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História The Way You Look Tonight - Mama Said


Escrita por: dreamsofpanda

Capítulo 5 - Mama Said


Don't get me wrong I didn't have it bad

I got enough lovin' from my mom and dad

But I don't think they really understood

When I said that I wanted to deal in Hollywood

Mama Said - Lukas Graham

19 de Outubro de 2015

Depois de mais algumas semanas sem aparecer na escola, já havia me esquecido o quão problemático era para eu acordar cedo. Quando eu tinha meus 13 anos, não tinha problema com isso. Na verdade, minha empolgação era enorme quando eu ia para o colégio. Desde o acidente eu tinha parado com toda a minha animação para qualquer coisa. Minha psicóloga disse que eu estava com indícios de depressão. Tendo o problema de ansiedade, tudo parecia pior, e o melhor? Eu me recusava a tomar os remédios.

Agora que tudo havia passado, a tal tempestade já não me incomodava mais. Na verdade, estava bem empolgada para o meu recomeço.

-Desculpa pela hora, Carlos. –Sorri nervosa.

-Quem mora mais perto é sempre quem se atrasa mais né, Cath. –Gargalhou.

-Costumam me falar isso. –Ri e sentei em minha cadeira.

Nem metade dos alunos pareciam estar presentes aquela hora e ao invés de termos aula de Literatura, Carlos decidiu ficar sentado olhando para o teto. Percebi também que a sala estava pior que festa infantil, todos berravam como se suas vidas dependessem daquilo.

Olhei para Ana ao meu lado e a cutuquei chamando sua atenção.

-Cath? –Eu e Ana nos conhecemos com cinco anos e o mais incrível é que desde então estudávamos juntas. Na faculdade isso não iria acontecer, ela queria algo totalmente diferente de mim. 

-Por que todos estão surtados? –Ri e ela soltou uma gargalhada altíssima.

-Hoje é o dia da apresentação de literatura. –Suspirou. –O Carlos só ta esperando algumas pessoas voltarem lá da direção. –Estremeceu ao falar “direção” e eu ri.

-Apresentação de literatura?

-É... Um ponto extra que o Carlos inventou do nada na semana passada.

Por isso que eu não sabia de nada. Eu sumi por uma semana do colégio para fazer uma “revisão” em São Paulo sobre o meu estado de saúde. Depois da sequência bizarra de fisioterapia que eu tive que fazer, minha médica ainda me obriga a ir uma vez por mês a São Paulo para vê se eu estou bem. Mas é claro que eu estou bem! Eu estou ótima!

Dirigi-me até a mesa de Carlos e ele largou o ponto tão interessante no teto para me olhar. Sorri nervosa e comecei a me enrolar na explicação do porque não sabia da existência do trabalho.

-Cath, você não é a única nessa sala. Poderia ter falado com um de seus amigos. –Ele disse e eu olhei para o resto da turma, agora já lotada por causa da volta dos alunos que antes estavam na direção.

-É que...

-Não vem com o mesmo discurso das outras semanas pra cima de mim não. –Gargalhei. –Quero o seu bom humor de volta, Cath. –Amava a minha amizade com Carlos. Ele sempre me deu aula e acabou sendo muito presente em minha vida por ser melhor amigo de meu pai.

-Eu não tenho mais amigos, você sabe disso. –Suspirou concordando ironicamente.  –Eu tenho colegas. –Sorri. –Não me incomodo com isso.

-Você precisa de alguém, um amigo.

-Nem sempre. Tenho meus textos. –Sorri.

-Quero vê-los semana que vem. -Falou e eu assenti. Costumava mostrar tudo que eu escrevia para Carlos desde os meus 12 anos de idade. Acho que foi por isso que nossa aproximação sempre foi grande e ela nunca parou de crescer. –E você não vai fugir do seu trabalho não. Você vai fazer agora. –O olhei incrédula e ele levantou. –Vamos começar as apresentações! –Todos entraram em desespero enquanto se escondiam atrás do aluno que estava em sua frente. Não sei, talvez eles achassem que iriam ficar invisíveis aos olhos do professor de Literatura.  Antes de conseguir chegar perto de minha cadeira, Carlos me puxou e me encarou sorrindo. –Catharina será a primeira.

-O QUE? –Dei meu típico berro histérico e todos gargalharam.

