novo quarto. As paredes eram cremes e a decoração era marrom e dourada. Tudo era perfeito para mim. Desabotoei minha camisa e a tirei, fiz o mesmo com as calças e minha roupa íntima. Corri para o que eu acreditei ser um banheiro e por sorte ou por sentido lógico eu acertei. Peguei toalhas nas gavetas de baixo da pia, liguei o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo.

 

Estou revigorado pela primeira vez desde que cheguei na capital.

 

Fechei meus olhos e senti uma luz tão forte que pensei que pudesse cegar-me. Era uma pessoa vestida com camisa branca social abotoada somente por três botões, uma mancha vermelha apareceu no abdômen e foi crescendo até o sangue começar a pingar. Tentei me mover para ajuda-lo mas senti uma pontada na têmpora. Abri meus olhos e lembrei-me do mesmo sonho hoje de manhã.


O que está tentando me dizer?

 

 

 



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