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História The Teacher - Violence II


Escrita por: BeyftDinah

Notas do Autor


Capitulo sem revisar por motivos óbvios

Capítulo 15 - Violence II


*Continuação FlashBack*

                POV  Dinah

...Depois de Siope ter ido embora começou o inferno de verdade. Meu pai havia piorado por conta da dependencia química que ele tinha, a doença se agravou e em uma dessas brigas com minha mae, ele simplesmente sumiu do mapa.

3 dias depois, recebemos uma ligação da minha tia dizendo que meu pai estava internado no hospital mais proximo de Santa  Anna,  e logo minha mae resolveu visitá-lo.

Naquele mesmo dia, após tomar um suco de uva me senti muito enjoada, em menos de 5 minutos botei tudo pra fora.

...

Uma semana depois e eu ainda me sentia enjoada, resolvi passar na casa da Ally, cheguei em frente a casa dela e gritei:

-ALLY?

Gritei e em menos de 2 minutos ela abriu a porta e logo me puxando pra dentro de casa, subimos pro seu quarto.

Ally trancou a porta assim que entramos e me abraçou. Eu chorei, chorei como se nao houvesse amanha e expliquei tudo a ela, ate a parte que fui violetanda e ela chorou junto comigo tentando me acalmar.

-Eu me sinto tão suja, Ally, tão suja! Parece que o mundo resolveu cair nas minhas costas, sabe? Minha mae me rejeitando, meus irmaos mais velhos me desrespeitando a ponto de me chamar de tudo quanto é nome e vir pra cima de mim, agora meu pai internado e agora isso - Ally ainda chorava baixinho e segurava minhas mãos - E o pior, é que eu acho que estou grávida!

-Não! Fala que nao é verdade isso, Dinah!

- Eu nao sei se é certeza, mas eu estou muito enjoada, Ally, tudo que eu como me enjoa, eu só posso estar gravida.

- Voce só tem 14 anos, Dinah!

-Eu sei, droga! - levantei da cama e chorei mais ainda em desespero - O que eu faço, Ally? Me ajuda!

-Eu nao sei oque fazer, mas eu vou te ajudar.

-Obrigada, eu te amo!

Abracei ela e naquele mesmo dia ela resolveu me entupir de comida, eu nao reclamei, pois estava morrendo de fome e eu deixei de comer essa semana pra deixar comida pro meus irmãos jantarem depois da escola.

Naquele mesmo dia, Ally comprou dois testes de farmácia pra mim fazer o exame e só confirmou oque eu ja esperava.

...

Era 10 de outubro, por volta das 21:30, entrei no quarto sentindo aquele cheiro de remedio pelos quatro cantos da sala, vesti uma roupa hospitalar e uma máscara, pois havia o risco de pegar alguma doença respiratória apenas pelo o ar.

Meu pai estava todo entubado, com a blusa hospitalar aberta sendo possivel ver os fios ligado em seu peito e o barulho irritante do aparelho ao seu lado monitorando seus batimentos cardíacos.

Fiquei olhando pra ele deitado naquela maca surrada e toda enferrujada do hospital ate ele dispertar

-Oi pai, como está?

-Nada bem, filha - a voz dele estava fraca, seus olhos mal abriam direito e ele mal conseguia respirar - Você sabe que o pai está morrendo, nao sabe?

-Nao, você nao pode morrer - ele franziu o cenho sem entender nada - Você nao pode ir antes de conhecer seu neto, ou neta.

Seu rosto se ilumiou em segundos, percebi que uma lágrima escorria pelo canto de seus olhos e ele me puxou para um abraço desajeitado ate que o aparelho que estava no quarto começou a apitar freneticamente e eu logo me afastei assustada.

-Pai? O que esta sentindo? - ele nada respondeu - Pai? Me responde! - Eu ja chorava desesperada vendo aquela cena horrível.

