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História The Vírus - Imagine Park Jimin - Afeto


Escrita por: ZIE-

Notas do Autor


Olá olá

Capítulo 13 - Afeto


Fanfic / Fanfiction The Vírus - Imagine Park Jimin - Afeto

— CAPÍTULO 13 —

Afeto

Ao ouvir SeokJin proferir tais palavras, sinto meu mundo simplesmente parar. S/n me olhou com um olhar de confusão, não sabendo do que estávamos falando.

— Como assim, não tem cura? — nos entreolhou com uma expressão de dúvida. — Jimin, o que não tem cura? — indagou se levantando e vindo até nós.

Olhei para SeokJin que passou seus dedos pelos seus cabelos.

— Não é nada meu amor. — passei a ponta dos dedos em sua face, mentindo para a mesma. Não queria que ela ficasse preocupada comigo, triste ou algo assim. Devo admitir que estou a amando, e não é pouco.

Ela me dá uma paz interior inimaginável. Apenas olha-lá me deixa calmo e tranquilo, quando estou perto da mesma me sinto melhor. Sinto que um parte e mim está completa. Não sabia que iria começar a gostar tanto de alguém assim, em tão pouco tempo. Em apenas pensar, que irei a deixar, me sinto tão débil.

— Como assim nada? Vocês estão com uma expressão estranha. Jimin, não minta para mim! — me encarou seriamente.

— Já disse, S/n, não é nada. Vá dormir, huh? Amanhã temos um longo dia pela frente, juro que se acontecer algo eu irei te falar. — me levantei, passando as mãos suavemente por seus braços, puxando-a minimamente para mim.

Selo nossos lábios em um selar demorado. Acaricio seu rosto e vejo a mesma formar um bico fofo em seus lábios. Ela sai da sala lentamente, andando feito uma criancinha.

— Não irá falar para ela? — SeokJin questiona, me fazendo olhá-lo. Olho para porta, vendo-a subir as escadas, quando a mesma some de vista, fecho a porta.

— Sim, irei, mas não agora. Quero aproveitar meus últimos momentos com ela, sem tê-la com medo e triste.

— Pois bem. Vá descansar também, vou tentar fazer mais alguns estudos para ter a total certeza que não há cura, ou ver como vai ser o processo de transformação.

— Está bem, obrigado por tudo, Jin. — abro a porta da sala, saindo da mesma.

Caminho devagar até o quarto, vendo S/n deitada na mesma toda encolhida. Me deito com a mesma, abraçando-a por trás. Deixo minha cabeça na curvatura de seu pescoço, inalando o perfume que ela, provavelmente, roubou de SeokJin.

[...]

Todos nós estávamos na sala de SeokJin, o observando ler, escrever e fazer algumas coisas. Comecei a sentir fome diversas vezes, eu estava perto de me transformar em um zumbi por completo.

— Me parece que está quase pronto. Apenas preciso testar isso para ver se realmente funciona! — anunciou SeokJin, balançando um líquido azul em seu tubo de ensaio.

— Como vamos testar isso? — Jeongguk coçou a nuca, girando-se na cadeira.

— Podemos ir lá fora e pegar um zumbi, trazê-lo aqui e o Jin injeta um pouco no mesmo para ver se funciona. — sugeri, vendo os mesmos assentirem.

Comecei a andar juntamente com Taehyung. Saímos para fora e olhando ao redor, a procura de um local que provavelmente um zumbi estaria. Taehyung me puxou e apontou para frente, havia um zumbi cambaleando na rua.

Um único zumbi.

Deve ser o destino nos ajudando, só pode.

— Vamos lá! — começou a andar rapidamente em minha frente.

Era um zumbi comum, não aqueles que sabem lutar e conversar, graças a Deus. Taehyung foi pra frente do mesmo e balançou as mãos, o zumbi, todo esfomeado, correu em direção ao Taehyung e não sei como, driblou o zumbi e o imobilizou pelas costas. O mesmo, fora todo cuidadoso com o zumbi, para que não saísse nenhum membro do zumbi. Caso o antídoto funcione, ele iria se sentir horrível sem um braço, não?

Ajudo Taehyung a levar o zumbi para SeokJin, enjaulamos o mesmo enquanto Jin preparava a seringa.

— Espero que funcione. — Taehyung murmura ao meu lado, com os braços cruzados.

— Vai funcionar. — sorri, colocando as mãos no ombro do mesmo.

— Pronto. Agora é só aplicar nele. — SeokJin nos olha. — Eu não vou chegar perto desta coisa!

