História The Thunder - Capitulo VII

A líder dos Thunders jazia morta no chão. Em Hogwarts, o silêncio foi instantâneo. Na sala dos professores, lágrimas escorreram imediatamente nos rostos de alguns, enquanto que outros entraram em transe pelo impacto emocional.
- Alvo, isso não é possível! – Gritava Minerva- Diga que é mentira! Diga!
Dumbledore estava sem ação. Não conseguia entender como ocorreu aquilo. Diana não poderia ter sido derrotada tão facilmente. Ela sempre conseguia derrotar inimigos bem mais fortes do que aquele que acabara de lhe cortar a garganta.
Olhou em volta à procura de Snape, mas este já havia aparatado do local. Snape aparatou para dentro dos aposentos. Encostou na porta e foi escorregando lentamente até o chão. Suas pernas não respondiam mais aos seus comandos. Voltara a sentir a mesma dor de quando estava com Lílian morta em seus. Talvez, a dor que sentia agora fosse maior ainda.
- Por quê? – Falava ele entre as lágrimas- Porque me deixou? Porque não fui forte para ir atrás de você? Para lutar por você quando estava aqui? Porque entrou na minha vida, me fez sentir como se pudesse ver um possível futuro? Porque agora que me sentia um ser humano melhor, teve que me abandonar de forma tão brutal? Eu te odeio! Odeio! Odeio ... o fato de te amar...

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No salão principal muitos alunos estavam paralisados. Outros estavam chorando pela morte daquela que era amiga de todos, e respeitada por muitos outros. Apenas um aluno não sentira pela morte da jovem, e até faziam apostas para saber quem seria o mais novo líder dos guerreiros prateados.
- Harry, isso é impossível- Chorava Hermione nos braços do moreno, enquanto Rony e Gina se aproximaram deles - Quer dizer, não faz sentido. Você via ela nas aulas que nos dava, nós noticiários ... tudo. Ela sempre foi forte. Não podia ter morrido assim.
- Eu sei, Mione – Tentava consolar a amiga enquanto acariciava os cabelos da mesma, mas as lágrimas dele escorriam pelo rosto, assim como a dos outros- É mais uma pessoa que perco nessa vida. Até quando terei que passar por isso?
Estavam todos inconsoláveis. A dor era grande. O luto era presente. Até que os professores apareceram no salão para poder organizar a situação e ajudar a apoiar quem precisava, mas eles mesmos precisavam disso. Entre eles, chegando por último, estava Snape. Muitos alunos o fitaram e viram o estado em que o professor se encontrava. Seus olhos estavam vermelhos.
- Porque eles não fizeram nada para ajudar, Dumbledore? – Harry começou a falar- Porque a guarda dela não a protegeu? Será que só ela tem que proteger a todos?

- Eu não sei, Harry. Mas o fato é que teremos mais essa dor para conviver. E acredite em mim, muitos estão sentindo. – E olhou para o Snape de relance. O homem estava destruído, mesmo tentando disfarçar, não conseguia.
Até que a porta do grande salão foi aberta novamente.
- Ah Diretor que bom que te encontrei! Olha só, terminei sua porção agora pouco. Deu o maior trabalho, então trate de tomar tudo. Tem um gosto terrível, mas te dou uma torta de limão depois. - Todo o salão parou no mesmo instante. Lá estava ela, lá estava a Diana. Sem nenhum arranhão. Estava bem. Estava viva. Ela os olhava e não entedia o porquê da cara de espanto.
- Credo, o que deu em todos vocês? Tem alguma coisa de errado comigo? Minha roupa está rasgada?

- Você está viva? Como?  – Snape perguntou ainda sem acreditar no que seus olhos estavam vendo.
- Se ela não estiver, estamos todos vendo coisas! – Falou Rony.
- Como é a história? – Diana procurava alguma explicação para aquilo que falavam- O que foi que vocês beberam? Sobrou um pouco para mim?
Foi então que a guarda dos Thunders aparatou atrás dela. Eles estavam cobertos de sangue, com partes da armadura avariada. Ao verem ela, se ajoelharam em sua presença e não a olharam nos olhos.
- Onde vocês estavam? E o porquê de estarem nessa situação tão deplorável?
- Estávamos nas terras dos Lordes do Oriente.- Respondeu o segundo no comando. Diana passou a mão nos cabelos. Não acreditara naquilo.
- Me desobedeceram ... foram lá por conta própria mesmo eu dizendo que não... SERÁ QUE ORDENS SUPERIORES NÃO SIGNIFICA MAIS NADA PARA VOCÊS?

- Não foi isso, senhora. Achávamos que era a senhora... acreditamos que estávamos lutando mais uma vez ao seu lado.
Diana passou o olhar por todos os Thunders, e depois por todo o salão procurando quem estava faltando.

