- certo, o papai vai te alimentar, filhote - o alfa das trevas se levanta com a pequena bebê que chorava baixinho de uma forma suave quase imperceptível, parecia que até a bebê compreendia que sua mãe não podia ser acordada.
- Cuidado com a mamãe, papai, ela não pode acordar ainda, lembra do que o homem falou pra nois, papai, tô de olho no senhor - a alfinha diz preocupada ao fazer o movimento com os dois dedos de seus olhos para o homem com a bebê Selene no colo.
Sua mãe, que parecia tão doentinha, ela observava a mulher deitada, Faith só queria poder ver o sorriso de sua amada mamãe logo.
- Sim, senhorita, você quem manda, filhote - ele a responde sorrindo para sua ruivinha mirim, que era tão mandona quanto ele é, ele ria internamente...rir...ele nunca ria.
Ele levanta cuidadosamente o corpo pequeno de Hope e abaixa a alça do vestido da ômega, levando a bebê para perto do seio da ruiva, que devagarinho toma o mamilo da mãe tentando sugar o leite alí presente.
Voldemort não sabia até quando ela iria mamar, mas, quando o mesmo percebe que a bebê para de sugar o bico rosado de Hope, ele a separa da ômega e segura a mesma deitada enquanto levanta a alça da sua ruiva e com magia a ajusta em sua cama, do qual Faith a cobre com a coberta da cama e a dá um beijo na mão dela.
Ele deixa a bebê para arrotar e em seguida a coloca no bercinho do quarto e a bebê dormia tranquilamente, ele não sabia como sabia o que fazer com a bebê, mas, aparentemente seus instintos de alfa sabiam o que fazer.
Voldemort se volta para a pequena Faith e a pega no colo a levando para a cozinha.
- O que você gosta de comer, filhote? - ele a pergunta ao colocar ela sobre a bancada.
- Eu gosto de comer batatinha frita, mas, a mamãe só me deixa comer - ela levanta três dedinhos pequenininhos para o homem - treis vezes no mês de trinta dias e eu já comi duas vezes, papai - mostra o número dois com os dedos enquanto balançava suas perninhas.
- Então é melhor seguirmos o que a mamãe fala, ela sabe das coisas, o que ela faria para você hoje, bebê? - ele beija os dedos de Faith e passa seu nariz no dela.
- Vegetiais e carninha de frango - a pequena ruiva fala ao bater falsas palminhas.
- Você gosta de vegetais? - Voldemort encara a pequena alfa ao abrir a geladeira organizada da ômega, com nomes em cada pote, ele achara uma graça a forma como ela conseguia ser organizada mesmo tendo uma filha de cinco anos para cuidar.
- Sim, a mamãe diz que vegetais vai me fazer ficar grande igual ela...mas...a mamãe não é glande, ela é pequena, mas, com um coraçãozinho assim, papai - ela abre os braços para mostrar ao alfa que sorria mais a cada fala da sua filhote - é por isso que eu como, porque eu quero ter um coraçãozinho igual da mamãe - ela diz ao morder um pedaço da cenoura que tinha dentro de um potinho.
Voldemort sorri e abraça a filha ao dar um beijo na testa dela.
- Vocês são tudo para mim, Faith bebê - ele diz ao arrumar a comida da alfinha que já estava praticamente pronta.
- Papai...o senhor está queimando meu franguinho - a menina diz ao sentir o cheiro do frango queimando.
O lorde imediatamente se vira para o frango, claro...ele não fazia idéia do que estava fazendo, já que nunca precisou cozinhar em sua vida de lorde das trevas, ele nunca fora um "papai" antes.
[...]
- Já tomou seu banho, bebê? Que rápida - o homem diz sentado em uma poltrona no canto do quarto das irmãs, Hope havia montado um quarto para as duas dormirem juntas.
Faith passava pelo quarto com seu chinelinho e seu roupão vermelho meigo, Voldemort infelizmente se apaixonava cada vez mais pela vida que ele teria dalí pela frente, gostara até de trocar a fralda da bebê Selene, ele era um pai agora e não trocaria aquela posição por nada, elas eram suas e apenas suas, de mais ninguém, ele pensava predatóriamente.
- Já papai, o niosso planeta chora se eu demorar, sabia? Eu não quero fazer meu planieta chorar, papai - ela diz ao pegar seu pijama de...cobrinhas e o colocar em seu corpo pequenino.
Faith era surreal, ele pensava, Hope provavelmente era o tipo de mãe que amava o que fazia e acompanhava Faith na maioria das partes do dia dela...ele lembrava vagamente de Narcissa Malfoy cuidando de seu filho quando bebê, era uma relação muito ruim perto da que Hope parecia ter com Faith, já que a pequena alfa parecia ter Hope como a mulher mais incrível do mundo e ele não duvidava que ela fosse.
Hope coloca a escova nas mãos do lorde e se senta em frente a penteadeira.
O alfa vai até sua filha e com cuidado passa o objeto entre os fios ruivos dela.
- Cante para mim, papai? Cante a canção da nobre donzela - a pequena alfa pede e o homem simplesmente diz:
- Tudo que quiser, filhote...você poderia cantar um pedacinho para mim?
- Sim, papai - a pequena ruiva cantava a canção de ninar e Voldemort ronronava ao perceber que aquela era a música de Hope, a música que ela lhe cantara.
- Sua mãe cantou para mim essa música uma vez - ele dizia ao tentar desembaraçar cuidadosamente os finos fios ruivos cacheados.
- Eu sei, mamãe só canta essa música para pessoas especiais - ela diz ao se virar para o pai - e você é o meu papai, o alfa da mamãe - ela concluí ao estender os bracinhos para o homem que prontamente a pega no colo e a leva para a cama - papai, faz massagem no meu pé? - Faith pergunta ao levantar seus pés na altura do rosto do lorde das trevas.
- Tudo o que quiser, minha filhote - lambe a bochecha de Faith e massageia os pézinhos pequenos da alfinha
- O senhor...é um bom papai...o melhor papai do mundo - ela diz ao cair no sono, enqaunto Voldemort a encarava estático.
Ele era o melhor papai do mundo? Oh céus, ele era um lorde das trevas, mais temido e mais cruel da história bruxa, que passara em poucas horas para o melhor papai do mundo...Ah Hope, tudo que diz respeito a você simplesmente me tira dos meus eixos, ele pensa ao cobrir a pequena e dar um beijo suave na testa dela antes de sair do quarto enfeitiçado no teto com costelações.
Ele agora teria outra ruiva para cuidar durante a madrugada.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.