Seul, Segunda-feira, 24 de dezembro, 21h39.
Uma mesa grande se estendia pelo imenso quintal dos fundos, era o Natal.
O aniversário de Rose fora a dois meses e ela estava mais animada do que nunca. Meus pais e minha avó ainda estavam aqui, mas minhas tias já haviam voltado para o Brasil. No natal, nos reunimos com a mãe e a avó de Yoongi. Estava sendo especial para todos nós.
Eu, particularmente, sempre amei o feriado do Natal. Havia comprado uma boneca falante para Rosalie, que por sua vez, amou o presente. Comprei para a minha mãe um salto alto, já que ela estava reclamando que seus sapatos estavam velhos. Para o meu pai, um relógio. Ele amou, porque não esperava que fosse ganhar alguma coisa. Dei para a vovó Min um vestido e para a Gayoon um perfume.
— Por que sou o único que não tem um presente? - Yoongi me perguntou, emburrado, fazendo todos na sala rirem.
— Você tem dois presentes! - respondi. — O primeiro... - fui até o nosso quarto e peguei um embrulho que estava escondido. Voltei para a sala e o entreguei. — Abre.
Ele abriu, sorrindo.
— Eu adorei - ele me deu um selinho. — Como sabia que eu queria uma camisa da seleção brasileira?
— Você vivia repetindo que gostaria de ganhar uma, então eu comprei - sorri.
— Eu te amo - disse, espontaneamente, ainda sorrindo.
— Eu também te amo, amor - o beijei.
Rosalie, no colo da minha mãe, começou a chorar ao ver aquela cena. Paramos de nos beijar e ela parou.
— Ela é um bebê muito ciumento - ri.
— É mesmo. Puxou a mãe dela - disse Yoon, me olhando sacana.
— Me respeita! Não sou ciumenta, Yoongi! - o abracei.
— Cadê o meu segundo presente? - ele beijou minha cabeça.
— Você é um apressado! - fui novamente ao quarto e peguei uma caixa toda decorada. Dei em suas mãos. — Toma.
— Hmmm - ele riu e abriu a caixa. — Amor que isso?
— Que isso o que?
— Não estou fazendo desfeita do seu presente, okay? Só quero entender o porquê de meu segundo presente ser um... palito com dois risquinhos? - ele fez uma expressão confusa.
— Menino, deixa de ser burro! Isso é um teste de gravidez positivo! - gritou a avó dele.
— É, Yoongi. Eu estou grávida de novo. Seu lerdo!
— Sério? - ele sorriu. Logo, me envolveu num forte abraço. — Aaaah, meu anjo, muito obrigado por isso! Vou ser pai de novo!
Dei um selinho nele.
— É, talvez seja uma boa hora para você identificar testes de gravidez - falei e rimos.
[...]
Finalmente o relógio marcou meia noite, então todos fizemos uma oração em virtude da nossa concepção da ocasião festiva que era o natal, e então fomos jantar. Passou tão rápido que logo já estávamos nas sobremesas.
— Essa torta está muito boa, (S/N)! Desde quando você sabe cozinhar, menina? - minha mãe me perguntou, as vezes parecia que ela ainda me tratava como uma adolescente.
— Eu sempre soube cozinhar - respondi.
— Mas você não sabe cozinhar - sussurrou Yoongi.
— O que disse? - o olhei.
— Nada.
— Então, pelo que vocês são gratos neste natal? - começou meu pai. — Eu sou grato por estar vivo e poder estar aqui com vocês.
Sorrimos.
— Eu sou grata por ter chegado aos sessenta e oito anos - falou vovó Min. — E por Deus ter me dado a oportunidade de ser bisavó!
— Ahn... Eu sou grata por estar aqui com vocês, sou grata por ter crescido e ter formando uma família com o meu amor - abracei Yoongi, que estava do meu lado.
Ele beijou minha testa e começou a falar:
— Sou grato por minha esposa, minha filha que nesse momento está chupando o dedo - ele riu e olhamos para Rosalie, que estava chupando dedo, sentada no colo da mãe dele. — E por novamente ter a oportunidade de ser pai - ele alisou minha barriga.
— Own! - disse Gayoon, sorrindo para nós. — Sou grata por ter amadurecido como pessoa, sou grata pela minha netinha e também por outro netinho que está por vir.
— E eu por minha mãe ter vencido o câncer, e é claro, por todas essas bênçãos de Deus! - disse a minha mãe.
— E você, pequena, pelo que você é grata? - perguntou meu pai à Rose e apertou o nariz dela, fazendo-a rir e, consequentemente, fazendo todos nós rirmos.
— Diga "Feliz Natal", Rose! - sorri para ela.
— A-atal - tentou, arrancando risadas de todos nós novamente.
— Vem aqui, vem - a peguei no colo, dando um selinho nela. — Eu te amo!
— Amo - tentara repetir.
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