-Tava sentido falta disso. –Falou baixinho e eu ri corando. Eu voltava aos poucos a minha personalidade antiga. Meu jeito Catharina de ser.

-Eu...Nem...Sei...Sobre...O...Que...É...O...Trabalho. –Falei gaguejando e ele riu.

-Você tem que falar sobre um livro. –Disse indo em sua mesa e me olhou. –Te ajudarei com isso.  –Assenti. –Escolha um livro que você considera um clássico e diga o porquê para a turma. –O olhei como se pedisse para que ele soltasse um “É brincadeira!” e me mandasse sentar. Mas não, seria sonho demais aquilo acontecer. –Vamos Cath! Você ama ler. Tem com certeza um livro aí.

-Sou de exatas. –Sorri.

-E para os professores de exatas, você é o que? De humanas? –Perguntou irônico enquanto todos da sala riam. Assenti levemente e ele revirou os olhos. –Para de enrolar, Catharina! Vai ficar sem ponto extra. –Poderia até constar que não me importava com a perda do mesmo, mas preferi ficar quieta enquanto pensava em um livro que eu considerava um clássico.

-Sherlock Holmes de Arthur Conan. –Falei a primeira coisa que veio em minha cabeça.

-Por que é um clássico para você? –Fiquei um pouco pensativa com sua pergunta, mas logo tratei de responder. Era um dos meus livros favoritos então nem seria tão difícil assim.

-Sherlock já é um clássico. –Ri junto a ele. –Todos conhecem o mesmo. Já viram o filme, ou até mesmo a serie mais recente. Mas o Sherlock do livro, talvez, seja “desconhecido” pelos “novos”. Os contos de Holmes com Dr. Watson entraram na minha vida assim... Do nada. Com uma simples vontade de ler algo “diferente” do que eu tinha me acostumado. O diferente é bom. –Falei a minha conclusão de ter entrado nesse mundo.

-E por que você acha que fez tanto sucesso? –Perguntou todo feliz.

-Você decide que quer ir ver ou ler alguma coisa sobre detetives. Você pode ouvir: “Lê Sherlock”. Você pode ignorar, como ignorei, reconheço. Aí você vai comprar outro livro e não vai gostar, ou até vai. Mas um dia vai ler as histórias de Holmes e vai se surpreender. Não vai entender o porquê de aquilo te cativar tanto. Não faz sentido. Você vai querer entender tudo, os mínimos detalhes. Vai entrar tanto na história que você vai achar aquilo tudo uma loucura. Vai passar a “observar” não só a “ver”. Como Sherlock ensinou a “Watson” esse tempo todo. Você vai querer continuar a desafiar o possível e o impossível, como saber a solução do problema antes de Sherlock. E no início você não se sente sozinho, afinal tem Watson para falar “besteiras” segundo Holmes junto com você. Ah! E tem a questão de não evoluir sozinho. Você começa a pensar mais, com certeza. Arthur Conan pensou em tudo. Nos mínimos detalhes. Ele não queria que você fosse se aventurar sozinho, como também não queria Sherlock encarando muitas perguntas sem respostas sem um companheiro em uma Baker Street. –Terminei jogando um pouco do que eu pensava para fora. Sem ao menos saber se era aquilo que Carlos queria.

-Obrigado. –Disse e eu me sentei enquanto a turma batia palma. Aquilo não era uma forma de dizer que eu tinha ido bem, eles faziam isso com todo mundo só por ser “educado”.

Passei o resto do dia na sala sem me importar com os olhares das pessoas em cima de mim enquanto bebia meu suco de garrafinha. Sai da sala quando o último sinal bateu e eu encontrei Matheus berrando com seus amigos no portão. Eles eram do primeiro ano, mas eu os conhecia desde muito pequena. Matheus morava do meu lado e acabei ficando muito próxima dele, mesmo sendo dois anos mais velha.

-CATHARINA! CATHARINA! –Começou a me berrar igual fez com todos que passavam. Ele é um maluco.

-Matheus, cala a sua boca. –Falei no meu tom normal, o que naquela hora parecia um sussurro comparado com seu tom de voz.

-SÓ SE VOCÊ CALAR COM UM BEIJÃO! –Berrou mais alto que o normal e eu não me contive e cai na gargalhada.

-Só você.

