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História The Truth Untold (imagine Yoongi - BTS) - 26 - O jantar


Escrita por: chofaninha

Capítulo 29 - 26 - O jantar


Fanfic / Fanfiction The Truth Untold (imagine Yoongi - BTS) - 26 - O jantar

Yoongi 

Quando vi que (S/N) estava me ligando, não hesitei em atender, afinal, ela poderia estar doente. No entanto, não ouvi a voz doce da minha namorada. Era a mãe dela. Eu congelei na hora, mas felizmente sempre fui um ótimo ator.
Caralho, ela descobriu nosso namoro de uma forma péssima e, de certa forma, eu me sentia culpado pela demora. Eu realmente devia ter ido na casa dos pais dela assim que começamos a namorar, e quando decidimos esperar um tempinho, não imaginei que daria nisso. Todavia, eu levantei as mãos para o céu e agradeci de joelhos por não ter sido o pai dela. Seria bem pior. Ah, seria muito pior.
A mãe de (S/N) havia me convidado para jantar na casa deles. Eu me encontrava em pleno nervosismo, me perguntando como deveria agir perto dos pais dela.
Resolvi conversar com minha avó. Ela ficou demasiadamente entusiasmada com o fato de eu estar indo conhecer os pais da minha namorada. Ela gostava mesmo de (S/N). Infelizmente, eu não podia garantir isso da minha mãe. Eu não queria apresentar (S/N) à ela. Não naquele momento. Não era a hora certa, ainda.


Tomei uma ducha e me sequei rapidamente com a toalha.
Escolher uma roupa foi a parte mais difícil. O que eu deveria vestir?
Depois de muito procurar, achei meu terno. Coloquei.

— Formal demais? Ah, droga! Eu sou péssimo para essas coisas! - falei comigo mesmo.

Logo minha vó apareceu no quarto.

— Quer ajuda, querido? - ela ajeitou minha gravata. — Parece que você está indo para um culto gospel! - ela riu de mim.

— Nossa. Obrigado, vó.

Ela continuou rindo.

— Você está tão lindinho, filho. - ela sorriu — Mas ajeita esse cabelo, menino, pelo amor de Deus! - ela começou a passar a mão na minha franja.

Me olhei no espelho.

— Coloca o sapato novo que sua mãe comprou pra você - ela pegou.

— Ta - coloquei os sapatos. — Acha que o pai de (S/N) vai gostar de mim, vó?

— É claro que vai! Se ele não gostar, ele é um bruto! É impossível não gostar do meu netinho - ela apertou minhas bochechas.

Sorri pra ela.

— Valeu.

Dei uma última olhada no espelho.

— Estou indo - beijei a testa da minha avó - Tchau. Diga pra minha mãe que eu fui na casa do Jungkook.

— Ta.

Coloquei o celular no bolso e saí de casa.

— Estou saindo de casa agora. Chego em cinco minutos - mandei um áudio para (S/N).

Segundos depois, ela me respondeu.

— Okay, estamos esperando você.

Possivelmente, ela estava sendo observada. Porque pelo que eu conheço dela, longe da família, ela diria algo como "tá bom meu pitiquinho, não se atrasa e trás bala ok".

Dez minutos depois de caminhar, cheguei à casa de (S/N).
Toquei a campainha e esperei que alguém me atendesse. Olhei para os meus próprios pés e coloquei as mãos no bolso.
A porta logo foi aberta. (S/N) atendeu. Ela estava usando um lindo vestido azul-celeste que ia até os joelhos. Linda, pensei.

— Boa noite, amor - beijei a testa dela.

— Boa noite, meu ursinho - ela me deu um selinho e me abraçou.

— Está me chamando de gordo?

— É claro que estou!

Começamos a rir. O pai dela pigarreou, chamando nossa atenção.

— Vem - ela entrelaçou nossas mãos e entramos.

O pai dela estava vestido normalmente. Blusa normal e bermuda. Por que ela tinha me mandado ir de terno? Eu estava parecendo um louco de terno!

— Então você é o namorado da minha filha, hm? - ele se aproximou.

— Boa noite, senhor. Sim, sou eu.

— Achei que vocês eram amigos. Não foi isso o que me disseram? - ele me olhou desconfiado — Por acaso estavam me enganando?

— Não! - falei de imediato — Bom, nós ÉRAMOS amigos.

— Quais são suas intenções com a minha filha, rapaz?

Ele fez eu me sentar no sofá e se sentou ao meu lado. Meu eu externo demonstrava-se totalmente tranquilo, com uma feição calma. Tudo sob controle. Diferentemente do meu eu interno, que gritava por socorro.

