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História The tales of Birdwhistle - The new duke of Lilyvalley


Escrita por: mxnbabe e maykun

Notas do Autor


Hey, faz muito tempo que não escrevo nadinha e me deu essa ideia aqui e me animei pra escrever (e certa pessoinha também me deu muito apoio para escrever e postar)

Espero que gostem!

Capítulo 1 - The new duke of Lilyvalley


Não era exatamente próximo de seu pai, mas tinham uma relação muito agradável. Treinavam espadas juntos e ele lhe ensinara a cavalgar na infância, e vez ou outra, cavalgavam juntos, era uma convivência agradável para todos os fins. Então era óbvio que estaria triste no dia da morte de seu pai. Aquele céu nublado parecia o típico dia fúnebre, quase um cliché. Queria que fosse um dia ensolarado, seu pai era uma pessoa animada, queria que aquele dia também fosse bonito para celebrar a morte ele. 

Se sentia enfezado, não considerava uma pessoa muito sentimental mas como não ficar triste se tratando da morte de seu pai? Não tinha sido apenas uma pessoa que teve participação em sua existência, mas contribuiu para o seu crescimento, e tinha crescido bem graças à isso também. 

Após todos os eventos que faziam parte do funeral do velho duque, San decidiu que iria sair naquela noite para espairecer, ele merecia uma boa dose de alegria, seja ela vinda de um copo de bebida ou da boca de alguém atraente.

Já tinha esse costume de sair durante a noite assim como todo jovem mas não exatamente como todo jovem. Não poderia exatamente se sentir grato por isso, pois naquela época, se fosse descoberto, sua imagem seria manchada. O agora duque de Lilyvalley, gostava de se relacionar tanto com homens como mulheres. Por que escolher um se ele podia pegar os dois?

Ao chegar ao local que tinha costume de ir, sendo seu bar favorito, notou que estava acontecendo uma festa, todos do recinto estavam de máscara. Não que precisasse se esconder, todos ali tinham um tipo de contrato ético, tudo o que acontecia ali, ficava ali, ninguém nunca estivera ali, aquele lugar não existia. Mas naquele dia em específico, as pessoas estavam mais bonitas, não sabia dizer se era por ser uma festa ou que por ser uma festa com máscaras, as pessoas estavam mais a vontade para vestir o que gostavam. Os rapazes estavam com roupas bem coladas, as moças com vestidos curtos e justos com grandes decotes, tudo o que a luz do dia, e fora deste ambiente, atrairia cochichos, maus olhares, e pessoas repreendendo.

Tomou um lugar ao bar, observou brevemente ao redor, gostando daquela atmosfera mas se sentindo um pouco por fora por estar sem uma máscara em seu rosto, mas tudo bem, não tinha muita importância. Pediu à garçonete um vinho, encontraria alguém para dividi-lo, certamente. Avistou um rapaz que havia acabado de entrar, usava roupas justas, marcando bem suas coxas fortes, mas nada muito chamativo, mas eram roupas boas e bastante elegante, usava uma máscara que cobria quase todo seu rosto, mostrando apenas seus lábios, deixando até seus olhos um pouco difícil de observar, pelo menos ali daquela distância. Seu cabelo era loiro, liso, combinando perfeitamente com ele e tinha que admitir, tinha um grande fraco por loiros.

O rapaz parecia um pouco hesitante ao entrar, talvez fosse novo por ali. Sabia que muitas pessoas ainda tinha um pouco de receio de ir ali, talvez o fato de ser uma festa mascarada, desse as pessoas a coragem que lhes faltavam de ir ali. 

Manteve os olhos no rapaz enquanto ele adentrava o bar, acho que havia decidido quem seria sua dose de felicidade da noite. Seguiu-o com os olhos até que ele se sentou no bar, mas na outra ponta, pedindo uma bebida para si. Fez um gesto para a garçonete, que ela já havia entendido, por ser sempre um cliente dali. Sentou-se ao lado do rapaz, como quem não queria nada de início, logo a garçonete trouxe mais uma taça e colocou o jarro com vinho ali do lado. 

- Gosta de vinho? - perguntou para o rapaz, lhe olhando de soslaio. 

- Claro. - respondeu. E naquele momento pôde se deliciar do doce som de sua voz, e soube ali que queria ouvir mais, e também de outros modos. Então virou-se para o outro enquanto observava ele se servir do vinho, aquilo mostrava que tinha iniciativa, gostava disso. Observou ele bebericar o vinho, sorrindo em satisfação e bebendo mais um gole.

- Acho que nunca te vi aqui antes.

- Ou talvez não tenha olhado direito. - Respondeu, como se aquilo já estivesse na ponta de sua língua.

- Eu não esqueceria de você se tivesse lhe visto. - Respondeu rápido também. Então o rapaz deu uma golada maior no vinho, aparentemente a resposta de San havia sido efetiva, tanto que recebera silêncio em resposta. - O que faz sozinho por aqui? - ousou em colocar sua mão sobre a coxa do rapaz, apenas repousando ela ali, esperou que o outro reclamasse ou algo do tipo, mas não houve nada disso, sequer parecia que havia notado sua mão ali. 