-Que me fascina aaaah! Só você que me faz delirar, com o seu jeito de amar! –Começou com seu momento cantor de Latino e eu não me aguentava mais.-É assim a música? Porque eu acho que to cantando errado. –Dei de ombros. Comecei a puxar ele pelo braço e, depois de uma despedida de mais de meia hora, ele decidiu ir comigo para casa. –Ai Cath, já cansei.

-Nem vem, você mora do meu lado. –Disse atravessando a rua. 

-Queria uma coisa -O olhei.

-O que?

-Eu queria fazer um som maneiro. –Começou a cantar e eu revirei os olhos.

-Cala a boca, Matheus.

-Pra botar no Youtube e ganhar um dinheiro! –Botei a mão na boca dele e o mesmo deu uma lambida um tanto quanto nojenta. -E viajar com os parceiro. –Me olhou como se pedisse para que eu continuasse. Fomos em direção as escadas do prédio já que eu me recusava a usar o elevador por causa do meu medo. –Vamos lá, Cath!

-Mas o sonho faliu, eu to no Brasil! Quero fazer sucesso desde o ano 2000, já comprei computador e também um tecladin. Debaixo do chuveiro faço um show só pra mim! –Cantarolei e ele deu um berro de felicidade.

-Com a sonoridade original, muito efeito no vocal, minha luz é de led! –Terminou e começamos a berrar juntos enquanto íamos respectivamente para os nossos apartamentos.

-Eu queria ser do Radiohead, tipo Radiohead!

-Tchau, Cata! –Ri com seu apelido que usava quando éramos crianças.  

-Tchau, Mato!

[...]

Enquanto passava mais um dia pesquisando sobre algo que queria fazer da minha vida. Algo que me fizesse feliz. Alguma coisa que eu pudesse me destacar entre as demais pessoas. Não queria viver naquela mesmice de sempre, estava exaustada daquilo. 

Olhei para a televisão e vi que passava mais um dos episódios de Doctor Who. Costumava fazer maratona de diversas séries no meio da semana, mas agora minha vida se resumia a dormir, comer, escrever e ver qualquer coisa que estivesse passando. Surpreendi-me ao me pegar vendo Jane The Virgin nas férias do meio do ano. 

A porta foi aberta com força e a minha mãe apareceu desesperada. Ela segurava algumas sacolas de loja de festa e eu a olhei curiosa.

-São os enfeites da festa do seu primo. –Continuei sem entender nada e ela percebeu. Jogou todas as sacolas no chão e pegou a minha água se tacando no sofá em minha frente. –Estou morta!

-To vendo. –Ri da sua cara de cansada. –Mas me conta, que festa é essa?

-Ue, Catharina. Seu primo vai fazer sete anos em Novembro.

-E essas coisas não deveriam estar com a minha tia? –Falei como se fosse a coisa mais obvia do mundo. E não era?!

-Sim, Catharina! –Revirou os olhos. –Mas sua tia não vai fazer tudo sozinha. Vou ajuda-la. –Assenti e voltei a prestar atenção na televisão. –Ah! Sua dinda ligou e disse que quer falar com você, mas pelo o que eu entendi ela vai vir para cá mais tarde.

Ignorei o que a minha mãe falou e peguei meu celular. Decidi enviar meu último texto para Carlos revisar, costumava fazer isso só para que eu me acostumasse com as críticas. Com certeza meu maior crítico era ele.

Após algumas horas de silêncio dentro do meu apartamento, achei que o mundo estivesse acabando quando meu pai entrou junto com minha dinda, a mesma segurava uma caixa enorme de pizza.

-Só pega um pedaço se eu ganhar um abraço. –A olhei e corri para pegar a caixa de sua mão. Suspirei de felicidade ao perceber como a pizza de pepperoni estava linda em minha frente. Fazia mais de um ano que o acidente tinha acontecido e eu continuava sendo mimada por ela.

-Boa noite para você também Catharina! –Meu pai me repreendeu e eu ri. Dei um beijo em sua bochecha e sentei no sofá com a pizza em meu colo.

Minha dinda começou a arrumar a mesa com a minha mãe e meu pai foi buscar um computador. Todos me olhavam como se eu fosse um anjo e eu não estava entendo mais nada.

Enquanto enfiava meu segundo pedaço de pizza na boca, um computador parou na minha frente. Olhei curiosa para as pessoas em minha frente e eles riram.

