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História The Tiger's Heir - Capítulo 4


Escrita por: Tiger2502 e Fada_Diva

Capítulo 4 - Capítulo 4


- Err... Pode tentar então. – Digo tirando o salto e começo a correr por ali mesmo. Ela corria atrás de mim gritando feito uma louca e as pessoas a minha frente saiam de perto pra eu poder passar e todos riam dela. Depois dessa humilhação eu duvido que ela volte a me infernizar de novo. – Posso correr até amanhecer e você ainda não vai ter conseguido nem relar uma unha em mim! – Grito. – O que acha de dificultarmos um pouco as coisas? – Pergunto correndo em direção a imensa floresta que havia atrás da casa.

- O que? Eu não vou entrar ai, ta muito escuro! – Ela diz parando de me perseguir.

- Tem medo do escuro é? – Pergunto caminhando de costas pra dentro das árvores.

- Do escuro? Claro que não. Mas talvez dos bichos que podem haver ai dentro... – Ela diz.

- Eu não acho que haja bichos que possam lhe fazer mal aqui dentro. Certeza que não quer vim? – Pergunto com um sorriso no rosto quando vejo sua expressão.

- Você é uma louca psicopata, isso sim! – Ela diz alto pra todos escutarem.

- Eu? Acho que não queridinha. Pelo menos não fui eu que me joguei na piscina no meio de uma festa... – Digo ironicamente.

- Já chega! – Ela grita vindo na minha direção com uma raiva imensa nos olhos. Opa. Me viro correndo para o meio da floresta. Meus passos eram rápidos e silenciosos, acho que ela só estava conseguindo me seguir por causa do meu vestido branco. A luz da lua só iluminava alguns pontos, mas o resto era tudo uma completa escuridão. Tinha sorte que já estava acostumada com aquilo, mas a Hannah eu duvido muito que ela já tenha entrado em algum bosque até mesmo durante o dia. Acelero o passo e subo em uma árvore, me sentando em um galho da mesma. Sou um gato, não posso fazer nada. – Cadê você sua desgraçada? – A escuto dizer com a voz trêmula. – Ta com medinho né? – Ela pergunta. Olho pra baixo a procurando e a encontro parada esfregando os braços e respirando com a boca. – Ai que frio. – Ela sussurra. – Onde você está? – Ela grita.

- Aqui em cima. – Digo e ela dá um pulo de susto.

- Como subiu ai? – Ela pergunta me encarando ainda com raiva. – Não importa, desça daí agora ou... – Ela diz.

- Ou o que? Vai vim atrás mim? Você não conseguiria subir nem em uma arvore caída! – Digo a acusando. Ela se abaixa procurando algo no chão e joga na minha direção. Ó, uma pedrinha. Olho a pedra voar e passar bem longe da minha cabeça. – Passou longe. Tenta de novo. – Falo e ela joga mais uma e mais uma errando todas.

- Se me acertar e eu descer vai fazer o que? Me bater? Não tive culpa que no primeiro dia de aula meu sapato era igual ao seu. Por que me odeia desde que nos conhecemos? – Pergunto.

- Porque eu odeio, simples. – Ela diz revirando os olhos.

- Ótima justificativa. – Falo. – Não é porque você é a patricinha popular do colégio que você tem o direito de humilhar e maltratar quem você quiser.

- Não tô nem aí. Eles merecem. – Ela fala olhando pros lados com medo. – Você ouviu isso?

- Agora quem que tá com medinho? - Falo rindo do desespero dela.

- Não fico aqui nem mais um minuto! Fique a vontade pra virar comida de urso. – Ela fala e sai andando.

- Tchauzinho. – Digo fazendo tchau com a mão. Espero ela sair de vista pra poder descer da árvore e pegar umas informações com certas pessoas.

- Deu pra me seguir agora? – Pergunto me virando e encarando uns quatro Cullens e o tal do Jace e o Jacob. Quando percebo eles estão me cercando de todos os lados.

- O que você é? – Pergunta o Edward.

- Eu sou eu ué. – Digo fingindo inocência.

- Não tente brincar com fogo garota. – Ameaça o barman.

- Não tenho medo de fogo, queridinho. – Falo revirando os olhos e cruzando os braços. Ele se torna um vulto vindo em minha direção e sou arremeçada no ar, ao atingir o chão paro em pé inclinada mantendo o equilíbrio.

