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História The Vírus - Imagine Park Jimin - Surgimento de Sentimento


Escrita por: ZIE-

Notas do Autor


Não atualizei nesses dois dias, pq tava com preguiça de corrigir o cap KKKKK mas tá ai!

Boa leitura.

Capítulo 6 - Surgimento de Sentimento


Fanfic / Fanfiction The Vírus - Imagine Park Jimin - Surgimento de Sentimento

CAPÍTULO 6

Surgimento de um sentimento.

Olho para S/n que estava olhando para o nada, a mesma tinha uma expressão de medo ou algo do tipo. Talvez seja pelos novos zumbis que apareceram. Me levanto e vou até a mesma, me sento ao lado da pequena garota e pego sua mão.

— Você está bem? — questionei a olhando. A mesma da de ombros e solta um pequeno suspiro.

— Parece que cada vez fica pior. Sempre há uma coisa nova para nos deixar com ainda mais medo. Primeiro seu amigo, agora essa nova espécie de zumbi, que vai nos atazanar. — gesticula com as mãos. — E agora?

— Calma, devem ter poucos zumbis daquele espécie. Não precisa ter medo okay? — sorri mínimo e ela assente. — Agora vamos.

Pego as coisas que eu peguei do lugar e começo a andar ao lado de S/n. Ficamos de mãos dadas o tempo todo e eu sempre tentava a deixar um pouco confortável em meio a esse caos. Eu perguntava sobre coisas de sua vida, seus gostos, etc. Sempre tentava surgir com um assunto diferente e bem, estava funcionando. Ela parecia uma garotinha de cinco anos quando contava do que gostava de fazer e comer. É muito bom vê-la sorrir e dar gargalhadas, isso me faz me sentir mais útil.

— Onde estamos? — ela pergunta olhando pros lados. Eu faço o mesmo e me toco que estávamos num lugar desconhecido. Eu pego minha mochila e começo a procurar um mapa que eu tinha pegado. Não sei porquê não o peguei antes.

— Vamos ver. Cadê essa merda? — busquei o mapa pela mochila toda, mas nada. — Não estou achando o mapa. Será que deixei com algum dos meninos... — murmuro para mim mesmo.

— Nos perdemos? — um bico se forma nos lábios de S/n e eu suspiro.

— Me parece que sim. — olhei para os lados e passei a andar novamente. Aperto a mão de S/n na minha e com a outra mão, passo em meus cabelos. — nós vamos sair daqui. Só vamos continuar a andar.

Apontei para frente voltando a andar. Nós entramos em uma pequena rua asfaltada que tinha por ali. Havia poucas casas na rua, e as poucas que tinham estavam caindo aos pedaços. Um silêncio assustador pairava pelo lugar. Apenas os sons dos nossos passos eram escutados.

— Está rua está me dando muito medo. — confessou ela, apertando ainda mais minha mão.

A olho por breves momentos e depois desvio minha atenção para uma casa, na qual jurei ter visto algo passar por ali. Estreito meus olhos, tentando avistar o que eu tinha visto, mas nada.

— Jimin, acho que vi alguém. — S/n aponta para o quintal da mesma casa que eu havia visto a “pessoa” e eu começo a andar até a casa aos poucos, pegando minha arma e engatinhando a mesma.

Havia um Fusca vermelho vinho, com a tintura desgastada e os pneus furados em um canto. Vejo alguém ali perto e quando tenho uma visão melhor de quem seria, eu sorrio automaticamente.

— Jeongguk! — Chamei o mesmo que me olhou e deu um pulo.

— Hyung! — o mesmo correu, pulando a pequena cerca que tinha ali e me abraçou.

Retribuo o abraço, apertando o mesmo com força. O mesmo sussurra coisas tipo: “Estava com saudades.” Ou “Fiquei com medo.”

— Aish! Onde esteve pirralho? — Bagunço os cabelos do menor que sorrio.

— Estava tentando procurar a estação para ver se há trens que vão para Busan. — explicou ele, olhando para S/n por breves momentos.

— Iria me deixar aqui? — dramatizei o olhando.

— Oh, não! Nunca faria isso, eu apenas queria me certificar que tinha mesmo uma estação, para assim, eu ir buscar vocês. — Balançou as mãos, enquanto explicava seu plano. — Cadê o Taehyung?

Olhei para S/n que olhou para baixo por alguns instantes e eu suspiro. Jeongguk me olha com uma expressão de interrogação, tentando adivinhar do porquê eu estar daquele jeito.

— Ele... Ele foi infectado. — falei sentindo meu corpo vibrar e aquela sensação horrível predominar meu corpo aos poucos.

— O quê? Não... Não pode ser... — Jeongguk passou as mãos nos cabelos e eu vejo os olhos do mesmo marejarem.