-Gente, fala logo. Ta me dando nervoso. –Coloquei a pizza no prato e levantei as mãos em sinal de redenção.

-Cath, termina de comer primeiro. Depois quero te apresentar uma pessoa. –Minha dinda disse e eu revirei meus olhos.

-Olha se for para aparecer com um pretendente novo, sinto muito em dizer, mas não sou obrigada. –Disse e eles gargalharam.

-Fica tranquila que não é isso. –Meu pai me olhou e eu concordei.

Depois de engolir a pizza em menos de cinco segundos pela a minha ansiedade, me joguei no sofá e fiquei esperando a primeira pessoa a se sentar em meu lado. Minutos depois minha dinda apareceu com o computador em minha frente. Vi o símbolo do Skype e me ajeitei melhor.

-Quero te apresentar uma amiga minha. –Me explicou.

Quando ouvi seu  comentário me joguei de vez no sofá. As amigas de minha dinda eram sempre do mesmo jeito e eu me dava bem com elas na boa parte do tempo.

Vi a chamada carregando e segundos depois ela foi atendida por duas pessoas. Elas me olhavam curiosas mas não deixavam o sorriso murchar. 

-Olá, Deise. –Disse em inglês com sotaque engraçado. Percebi na hora que a moça deveria ser da Europa, era o mesmo jeito de falar dos meus personagens britânicos favoritos das series. 

-Anne! –Minha dinda pareceu se animar como nunca. –Estava morrendo de saudades.

-E de mim tia Deise? –A menina que também estava na chamada perguntou sorridente.

-De você também, Gemma! –Me lembrei então que quando minha dinda voltou de viagem ela me contou sobre Anne e Gemma, ela tinha ficado muito próxima das duas enquanto estava em Londres.

-Você deve ser a Catharina não é?! –Anne me perguntou e eu assenti envergonhada.

-Cath, por favor.

-Claro. –Sorriu. –Sou Anne e essa daqui é a minha filha Gemma. –A menina começou a acenar muito rápido para mim e eu só sabia rir da reação da mesma.

-Pode me chamar de Gem. –Assenti. Não sabia direito o que estava fazendo ali, só pensava na minha cama e no provável filme que deveria estar passando na televisão.

-Cath. –Minha dinda me chamou e eu a encarei. –Estamos aqui para te fazer uma proposta. Anne já conversou comigo antes e eu já pude falar com seus pais. -Foi aí que eu me toquei que eles não estavam com a gente. -Só falta você aceitar.

-Aceitar o que? –Perguntei curiosa. Não queria me meter muito na conversa delas para não ter que testar o meu inglês. Estava terminando o preparatório do curso para uma prova muito importante do Michigan, mas me sentia muito melhor evitar alguém que soubesse falar fluentemente.

-Bom Cath, eu irei me casar em Julho do ano que vem. –Seus olhos brilhavam e a sua filha sorria. Antes mesmo de eu dar parabéns a mesma, ela continuou a falar. –E pelo meu filho ser famoso, acaba que a minha vida e a de minha família fica muito exposta. –Assenti mesmo sem saber qual nível de “famosidade” seu filho tinha. –Como todo casamento, precisamos de alguém para fotografar esse dia inesquecível. Mas estava com muitas dúvidas de quem iria chamar, afinal, nunca se sabe aonde as fotos podem parar. Eu quero um casamento privado, bom, pelo menos o mais privado possível. –Elas pareciam querer ideias e eu não sabiam que elas achavam quem eu era, mas se elas queriam ajuda, decidi falar a primeira coisa que veio em minha cabeça.

-Por que vocês não fazem um contrato sobre a privacidade das fotos? –Elas fizeram uma careta e eu decidi mudar de ideia. –Ou não sei... Seu filho pode ver com o fotografo dele. –Esse pessoal famoso tem uma equipe, não tem?! Eles devem ter alguém para a parte da fotografia também.

-Não é essa a questão, Cath. –Minha dinda falou. –Continue Anne.

-Então, obrigada pelas ideias, mas nós já arrumamos um jeito. –Assenti. –Comentei sobre a minha situação e meus medos com o vazamento de fotos com a sua dinda e ela teve uma ideia incrível! –Gem riu da empolgação de sua mãe. –Ela me falou sobre você. Ela me disse sobre seu talento na fotografia e me mandou até algumas fotos que você vinha tirando. –Olhei para a minha dinda assustada e ela me olhava sorrindo. –Então pensei junto com minha filha, “Por que não?!”. Suas fotos são incríveis, Cath! 