- Você não é humana. – Bella diz vindo em minha direção na mesma velocidade que o barman, mas em vez de me jogar longe ela apenas para em minha frente me encarando.

- Posso até não ser, mas vocês também não são. – Acuso.

- Talvez nós não sejamos humanos. – Diz o Jace se aproximando tambem. – Como parou em pé?

- Sou um gato. Gatos sempre caem em pé. Nunca ouviu isso não? – Digo sendo sarcástica.

- Vamos ver então. – O barman vem aproximando de novo, mas a Alice entra na frente dele. – Tenho umas habilidades sim, mas isso não significa que eu seja uma ameaça pra vocês. – Digo.

- Ninguém disse que você seria uma ameaça. – Jace diz.

- Ele disse. – Aponto pro barman.

- O Emmet é o Emmet. – Bella diz revirando os olhos.

- O que vocês são? – Pergunto os encarando.

- Vampiros e lobisomens. – Diz a Alice apontando pra si mesma e depois pro Jace e Jacob fazendo todos a encararem. – Que foi? Ela ia descobrir de todo jeito mesmo. – Ela fala dando de ombros.

- Ata, faz tudo sentido agora. – Digo irônica me virando pra correr, mas dou de cara com o peitoral musculoso do Jace, de novo.

- Aonde vai? – Ele pergunta olhando pra baixo pra poder me ver.

- Buscar a minha mãe. Esqueci ela la na festa... – Digo o zombando.

- Sua mãe? – Ele pergunta confuso.

- Sim, ela se chama realidade. Como vocês são loucos não a conhecem. Posso acreditar até em zumbi, mas sério mesmo que quer que eu acredite que sejam vampiros? – Falo cruzando os braços.

- Há há há. Muito engraçado. Vou te mostrar o que é a realidade então. – Diz o Jace e o encaro. Ele dá um sorriso pra mim se afastando uns passos e então se transforma em um cachorro branco enorme. Acabo me assustando e dou um passo pra trás, mas tropeço em um galho e caio de bunda no chão. Droga, meu vestido! Ele abaixa sua cabeça enorme na minha direção e entendo o que ele queria. Coloco minha mão em cima do seu focinho e ele me ajuda a levantar. Que gentileza pra um cachorro gigante. Bato as mãos no meu vestido e dou uma olhada pra ver se não sujou e os encaro de volta.

- Então... Você pode se transformar em um cachorro e eles correm muito rápido, tambem sugam o sangue das pessoas? – Digo.

- Bebemos sangue, mas não de pessoas. Nós só nos alimentamos de sangue de animais, é um tipo de dieta controlada. – Ela diz.

- Ah. – Sussurro. O Emmet olha pra cima, nas arvores mais altas e então corre e pula em uma já quase nos últimos galhos. Ele desce e estende algo na minha direção.

- Ovo? – Ele pergunta.

- Eca, prefiro um pedaço de carne bem suculento. – Digo e ele da um sorriso.

- Então é carnívora... – Ele diz.

- Claro, já falei que sou um gato. – Digo e todos me olham não querendo acreditar no que falei.

- Um gato? Sério mesmo? Tá zoando com nossa cara né só pode, não sei se percebeu, mas está em menor número aqui. – Edward diz começando a perder a paciência, sou ótima em tirar a paciência dos outros. Vejo Emmet voltar pra aquela árvore. Deve ter ido devolver o ovo antes que alguma mamãe raivosa venha bicar ele. Se bem que isso seria engraçado...

- Se não vai falar por bem vai ter que ser por mal. – Diz o Emmet aparecendo e vindo em minha direção me pegando pelo pescoço e me tirando do chão. Tento me soltar o chutando, mas é inútil, ele é muito forte. Em segundos um vulto branco voa pra cima dele e eles saem rolando me fazendo cair no chão tossindo por falta de ar.

- Ah, qual é totó! – O Emmet resmunga fazendo o lobo branco rosnar mais ainda e tentar morde-lo. Fico torcendo pra acertar a mordida.

- Chega de palhaçada. O que você é? – Jacob diz calmo se aproximando e me levanta do chão. Percebo que não tenho mais saída a não ser dizer a verdade.

 - Sou como o Jace, só que em vez de me transformar num lobo gigante posso me transformar num tigre. Já disse, não sou uma ameaça, não vou ficar no caminho de vocês. – Falo por fim olhando triste pro meu vestido todo sujo.



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