— Medroso. — Jeongguk tirou a seringa de Jin e aplicou nas costas do zumbi, num momento de distração do mesmo.

Observo ele gritando e batendo nas grades da jaula. Ele cai no chão e fica encolhido ali por alguns minutos imóvel. Franzo o cenho e vejo seus braços ficarem na coloração normal de um humano, com alguns arranhões e machucados profundos. Escuto um muxoxo baixinho vindo do mesmo. Começo a me aproximar da jaula e me ajoelho.

— Ei. — toco na jaula. — Consegue me responder?

— E-estou com medo. — respondeu num sussurro quase inaudível. SeokJin abre a cela e seguro o mesmo junto com Jeongguk. — O q-que houve comigo?

— você virou um zumbi e agora te curamos. Você está bem?

— Não, estou com medo e com frio. Meu corpo dói. — choramingou. O mesmo ergueu a cabeça.

Sua expressão era de apavoramento. Seu rosto estava um pouco machucado e pálido.

— Calma, vamos cuidar de você! Tragam algo para ele comer, kit de primeiros socorros e um cobertor, vão! — ordenei aos demais.

Levo o garoto até o sofá e o ajudo a sentar. Começamos a cuidar do garoto que nos falou que seu nome era Hyungwon. Ele tinha vinte anos de idade.

— Obrigado. — falou dando o primeiro sorriso, comendo um sanduíche de manteiga de amendoim e geleia. Ele havia tomado um banho quente e revigorante, fico muito feliz em saber que tudo deu certo.

— Por nada, você é um fofo sabia? — S/n falou, fazendo o garoto sorrir com as bochechas cheias.

Afago os cabelos do mesmo e me sento em sua frente.

— Sabe onde está sua família? Eles se transformaram em zumbi também?

— Sim, minha mãe e meu pai foram os primeiros. Nossa casa foi invadida por esses zumbis... Eu estava escondido de baixo da cama com a minha irmã. Escutei os gritos deles.... E... E.. — seus olhos começam a lacrimejarem.

Pego sua mão, enquanto S/n lhe abraçou.

— Calma, não precisa terminar. Vamos tentar encontrá-los e daremos a cura a eles, você terá sua família de volta está bem? — ele assente. Sorrio a todos.

— O antídoto funciona. Agora vamos bolar um plano para dar isso a toda população. Tenho até alguns planos. — Jeongguk falou, assenti.

[...]

Hyungwon se deu muito bem com todos, ele era de fato muito fofo e gentil. Agora, eu estava do lado e fora do laboratório de SeokJin, sentado numa pedra.

Observo o tempo anuviado do lado de fora. Nesse dia, comecei a tremer muito. Taehyung até disse que meus olhos ficaram por milésimos segundos, vermelhos. Não tenho muito tempo. Jin realmente não conseguiu achar uma cura para meu problema, ele até injetou o antídoto em mim, mas de nada adiantou.

O que me resta agora é só aceitar.

— Jimin? — escuto a voz baixa de S/n. Dou um espaço para ela se sentar ao meu lado e assim fez. — O que está fazendo aqui fora?

— A noite me deixa calmo, me faz pensar. — abraço ela de lado, beijando o topo de sua cabeça. — Minha princesa, preciso conversar contigo, e sério.

— O que foi? — me olhou.

— Quando eu fui buscar Taehyung na sede daqueles homens. Levei Carl e os outros para a estação de trem, eu tinha um plano... Deu certo, matei os guardas deles e ajudei Taehyung. — mordo os lábios. — Porém, Carl não foi atingido de primeira e acabou por injetar um tipo de vírus em mim, mas, este não tem cura, nem mesmo você pode me curar. Tenho apenas alguns dias, ou até mesmo horas antes de me transformar num zumbi.

Conforme vou falando, S/n já estava começando a chorar. Abraço ela apertado e não aguento também, as lágrimas já estavam escorrendo em meus olhos.

— Jimin, não...

— Já falei com Jin, ele não vai conseguir me ajudar. Então, eu quero passar todo o tempo que tenho com você e os meninos.

— O J-jin deve ter feito algo errado! Vamos falar com ele novamente, talvez ele-

— S/n, não... Ele já tentou de tudo meu amor. — ponho sua cabeça em meu ombro. — eu... Só quero que saiba que eu te amo, muito, mesmo te conhecendo a pouco tempo, descobri que o amor vem a qualquer momento, independente da situação.

— E-eu também te amo. — puxo-a levemente pra mim e lhe dou um beijo calmo e apaixonado. Toquei em seus cabelos e sorri.

— Vão ficar bem sem mim, eu sei disso.



Notas Finais


:(


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