- Talvez o mesmo que você. - após o dito, dirigiu o olhar a ele, era a primeira vez que o rapaz olhava para San naquela noite, dando uma oportunidade para que ele observasse bem seu rosto, cada detalhe que não estava coberto pela máscara, quase ficando hipnotizado com seus lábios cheios, talvez ele fosse um conjunto de coisas que o San mais gostava. 

- Então estamos perdendo tempo aqui. - tomou mais um longo gole da bebida, colocando o copo sobre a mesa, devagar, retirou sua mão da coxa do rapaz, levando esta até seu rosto, deslizando seu polegar pelo seu lábio inferior, mantendo seus olhos ali, o rapaz mordeu seu polegar, fazendo-o desviar o olhar para seus olhos, encontrando os dele, encarando-o por alguns momentos. 

Sua mão foi até sua nuca, puxando-o para perto, tomando seus lábios em um beijo, no qual foi prontamente correspondido pelo outro, não costumava ser rejeitado mas não estava cem por cento seguro que este não lhe rejeitaria. Seus dedos se embrenharam nos fios ali de sua nuca, apertando devagar enquanto prolongava aquele selar, provar daqueles lábios era melhor do que tinha imaginado. 

- Não quer ir ali fora comigo, hm? - San perguntou ainda com os lábios rente aos seus, mordiscando levemente ali, olhando em seus olhos mesmo estando tão próximo. Obteve apenas um aceno de cabeça leve em resposta.

Levantou da cadeira, puxando o rapaz mascarado pela mão para fora do salão, seguindo para os fundos do estabelecimento onde sabia que era calmo e ninguém iria os interromper. Encostou-se na parede, ainda lhe puxando pela mão. Ao que juntou ambos os corpos, colocou as mãos em sua cintura, voltando a unir ambos os lábios. Ambas as mãos percorriam os corpos, arrancando suspiros dos dois, tudo aquilo estava lhe deixando louco. Desceu suas mãos até a bunda, apertando ali contra seu corpo, ganhando um gemido baixo do menor em resposta, deixando San extremamente satisfeito, querendo mais daquilo. 

O que veio em seguida, San não estava esperando, o rapaz desceu sua mão até a calça, massageando seu membro por cima do tecido, resultando em um gemido baixo arrancado de sua garganta. San subiu uma das mãos até os filhos alheios, puxando ali com certa força, fazendo com que o laço da máscara se desfizesse, ocasionando no afastamento do rapaz de si. Suspirou frustrado, observando o menor a sua frente, um tanto desesperado. Tinha tanto medo assim de que visse o seu rosto? 

- Desculpa. - O outro falou baixinho, então saiu correndo, deixando San naquele estado.  

 

    

Um dos solteiros mais cobiçados de nossa amada Londres perdeu seu querido pai, agora a caça ao novo duque de Lilyvalley será mais acirrada. Boa sorte às solteiras.

- Birdwhistle

    Ao ler a coluna, Choi San apenas desprezou o papel em cima da mesa, continuando a tomar o seu café da manhã. Não estava em um bom humor, um dia atrás havia enterrado seu pai e tudo o que interessava os outros era quem seria a solteira que casaria com o duque de Lilyvalley.

    Tomou mais um gole do café enquanto observava sua mãe na outra ponta da mesa, sabia que neste mundo as pessoas não se casavam por amor, apenas se aquilo fosse favorecer a si mesmo, apesar de saber que era o que havia acontecido com seus pais, eles eram felizes, podiam até não se amar de fato, mas eram como grandes amigos. Mas ele não queria viver daquela forma, sempre fora um romântico incorrigível, quando se apaixonava era de verdade. Só havia se apaixonado uma vez, queria sentir aquilo outra vez, estava errado em querer viver um amor no século dos interesses? Mas como todo jovem rapaz, era um tanto libertino, mais do que a sua mãe imaginava que fosse, não era porque queria casar com alguém que amasse que não poderia ser devasso. 

- Fomos convidados para ir ao castelo. Querem que você conheça a princesa. - sua mãe falou sem realmente olhá-lo. Estava triste, mas não o suficiente para impedi-la de arrumar um casamento para seu filho, agora que seu pai morreu, a pressão para que arrumasse uma esposa estava maior. Não costumava desagradar sua mãe, poderia conhecer sim a princesa, mas isso não significaria que casaria com ela, mesmo que fosse a princesa.

- Tudo bem. - respondeu calmo. 

- Chegou cedo ontem, sua noite não foi boa? - sua mãe perguntou, com certo tom sarcástico. 

-  Começou muito bem, já o final dela… - então tomou o resto do café. - Vou treinar. - Levantou-se da mesa, depositou um beijo no topo da cabeça de sua mãe, se retirando do recinto.

 

    Havia se arrumado bem, apesar de não estar interessado em uma esposa, gostava de causar boa impressão, ele era um rapaz muito bonito e sabia disso. Colocou seus fios pretos para trás, aguardando no salão a chegada da família real. Primeiro chegou a rainha, já cumprimentando a duquesa de Lilyvalley, muito animada, em seguida cumprimentou San, o duque, este foi bem polido, tinha que ser, afinal, era a rainha. Logo chegou o rei com seus dois filhos mais velhos. 

    Mal conseguiu prestar atenção na princesa, que, por sinal, estava muito bonita, mas havia algo em seu irmão que lhe chamou muita atenção, e pela expressão dele, ou ele estava muito chocado com a beleza de San ou tinha algo muito estranho com sua cara.

 


Notas Finais


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