-São mesmo! -Gemma falou.

-Você tá sugerindo que eu... ? –Não conseguia terminar de falar.

-Que você fotografe o casamento de minha mãe. –Gem falou animada.

-Como assim? –As olhei assustada pelo computador. Tinha como não estar daquele jeito? –Eu nunca tive experiência, não conseguiria fazer isso. –Comecei a negar freneticamente com a minha cabeça e minha dinda colocou a sua mão na minha tentando me acalmar.

-Nós sabemos disso e seria ótimo para você ganhar experiência. –Anne me disse.

-Cath, olha. A gente só consegue experiência de um jeito. –Gemma começou a falar e eu ignorei meu nervosismo para prestar atenção no que ela falava. –Começando. Tudo tem um começo, pensa bem. O casamento de minha mãe pode ser o seu. 

-Mesmo que eu aceitasse, eu não teria como ir a um casamento aí na Europa. –As olhei com uma expressão triste. –Desculpa gente, mas não tem como.

-Anne, eu posso falar com você daqui a pouco? Quero falar com a Cath aqui. –Minha dinda falou e a mesma concordou. Despedimos-nos e ela me agradeceu apesar de tudo.

Olhei para a dona Deise em minha frente com um olhar de “O que acabou de acontecer?” e a mesma me ignorou. Levantou e voltou com a caixa de pizza, peguei mais um pedaço sem me importar muito com meu peso, nunca liguei para isso.

-Cath, você não sabe como seria uma oportunidade incrível para você! –Ela me olhou e eu comecei a falar antes que ela continuasse. 

-Eu sei sim, mas também sou realista em relação a minha questão financeira.

-Catharina. –Suspirou. –Olha, eu vou ao casamento de Anne. Ela é uma grande amiga e eu não perderia isso por nada. Você iria com a gente. –A ideia de ir para a Inglaterra fazia meu coração quase pular pela minha boca, mas pensar que não seria tão fácil assim fazia com que ele se murcha-se logo em seguida.

-Dinda, eu iria com você, porém, eu teria que arranjar dinheiro de qualquer jeito.

-Meu amor, agarra essa oportunidade incrível que estão te dando. Deixa-me pagar junto com seu dindo sua passagem. Você vai ter acabado de fazer 18 anos e considere isso como um presente de aniversário! –A olhei e eu não conseguia segurar minhas emoções. –Isso lhe fará tão bem! –Falou e eu pulei em seus braços, não consegui guardar as lágrimas e tudo que não chorei durante meses, eu aproveitei para desabar em seu colo.

-Eu te amo tanto. –Limpei minhas lágrimas enquanto sorria. –Você não sabe como. –Segurei em sua mão.

-Ah Cath, eu também te amo! E amanhã mesmo quero sair com você para nós procurarmos algumas lentes para aquela sua câmera maravilhosa. –Falou e eu assenti.

-Eu também tenho um dinheiro guardado que eu posso... –Comecei a falar muito rápido pela minha empolgação e ela me interrompeu.

-Guarde esse dinheiro para a viagem, meu amor. –A abracei novamente enquanto não acreditava no que acabara de acontecer. Nunca processei tanta informação em tão pouco tempo.

-Avisa para Anne que eu estarei lá e eu não a farei se arrepender de ter confiado em mim. –Queria ser alguém na vida e aquela sim seria a minha maior chance. 


Notas Finais


PLAYLIST DAS MÚSICAS TEMAS DOS CAPÍTULOS: https://open.spotify.com/user/jessicaoner/playlist/2NBvHjmkKVdAPZXitvCCQw
Oi amoras! Saudades de vocês <3
Bom, o primeiro aviso é: Eu sei que famosidade é uma palavra que não existe, tá?!
Segunda coisa: O Harry já vai aparecer na fanfic e eu espero que vocês não desistam dela só por isso, tem muita informação importante que eu estou dando nesses capítulos sobre a história da Cath, então não deixem de ler!

Muito obrigada por tudo!
Críticas são sempre construtivas e comentários positivos incentivam!
Um beijo, um queijo e um abraço da tia Jessy!


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