O sangue de Voldemort logo respinga sobre o pergaminho enfeitiçado que entrelaça a linhagem de Faith com a sua linhagem...ela era uma Riddle, assim como Selene também o era.
- Está feito, milorde - o duende afirma ao ver o resultado iminente em sua árvore genealógica.
- Quero que abra duas contas nesses dois nomes - Voldemort diz ao se recordar do outro motivo de sua mente - os interligando ao meu cofre pessoal - o alfa completa sua frase vendo o duende acentir enquanto fazia o que o homem lhe manda.
- Algo mais, milorde? - o duende lhe questiona ao entregar as duas chaves para os dois novos cofres dentro do cofre do homem.
- Quero que interligue o cofre de Hope Potter ao meu - o alfa diz vendo o duende acentir e fazer o que o homem ofídico o instruia.
- Está feito, milorde - o duende diz ao mostrar as novas ramificações em sua conta...aquilo era íntimo, apenas pessoas casadas tinham contas interligadas e que se foda, ele iria casar com aquela pequena ômega.
O alfa se vai para a sua mansão, onde ele logo se depara com alguns comensais em sua porta, ele bufa irritado, ao adentrar por aparatação na mesma.
- Milorde - eles o reverenciam, o alfa queria jogar um crucio, mas, ele tinha que esperar o que estava por vir da boca daqueles homens - o ministro francês e o espanhol se rederam as nossas forças, o senhor agora tem o controle de toda a Europa - o alfa afirma ao mostrar os pergaminhos encantados para ele.
- Isso é bom...expanda para a Ásia...comece pela Rússia, deixe a China por último...vamos cerca-los aos poucos, eles não vão ter saída - o homem ofídico ordena ao subir as escadas de sua mansão, os alfas o reverenciam antes de desaparecerem para fora da residência.
O alfa sobe até o seu quarto, onde encontra Nagini segurando em seu corpo uma Bellatrix cansada e aparente quase sem vida.
- Muito bem Nagini, pode solta-la - o alfa se recorda o que fora feito à sua filhote...ela crucio a sua filhote - Bellatrix...sempre uma comensal fiel...uma pena - ele se senta em sua poltrona de frente para onde a mulher estava - crucio - ele sussurra ao encarar a mulher se contorcer de dor em sua frente - vamos ver o quanto você aguenta até enlouquecer...ainda mais - ele completa ao apontar sua varinha para a alfa que gritava de dor...o crucio de Voldemort era o pior, com toda a certeza era o pior.
Após alguns minutos, Bellatrix mal conseguia se mover, ela estava em um estado vegetativo onde apenas piscava seus olhos.
O lorde logo se retira com o corpo flutuando atrás de si, ele a leva até o ministério convocando pela marca os seus comensais do ciclo interno.
- Meus caros amigos - o alfa inicia seu discurso na sala de reuniões ao deixar o corpo de Bellatrix sobre a mesa, Narcissa encarava o corpo de sua irmã sem piscar - hoje estou aqui para lhes dar um aviso...um simples aviso - ele andava em torno da mesa - qualquer que ousar ou sequer pensar em tocar em um filhote, terá um futuro muito pior que esse - ele aponta para a mulher em cima da mesa - entretanto, Bellatrix era a minha melhor comensal...eu poderia ter tido misericórdia? Sim, eu como o lorde misericordioso que sou, teria a concedido meu perdão, mas, ela cometeu um terrível erro, ela usou sua varinha em algo que me pertence...ela levantou sua varinha contra a minha filhote - todos o encaram assustados...filhote? Voldemort? Aquilo era inacreditável - portanto, estou aqui para dar meu último aviso amigável - ele sorria ao encarar a mulher em sua mesa - qualquer que ousar levantar sua varinha contra Hope Potter e seus filhotes ruivos, não verá a luz do Sol novamente e toda a sua geração será julgada perante a mesma penalidade - ele dá o seu veredicto deixando todos seus comensais assustados...Hope Potter...Voldemort tinha filhotes com A Garota que Sobreviveu?
- AVADA KEDAVRA - ele aponta para a mulher, Bellatrix tem sua vida tomada após a luz verde do feitiço lhe atingir.
Voldemort se retira da sala indo em direção à sua sala pessoal, onde ele permanecera até a hora de sua partida para a casa de sua mulher...ele tinha uma mulher agora.
[...]
- Mamãe, mamãe - Faith aparece correndo ao dar pulinhos em frente a mulher que cozinhava o jantar daquela noite - o papai Tom chegou, mamãe, o papai chegou...posso ir até ele? Posso mamãe? - ela pergunta ao dar pulinhos, Hope sorri abertamente ao pegar Selene em seus braços.
- Pode, meu amor - a ômega sorri ao seguir atrás da pequena alfa que desata a correr até a entrada da casa, onde a mesma abre a porta no momento exato em que o homem aparata para o portãozinho da casa de Hope.
- PAPAI - Faith corre até ele, o alfa sorri ao gira-la em seus braços - você voltou papai - Faith o abraça carinhosamente.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.