-É um menino - pausou e em seguida continuou - Cuida dele, minha filha -tossiu - O pai vai, mas eu vou estar sempre te protegendo e te cuidando, viu? Cuida bem do meu neto.

-Nao fala assim, eu vou chamar alguém e vão arrumar isso - Sai de perto dele e ele segurou nos meus braços.

- Eu te amo, Dinah!

E se foi...

...

Os meses passaram, a dor de perder meu pai nunca foi superada e nunca vai ser. Os meses passaram, minha convivência com minha mae e meus irmaos iam de mal a pior e meu bebê ja havia nascido.

Anthony era o nome dele, Anthony Hansen, a coisa mais preciosa que eu poderia ter, o amor que eu sentia por ele superava tudo, tudo mesmo, ate a dificuldade.

Minha mae havia descobrido que Siope era o pai dele, mas nao soube o verdadeiro motivo de como engravidei, pra ela tivemos um casinho e como pra ela eu era a pessoa mais irresponsável do mundo, eu simplesmente  engravidei.

Aos meus 15 anos de idade, fui obrigada a morar com Siope, sem outras auternativas tive que ir morar com ele e, por dois longos anos continuei sendo abusada e agredida tanto fisicamente, como verbalmente também praticamente todos os dias.

Eu vivia trancada e com isso, nao via mais ninguém alem da minha amiga Ally, que sempre dava um jeito de me ver escondida, por que se Siope sonhasse que eu estivesse recebendo visitas, ele me batia e pior, ameaçava meu filho.

.....

-Dinah, esta tudo certo pra mais tarde. Quando for mais ou menos 2 da manha eu venho te buscar e nós vamos pra Miami, eu ja comprei as passagens e esta tudo certo.

-Eu estou com medo, Ally, Anthony não esta muito bem .

-Eu sei, mas a gente precisa ir, voce nao vai mais ficar aqui nesse inferno, eu nao vou deixar!

-Tudo bem, agora vai embora o mais rápido que voce puder.

-Mais tarde estou de volta, arruma tudo oque puder e esconda em algum canto que de pra gente pegar fácil.

-Ta, agora vai -abracei ele rápido e assim que me soltou, deu um beijo em meu filho - Eu te amo, e obrigada por tudo!

-Estamos juntas nessa, eu te amo!

*FlashBack Off*

-E foi assim que tudo aconteceu, Normani

-Dinah, eu... Eu nao sei o que te dizer, eu nao consigo acreditar que aquele filho da puta fez isso!

Normani rosnou de nervoso, suas veias estavam visíveis e seu rosto inchado de chorar. Era visível a raiva dela, parecia que ela queria socar a primeira coisa que entrasse em sua frente.

Normani respirou fundo e virou de frente pra mim ainda de olhos fechados, ela fez um coque em seu cabelo e se aproximou de mim, por reflexo eu me afastei.

-Meu amor eu...

-Nao me chama assim!

-Por que não? Dinah, eu nao te fiz nada!

-Eu sei, Normani, mas nao dá mais, nao dá! - pausei e respirei fundo olhando pro teto evitando que uma lagrima escorresse, oque nao funcionou muito. Voltei a olhar pra ela e meu coração se quebrou em mil pedaços mas eu nao podia recuar agora - Eu abri minha vida pra você, te disse coisas que somente ally sabia e agora eu corro risco de encontrar esse louco na primeira esquina que eu virar.

-Mas Dinah, eu te amo! você nao pode deixar oque nós temos agora!

-Você disse que me ama? - Normani concordou com a cabeça e eu fiquei estattica sem saber o que responder, mas eu não podia recuar - Eu não posso, me desculpa!

Normani se afastou e levandou da minha cama, ela olhou pra mim e pelo seus olhos pude sentir a dor que ela estava sentindo, o que não era diferente da dor da minha. Ela se aproximou novamente segurando meu rosto e olhando no fundo dos meus olhos.

-Eu vou, mas pode ter certeza que eu volto, ouviu bem, Dinah? Nossa história nao vai acabar assim!



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