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História The Witch's Tale - Caça as bruxas


Escrita por: AnonyBR0202

Capítulo 1 - Caça as bruxas


///Kendall/// 1690 D.C

Estamos fugindo a semanas, e não sabemos mais pra onde ir. Eu e minhas irmãs encontramos refugio em uma velha e grande igreja abandonada que ficava no meio de uma floresta com arvores densas. Estávamos assustadas, eu precisava manter a calma, manter a calma por todas nós. Nossa magia já estava fraca, pois por dias a fim fazíamos feitiços de camuflagem, nos escondendo dos caçadores. O porão da igreja era frio, haviam teias de aranha e um pouco de feno aglomerado, por sorte achamos algumas velas para servirem de iluminação. Acendemos uma pequena fogueira que não produzia fumaça para que pudéssemos nos aquecer. O vendo estava forte na rua, e em pleno inverno a neve começou a cair.

-A neve começou Irmã, o que faremos? Perguntou Katherine discretamente.

Meus olhos ficaram completamente pretos, tive uma visão da igreja pegando fogo e nos matando queimadas, todas nós. Assim que meus olhos voltaram ao normal, me virei e observei minhas irmãs, estávamos em cinquenta bruxas naquele porão, e não merecíamos morrer assim. Eu sabia o que iria acontecer, e só havia uma forma de sairmos vitoriosas.

-Irmãs! Escutem! Nós iremos morrer essa noite, todas nós! Disse a todas as presentes.

Meu anuncio causou um alarme entre as bruxas, algumas se desesperaram, e outras apenas aceitaram caladas. Eu as acalmei, depois as expliquei como tudo funcionaria, mas todas teríamos que trabalhar juntas, pois somente nossa união poderia nos salvar. Dei as mãos para minhas três irmãs, Katherine, Katrina e Kalina, como éramos as mais fortes entre as bruxas, somente nós poderíamos conduzir o feitiço. Formamos um pequeno circulo central, e as demais bruxas ficaram a nossa volta, cada uma com uma vela não mao, formando um grande pentagrama.

-Vamos começar! Dei como ordem.

“mantener nuestro poder para la próxima generación;” Disse Kalina fazendo com que todas sentíssemos um forte arrepio. “y hacer que nuestro sacrificio no sea en vano” Disse Katrina ligando nossas emoções e mentes como se fossemos um único ser. “Hoy moriremos, pero mañana nos vengaremos” Disse Katherine fazendo com que o vento e o fogo das velas ficasse mais intenso.

-si es así, seremos liberados por el sello de sangre, y nuestra ira caerá sobre la tierra! Disse finalizando o feitiço.

Meus olhos ficaram pretos novamente, pude ver que os caçadores já estavam do lado de fora da igreja, e começaram a atear fogo.

-irmãs não parem, esta funcionando! Disse me soltando do circulo.

Elas continuaram a canalizar o pouco poder que nos restou umas nas outras. Subi as escadas do porão, a parte de cima estava tomada pelas chamas. Andei em meio as chamas em direção a porta da frente, podia sentir o calor, mas as chamas não conseguiam me queimar, ainda não. Com um movimento de mãos eu abri a porta liberando uma rajada de fogo no lado de fora. Os caçadores e moradores do nosso vilarejo puderam me ver andando em meio ao fogo e a fumaça. Eles gritavam, “morte as todas”, “queimem vadias”, sendo que nunca lhes fizemos mal. Como um de meus atos finais, amaldiçoei a todos que nos caçavam e a todos que nos caçariam futuramente, para que nunca pudesse enxergar por um dos olhos. Em meio aos caçadores avia uma mulher, que estava sendo glorificada, ela havia nos entregado,e nos condenado. Não podia machuca-la, não era culpa dela, foi criada desse jeito, mas a castiguei com a pior maldição que já existiu, eu lhe dei a imortalidade, para que ela se lembrasse para todo o sempre de sua grande traição. Os caçadores começaram a ficar cegos de um dos olhos, e eu comecei a ser consumida pelas chamas, a dor era muito grande, mas valeria a pena sofrer agora para se vingar amanha.

-proteger nuestro poder para que podamos proteger a nuestra hermanas... Foram minhas ultimas palavras.