Abraço o mesmo no mesmo instante e sussurro um “Está tudo bem.” Jeongguk me aperta contra si e eu puxo S/n em meio ao abraço. Esse momento é difícil, muito difícil e eu sei como Jeon se sente, ele e Taehyung eram melhores amigos também. Jeongguk apertou os dedos em minha roupa e começou a soluçar. Eu me sentia péssimo em vê-lo nesse estado, tão devastado e choroso.

— Acalme-se... Garoto, melhor começarmos a andar, certo? — bagunço os cabelos de Jeon e ele assente, enquanto limpa suas lágrimas, porém as mesmas insistiam em continuar. — Ah, S/n esse é o Jeongguk. Jeongguk essa é a S/n.

Jeongguk olha para S/n e dá um sorriso fraco e mínimo, por ainda estar em choque com a “morte” do amigo. Ela faz a mesma coisa e eu começo a andar.

— Você ficou bem? Aconteceu algo com você nesse tempo que esteve só? — questiono o olhando de relance.

— Bem, só alguns zumbis correram atrás de mim e quase me mataram, mas tirando isso. Eu fiquei bem. — ele dá de ombros.

— Hum... Você viu novas espécies de zumbis andando por aí?

— Sim, vi uns cinco andando juntos. Os mesmos conversavam numa linguagem que eu não conhecia. Eles são uma espécie bem avançada.

— Sério? Você conhece essa espécie?

— Sim. Me parece que essa espécie foi fruto de um zumbi que foi atingido por lixo radioativo. Esse zumbi desenvolveu um vírus ainda mais mortal e com uma simples mordida, a pessoa vira um deles num piscar de olhos. — explicou enquanto gesticulava com as mãos.

— Que merda, parece que não tem como ficar pior.

Jeongguk apenas concorda e nos continuamos a andar pelos lados, a procura de algo que nos ajude ou até mesmo um lugar para que podemos passar a noite.

[...]

Olho para trás, vendo S/n e Jeongguk conversando bem a vontade. Eu tinha começado a andar mais de pressa para que eles pudessem conversar. Jeongguk tem praticamente a mesma idade dela, seria bom pra ela conversar e tentar esquecer esse mundo. Mas ao mesmo tempo que eu estou feliz ao vê-los conversar, eu estou... Incomodado? Ah, para Jimin, só para.

— Oh! Eu joguei esse jogo umas quinhentas vezes, nunca me canso! — Jeongguk falou animado ao escutar o nome de um dos seus jogos favoritos sair da boca de S/n.

— Eu também, sempre tem emoção. Sei lá. — ela rio baixinho o olhando.

Volto a olhar para frente, suspirando e apertando a arma em minha cintura. Confesso que estou com saudades de ficar de mãos dadas á ela, ficou até estanho agora, andar assim.

— Hey, hyung! Sabia que nós gostamos das mesmas músicas? Isso não é legal! — Jeon me cutuca e eu o olho de soslaio.

— Incrível. — falei baixo, olhando pros lados. — está ficando tarde, vamos ficar naquela casa.

Apontei para casa e eles assentem. Entro no local e verifico se está tudo okay. Balanço as mãos e falo que eles podem entrar. Caminho até às janelas e fecho tudo.

Me sento no chão e começo a pegar algumas coisas da minha mochila, uma delas é um lampião. Acendo o mesmo e o deixo no centro do local. Jeongguk e S/n se sentam e começam a conversar.

Fico apenas olhando para o lampião sem ter muito o que fazer é me levanto, sentindo um frio forte. Começo a procurar algo para nos manter aquecidos e vejo uns armários ali e acho dois cobertores. Pego os mesmos e vou até os dois.

— Se cubram, está frio. — jogo pros dois e eles me agradecem.

— Obrigado hyung. — Jeon se ajeita e se deita no chão. Sorrio fraco para o mesmo e S/n se ajeita também.

Me sento em frente á eles e abraço meu próprio corpo e fico olhando pro lampião. Escuto um assobio e olho para S/n.

— Não vai dormir?

— Depois eu vou... — murmurei baixo.

— Está frio, não tem um cobertor para você? — Se sentou e me fitou.

— Não, mas eu estou bem, durma logo. — olho para Jeon que já caiu no sono. Ele dorme com muita facilidade, misericórdia.

— Não, mas você vai ficar com frio! Vem aqui. — ela estende a mão para mim e eu hesito um pouco mas acabo pegando a mão dela.

Ela me puxa para si e eu me deito ao lado dela, ela me cobre com o cobertor e eu fico numa distância razoável dela. Ela me olha e pega minha mão, puxando para mais perto.

— Se a gente ficar assim, fica mais quente. — ela sorri tímida e eu sorrio também. Me aproximo dela e a abraço por trás, porém não com força e não tão colado assim nela, para a mesma não achar que estou me aproveitando da situação. — Boa noite, Jimin.

—... Boa noite, princesa.



Notas Finais


:) até


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