- Onde está a Crystal? – Todos os soldados olharam para o chão nessa hora- ONDE ESTÁ MINHA SOBRINHA? CRYSTAAAAL, CRYSTAAAL, CRYSTAAAAL!
- O príncipe dos Lordes ... cortou a garganta dela. Ela usou um feitiço ilusório, pegou sua espada, suas roupas e nos liderou. Achávamos que era a senhora ...
E nesse momento, dois dos Thunders trouxeram a menina, que estava enrolada em uma manta. Diana se ajoelhou e pegou a menina dos braços. Ela chorava abraçada a sobrinha, enquanto fazia carinho nos cabelos da pequena. Quando ela foi morta, o feitiço se desfez, a mostrando como ela realmente era, apenas uma adolescente com um senso de justiça e de querer ajudar a todos de qualquer maneira. Uma jovem brilhante, com grande poder, e que teve sua vida findada da pior forma possível.
Naquele momento, ao redor de Diana uma força foi ficando mais forte. Dentro de cada Thunder, o centro de energia é um núcleo que pode ficar mais forte e instável a depender das emoções. E se for grande, esse poder passa a ser visto. O dela era uma energia com um tom roxo, que ia ficando cada vez mais forte. Ela deixou a sobrinha enrolada no chão, mandou que a levassem para a mansão dos a Thunders, e pegou a espada, aparatando no reino dos Lordes do Oriente. Lá, destruiu tudo que havia pela frente. Seu poder era enorme. Não fazia nenhum esforço. Derrubou as muralhas e foi atrás do príncipe. O destruiu com apenas um golpe de espada, decepando a cabeça, e a pegou como um suvenir, a atirando na Floresta Proibida com o intuito de que alguma criatura a pegasse e não deixasse vestígios.
- Tolo... achou mesmo que me venceria. A morte foi pouco para você, principezinho.
E voltou para a mansão dos Thunders. Lá decidiu ficar em luto, passando-se muitos dias após o enterro de sua tão amada sobrinha, e se culpando pelo fim da vida dela.
Todos os amigos tentavam fazer com que ela voltasse a Hogwarts, mas ela negava, até que decidiu proibir a entrada deles na mansão, informando através de um patrono a todos que estavam em Hogwarts que não mais voltaria, mas que a sua guarda ficaria por lá.

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Havia se passado um mês desde o que ocorrera o incidente. Diana estava em seus aposentos lendo, até que ouviu um barulho vindo do andar de baixo. Chamou por Teddy, seu elfo, mas não houve resposta. Ela estava sozinha naquela noite, seu pai disse que estaria em uma reunião em um reino distante para apaziguar uma guerra que estava tendo, e levou boa parte dos soldados que haviam, deixando o restante nos vilarejos para garantir a segurança.
Ela sabia que as pessoas não poderiam ser loucas o suficiente para invadir a mansão Thunder, era suicídio. Pegou a varinha e foi descendo cuidadosamente às escadas a procura da fonte daquele barulho. Estava tudo escuro no nadar de baixo e mais uma vez chamou por Teddy, recebendo o silencio de volta mais uma vez.
Quando chegou ao andar de baixo, ligou as luzes, e estava com o feitiço na ponta da língua, pronta para azarar o infeliz que estivesse ali.
- SUPRESAAAAAAA! E BAIXA A VARINHAAAAAA! SOMOS AMIGOOOS! -  Gritaram dezenas de pessoas para fazer surpresa, e se jogando ao chão imediatamente ao vê-la aramada.

Diana estava surpresa com tudo aquilo. Lá estavam todos os seus amigos de Hogwarts, os professores, o trio de ouro, a ordem da fênix, e os soldados Thunders juntamente com seu pai. Além de um homem de vestes negras e de olhar penetrante que logo chamou sua atenção.
- Não queremos você longe de nós, Diana - Falava Harry, sendo seguido por Hermione- Todos sentimos tanto sua falta. Não nos abandona. Volta, Diana!
Foi quando ela viu a faixa sobre ela. “Nós te amamos! Volta! ”. Seus olhos encheram de água com tamanho carinho. Não esperava aquilo. Ela era amada por eles, não por ser uma Thunder, mas por ser ela, simplesmente por ser Diana. E então recebeu um abraço coletivo de todos que estavam ali. Subiu para os aposentos para trocar de roupa, já que só estava com uma camisola simples e de cor preta. Voltou para sua festa. Riu como a muita não ria. Se divertiu. Finalmente uma paz aparecia em seu espírito. E pode-se se perdoar por um momento. Quando olhou para o jardim, viu Snape escorado em uma arvore, e foi até ele.
-Oi
-Oi - Ele respondeu, a encarando nos olhos.
- O que faz aqui sozinho?

-Tem muito barulho lá dentro. Queria ficar só um pouco. Mas volte para sua festa, você a merece. E espero que volte para Hogwarts. As porções sentem sua falta ... eu sinto sua falta!

- O que quer dizer?
Ele se aproximou dela, ficando próximo ao seu rosto, seus lábios roçavam nos dela e pode sentir o cheiro de rosas vindo dela.
- Quero dizer... que não vou mais fugir desse sentimento. Que não quero mais viver assim, como um covarde. Que não vou esperar você voltar dos mortos novamente para poder fazer algo que a tanto tempo desejo.
E então passou as mãos no rosto dela, e a beijou, primeiro como um beijo casto, mas que foi aprofundando e ficando mais feroz. Para a surpresa dele, foi correspondido. Ele a segurou pela cintura, deixando os seus corpos mais colados, enquanto pedia passagem com a língua para explorar a boca da sua amada. Ela colocou uma mão atrás do pescoço dele, e a outra aprofundou nos cabelos dele, o trazendo mais para perto. Quando o ar se fez necessário, se afastaram ainda ofegantes, mas não tiraram o contato visual.
- Diana cadê você? – Gritava Gina a procurando.
- Vai ...  Teremos tempo para isso depois. Só me prometa que não vai me deixar, que voltará a Hogwarts.
- Eu prometo, Sev...
Ele sorriu com a afirmação, e como ela o passou a chamar. Deu mais um beijo apaixonado nela, e aparatou para Hogwarts, enquanto ela voltou para sua festa, andando praticamente nas nuvens com aquilo.