///Kendall/// 2020 D.C

Espero que hoje seja um dia melhor do que ontem foi, me da arrepios só de me lembrar. Me levantei da cama, fui ao banheiro para fazer minha higiene pessoal e logo desci para tomar café, minha mãe me esperava com o café da manha na mesa. Meu pai estava sentado na ponta da mesa lendo o jornal matinal, peguei meu celular para ver se aviam mensagens novas, ai me lembrei que não tenho amigos, pelo menos não ainda. Minha casa era simples, bem simples, pois não tínhamos muito dinheiro, eu era filha única. Nossa cozinha era constituída de dois balcões, uma mesa central, uma pequena geladeira e um fogão, só isso. Não era nada de luxo, mas era a minha casa e a minha família, e eu amava desse jeito.

-Como foi ontem querida? Perguntou minha mãe toda alegre disfarçando a preocupação.

-Eu disse como foi, ontem, não quero repetir! Disse pegando uma pão da mesa.

Meu pai abaixou o jornal levemente, ele e minha ame trocaram olhares. Minha mãe se sentou na mesa e eles começaram a perguntar sobre meus estudos, sobre eu trocar de faculdade, pois talvez lá não fosse o lugar certo pra mim. Eu sabia que a UniPrice era a melhor faculdade do pais, mas não era a esse tipo de coisa que eles estavam querendo dizer.

-Mãe, Pai, eu não ligo se tem gente racista ou filhinhos de riquinhos la dentro, eu ganhei uma bolsa, por meu mérito, e sei que sou melhor que muitos la dentro! Disse confiante.

-Filha, só não queremos que voce sofra, sabemos como é, já fomos adolescentes confusos! Disse meu pai todo serio.

-Não sou adolescentes, sou uma adulta, e eu não vou sofrer, eles é que vão sofrer! Disse de forma irônica.

Terminamos o café da manha, e antes que eu saísse de casa minha mãe foi até a porta. Ela me abraçou e uma lagrima correu de seu olho. Ela me disse que tinha orgulho de mim, e colocou uma nota de 20 dólares na minha mão. Detestava quando ela me dava dinheiro, estão sempre com dificuldades, e as vezes ela precisa mais do que eu. Devolvi as mãos de minha mãe os 20 dólares e os fechei em seus dedos, e me olhou com mais orgulho do que antes. A abracei novamente, e dois sai para pegar o ônibus. Esperei no ponto de ônibus por 10 minutos, porém quando avistei o ônibus vindo uma esquina antes da parada, sinalizei para que ele parasse. O Motorista me viu, mas decidiu virar uma rua antes, jura, logo eu que sou dessa cor, invisível? Caminhei até a faculdade pois não era tão longe da minha casa. No caminho eu vi a Sra. Cristal tentando pegar sua carteira que havia caído no chão, ela era idosa e não conseguia se abaixar. Dois moleques viera correndo pegaram a carteira e começaram a rodear e a gritar em volta da senhora de idade.

-Vão embora moleques abusados! Gritei.

Eles largaram a carteira e saíram correndo quase derrubando a Sra. Cristal. Juntei a carteira, lhe dei em mãos e a desejei um bom dia, ela me agradeceu segurando minhas mãos, disse que eu era especial, diferente das outras pessoas, que eu tinha um grande coração. Aquele pequeno ato de ajudar uma senhora levantou o meu astral, me sentia renovada, mas para águem como eu essa sensação era rapidamente retirada.

-E ai gostosa! Da cor do pecado ein! Disse um homem do outro lado da rua.

-Um bom dia pro senhor também! Respondi com superioridade.

Não estava a fim de criar caso e me rebaixar a um bêbado de rua, ele não valia o meu tempo. Chegando perto da faculdade, ela era grande, gigantes pilares sustentavam o segundo piso, eram feitos de tijolos a mostra, que estavam perfeitamente posicionados, dando um acabamento único. Haviam grandes janelas que iluminavam as salas durante o dia. Me deparei com o motorista do ônibus, ele estava no seu intervalo, junto com os outros motoristas. Tentei argumentar sobre o fato de ele ter me ignorado mais cedo, mas a única desculpa que ele conseguiu pensar foi: “ Eu não vi você” seguido de risadas crônicas e ridículas. Cheguei uns cinco minutos depois da aula já ter começado, entrei sem atrapalhar ninguém, e me sentei na ultima classe no fundo da sala. O professor nem me percebeu, porem quando se virou para a classe, fui a primeira pessoa que ele viu.

-Senhorita Kavandich, você devia ter adicionado “chego sempre atrasada” na sua ficha de inscrição. Disse o professor.

Todos começaram a rir da minha cara, mas uma das garotas brancas ricas da sala se levantou e foi até o meu lado.