Olhei para (S/N). Ela estava com a mão na testa, ao lado de sua mãe.

— As melhores possíveis, senhor. Desde que conheci sua filha eu vi nela o que nunca vi em nenhuma outra garota. (S/N) é especial, ela é diferente de todas as outras, ela... - ele foi interrompido.

— Claro que ela é diferente! Aposto que tu nunca viu uma morena linda dessas andando por aí! - exclamou.

— PAI! Deixa ele terminar. - ela gritou.

— É, de fato eu nunca vi uma garota tão bonita quanto (S/N) - ri — E sabe, tudo nela é apaixonante. Desde o seu jeito até o seu sorriso. Eu realmente espero ter a benção de vocês para namorar a sua filha, porque juro que não sei como seria minha vida sem ela.

Ela me olhou, levemente corada. Minha garota não conseguia parar de sorrir. Eu olhava para ela e retribuía seu sorriso.

— Hmmm... - ele me olhou.


— O jantar está pronto! - a mãe de (S/N) avisou.

Enquanto ela nos servia, nos sentamos na mesa. Sentei ao lado de (S/N), de frente para o pai e a mãe dela, que se sentou depois. Eu nem sabia se o irmão dela estava em casa.
Dei uma garfada na comida. Estava muito gostosa.

— A comida está ótima, senhora (S/S).

— Marilene, por favor - ela sorriu.

— Me chame de senhor (S/S), mesmo - o pai dela falou.

— Pai!

— Robson!

— É brincadeira, garoto. Me chame de Robson - ele riu.

Soltei uma risada sem graça e desejei, do fundo do meu coração, que fosse mesmo brincadeira.

— Então, você pretende fazer faculdade de quê? - ele indagou-me.

— Engenharia - menti.

— Eu disse, pai - (S/N) confirmou.

— É sério? Minha filha está namorando um futuro engenheiro? - ele pareceu animado.

— Possivelmente - ri.

— E você trabalha?

— Sim. Bom, eu ajudo minha avó na loja dela. Sou vendedor.

— Que bom que trabalha, assim minha filha não vai precisar me pedir dinheiro para sair com o namorado.

Olhei de soslaio para (S/N). Ela estava balançando a cabeça, novamente com a mão na testa.

— É, não mesmo - sorri. Eu queria parecer simpático.

Dei outra garfada na comida, seguida de várias outras garfadas.
Ele me perguntou sobre futebol e nós gostávamos de alguns times em comum. Minha mão estava junta à mão de (S/N) debaixo da mesa. Ela me olhava e seu olhar me transmitia segurança e paz.





— Eles estão conversando lá dentro há um tempão, né? Será que estão falando mal de mim? - a perguntei, preocupado.
Estávamos sentados no sofá, esperando os pais de (S/N) terminarem de conversar.

— Não devem estar falando mal de você. Você foi muito bem - ela me abraçou — você fica muito gatinho de terno, sabia?

Beijei o topo de sua cabeça. Ela era tão fofa.

— Você é muito meu neném, sabia?

Ela me olhou nos olhos.

— Quem tem rosto de bebê aqui é você! - apertou minhas bochechas.

Ela e a vovó cismavam com as minhas bochechas.

A soltei do abraço.

— Me soltou por q... - interrompi ela, selando nossos lábios.

Começamos um beijo lento e carinhoso. Sentado ao seu lado, eu coloquei uma das minhas mãos em sua cintura e a outra em seu rosto, tornando o beijo ainda melhor.
Uma coisa que percebi era que ela amava colocar as mãos nas minhas madeixas quando a gente se beijava. Eu adorava quando ela fazia isso.
Paramos imediatamente, assim que ouvimos passos se aproximando.

— Então, garoto - ele me chamou. Nos levantamos e eu fui até ele — você está de parabéns! Você é foda, garoto. Tem a minha benção, pode vir aqui quando quiser, pode namorar a minha filha. Só quero que respeitem os horários de chegar em casa. E, não se esqueça, cuide do meu bebê.

— Claro, senhor. Pode deixar. Vou cuidar dela - a olhei, sorrindo. Ela também sorriu e me abraçou.

— Valeu, pai - sorriu.


Naquela noite, eu dormi feliz. Me sentia realizado por ter sido aprovado pelos meus sogros. Era muito importante para mim.
Assim que cheguei em casa, tirei o terno e coloquei um pijama. Me deitei e troquei mensagens com (S/N). Até que o sono bateu e eu não consegui mais me manter acordado.








Notas Finais


Espero que tenham gostado, anjos 💘


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