-Não liga pra ele Kendall, tem professor que é babaca de nascença! Disse a garota de forma corajosa.

-O que voce disse Katrina? Perguntou o professor um pouco alterado.

-O que o senhor ouviu, e se continuar a destratar a Kendall dessa forma, não só será um problemas para o senhor, como será para a coordenação de ensino, e tenho certeza que meu pai idiota vai ser o primeiro a pular fora quando essa jangada afundar, e se isso acontecer diga tchau para a UniPrice, e pro seu emprego de merda! Disse Katrina determinada.

Dessa vez apena eu soltei uma risada leve, o professor ficou branco como um papel, e Katrina piscou o olho para mim. Desde que eu estudo nesse lugar, foi a primeira vez que me senti feliz por ser eu. Katrina fez uma coisa muito linda por mim, mas que consequências isso terá para ela. No nosso intervalo ela veio sentar-se ao meu lado, conversamos muito e creio que nos tornamos mais próximas, talvez até amigas. Depois das duas ultimas aulas eu saiu da sala e me deparei com Katrina brigando com um garoto, ele estava furioso com ela, e ela também estava furiosa. Depois que a poeira baixou me aproximei e perguntei se estava tudo bem. Katrina me disse que ele estava à repreendendo por ter me defendido na classe.

-Nossa que... Dizia eu quando interrompida.

-Babaca, todos eles são babacas! Disse Katrina com raiva.

-Eu ia dizer estranho! Disse calmamente.

Katrina colocou as mãos no rosto, estava muito brava, me olhou nos olhos e disse que não queria ir para casa, não queria ficar sozinha hoje. Prontamente a convidei para dormir em minha casa, depois do que ela fez por mim, seria errado virar as costas. Corremos para alcançar o ônibus, mas para variar ele fingiu que não me viu novamente. Katrina queria pedir um taxi, mas sugeri ir caminhando pois minha casa era próxima. Estava começando a anoitecer, porém nem ligamos, estávamos tão focadas na nossa conversa que nem vimos tempo passar. Katrina me contou que mora sozinha em um apartamento no centro da cidade, e as vezes ela tem a companhia do namorado. É bem provável que depois de hoje não mais. Conforme chegamos perto da esquina da minha casa, percebi que o homem que sempre me “elogia” não estava lá, então estranhei e fiquei alerta. Percebi que começamos a ser seguidas por dois homens, e outros dois nos esperavam no final da rua. Katrina começou a ficar assustada e eu pedi que ela mantivesse a calma.

-E ai sombra? O que voce trouxe? Perguntou o homem de sempre.

-Sai da nossa frente! Respondi.

-Pra que a pressa? Estamos só começando.

Dois homens agarraram Katrina e ela começou a gritar, não havia ninguém na rua para ouvir, e os que estavam em casa tinham medo de sair. Outros dois me seguraram para que eu não interferisse. “ Você é a próxima sombra!” Foi o que eu ouvi. Por mais que eu gritasse ninguém aparecia, eu não podia depender dos outros, eu sou Kendall Kavandich, e não dependo de ninguém alem de mim. nesse momento meus olhos ficaram completamente pretos, olhei para as mãos do home que me segurava e decidi que nãos as queria mais em meu corpo. As mãos do homem se quebraram para trás com muita violência, logo após solta me virei e estendi o braço instintivamente. Seus peitos foram amassados até explodir seus corações, e eles caíram mortos. Katrina deu um forte suspiro, seu cabelo loiro ficou completamente branco e os olhos também pretos. Os dois homens que a seguravam a soltaram na hora, se afastaram e começaram a sangrar pelos olhos e nariz, até que também caíram mortos. O Homem dos deboches finalmente estava calado, nós duas nos viramos para ele e começou a se mijar. Eu e Katrina demos as mãos, ele começou a ser cortado e arranhado por todo o corpo, como se todas as mulheres que ele já havia assediado estivessem o castigando.

-Por favor parem! Implorou o homem.

Meus olhos  e os de Katrina voltaram ao normal, e seu cabelo foi voltando a cor natural. O Homem caiu no chão, todo cortado e sangrando, quando olhamos em volta, os cinco homens em volta de nos criavam um circulo, e o sangue deles formou uma estrela no centro do circulo criando um pentagrama, e estávamos no meio dele. Ficamos apavoradas com o que tínhamos acabado de fazer, não sabíamos como, nem fazíamos ideia de como, só sabíamos que tínhamos que correr para casa.


Notas Finais


espero que gostem, pretendo enviar mais capítulos, Bjs amores


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